CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA CELSO
SUCKOW DA FONSECA
JUAN DA ANUNCIAÇÃO ALVES
ANÁLISE CFD DE UM RADIADOR AUTOMOTIVO
ANGRA DOS REIS
2023
RESUMO
Este trabalho analisa o desempenho térmico de um radiador automotivo, peça
fundamental para o controle da temperatura do motor e para o aumento da eficiência do veículo.
Buscou-se compreender como o design das aletas e a escolha dos materiais influenciam a troca
de calor, além de explorar alternativas para otimização do sistema, como fluidos com maior
condutividade térmica. A pesquisa foi desenvolvida por meio da modelagem 3D no Autodesk
Inventor e simulação CFD, possibilitando uma avaliação detalhada do comportamento do fluido
em termos de temperatura, velocidade e queda de pressão. Os resultados mostraram uma
redução de aproximadamente 20 °C entre a entrada e a saída do radiador, reforçando a
importância do projeto na eficiência térmica. Como perspectiva futura, propõe-se investigar
novas geometrias de aletas e tubos, buscando soluções mais eficazes para aumentar o
desempenho do sistema de refrigeração.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 4
1.1. Objetivo .......................................................................................................................... 4
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ........................................................................................................ 5
2.1 Trocadores de calor em automóveis ................................................................................ 5
2.2 Sistemas de refrigeração de um automóvel ..................................................................... 5
2.3 Radiador........................................................................................................................... 6
2.4 Utilização de nano fluidos ............................................................................................... 8
2.5 Geometria de um radiador ................................................................................................ 8
2.6 Aplicação da Dinâmica dos Fluidos Computacional (CFD) ............................................ 8
3. METODOLOGIA .......................................................................................................................... 10
3.1 Análise computacional ................................................................................................... 10
3.2 Design do radiador......................................................................................................... 10
3.3 Malha .............................................................................................................................. 11
3.4 Análise de vazão ............................................................................................................. 12
3.4.1 Condições de contorno ...................................................................................................... 12
3.4.2 Velocidade de contorno ...................................................................................................... 13
3.4.3 Pressão de contorno............................................................................................................ 13
3.5 Análise térmica .............................................................................................................. 14
3.5.1 Condições de contorno ..................................................................................................... 14
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES .................................................................................................. 15
5. CONCLUSÃO ................................................................................................................................ 16
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................................. 17
1. INTRODUÇÃO
O desenvolvimento tecnológico contínuo nas indústrias automotivas aumentou a
demanda por motores de alta eficiência. Um motor de eficiência não se baseia apenas no seu
desempenho, mas também na melhor economia de combustível e menos emissões. Reduzir o
peso de um veículo otimizando o design e o tamanho de um radiador é uma necessidade para
tornar o mundo verde (LEONG et al., 2010).
Os radiadores são frequentemente trocadores de calor refrigerados a ar para transferir o
calor do motor para o ar fresco. Em um automóvel, o combustível e o ar produzem energia no
motor através da combustão. Apenas uma parte do total de energia gerada é efetivamente
fornecida ao automóvel com energia, o resto é desperdiçado sob a forma de gases de escape e
calor. Se este excesso de calor não for removido, a temperatura do motor torna-se demasiado
elevada, o que resulta em sobreaquecimento e quebra da viscosidade do óleo lubrificante,
enfraquecimento do metal das peças sobreaquecidas do motor e tensão entre as peças do motor,
resultando num desgaste mais rápido, entre os componentes móveis relacionados (MOLANA,
2017).
Os pesquisadores que trabalham em todo o mundo utilizam vários métodos para otimizar
a eficiência do radiador, incluindo a otimização do fluxo de ar no radiador e alteraram o design
das aletas, grelhas, núcleo, cobertura do radiador, etc (IJAZ et al., 2020).
A adição de aletas é uma das abordagens para aumentar a taxa de refrigeração do
radiador (LEONG et al., 2010). Pois há uma maior quantidade de superfície para a transferência
de calor, e a transferência de calor por convecção do ar pode aumentar. Contudo, este método
tem sido objeto de estudo de muitos pesquisadores no passado e quase atingiu o seu limite. Uma
das outras formas propostas para aumentar a taxa de transferência de calor nos radiadores dos
automóveis é a utilização de um fluido refrigerante com elevado coeficiente de condutividade
ou o aumento da condutividade de um fluido refrigerante (SHEIKHZADEH, 2014).
1.1. Objetivo
O objetivo desse trabalho é estudar o comportamento de um radiador automotivo.
Utilizando o software inventor da Autodesk, pretende-se realizar a modelagem e uma simulação
CFD, para obter uma análise térmica.
