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PT95324B - Processo de preparacao de 20(s) ou 20(rs)-camptotecinas, dos seus sais e intermediarios e de composicoes farmaceuticas que os contem - Google Patents

Processo de preparacao de 20(s) ou 20(rs)-camptotecinas, dos seus sais e intermediarios e de composicoes farmaceuticas que os contem Download PDF

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Publication number
PT95324B
PT95324B PT9532490A PT9532490A PT95324B PT 95324 B PT95324 B PT 95324B PT 9532490 A PT9532490 A PT 9532490A PT 9532490 A PT9532490 A PT 9532490A PT 95324 B PT95324 B PT 95324B
Authority
PT
Portugal
Prior art keywords
alkyl
camptothecin
amino
methylenedioxy
group
Prior art date
Application number
PT9532490A
Other languages
English (en)
Other versions
PT95324A (pt
Inventor
Monroe E Wall
Mansukh C Wani
Allan W Nicholas
Govindarajan Manikumar
Original Assignee
Res Triangle Inst
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Priority claimed from US07/581,916 external-priority patent/US5180722A/en
Application filed by Res Triangle Inst filed Critical Res Triangle Inst
Publication of PT95324A publication Critical patent/PT95324A/pt
Publication of PT95324B publication Critical patent/PT95324B/pt

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  • Nitrogen Condensed Heterocyclic Rings (AREA)
  • Pharmaceuticals Containing Other Organic And Inorganic Compounds (AREA)

Description

O processo compreende, quando adequado:
diazotar uma 9-amino-10,ll-metilenodioxi-20(S)- ou 20(RS)-camptotecina e deslocar o grupo diazo com um nucleõfilo correspondente, ou reduzir o grupo R = CN; ou alquilar o grupo R = OH, SH, NH2 ou CH2NH2 com um agente de alquilação; ou reagir 10,ll-metilenodioxi-20(S) ou 20(RS)-camptotecina com uma mistura de ácido sulfúrico e nítrico concentrado; ou nitrar 10,ll-metilenodioxi-20(S)- ou 20(RS)-camptotecina para se obter 9-nitro-10,ll-metilenodioxi-20(S)- ou 20(RS)-camptotecina e em seguida reduzir o grupo 9-nitro; ou reagir 9-amino ou 9-amino-7-alquilo C, o-10,11-metilenodioxi-20(S)- ou 20(RS)-camptotecina com um aminoácido com o gru po amino protegido ou péptido contendo 1-4 unidades aminoácido, um anidrido de ácido carboxílico saturado ou insaturado ou fosgénio, e em seguida com uma diamina primária ou secundária, de cadeia linear, ramificada ou cíclica, ou com um aminoálcool terciário.
O invento refere-se também ao processo de preparação de sais dos compostos acima referidos, bem como ao processo de pre paração de composições farmacêuticas contendo os compostos ou sais
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CIP PT ~3MEMÓRIA DESCRITIVA
Este pedido de patente é uma continuação em parte do pedido de patente dos E.U. 07/407779 depositado em 15 de Setembro, 1989, e uma continuação em parte do pedido de patente dos E.U. 07/511953, uma continuação do pedido de patente dos E.U. 07/038157 abandonada, ambas incorporadas no presente invento como referência na sua totalidade.
ANTECEDENTES DO INVENTO
Campo do invento presente invento refere-se a análogos de camptotecina que são úteis como agentes anti-tumorais. Mais específi camente, o invento dirige-se a derivados, insolúveis em água e solúveis em água, da 10, ll-metilenodioxi-20 (RS)-camptoteci. na e da 10, ll-metilenodioxi-20 (S)-camptotecina. Estes compojs tos referem-se colectivamente por 10,11-MDOCPT seguidamente.
Discussão dos Antecedentes
A camptotecina é um alcaloide pentaciclico inicialmen te isolado a partir da madeira e da casca da Camptotheca acu minata por Wall et al (M.E. Wall, M.C. Wani, C.E. Cook, K. H. Palmer, A.T. McPhail, e G.A. Sim, J. Am. Chem. Soc. , 94:388 (1966)).
A camptotecina é alta e biologicamente activa e e xibe forte actividade inibitória em relação à biossíntese de ácidos nucleicos. Adicionalmente, a camptotecina exibe poten te actividade anti-tumoral contra carcinomas transplantados experimentalmente, tais como a leucemia L-1210 em ratinhos ou o tumor Walker 256 em ratazanas.
São conhecidos vários processos para a síntese de cam ptotecina e de análogos de camptotecina. Estes processos sín táticos incluem (i) processos nos quais a camptotecina de ocorrencia natural é modificada sinteticamente para produzir
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vários análogos e (ii) processos totalmente sintéticos.
As patentes dos E.U. 4 604 463; 4 545 880; e 4 473 692 assim como o Pedido de Patente Europeia 0074256 são exemplos do tipo de estratégia sintética, anterior. Exemplos adicionais desta estratégia podem encontrar-se nas Patentes Japonesas 84/ /46 284; 84/51 287; e 82/116 015. Estes processos requerem cam ptotecina de ocorrência natural, que é difícil de isolar, e, portanto, estes processos não são adequados para a produção de grandes quantidades de camptotecina ou de análogos.
Exemplos de várias vias totalmente sintéticas para cam ptotecina e análogos de camptotecina podem encontrar-se nas re ferências seguintes: Sic. Sin. (Engl. Ed), 21(1), 87-98 (1978); Fitoterpapia, 45(3), 87-101 (1974); Yakugaku Zashi, 92(6), 743-6 (1972); J. Org. Chem., 40(14), 2140-1 (1975); Hua Hsueh Hsueh Pao, 39(2), 171-8 (1981); J. Chem. Soc., Perkin Trans 1, (5) 1563-8 (1981); Heterocycles, 14(7), 951-3 (1980); J. Amer. Chem. Soc., 94(10), 3631-2 (1972); J. Chem. Soc. D, (7), 404 (1970) e U.S. Patent 4 031 098.
Conduziram-se, também, estudos sintéticos dirigidos . a análogos de camptotecina pelos presentes inventores e estão descritos, por exemplo, em J. Med. Chem., 23(5), 554-560 (1980); J. Med. Chem., 29(8), 1553-1555 (1986) e J. Med. Chem., 29(11), 2358-2363 (1986).
A solubilidade em água é um critério importante no desenvolvimento de potenciais compostos anti-tumorais para uso farmacêutico. A maior parte dos análogos de camptotecina, conhecidos na arte, têm uma solubilidade em ãgua relativamente pobre. Existe uma necessidade de compostos adicionais de camptotecina exibindo alta actividade anti-tumoral e de análogos de camptotecina solúveis em água e de processos para a sua pre paração.
SUMÁRIO DO INVENTO
Consequenternente, um objectivo do presente invento é proporcionar análogos de camptotecina contendo a porção 10,11r
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- 5-metilenodioxi.
