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BR-470

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
BR-470
BR-470
BR-470
Identificador  BR-470 
Tipo Rodovia de ligação
Extensão 472,3 km
Extremos
 • Leste:
 • Oeste:

Navegantes, Santa Catarina
Camaquã, Rio Grande do Sul
Interseções BR-101, BR-116, BR-285 e BR-282
Lista de rodovias do Brasil

A BR-470 é uma rodovia de ligação no Sul do Brasil. Seu projeto oficial contempla 472,3 km entre Navegantes (SC) e Camaquã (RS).

A estrada possui grande importância para o Brasil, pois passa por áreas de grande importância econômica, primeiro no estado de Santa Catarina, ligando as cidades como Itajaí, Blumenau, Rio do Sul, Curitibanos e Campos Novos, daí curvando em direção ao Rio Grande do Sul, onde passa por cidades como Bento Gonçalves, Veranópolis e Montenegro.

É uma rodovia em sua maioria de pista simples, importante histórica e economicamente para a ligação do Planalto e do Oeste catarinense ao litoral. É a principal "artéria" do Vale do Itajaí e também uma das principais vias de acesso ao Porto de Itajaí (o principal porto da região, sendo o segundo maior do país em movimentação de contêineres, atuando como porto de exportação e escoando quase toda a produção do Estado, onde os principais produtos exportados são madeira, pisos cerâmicos, máquinas, açúcar, papel e fumo, além de por ali entrarem produtos importados como trigo, produtos químicos, motores e têxteis) e ao Aeroporto de Navegantes (o maior do estado de Santa Catarina, tendo também alta importância turística). Atualmente encontra-se em processo de duplicação 73 km da estrada no trecho mais importante e movimentado, entre os núcleos urbanos de Navegantes, Gaspar, Blumenau e Indaial, onde estão concentradas as indústrias de tecelagem, cristais, porcelanas e metal–mecânico do estado. [1] A conclusão da duplicação tratá enorme aumento da capacidade logística e econômica das cidades, do Porto de Itajaí, do Aeroporto de Navegantes, e no escoamento de produção do Oeste do estado e parte da Serra Catarinense.[2]

Apresenta trechos sinuosos e mal-sinalizados no estado de Santa Catarina além de áreas não-pavimentadas ou inexistentes no Rio Grande do Sul. Também há riscos na subida e descida da Serra Geral, entre Pouso Redondo e o acesso a Otacílio Costa (SC), trecho conhecido como Serra da Santinha no qual muitos veículos sofrem acidentes. No trecho que compreende Veranópolis e Bento Gonçalves, conhecido como Serra das Antas, há trânsito intenso de veículos lentos (caminhões carregados na maioria das vezes) que aliados aos poucos pontos de ultrapassagem acabam por deixar o trânsito lento. Verifica-se também nesse trecho a ausência de segmentos sem acostamento, já que as poucas áreas de escape que existiam acabaram sendo utilizadas para construção de terceiras pistas, no intuito de desafogar um pouco o trânsito do local. Este segmento atualmente se encontra em boas condições de segurança e conforto ao usuário, tendo em vista os constantes investimentos em conservação feitos pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. A BR-470, se apresenta como uma rodovia que promove a integração regional e interestadual, além de atender a fluxos de transporte de grande relevância econômica, características de rodovia da Rede de Integração Nacional - RINTER, instituída pela Lei 12.379 de 6 de janeiro de 2011. O segmento entre Bento Gonçalves e Carlos Barbosa, possui características de travessias urbanas onde o trânsito local se confunde com o fluxo da rodovia, causando lentidão em vários pontos.

Cidades importantes próximas à rodovia: Itajaí, Blumenau, Timbó, Indaial, Ibirama, Rio do Sul, Curitibanos, Campos Novos (em Santa Catarina). Lagoa Vermelha, Bento Gonçalves, Montenegro, Camaquã (no Rio Grande do Sul)

A duplicação de 73 km da rodovia, entre Indaial e Navegantes, além da concessão à iniciativa privada do trecho catarinense, foi prometida em 2011 por Dilma Rousseff. Os trabalhos começaram apenas em 2013,[3] e tiveram pouco mais de 9 km duplicados entregues, somente em 2019, no governo de Jair Bolsonaro. ​Os primeiros 8 km de pista foram liberados em junho de 2019, do km 22 ao km 30, entre os municípios de Ilhota e Gaspar. Em agosto de 2019, 1,3 km foram entregues entre os kms 0,00 e 18,61, entre Navegantes e Ilhota. A expectativa era entregar os 73 km duplicados em 2022.[4] Porém, a conclusão da duplicação foi depois adiada para 2025. [5]

Com a entrega do Trevo da Mafisa (um dos trechos mais complicados e caros da obra), em agosto de 2020 já haviam 23,8 km de duplicações liberadas. [6] Em maio de 2021, mais da metade da duplicação estava pronta, já havendo 37,3 dos 73 km em funcionamento.[7] Estima-se que os lotes 1 e 2, entre Navegantes e Gaspar, sejam totalmente entregues duplicados em 2023; o lote 3 até Blumenau até 2024, e o lote 4 até Indaial até 2025.[8][9]

Serve, dentre outras, às seguintes cidades:

Ligações externas

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Páginas do Ministério dos Transportes
Referências