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 Trocadores de calor em automóveis
Existem diversos trocadores de calor em automóveis modernos:
- Radiador;
- Refrigerador de óleo da transmissão;
- Refrigerador de óleo do motor;
- Evaporador;
- Condensador;
- Camisas de água do motor;
- Refrigerador de gases de escape;
- Turbo Intercooler (PRIYADARSINI; REDDY; DEVI, 2022) .
2.2 Sistemas de refrigeração de um automóvel
Durante o processo de combustão nos motores de ignição por compressão, a temperatura
dos gases quentes no cilindro aproxima-se dos 2700 K. Estas temperaturas elevadas não são
indicadas para o funcionamento correto do motor com efeitos adversos, como o emperramento
do cilindro-pistão ou danos em quaisquer outras peças do motor (PRIYADARSINI; REDDY;
DEVI, 2022).
O sistema de refrigeração é utilizado para remover este excesso de calor. A maioria dos
sistemas de refrigera mento dos automóveis é constituída pelos seguintes componentes:
radiador, bomba de água, ventoinha eléctrica de refrigeração, tampa de pressão do radiador e
termóstato. Destes componentes, o radiador é a parte mais importante do sistema porque
transfere calor (PATEL; DINESAN, 2014).
Para que o motor não falhe, a temperatura tem de ser reduzida para 180-200 °C (453-43
K), o que tornará o motor eficiente. O resfriamento excessivo também não é desejável, pois
diminui a eficiência térmica (ηth). Por consequência, o principal objetivo do sistema de
refrigeração é manter o motor a trabalhar à temperatura de funcionamento mais eficiente.
Existem dois tipos de sistemas de resfriamento, nomeadamente:
1. Sistemas resfriamento a ar
2. Sistemas de resfriamento por líquido ou água (PRIYADARSINI; REDDY;
DEVI, 2022).
O sistema de refrigeração de um veículo opera através do encaminhamento do fluido de
refrigeração líquido via passagens no bloco do motor e nas cabeças. Em seguida, o fluido de
refrigerante que flui através das passagens absorvendo o calor de um motor. Depois disso, este
fluido passa por uma mangueira de borracha para chegar ao radiador. Nesta fase, o líquido
quente é refrigerado pela corrente de ar que entra no compartimento do motor através das
grelhas. Quando o líquido esfria, volta para o motor e o mesmo processo repete-se (MOLANA,
2017).
Figura 1. Componentes do sistema de refrigeração de um automóvel (MOLANA, 2017).
A partir da figura 1 podemos observar que a parte superior do sistema contém o
reservatório superior e a parte inferior contém o reservatório inferior. O reservatório superior
está ligado à saída de água do motor através de tubos flexíveis. O reservatório inferior está
ligado à entrada dos depósitos do motor através de tubos flexíveis. Os núcleos centrais
geralmente utilizados têm 2 modelos: tubular e celular. Termostato: Impede que o líquido de
refrigeração abaixo de 75°C entre no radiador. Assim, o motor atinge apenas o máximo de
eficiência de funcionamento. Tem um berço com álcool. Este álcool evapora, provocando a
expansão do conjunto que, por sua vez, ativa a válvula borboleta e permite que o líquido flua
para o radiador. Bomba de líquido: Para fazer circular o líquido de refrigeração no sistema.
Ventoinha: Aspira o ar e sopra-o sobre o radiador (PRIYADARSINI; REDDY; DEVI, 2022).
2.3 Radiador
O radiador do automóvel é utilizado para refrigeração motor do automóvel. Se isso não
for feito, podem ocorrer diversos problemas como batidas, deformação do pistão, deformação
do cilindro, etc. Se o radiador funcionar corretamente, o sistema de refrigeração funcionará
corretamente e, por sua vez, o desempenho do motor aumentará (AUGUSTINE et al., 2014).
Um dos principais componentes de um sistema de refrigeração de um motor é um
radiador. Os radiadores dos veículos são normalmente trocadores de calor compactos do tipo
aletas e tubos (HX) e são compostos por coletores de entrada, coletores de saída, tubos e aletas,
como pode ser visto na Figura 2 (ÇETIN; GÜLER; AKSEL, 2017).
Figura 2. Radiador de trator de 4 fila (ÇETIN; GÜLER; AKSEL, 2017).
Resumidamente, um radiador funciona com dois fluidos, que são geralmente ar e uma
mistura de água anticongelante. As misturas de água anticongelante quente fluem através dos
tubos, enquanto o ar de refrigeração flui através das aletas, resultando na troca de calor entre os
dois fluxos (ÇETIN; GÜLER; AKSEL, 2017). O projeto de um radiador deve incluir:
• Otimizar o fluxo de ar, uma vez que é um critério muito importante na transferência de
calor por convecção, através da projeção de vários painéis (cobertura do radiador, aletas,
núcleo, grelhas, etc.) que se interpõem entre o trajeto do fluxo de ar quando o ar flui da
atmosfera através do conjunto do radiador o que afeta a quantidade de ar que pode fluir
através dele.