Um objectivo adicional é proporcionar análogos de cam ptotecina que exibam alta actividade citotóxica e que possam ser prontamente preparados.
Este e outros objectivos que se tornarao aparentes a partir da descrição seguinte foram conseguidos através do pro cesso do presente invento e dos compostos por ele produzidos.
Mais especificamente, o invento dirige-se a compostos que sao derivados de 10,ll-metilenodioxi-20(RS)-camptotecina (também chamada 10,ll-MDO-20(RS)-CPT) e de 10,11-metilenodioxi-20(S)-camptotecina (também chamada 10,11-MDO-20(S)-CPT) que são análogos de camptotecina altamente activos.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
Uma apreciação mais completa do invento e de muitas das suas consequentes vantagens será obtida ã medida que o invento se torne melhor compreendido por referência à descrição detalha da seguinte, quando considerada conjuntamente com as figuras a companhantes, nas quais:
A figura 1 mostra a estrutura da CPT e dos seus deriva dos.
DESCRIÇÃO DETALHADA DAS CONCRETIZAÇÕES PREFERIDAS
A 10,11-MDO-20(S)-CPT é um análogo de camptotecina, ex tremamente potente, e é um dos iníbidores mais potentes conhecidos da enzima topoisomerase I. A 10,ll-MDO-20(S)-CPT é altamen te activa em testes de citotoxicidade in vitro tais como os tes^ tes 9KB e 9PS e demonstra valores ED5Q iguais ou mais potentes do que a própria camptotecina. A 10,ll-MDO-20(S)-CPT é também muito potente no ensaio de prolongação de vida in vivo da leu cemia L-1210. A síntese da 10,11-MDO-20(RS)-CPT é conhecida e está descrita em Wani et al, J. Med. Chem., 29(11), 2358-2363 (1986) e em E.U. 4 894 456.
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Têm sido preparados novos análogos de camptotecina, todos eles contendo a porção 10,11-metilenodioxi. As estru turas destes compostos são mostradas abaixo.
Na estrutura mostrada acima, R é NO2, NH2, N3, hidrogénio, halogêneo (F,C1, Br, I), COOH, OH, 0-alquilo Ci_3, SH, S-alquilo Cp_3, CN, CH2, NH2, NH-alquilo Ci_3, CH2-NH-alquilo Ci_3, N(alquilo ¢1.3)2, CH2N(alquilo Ci_3)2, O-,NHe S-CH2CH2N(CH2CH2OH)2, CH2CH2CH2N(CH2CH2OH)2, O-, NH- e S-CH2CH2N(CH2-CH2CH2OH)2, O-, NH-, e S-CH2CH2CH2N(CH2CH2CH2 OH2)2, 0-, NH- e S-CH2CH2N(alquilo ¢1.3)2, O-, NH- e S-CH2 CH2CH2N(alquilo ¢1.3)2, CHO ou alquilo C1-3. Os compostos preferidos são aqueles em que R é halogêneo, nitro ou amino.
O composto no qual R é um átomo de cloro é particularmente preferido.
Na estrutura mostrada acima Z é H ou alquilo Ci-8 com a condição de R e Z não serem ambos hidrogénio. Preferivelmente, Z é H.
A estrutura mostrada acima entende-se representar to dos os isómeros tendo a estrutura química indicada. A estrutura mostrada acima representa, portanto, ambos os compostos 10,11-MDO-20(S)-CPT e 10,ll-MDO-20(RS)-CPT.
Os compostos tendo a estrutura mostrada acima são,ge ralmente, preparados primeiro pela síntese da 10,ll-MDO-20(S) -CPT ou da 10,ll-MDO-20(RS)-CPT nas quais Z é hidrogénio ou alquilo Ci-g. A síntese dos compostos 10,ll-MDO-20-(RS)-CPT nos quais Z é hidrogénio ou alquilo Ci_g é possível por meio de uma reacção de condensação de Friedlander entre um compo^s to tricíclico, apropriadamente substituído, representando os
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anéis C, D e E da estrutura da camptotecina com um orto-amino benzaldeldo ou cetona. A condensação de Friedlander com um orto-amino benzaldeldo produz compostos nos quais Z é hidrogénio. A condensação utilizando as correspondentes orto-aminocetonas produz compostos nos quais Z é alquilo C]__g. A sin tese da 10,11-MDO-20(RS)-CPT está completamente descrita em U.S. 4 894 456, incorporada aqui como referência para a descrição completa da síntese do composto inicial. A síntese da 10,ll-MDO-20(S)-CPT está descrita no pedido de patente U.S.
n°. série 07/511 953. Este pedido de patente está incorpo rado aqui como referência para proporcionar uma descrição com pleta da síntese dos compostos iniciais 10,ll-MDO-20(S)-CPT nos quais Z é hidrogénio ou alquilo Ci_g.
Os compostos 10,ll-MDO-20(RS)-CPT substituídos na po siçao 9 e 10,ll-MDO-20(S)-CPT substituídos na posição 9, do presente invento, podem ser sintetizados a partir dos materi ais iniciais 10,11-MDOCPT descritos acima, por preparação de um sal de diazónio na posição 9. Para preparar os sais de di. azónio, a 10,11-MDO-20(S)-CPT ou a 10,ll-MDO-20(RS)-CPT é ni trada para formar o correspondente composto 9-nitro. Este com posto nitro é então reduzido para formar o correspondente com posto 9-amino o qual é utilizado para preparar o sal de diazó nio.
Utilizando misturas conhecidas de H2SO4 e HNO3 e con dições padrão de reacções de nitração da nitração da própria camptotecina (CPT), obtêm-se uma mistura dos análogos 12-nitro e 9-nitro-camptotecina, com o análogo 12-nitro presen te em considerável excesso. Uma análise da estrutura da 10,11-MDO-20(S)-CPT e da 10,ll-DMO-20(RS)-CPT revela que as posições 9 e 12 estão disponíveis para a nitração e 0 grupo 10,11-metilenodioxi parece exibir uma influência electrónica análoga em ambas as posições 9 e 12. Uma análise das vizinhanças electrónica e estereoquímica nas potenciais posições de nitra ção do 10,11- leva à previsão de que tanto a 10,ll-MDO-20(S)-CPT como a 10,11-MDO-20(RS)-CPT serão nitradas de uma forma similar à própria camptotecina e proporcionarão um excesso do
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análogo 12-nitro. Muito inesperadamente, verificou-se que a nitração da 10,ll-MDO-20(S)-CPT e da 10,ll-MDO-20(RS)-CPT dá, substancialmente, os análogos 9-nitro-10,11-MDO com apenas quantidades traço dos análogos 12-nitro-10,11-MDO. 0 presente processo proporciona, portanto, um procedimento surpreendentemente eficaz para a preparação de análogos 9-nitro-10,11-MDOCPT com alto rendimento em regiosselectividade.
