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Companhia de Telefones do Rio de Janeiro

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CETEL
Companhia de Telefones do Rio de Janeiro
Razão social Companhia de Telefones do Rio de Janeiro
Nome(s) anterior(es) Companhia Estadual de Telefones da Guanabara (1965-1975)
Atividade Telecomunicações
Fundação 1965
Encerramento 1989
Sede Rio de Janeiro
Área(s) servida(s) Rio de Janeiro
Proprietário(s) Governo do Estado da Guanabara (1965-1975)
Governo do Estado do Rio de Janeiro (1975-1976)
Telebras (1976-1989)
Antecessora(s) Companhia Telefônica Brasileira
Sucessora(s) Telecomunicações do Rio de Janeiro (TELERJ)

Companhia de Telefones do Rio de Janeiro (CETEL) foi a empresa operadora de telefonia do sistema Telebras[1] na Zona Norte, Zona Oeste e ilhas da cidade do Rio de Janeiro até ser incorporada pela Telecomunicações do Rio de Janeiro (TELERJ) em 1989.

Criação da Cetel

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Foi uma empresa estatal criada em 1965 com o nome de Companhia Estadual de Telefones da Guanabara, durante a gestão do governador Carlos Lacerda no extinto estado da Guanabara.[2]

Sua função foi a de instalar e operar centrais telefônicas automáticas em bairros dos subúrbios da Zona Norte, Zona Oeste e ilhas do Rio de Janeiro, em substituição à obsoleta rede de telefones manuais que era operada pela Companhia Telefônica Brasileira (CTB), a fim de permitir que indústrias se instalassem nesses bairros, ou que a ocupação urbana fosse efetivada em regiões da Barra da Tijuca.[3]

Inicialmente a CETEL instalou 17.000 terminais telefônicos, distribuídos por:[3][4]

Embora houvesse ligações diretas entre os assinantes da CETEL e os da CTB, o mesmo não ocorria no sentido inverso, sendo necessário que fosse solicitado o auxílio da telefonista '106' para que as chamadas fossem completadas. Em 1969, as duas empresas passaram a compartilhar chamadas locais sem auxílio de telefonista.[4]

Mudança de nome

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Tampa de poço de visita remanescente da CETEL.

Em 1975, com a fusão da Guanabara e do antigo Estado do Rio de Janeiro, formando o atual Estado do Rio de Janeiro, a CETEL teve sua denominação alterada para Companhia de Telefones do Rio de Janeiro, e passou a fazer parte das empresas do sistema Telebras, com administração separada da TELERJ, que havia sucedido a antiga CTB.

Diversas expansões ocorreram com a criação de novos centros telefônicos na área de sua atuação: São Conrado, Jardim Carioca na Ilha do Governador, Guaratiba e Sepetiba, elevando para mais de 500.000 terminais telefônicos.

Fim da empresa

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Em 1989 a empresa é extinta e foi absorvida pela TELERJ. Após o leilão de privatização em 1998, as operações de telefonia fixa da TELERJ foram absorvidas pela Telemar (atual Oi).[5]

Referências

Ligações externas

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