• Projetar as pás da ventoinha para aspirar mais ar através dele, criando mais sucção,
otimização do fluxo de ar, reduzindo a recirculação e a fuga de ar através do radiador. •
Desenho do núcleo do radiador em forma circular
• Tamanho total do núcleo do radiador.
• Direção do fluxo do fluido de trabalho na vertical, horizontal ou radialmente para fora,
etc.
• Área frontal do radiador em forma de cunha.
• Espaço entre aletas, tamanho das aletas, número de aletas, formato das aletas e material
das aletas.
• espaço entre tubos, tamanho dos tubos, número de tubos, formato dos tubos e material
dos tubos.
• O fluxo de massa do fluido de refrigeração.
• As propriedades físicas e térmicas de todos os materiais que compõe o projeto.
• A temperatura de entrada do ar que pode ser reduzida através da instalação de um Inter
cooler à frente do núcleo do radiador.
Estes são alguns dos parâmetros de projeto possíveis que podem ser considerados para a
criação de um radiador para automóvel (AUGUSTINE et al., 2014).
2.4 Utilização de nano fluidos
Os nano fluidos aparentam ser um potencial substituto dos convencionais no sistema de
refrigeração do motor. Recentemente, têm-se foram obtidos resultados de pesquisas
consideráveis de transferência de calor dos nano fluidos (LEONG et al., 2010).
2.5 Geometria de um radiador
Os radiadores dos veículos incluem peças geométricas complexas, tais como
configurações de aletas e estruturas de projeto especiais. A análise em tamanho real de um
radiador de veículo não é aplicável devido ao grande número de células necessárias para captar
adequadamente todo o campo de escoamento. Um modelo tem vantagens únicas no que respeita
à simplificação da geometria complexa do radiador. As características do escoamento do fluido
que ocorre através das aletas podem ser definidas por parâmetros porosos no radiador.
Embora a determinação destes parâmetros porosos exija um modelo computacional
rigoroso e pormenorizado com uma estrutura de malha muito fina, especialmente nas regiões
principalmente responsáveis pelo atrito do fluido e pela transferência de calor, esta modelação
pode ser efetuada numa célula unitária representativa devido à natureza repetitiva das aletas
(AYDIN et al., 2021). Podemos visualizar um modelo de geometria de radiador na Figura 3.
Figura 3. Geometria do radiador de passagem simples (RAMA et al., 2022).
2.6 Aplicação da Dinâmica dos Fluidos Computacional (CFD)
Uma dessas técnicas de modelação computacional é a utilização da dinâmica de fluidos
computacional (CFD) para prever as características térmicas de um radiador de um veículo. No
entanto, os modelos CFD também não são adequados para serem utilizados como ferramenta
de projeto uma vez que é necessária uma quantidade considerável de potência e tempo de
computação devido às múltiplas escalas de comprimento envolvidas no problema,
especialmente os detalhes geométricos de pequena escala associados às aletas (ÇETIN;
GÜLER; AKSEL, 2017) .
A CFD é uma ferramenta muito importante como de projeto. Para a simulação CFD,
existem diversos tipos de software disponíveis no mercado. A modelação é feita por CAD e
depois todo o modelo de discretização é resolvido em pequenas células por discretização.
Aplicar a equação governante ao elemento discreto e resolvê-la com o CFD. As soluções
numéricas são obtidas relativamente a distribuição da pressão, distribuição da temperatura,
distribuição do fluxo de ar, etc. Após isso, o resultado é otimizado e validado com os dados de
base (AUGUSTINE et al., 2014).
3. METODOLOGIA
3.1 Análise computacional
Para a análise computacional foi utilizado o software inventor da Autodesk, onde o
radiador foi modelado e simulado.
Figura 4. Etapas da análise (Autor)
3.2 Design do radiador
O radiador já tem dimensões bem definidas, pois é um dos principais componentes do
sistema de refrigeração, praticamente todo o design termo hidráulico foi pensado para ele. Por
esse motivo, as dimensões calculadas e determinadas neste projeto para o radiador estão
resumidas na Tabela 1.
Parâmetros (mm)
Área frontal do radiador
Diâmetro inlet e outlet (entrada e saída) 30
Diâmetro do tubo 25
Comprimento do tubo
Espessura da aleta 7
Altura aleta 300
Largura da aleta 70
Altura do tanque 300
(entrada e saída)
Comprimento do tanque (entrada e saída) 500
Distância entre as aletas 12.90
Tabela 1. Dimensões do radiador (Autor).
Pode ser observada uma vista em perspectiva do radiador na Figura 5. Esse modelo foi
feito utilizando alumínio, e possui 15 aletas e 18 tubos.