A reacção de nitração pode-se conduzir utilizando con dições padrão para a nitração de compostos aromáticos e é, ge ralmente, conduzida por dissolução/suspensão da 10,11-MDOCPT em ácido sulfúrico concentrado com arrefecimento e agitação seguida de adição de um ligeiro excesso de ácido nítrico con centrado. Após agitação durante um período de tempo suficien te para completar substancialmente a reacção, a solução é ver tida em água, gelo ou uma mistura gelo/água, para proporcionar o composto 9-nitro-10,11-MDOCPT desejado. A purificação pode realizar-se por processos padrão de extracção e recri£ talização.
A 9-nitro-10,11-MDOCPT pode, então, ser reduzida, ca taliticamente utilizando hidrogénio e um catalisador de hidr£ genação tal como platina, paládio, etc., ou outras reacções de hidrogenação convencionais. Preferivelmente, o catalisador da hidrogenação estã presente num suporte inerte tal como o carvão em pó. A redução do análogo 9-nitro ao análogo 9-amino é conduzida utilizando solventes de hidrogenação e condições de pressão de hidrogénio padrão. Geralmente, o composto nitro é dissolvido/suspenso em etanol e é posto em contacto com uma atmosfera de hidrogénio. A concentração do catalisador e do composto nitro no solvente não é crítica. Podem-se utilizar, concentrações do composto nitro de cerca de 1 mg/ml a 3mg/ml, com concentrações de catalisador variando entre cerca de 20-100% p. 0 solvente preferido é o etanol absoluto embora po£ sam ser usados outros solventes inertes convencionais.
A reacção de hidrogenação é geralmente realizada à temperatura ambiente embora se possa utilizar uma temperatu
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ra superior ou inferior à temperatura ambiente, desde que o a nálogo de camptotecina não se decomponha. Os tempos da reaeção de hidrogenação variam com a quantidade de composto nitro a ser hidrogenado e podem ser facilmente determinados pelos peri tos na arte. Geralmente, tempos de reaeção variando entre 2-30 horas são suficientes para hidrogenar a 9-nitro-10,11-MDOCPT.
Embora a hidrogenação catalítica seja um processo de redução preferido, podem, também, ser empregues outras reduções químicas conhecidas tais como FeSO^/NltyOH, Sm/HCl, etc., para reduzir o grupo nitro a um grupo amino.
A formação de sais de diazónio é uma reaeção geral so frida por aminas aromáticas primárias com tratamento com nitri, to de sódio em solução ácida. Correspondentemente, a 9-amino-10,11-MDOCPT pode ser tratada com nitrito de sódio em solução ácida para formar o correspondente sal de diazónio.Estes sais de diazónio são, então, feitos reagir com nucleófilos ou radicais livres para gerar azoto gasoso (N2) e o composto 10, 11-MDOCPT, substituído na posição 9, desejado. A sequência re accional completa mostra-se no esquema 1, seguinte. No esquema, mostra-se o sal de diazónio como a estrutura II na qual o contra -anião X“ deriva do ácido HX.
I II
III
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Mostram-se na tabela A, exemplos não limitantes de áci dos e condições reaccionais adequados para preparar vários com postos 10,11-MDOCPT substituídos na posição 9.
TABELA A
Exemplo Reagente HX e Condições R no Produto
2 I HBr CuBr 80°C Br
3 I HC1 CuCl 80°C Cl
4 I HBF4 CO, Pd(OAc)2 co2h
NaOAc, MeCN,
25°C
5 I HC1 H2C=NOH, CUSO4 CHO
Na2S03, 25°C;
HCX aq. 80°C
6 I H2SO4 80°C OH
7 I HC1 CuCN, 10°G CN
8 I HC1 NaN3, 25°C n3
9 I HC1 5?120°C F
HBF4
10 I HC1 Kl aq.?100°C I
11 I HBF4 ΜΟ2, Cu° no2
25°C
12 I H2SO4 H3PO2, -10°C H
13 I HC1 1) KCS2OET, 40°C SH
2) KOH
14 I HBF4 (CH3)4Sn, ch3
Pd(OAc)2
MeCN, 25°C
Podem preparar-se compostos 10,11-MDOCPT, adiciona
por reacções adicionais nos compostos mostrados na tabela A ou por reacções análogas. Por exemplo, o composto no qual R é eti lo (C2H5) ou propilo (C3H7) pode ser preparado por uma reacção análoga à do exemplo 14 utilizando o reagente (C2H5)4Sm ou (C3H7)4Sm em vez de (CH3)4Sm. Os compostos nos quais R é CN po dem ser reduzidos prontamente, por hidrogenação catalítica para
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obter o composto no qual R é CH2NH2, por processos de hidrogé nação análogos à hidrogenação da 9-nitro-10,11-MDOCPT a 9-ami. no-10,11-MDOCPT discutida acima, ou por outras reacções de re dução conhecidas.
Reacções de alquilação de compostos nos quais R é OH,
SH, NH2 ou CH2NH2 dão compostos nos quais R é 0-alquilo Cp_3, S-alquilo Οχ_3, NH-alquilo 0χ_3 ou CH2NH-alquilo 0χ_3· A dial quilação dos substituintes contendo azoto é, também,possível para dar, como R, substituintes N(alquilo 0^-.3)2 e CH2N(alqui 1° 0χ_3)2· A alquilação pode ser realizada, por exemplo, utilizando halogenetos ou tosilatos (OTs) de alquilo Cq_3. Os ha logenetos de alquilo preferidos são os cloretos e brometos de alquilo Cx-C3.Se desejado, pode adicionar-se uma base tal como uma amina terciária, para facilitar a reacção de alquilação.
É possível incorporar no substituinte R, átomos de azo to e de oxigénio adicionais, por meio de reacções de alquilação. Por exemplo, a alquilação com um reagente tendo a fórmula (alquilo Cp_3)2 N-CH2CH2-X ou (alquilo 0^.3)2 N-CH2CH2CH2-X, onde X é halogéneo ou OTs dá os correspondentes produtos alquilados contendo o grupo dialquil Cx_3-aminoetilo ou dialquil-Cx_3-aminopropilo. De uma forma similar, a introdução de um átomo de oxigénio é possível utilizando agentes de alquilação tendo a fórmula (HOCH2CH2)2 N-(CH2)2-3X θ (HOCH2CH2CH2)2N-(CH2)2-3-X para dar os correspondentes grupos dietanolaminoetilo, dietanolaminopropilo, dipropanolaminoetilo e dipropanolaminopropilo. Pode ser necessário proteger o grupo hidroxilo, nestes últimos agentes de alquilação, utilizando grupos protectores de hidroxilo padrão, tais como ο THPO-. Estes grupos protectores de hi droxilo podem ser removidos convenientemente ou desprotegidos após a alquilação por tratamento com ácido aquoso moderado.
