Abdalá Bucaram
Abdalá Jaime Bucaram Ortiz | |
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Abdalá Jaime Bucaram Ortiz | |
46.° Presidente do Equador | |
Período | 10 de agosto de 1996 até 6 de fevereiro de 1997 |
Vice-presidente | Rosalía Arteaga |
Antecessor(a) | Sixto Durán Ballén |
Sucessor(a) | Rosalía Arteaga |
Prefeito de Guayaquil | |
Período | 15 Abril de 1984 até 26 Setembro de 1985 |
Vice-prefeito | Jorge Norero González |
Antecessor(a) | Bolívar Cali Bajaña |
Sucessor(a) | Jorge Norero González |
35º Presidente do Barcelona FC | |
Período | 1997 até 1997 |
Antecessor(a) | Isidro Romero |
Sucessor(a) | Xavier Paulson Mateus |
Dados pessoais | |
Nascimento | 04 de fevereiro de 1952 (72 anos) Guayaquil, Equador |
Nacionalidade | equatoriano |
Progenitores | Mãe: Rina Ortiz Caicedo Pai: Jacobo Bucaram Elmhalin |
Alma mater | Universidade de Guayaquil |
Cônjuge | Maria Rosa Polia |
Filhos(as) | 11 |
Partido | Partido Roldosista ( (1983-2014)
Força Equador (2017-2021) |
Profissão | político, advogado, diregente esportivo e comediante |
Abdalá Bucaram Ortiz (Guayaquil, 20 de Fevereiro de 1952) é um advogado e político equatoriano, que foi presidente de seu país entre 1996 e 1997.[1]
Formação e cargos públicos
[editar | editar código-fonte]Bucaram estudou Direito na Universidade Estatal de Guayaquil, e graduou-se como advogado público, profissão que não chegou a exercer. Atleta destacado, foi membro da equipe olímpica equatoriana em 1972, e presidente do time de futebol Barcelona Sporting Club de Guayaquil.
No setor público, foi chefe de polícia da província de Guayas. Seu primeiro cargo político eletivo foi o de prefeito de Guayaquil, pelo partido populista Partido Roldosista Equatoriano (PRE), do qual é membro-fundador e dirigente máximo.
Presidência
[editar | editar código-fonte]Bucaram concorreu à presidência do Equador três vezes e perdeu as duas primeiras. Mas, em agosto de 1996, foi eleito presidente de seu país, após disputar o segundo turno contra o candidato social-cristão Jaime Nebot.
No entanto, o governo de Bucaram durou pouco mais de seis meses e se caracterizou por um alto nível de corrupção e por grande excentricidade do presidente. Bucaram chegou a dar shows de rock com a banda Los Iracundos, planejou contratar Diego Maradona para seu time de futebol e deu várias festas na residência presidencial. Também durante seu mandato, um de seus filhos, Jacobo (mais conhecido como "Jacobito"), organizou uma festa para comemorar seu "primeiro milhão de dólares", ganhos com apenas 21 anos em operações ilícitas na alfândega de Guayaquil, maior porto marítimo do Equador.
Estes fatos causaram pressões e protestos populares que levaram à sua deposição pelo Congresso, sob a alegação de "incapacidade mental". Em seguida, Bucaram exilou-se no Panamá.
Fatos recentes
[editar | editar código-fonte]Em 2005, Bucaram esteve em Guayaquil por quase duas semanas e meia, quando as acusações contra ele foram anuladas por uma mudança de juízes na Suprema Corte, promovida pelo então presidente Lucio Gutiérrez, que buscava apoio de Bucaram para seu governo ameaçado. No entanto, Gutiérrez também acabou deposto pelo Congresso e foi forçado a deixar a presidência. No mesmo dia, as acusações de corrupção contra Bucaram foram restauradas em 20 de abril de 2005, Bucaram voltou ao exílio na Cidade do Panamá.
Bucaram ainda controla seu partido, mesmo vivendo no Panamá, e faz declarações públicas sobre política apesar de isto ser proibido por regras internacionais de asilo político.
- ↑ «Loco vs Bobo». hotmanila.ph. Consultado em 16 de maio de 2024