[go: up one dir, main page]

Saltar para o conteúdo

Língua nianja

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Nianja

Chichewa, Chinyanja

Pronúncia:/ʧinjanʤa/
Outros nomes:Chewa, Chicheŵa
Falado(a) em: Malawi Malawi
Zâmbia Zâmbia
Zimbabwe Zimbábue
Moçambique Moçambique
Total de falantes: 9.3 milhões
Família: Nigero-congolesa
 Atlântico-Congo
  Volta-Congo
   Benue-Congo
    Bantoide
     Meridional
      Bantu
       Central
        Niassa
         Nianja
Escrita: Alfabeto latino
Estatuto oficial
Língua oficial de: Malawi Malawi
Regulado por: Sem regulador oficial
Códigos de língua
ISO 639-1: ny
ISO 639-2: nya
ISO 639-3: nya

A língua nianja[1][2], cinianja ou chewa[3] (Chinyanja, Chichewa) é uma língua africana falada principalmente no Malawi, onde é sua língua oficial ao lado do inglês, e também na Zâmbia, no Zimbábue e em Moçambique. Pertence à família das línguas nigero-congolesas, sendo do ramo das línguas bantas.

Em Moçambique, é uma das línguas faladas na província do Niassa, na parte norte da província de Tete e ocidente das províncias de Nampula e Zambézia no norte de Moçambique. O nome da língua "nianja", tal como o nome do Lago Niassa, deriva de "água", ou seja, pode traduzir-se o seu nome como "Língua do Lago".

Distribuição

O nianja é a língua nacional (o inglês é a oficial) da república do Malawi (sob o nome de chichewa, aportuguesado por Aurélio para cheua), uma das sete línguas africanas oficiais da Zâmbia, onde é falado maioritariamente na Província Oriental e em Lusaka. Também é falada em Moçambique, especialmente nas províncias do Niassa e de Tete, tal como no Zimbábue onde, segundo algumas estimativas, é a terceira língua africana mais falada, a seguir ao chona e ao ndebele. Na província da Zambézia, é falada principalmente no distrito fronteiriço de Milange, fronteira entre Moçambique e Malawi.

História

O nianja tem a sua origem no império maravi, que dominou a maior parte do atual Maláui e parte de Moçambique e da Zâmbia desde o século XV ao século XVIII. A língua manteve-se dominante apesar da fragmentação do império e das invasões angunes, tendo sido adotada pelos missionários cristãos no início do período colonial.

Notas
  1. Dicionário Aurélio
  2. Correia, Paulo; Mendes, Jorge Madeira (Outono de 2017). «Notas sobre provos, línguas, topónimos e ortografia de Moçambique» (PDF). a folha — Boletim da língua portuguesa nas instituições europeias. N.º 55. pp. 28–34. Consultado em 17 de outubro de 2018 
  3. Dicionário Aurélio

Ligações externas

Ícone de esboço Este artigo sobre linguística ou um linguista é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.