Foi, também, verificado que se podem preparar análogos da 10,11-MDOCPT, solúveis em água, por abertura do anel lactona de compostos 10,11-MDOCPT para formar sais solúveis em água. Estes novos derivados exibem solubilidade em água substancialmente melhorada e retêm um alto nível de citotoxicidade.
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- 12·A interacção de compostos farmacêuticos com sistemas biológicos é altamente específica e está íntimamente relacio nada com a estrutura tri-dimensional de um composto e com a funcionalidade química presente no composto farmacêutico. É bem conhecido na arte farmacêutica que variações estruturais tão simples como o uso de um enanteómero oposto podem resultar na perda completa da actividade biológica e, em alguns ca sos, mesmo na actividade biológica oposta. Surpreendentemente, verificou-se que é possível hidrolisar o anel lactona da 10, 11-MDOCPT e reter ainda, actividade biológica substancial ao mesmo tempo que a solubilidade em água é, também aumentada.
Os compostos lactona aberta do presente invento têm a estrutura mostrada abaixo, na qual R e Z têm a mesma definição que se deu acima para os compostos lactona fechada e Z e R podem, ainda, ser ambos hidrogénio.
Os análogos solúveis em água do presente invento pre param-se por hidrolisação do anel lactona da 10,11-MDOCPT ou da 10,11-MDOCPT substituída na posição 9, utilizando um equi valente de um hidróxido de metal alcalino, aquoso. A hidróli. se realiza-se preferivelmente numa solução aquosa. O produto resultante é o sal do metal alcalino da 10,11-MDOCPT ou da 10, 11-MDOCPT substituída na posição 9 nos quais se abriu o anel lactona para formar os correspondentes grupos funcionais, hi droxilo e carboxilato, como se mostra abaixo, onde M+ é um ca tião metálico monovalente.
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V;
Os hidróxidos de metal alcalino, preferidos, são o hi dróxido de potássio e o hidróxido de sódio, sendo o hidróxido de sódio particularmente preferido.
Obviamente, podem-se utilizar, no presente processo, concentrações do hidróxido de metal alcalino superiores ou in feriores a um equivalente. Concentrações inferiores a um equi valente resultam na formação incompleta do sal metálico.
A formação incompleta do sal da camptotecina proporei ona um processo de purificação conveniente. A camptotecina que não reagiu (forma lactona fechada) é apenas ligeiramente solú vel em água e pode ser retirada, por filtração, da solução aquosa contendo o sal de sódio da camptotecina em solução. Isto proporciona um processo conveniente para a separação e purificação de sais de camptotecina.
A reacção de hidrólise pode realizar-se a qualquer tem peratura que permita a reacção adequada da 10,11-MDOCPT e do hidróxido de metal alcalino,desde :que · a temperatura .sejq 'suf.ici entemente baixa ‘para impedir a decomposição dos‘materiais inicias. As temperaturas adequadas são de cerca de 5-5Q°G,;&ehdo as temperaturas preferidas, aproximadamente, a temperatura ambiente.
Na reacção de hidrólise, a 10,11-MDOCPT é» geralmente, mas não necessariamente, suspensa num solvente adequado tal co mo o metanol ou metanol aquoso e tratada com hidróxido de metal alcalino, aquoso. Para aumentar a velocidade da reacção,po de aquecer-se cuidadosamente a mistura reaccional. Após arrefe cimento, o sal metálico da 10,11-MDOCPT pode ser isolado por processos padrão de recristalização ou cromatografia seguidos pela remoção do metanol e dos solventes aquosos. Pode utilizar71558
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-14 -se qualquer solvente miscível com água, convencionalmente usa do com análogos de camptotecina em vez do metanol.
Os sais de metais alcalinos (compostos de lactona aber ta) de outros análogos da 10,11-MDOCPT tais como os compostos
10,11-MDOCPT substituídas na posição 9, podem, também, ser pre parados por reacções análogas. Por exemplo, a 9-nitro-10,11-MD OCPT, a 9-amino-10,11-MDOCPT, a 9-cloro-10,11-MDOCPT, a 9-amido-10,11-MDOCPT ou qualquer outro derivado da 10,11-MDOCPT súbjs tituído na posição 9 pode, também, hidrolisar-se por um procejs so análogo ao processo descrito acima para a 10,11-MDOCPT, para proporcionar os correspondentes sais de metal monovalente destes derivados.
Os derivados solúveis em água da 10,11-MDOCPT podem,tam bém, ser preparados por reacção do grupo amino da 9-amino-10,11-MDOCPT com aminoácidos e péptidos apropriadamente protegidos, com anidridos de ácido carboxílico C^-iq saturados ou insatura dos, ou com os correspondentes ésteres derivados de halogeneto de ácido. Por exemplo, pode fazer-se reagir a 9-amino-10,11-MD OCPT com o grupo ácido carboxílico de um βζ-aminoãcido para dar compostos possuindo a estrutura mostrada abaixo:
na qual Z ê definido como acima e R é o grupo -NHCOCHRÍNR2r3, onde RÍ é a cadeia lateral de um-aminoácido, preferivelmente a cadeia lateral de um isómero D ou L de um dos aminoácidos de ocorrência natural, preferivelmente um dos 20 aminoácidos de ocorrência natural comum, e R^ e r3 são, independentemente um do outro, hidrogénio ou um grupo alquilo inferior possuin do 1-6 átomos de carbono. Adicionalmente, r3 pode ser uma uni dade peptídica contendo 1-3 unidades aminoácido ligadas ao átomo de azoto através de uma ligação peptídica. Estes análogos
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solúveis em água contêm, portanto, entre 1-4 unidades peptídlcas ligadas ao átomo de azoto do grupo 9-amino por meio de uma ligação peptídica. Obviamente, podem, também, utilizar-se ami noãcidos que não ocorrem naturalmente para preparar derivados 9-amido-10,11-MDOCPT, solúveis em água, desde que o aminoãcido tenha um ácido carboxílico, um halogeneto de ácido ou outra funcionalidade acilo reactiva, para formar a ligação peptídica necessária com o grupo 9-amino da 9-amino-10,11-MDOCPT. Outras cadeias laterais RÍ, preferidas, são os grupos alquilo e aralquilo contendo 2-20, preferivelmente, 2-10 átomos de carbono.
Geralmente, estes derivados contendo aminoácidos e pép> tidos são preparados utilizando aminoácidos e péptidos nos quais os grupos funcionais reaetivos, tais como os grupos amino e os grupos ácido carboxílico são protegidos utilizando grupos protectores de aminoácido e carboxílico padrão. Por exemplo, quan do se prepara um derivado a partir de um aminoácido tal como a glicina, pode-se proteger o grupo amino da glicina por reaeção com cloreto de tBOC, para preparar o aminoácido reactivo prote gido com tBOC. Os aminoácidos apropriadamente protegidos estão também disponíveis comercialmente. Faz-se reagir o aminoácido protegido com 9-amino-10,11-MDOCPT e o grupo tBOC é, então, re movido para dar o sal solúvel em água do derivado 9-glicinamido, por exemplo.