Figura 5. Radiador em perspectiva (Autor).
3.3 Malha
As malhas também podem ser classificadas de acordo com o tamanho e o tipo e
elementos que incluem. As malhas são classificadas com base na conectividade e com base
em elementos. A classificação baseada em elementos consiste em formas de malha que podem
ser bidimensionais (2D) ou tridimensionais (3D), dependendo do tipo de elemento. Podemos
observar na Figura 6 a malha do radiador projetado.
Figura 6. Malha do radiador (Autor).
Figura 7. Informações sobre a malha do radiador (Autor).
3.4 Análise de vazão
3.4.1 Condições de contorno
• Velocidade de entrada : 0.153741 m/s.
A taxa é estimada usando um valor de 0,12 LPM, taxa de fluxo de volume dentro
do radiador;
• Pressão na saída igual a 0 Pa; • Superfícies sem
escorregamento.
Podemos visualizar na Figura 8 o inlet (tubo de entrada, azul) e outlet (saída, vermelho)
do radiador.
Figura 8. Modelo CFD do radiador (Autor).
3.4.2 Velocidade de contorno
A análise de contorno da velocidade é feita para verificar a mudança de velocidade
através dos tubos e podemos observar esse comportamento a partir da Figura 9.
Figura 9. Magnitude de velocidade de contorno (Autor).
3.4.3 Pressão de contorno
A análise de contornos de pressão estática é feita para verificar as melhorias na queda
de pressão, que podem ser observadas a partir dos contornos gerado. Podemos observar esse
comportamento na Figura 10.
Figura 10. Magnitude de velocidade de contorno (Autor).
3.5 Análise térmica
3.5.1 Condições de contorno
• Temperatura de entrada igual a 410K ou 137 °C;
• Pressão na saída igual a 0 Pa.
•
3.5.2 Propriedades dos materiais
Nome do Densidade Condutividade Calor Viscosidade
material [kg/m3] térmica específico [kg/(m*s)]
[W/(m*K] [J/(kg*K)]
Alumínio 2719 202.4 871 -
Água 998.2 0.6 482 0.001003
Tabela 2. Propriedades dos materiais (Autor).
3.5.3 Curvas de temperatura na parede do radiador
Podemos observar a temperatura no inlet e no outlet do radiador na Figura 11.
Figura 11. Contorno de Temperatura (Autor).
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Os resultados da temperatura obtidos na simulação foram os esperados quando
comparados a bibliografia, podemos observar os resultados na Tabela 3. Onde vemos que a
temperatura do inlet e do outlet tem uma diferença de aproximadamente de 20°C.
Parâmetro [K] [°C]
Temperatura inlet 410 137
Temperatura outlet 388 115
Tabela 3. Temperatura de entrada e saída (Autor).
Esse comportamento falho da simulação do radiador pode ter sido gerado por diferentes
fatores:
• Inexperiência com uso de CFD;
• Erro no desenho/modelagem do radiador; • Erro na aplicação das condições de
contorno
• Etc.
5. CONCLUSÃO
Neste trabalho, o desempenho térmico de um radiador de carro. A partir do resultado
do CFD concluímos que a temperatura é mais .........
Esta análise pode ser realizada futuramente feita modificando o número de aletas e
dos tubos, ou também alterando a forma das aletas e a geometria dos tubos. Pois as aletas
desempenham um papel importante na melhoria da taxa de transferência de calor, e a
utilização de aletas com geometrias diferentes pode causar uma melhoria na eficiência do
radiador.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Journal of Engineering Research and Applications (IJERA). [s.l: s.n.]. Disponível em:
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ÇETIN, B.; GÜLER, K. G.; AKSEL, M. H. Computational Modeling of Vehicle Radiators
Using Porous Medium Approach. Em: Heat Exchangers - Design, Experiment and
Simulation. [s.l.] InTech, 2017.
IJAZ, H. et al. Effect of graphene oxide doped nano coolant on temperature drop across the tube
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LEONG, K. Y. et al. Performance investigation of an automotive car radiator operated with
nanofluid-based coolants (nanofluid as a coolant in a radiator). Applied Thermal Engineering,
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MOLANA, M. On the nanofluids application in the automotive radiator to reach the
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PATEL, H. B.; DINESAN, M. D. Optimization and Performance Analysis of An Automobile
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Science & Technology|, v. 1, 2014.
PRIYADARSINI, C. I.; REDDY, T. R.; DEVI, P. A. Design and Performance Analysis of
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Mechanical Engineering. [s.l: s.n.].
RAMA, M. et al. Design and Thermal Analysis of an Automotive Radiator for enhancing Flow
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SHEIKHZADEH, G. Analysis of Thermal Performance of a Car Radiator Employing
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