Se desejado,grupos amino livres podem ser derivados nos aminoácidos ou nos péptidos por reacções de alquilação do a zoto conhecidas, p.ex., a reaeção com halogenetos de alquilo, para proporcionar derivados mono ou dialquilaminoácido-amido co mo se mostrou acima (R^ e/ou R^=alquilo). Preferivelmente, os grupos amino livres são derivados para formar grupos mono ou dialquil-Cq_3-amino.
Os aminoácidos dibãsicos tais como a arginina, a histi dina, a lisina, etc., e os aminoácidos dicarboxílicos tais como o ácido aspãrtico, o ácido glutâmico, etc., podem ser usados por um ou mais dos aminoácidos nos derivados aminoácido ou péj> tido descritos acima. Se desejado, podem preparar-se sais de a
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dição padrão por reacçao dos grupos amino livres de qualquer aminoácido com um ácido mineral tal como HC1, HBr, H3PO4 ou ácidos orgânicos tais como os ácidos málico, maleico ou tartá rico. Da mesma maneira, os grupos ácido carboxílico livres de qualquer aminoácido podem derivar-se pela formação de sais de catiões metálicos monovalentes, de sais de amónio ou de sais de amónio quaternários, por adição de hidróxidos metálicos mo novalentes, de amoníaco ou de aminas. Os sais de amónio quaternários podem ser formados com aminas primárias, secundári as ou terciárias nas quais 0 átomo de azoto da amina contém 1, ou 3 grupos alquilo inferior ou alquilo inferior substituí do. São preferidos os grupos alquilo inferior substituídos, con tendo um ou mais grupos hidroxilo. São particularmente preferidos os sais de sódio, os sais de trietilamónio e os de trieta nolamónio.
Podem-se também preparar outros derivados solúveis em água, por reacção da 9-amino-10,11-MDOCPT com um anidrido de ácido C4_iq, saturado ou insaturado, com o correspondente ester do halogeneto de ácido ou com outros derivados acilo reac: tivo para proporcionar análogos possuindo a estrutura I, na qual R é NHCO-alquileno C2-8X e NHCO-alcenileno C2-8X onde X=COOR. A reacção realiza-se, opcionalmente, num solvente adequado e produz o correspondente semi-ácido. Por exemplo, a reacção da 9-amino-10,11-MDOCPT com anidrido glutárico dá o semi-ácido 9-glutaramida. Da mesma maneira, a reacção da 9-a mino-10,11-MDOCPT com o éster de halogeneto de ácido Ci_g cor respondente ao anidrido glutárico, resulta no éster ®mi-ácido de 9-glutaramida. A hidrólise convencional do éster produz o semi-ácido. A solubilidade em água pode ser conferida, em ca da caso, por reacção com um equivalente de qualquer das bases indicadas acima.
A reacção da 9-amino-10,11-MDOCPT com o anidrido ou com outro composto de acilo, reactivo, realiza-se, preferivelmente, na presença de uma base fraca tal como uma amina terciária para facilitar a formação do produto amida. As aminas adequadas incluem aminas cíclicas, tais como a piridina, assim como aminas
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-Ylterciárias de alquilo inferior.
O grupo ácido livre da amida semi-ácido pode ser, ain da, acoplada com uma alquilenodiamina adequada (NHR2-(CH2)n-NR2r3) para dar aminoamidas, nas quais o grupo R na estrutura I é -NH-Α* -NR2-(CH2)n-NR2R3, onde n=l-10, preferivelmente 2-6, e A* é um grupo acilo alquileno-acilo C^.^q ou acilo-alcenileno-acilo C4_qo, Ρ·θχ·, R θ NHCO-alquileno C2-8“X ou NHCO-alcenileno-C2-8“X onde X é COOH ou CONR2-(CH2)nNR2P? . Por e xemplo, a reacção da 9-glutaramido-10,11-MDOCPT com uma diami na adequada, tal como a 3-(dimetilamino)-1-propilamina, dá a correspondente amida do aminoácido como mostrado abaixo.
CH3 /
10.11- MDOCPT-NHCO(CH2)3COOH + NH2CH2CH2CH2N \h3
CHq /
10.11- MDOCPT-NHCO(CH2)3CONHCH2CH2CH2N \h3
Podem, também, preparar-se sais de adição de ácido e de base destes derivados de uma maneira análoga â descrita aci ma.
Noutra concretização, podem preparar-se análogos, solú veis em água, de ureia e de uretano por reacção da 9-amino-10, 11-MDOCPT com fosgénio, seguida de reacção com uma diamina ou uma amino-álcool terciário apropriado, para dar compostos ten do a fórmula I na qual R é -NHCO-B-(CH2)n-NR2R2, onde B é oxi génio ou NH, e compostos nos quais R é
NHCO-N
ÍCH2)m / \
N-R2 \
(CH2)
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-18onde m + y =3-6 e n, e são definidos como acima.
As diaminas adequadas são diaminas primárias e secunda rias de cadeia linear, ramificada ou cíclica contendo 3-15 áto mos de carbono. Exemplos de diaminas de cadeia linear e ramifi cada incluem diaminoetano, 1,2- e 1,3-diaminopropano, 1,4-diaminobutano, etc. Exemplos de diaminas cíclicas incluem a pirazolidina, a imidazolidina, a piperazina, etc. As diaminas preferidas são diaminas nas quais um dos grupos amino é derivado para formar um grupo di-alquilo inferior-amino tal como, por exemplo, NH2CH2CH2CH2N(CH2CH3)2· Representa-se abaixo a re acção da 9-amino-10,11-MDOCPT com fosgénio seguida por)^amina.
9-amino-10,11-MDOCPT + CO(Cl2) —» 10,11-MDOCPT-9-N=C=O
Et /
+ NH2CH2CH2CH2N
Et
Et /
10,11-MDOCPT-9-NHCONHCH2CH2CH2N
Os amino-alcoóis terciários para a preparação de análo gos do uretano incluem os N,N-di-alquil Ci-g-aminoalcanóis pre parados a partir de aminoalcanóis de cadeia linear ou ramifica da possuindo 2-10 átomos de carbono, por exemplo, N,N-dietil-a minoetanol.
Os sais padrão de adição de ácido e de base, solúveis em água, podem ser preparados a partir dos análogos de ureia e de uretano de uma maneira similar ã descrita acima para outros análogos contendo o grupo amino e o grupo ácido carboxílieo.
Os derivados preferidos, dentro do âmbito do presente invento, são os análogos da 10,11-MDOCPT contendo os substitu intes glicinamido, succinamido, glutaramido, (4-metilpiperazi no) carbonilamino, Ν,Ν-dimetilaminopropilamido-glutaramido e (Ν,Ν-dietilaminoetoxi) carbonilamino na posição 9 e os seus sais solúveis em água.
Os sais do presente invento exibem solubilidade em água
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-19substancialmente melhorada relativamente aos análogos de camptotecina convencionais e podem ser formulados em composições farmacêuticas sólidas e aquosas por processos convencionais.
Os compostos do presente invento são activos em testes padrão de citotoxicidade e são inibidores da topoisomerase I.
O grupo 10,11-metilenodioxi (MDO) confere melhoramentos notáveis e inesperados na actividade in vitro e in vivo encontrada na molécula de camptotecina, com particular referência à actividade anti-tumoral. Assim, Jaxel et al., Câncer Res., 49, 1465-1469 (1989), e Hsiang et al., Câncer Res., 49, 4385-4389 (1989), mostraram que a 10,ll-MDO-20(RS)-CPT tem três a cinco vezes a potência da camptotecina na inibição da topoisomerase I. Jaxel et al. (loc. Cit.) mostraram que a ini bição desta enzima, está muito bem correlacionada com a actividade anti-tumoral e anti-leucémica, in vivo.
Em contraste, um composto com uma estrutura muito similar, 10,ll-dimetoxi-20(RS)-CPT, é totalmente inactivo, Wani et al., J. Med. Chem., 92:2360 (1986). Ao contrário da 10,11-dimetoxi-20(RS)-CPT, a porção 10,11-MDO mantém-se rigidamente no plano do anel A da CPT (ver a estrutura na figura 1), e pen sa-se que isto contribui para a actividade biológica adicional inesperadamente verificada com todos estes compostos.
A tabela B, mostrada abaixo, mostra a potência da actividade inibitória de topoisomerase I dos compostos do presente invento. 0 ensaio do complexo clivável realizou-se de acordo com o processo descrito em Hsiang, Y-H. et al., J. Biol. Chem., 260: 14873-14878 (1985). 0 ensaio do complexo clivável correlaciona-se bem com a actividade anti-tumoral in vivo em modelos animais para análogos de camptotecina. Ver Hsiang et al., Câncer Research,
49:4385-4389 (1989) e Jaxel et al., Câncer Research, 49:1465-1469 (1989).
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-.-se»
Tabela B-Ensaio do Complexo Clivável para a Camptotecina e Análog
Composto Nome * EC50 **
1 9-AMINO-10,11-MDO-20(S)-CPT -0,01 pg/m
2 10,11-MDO-20(S)-CPT -0,01 pg/m
3 10,ll-MDO-20(RS)-CPT -0,02 pg/m
4 9-AMINO-lO,ll-MDO-20(RS)-CPT -0,02 pg/m
5 9-NITRO-lO,ll-MDO-20(RS)-CPT -0,09 pg/m
6 10,11-MDO-20(S)-CPT, -0,1 pg/m
7 9-GLA-10,ll-MDO-20(RS)-CPT, HC1 -0,1 pg/m
8 10,11-MDO-20(RS)-CPT, SAL DE Na+ -0,2 pg/m
9 20(S)-CPT -0,2 pg/m
10 20(RS)-CPT -0,8 pg/m
11 20(RS)-CPT, SAL DE Na+ -0,9 pg/m
12 9 -AMINO-10,11-MDO-2Q(S)-CPT, SAL DE Na+ -1 pg/m
13 9,10-MDO-20(RS)-CPT ~2 pg/m
14 9-AMINO-10,11-MDO-20(RS)-CPT, SAL
DE Na+ -2 pg/m
15 9-AMINO-10,ll-MDO-20(R)-CPT >10 pg/m
16 20(R)-CPT >10 pg/m
* Abreviaturas
CPT = Camptotecina
MDO = Metilenodioxi
GLA = Glicinamido ** EC5Q é a concentração de um composto que dá 50% de inibição de topoisomerase I como revelada pela formação do complexo clivável. Todos os valores EC5Q representam a média de vá rios ensaios independentes; todos os valores são normalizados em relação ao $9, 20(S)-CPT, que foi sempre ensaiado como um controlo.
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Os presentes compostos sao activos contra tumores mu rinas, tais como a leucemia linfocítica L-1210, o linfossarco ma RAW117-H10 e o melanoma K1735-M2. A actividade em um ou mais destes testes a tumores foi descrita como sendo indicati va de actividade anti-tumoral no homem (A. Goldin et al., em Methods in Câncer Research, ed. V.T. DeVita Jr. e H. Busch,
16: 165, Academic Press, New York, 1979).
Em estudos de histiocultura de tumores (ver tabela C) utilizando cancros humanos obtidos por cirurgia ou por biópsi. a, os compostos do presente invento demonstram actividade sig, nificativa, medida como inibição da proliferação de células do tumor durante o tratamento com os compostos do presente inven to. Quando aqui usado, o termo cancro é sinónimo dos termos tumor maligno e mais geralmente tumor. Os dados mostrados na tabela C demonstram a actividade dos presentes compostos contra o cancro do cólon humano, que é bem conhecido como sen do um cancro muito resistente à quimioterapia. Ver H.L. Davis, Chemotherapy of Large Bowel Câncer, Câncer (Phila.) 50:2638-2646 (1982)ϊ J.R. Neefe e P.S. Schein, Chapter 43: The Management of Disseminated Large-Bowel Câncer em Principais of Câncer Treatment, pag. 402, ed. S.K. Cárter, E. Glatstein and R.B. Livingston, McGraw-Hill Co., 1982; K. Mekhail-Ishak, Can cer Research, 49:4866-4869 (1989) e P.J. Ferguson and Y.C. Cheng, Câncer Research, 49:1148-1153 (1989).
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Tabela C Histiocultura do Tumor do Cólon Humano
Inibição da Proliferação das Células
Nome **IC50 (Mg/ml)
20(S)-CPT -0,02
10.11- MDO-20(S)-CPT ~0,003
SAL de 10,ll-MDO-20(S)-CPT, Na+ ~0,005
9-NH2-10,ll-MDO-20(S)-CPT ~0,002
10.11- MDO-20(RS)-CPT -0,005
SAL de 10,11-MDO-20(RS)-CPT, Na+ ~0,01
9-NH2-10,11-MDO-20(RS)-CPT ~0,005
SAL de 9-NH2-10,ll-MDO-20(RS)-CPT, Na+ ~0,01 * Abreviaturas
CPT = Camptotecina
MDO = Metilenodioxi **IC5q: Concentração de composto necessária para inibir de 50% a incorporação de ^[H] timidina no ADN.
A inibição da proliferação das células do tumor realizou-se in vitro nos tumores colo-rectais humanos obtidos a partir de cirurgia ou biopsia, como descrito por Vescio et al (Proc. Nat’l Acad. Sei. USA 84 : 5029-5033, 1987) com as seguintes modifica ções: Fez-se a cultura de tumores 1 dia antes da adição da dro ga; expuseram-se os tumores aos compostos durante 24 horas, la varam-se, e então expuseram-se à 3[H] timidina durante 3 dias.
Os compostos do presente invento exibem actividade anti-tumoral contra o cancro do cólon humano, que se sabe exibir resistência a drogas de novo e, assim, ser difícil de tratar
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Χ·;
3», ai quimioterapeuticamente. Assim, crê-se que os presentes compo_s tos serão activos contra um vasto espectro de cancros dos mamíferos (incluindo humanos) tais como os cancros da cavidade oral e da faringe (lábio, língua, boca, faringe), do esófago, do estômago, do intestino delgado, do intestino grosso, do rec to, do fígado e das vias biliares, do pâncreas, da laringe, do pulmão, dos ossos, do tecido conectivo, da pele, da mama, do colo do útero, do corpo endométrio, do ovário, da próstata, do testículo, da bexiga, do rim e de outros tecidos urinários, do olho, do cérebro e do sistema nervoso central, da tiróide e de outras glândulas endocrinas, leucemias (linfocítica, granulocí tica, monocítica), doença de Hodgkin, linfornas não Hodgkin, mi eloma múltiplo, etc.. Obviamente, os presentes compostos podem ser utilizados para tratar outros cancros não especificamente nomeados, desde que seja demonstrada actividade anti-tumoral pelos presentes compostos, no cancro particular.
presente invento inclui, também, composições farmacêu ticas contendo os derivados de camptotecina do presente invento. Podem-se incluir como parte das composições farmacêuticas agentes de ligação, portadores e/ou materiais adjuvantes aceitáveis. Os materiais activos podem, também, ser misturados com outros materiais activos que não prejudiquem a acção desejada e/ou su plementem a acção desejada. Os materiais activos de acordo com o presente invento podem ser administrados por qualquer via,por exemplo, oralmente, parentéricamente, intravenosamente, intra-dermicamente, subcutaneamente, ou topicamente, na forma líqui. da ou sólida.
Para fins de administração terapêutica parenterica, po de incorporar-se o ingrediente activo numa suspensão ou solução. As soluções ou suspensões, podem, também, incluir os seguintes componentes: um diluente estéril tal como a água para injecção, solução salina, óleos fixos, polietilenoglicois, glicerina, pro pilenoglicol ou outros solventes sintéticos; agentes anti-bacte rianos tais como álcool benzilico ou parabeno metílico; antíoxjÍ dantes tais como ácido ascórbico ou bissulfito de sódio; agentes quelantes tais como o ácido etilenodiaminotetra-acético; tampões
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2025/041-0 tais como acetatos, citratos ou fosfatos e agentes para o aju£ tamento da tonicidade tais como cloreto de sódio ou a dextrose.
A preparação parentórica pode ser fechada em ampolas, seringas descartáveis ou frascos de doses múltiplas feitos de vidro ou plástico.
Outro modo de administração dos compostos deste invento é oral. As composições orais incluirão, geralmente, um diluente inerte ou um portador edível. Podem ser encerrados em cápsulas de gelatina ou comprimidas em comprimidos. Para fins de admini£ traçao terapêutica oral, os compostos referidos podem ser incor porados com excipientes e usar na forma de comprimidos, pastilhas ,cápsulas, elixires, suspensões, xaropes, hóstias, gomas de mascar e similares.
Os comprimidos, pílulas, cápsulas, pastilhas e similares podem conter os seguintes ingredientes; um Iigante tal como celu lose microcristalina, goma adraganta ou gelatina; um excipiente tal como amido ou lactose, um agente desintegrante tal como áci do algínico, Primogel, amido de milho e similares; um lubrifican te tal como estearato de magnésio ou Sterotes; um desintegrante (glidant)tal, como dióxido de silíca coloidal; e pode ser adicionado um agente edulcorante tal como sacarose ou sacarina ou um agente saborizan te tal como a hortelã-pimenta, o salicilato de metilo, ou aromatizante de laranja. Quando a forma de unidade de dosagem é uma cápsula, pode conter, em adição ao material do tipo anterior, um portador líquido tal como um óleo gordo. Outras formas de dosagem unitária podem conter outros materiais vários que modificam a forma física da unidade de dosagem, por exemplo, como revesti mentos. Assim, os comprimidos ou as pílulas podem ser revestidos com açúcar, goma-laca, ou outros agentes de revestimento entéricos. Um xarope pode conter, em adição aos compostos activos, sa carose como agente edulcorante e certos conservantes, pigmentos e corantes e aromatizantes. Os materiais utilizados na preparaçao destas várias composições devem ser farmaceuticamente puros e não tóxicos nas quantidades utilizadas.
Como se sabe nesta arte, os valores da dosagem variarão
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com o cancro especifico a tratar, o estádio do desenvolvimento do tumor, a localização do tumor, o peso e a condição físi ca do paciente a ser tratado, etc.. Devem conseguir-se bons resultados quando os compostos aqui descritos forem administra dos a um paciente necessitando de tal tratamento como dose oral, parentérica ou intravenosa eficaz de entre cerca de 0,1 a cerca de 100 mg por dia por paciente. Deve-se entender, no entanto, que para qualquer paciente particular, devem-se ajustar os regimes de dosagem específicos â necessidade individual, do ponto de vista da resposta dos pacientes ao tratamento com a droga e do julgamento profissional da pessoa que administra ou supervisiona a administração do composto referido. Deve-se ain da entender que as dosagens apresentadas no presente invento são apenas exemplificativas e não limitam o âmbito ou a prãcti. ca do invento. Dosagens acima ou abaixo da gama referida acima estão dentro do âmbito do presente invento e podem ser adminijs tradas ao paciente individual se desejado e necessário. As dosagens podem ser administradas de uma vez, ou podem ser dividi, das em várias doses menores para serem administradas a interva los de tempo variados.
Outros aspectos do invento tornar-se-ão aparentes a par tir das seguintes descrições das concretizações preferidas que são dadas para ilustração do invento e não pretendem ser suas limitantes.
EXEMPLOS
Exemplo 1-Síntese da 9-amino-10,11-MDOCPT
Prepararam-se a 10,11-MDO-20(RS)-CPT e a 10,11-MDO-20 (S)-CPT de acordo com Wani et al., J. Med. Chem., 29. 2358 (1986) e com o processo descrito no pedido dos E.U. n°. série 07/511 953.
Conversão da 10,11-MDOCPT em 9-nitro-10,11-MDOCPT
Dissolveu-se/suspendeu-se a 10,11-MDOCPT (332 mg, 0,847 mmol) em H2SO4 conc. (5 ml), agitou-se e arrefeceu-se a
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0°C, e tratou-se durante 5 min. com HNO3 conc. (25 gotas). Após 1 h. verteu-se a solução castanha em gelo/H20 (50 ml) para dar um precipitado cor de laranja amarelado que se recolheu por filtração (292 mg). A extracçao do filtrado com CHCI3 (2x 50 ml) deu material adicional (83 mg) com um rendimento total de 375 mg (100%). A recristalização a partir de MeOH/CHCl3 deu uma recuperação de 75% do composto do ttulo na forma de um pó amarelo: p.f. escurecimento acima de 255°C sem fusão abaixo de 350°C: Iv ^max (KBr) 3430 (largo), 2920, 1741 (lactona), 1654 (piridona), 1596 (aromático), 1525 (NO2), 1450, 1343, 1242, 1191, 1154, 1043, 928, 785 e 565 cm!; RMN (DMSO-dô) 6 0,87 ( t, 3, J = 7 Hz, H-18), 1,85 (m, 2, H-19), 5,21 (s, 2, H-5), 5,41 (s, 2, H-17), 6,52 (s, 2, -OCH2O-), 7,24 (s, 1, H-14),
7,78 (s, 1, H-12), 8,96 (s, 1, H-7).
Conversão do 9-nitro-10,11-MDOCPT em 9-amino-10,11-MDOCPT
Uma suspensão do composto nitro (139 mg) preparado anteriormente e Pd 10%/C (75 mg) em EtOH abs.(40 ml) foi agitada à temperatura ambiente sob 1 atm. H2 durante 20 h.. Filtrou-se a mistura (celite) e lavou-se a almofada abundantemente com MeOH/ /CHC13 e HC1. A evaporação dos solventes produziu a amina bruta na forma de um sólido castanho alaranjado (125 mg, 97%). A recristalização a partir de MeOH/CHCl3 deu o composto do ttulo na forma de um pó cor de laranja acastanhado (87 mg, 67%), p.f. e.s_ curecimento acima de 250°C sem fusão discreta abaixo de 350°C.
1H RMN (DMSO-dg) £ 0,88 (t, 3, J = 7 Hz, H-18), 1,87 (m, 2, H-19)
H-12), 8^74 (s, 1, H-7).
Exemplo 2-Síntese da 9-ΡΓθΐηο-10,11-ΜΡ0-20(5)-0ΡΤ(ΙΙΙ, R=Br)
Tratou-se uma mistura agitada de 9-amino-10,ll-MDO-20 (S)-CPT (10,0 mg, 25,5 jumol) em HBr aq. 48% (0,5 ml) a 0°C com uma solução de NANO2 (2,1 mg, 30,6 jumol) em H2O (25 yul). Removeu-se a fonte de arrefecimento, e após a adição de CuBr (4,0 mg, 35 jumol), aqueceu-se a mistura castanha durante 20 min. a
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-2780°C. Arrefeceu-se a mistura e verteu-se sobre gelo (3 g). Ex tractou-se a suspensão resultante com várias porções de 10 ml de CHCI3, e secou-se o extracto (Na2SC>4) e evaporou-se sob pressão reduzida para produzir um sólido amarelo-alaranjado (10 mg) contendo principalmente o composto do título III (R=Br) e, em menor extensão, III (R=H). A purificação realizou-se por coluna tubular (1 g SÍO2 230-400 mesh, 0,25-1% de MeOH em CHCI3) para dar III (R=Br) na forma de um sólido amarelo pálido (3,8 mg) e III (R=H) nas fracções posteriores na forma de um sólido cor creme (2,0 mg), 300 MHz ÍH RMN (DMSO-dg) cf 0,84 (t, 3,
J J=7 Hz, H-18), 1,82 (m, 2, H-19), 5,24 (s, 2, H-5), 5,39 (s, 2,
H-17), 6,36 (s, 2, -OCH2O-), 6,49 (s, 1, OH), 7,24 (s, 1, H-14), 7,54 (s, 1,. H-12), e 8,63 (s,l, H-7); HRMS calc. para C21H15N2O6Br, 470,0114; medido, 470,0115
Exemplo 3-Síntese da 9-cloro-10,ll-MDO-20(S)-CPT(III,R=C1) intermediário cloreto de diazónio II (X=C1) prepara-se como no exemplo 2 com excepção de se utilizar HC1 aq. a 39Z. Similarmente, a utilização de CuCl conduz ao composto esperado, 9-cloro (R=C1), após cromatografia.
Exemplo 4-Síntese da 9-earboxi-10,ll-MDQ-20(S)-CPT(III,R=C07H)
Prepara-se o sal de diazónio II (X=C1) como no exemplo 2. Após filtração da solução aq. de HC1, adiciona-se HBF4 aq. para dar um precipitado de II (X=BF4). Combina-se este sal num reactor de pressão com Pd(0Ac)2 β NaOAc em MeCN. Introduz-se monóxido de carbono (1-2 atm.) e deixa-se a mistura durante 1 h. à temperatura ambiente. Concentra-se a mistura por evaporação e reconstitui-se em H2O.Isola-se oIII bruto£R=C02H)por extracção em CHCI3, e purifica-se por extracção adicional em NaHCO3 aq. diluido seguida por precipitação com ácido.
Exemplo 5-Síntese da 9-formil-10,ll-MDO-20(S)-ΟΡΤ(ΙΙΙ,Η=ΟΗΟ)
Prepara-se o sal de diazónio II (X=C1) como no exemplo 2. Trata-se a solução do sal ã temperatura ambiente com uma so
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lução aquosa de formaldoxima contendo CUSO4 e Na2SO3· Após 1 h., adiciona-se HC1 conc. e recolhe-se a oxima intermediária e hidrolisa-se ao produto aldeído III (R=CHO) por refluxo em HC1 conc.
Exemplo 6-Síntese da 9-hidroxi-10,ll-MDO-20(S)-CPT(III;R=OH)
Prepara-se 0 sal de diazónio intermediário II (X=HSO4) de uma maneira análoga ã do exemplo 2 por utilização de H2SO4 aq. em vez de HBr aq.. Aquece-se então a mistura a 80°C duran te 1 h., ocorrendo assim a hidrólise. Ao arrefecer, isola-se o produto III (R=OH) por extracção em CHCI3.
Exemplo 7- 9-ciano-10,ll-MDO-20(S)-CPT(III,R=CN)
Prepara-se o cloreto de diazónio II (X=C1) como no exemplo 2 e trata-se a 20°C com CuCN após se ter ajustado o pH a 7 com Na2CO3· Após 2 h., extrata-se a mistura reacional com CHCI3. Utiliza-se o extracto de CHCI3 para isolar o composto do título III (R=CN) por cromatografia.
Exemplo 8- 9-Azido-10,ll-MDQ-20(S)-CPT(III,R=N3)
Prepara-se o cloreto de diazónio II (X=C1) como se de_s creveu no exemplo 2. Trata-se a mistura resultante com uma solu ção aquosa de NaN3, e após 15 min. à temperatura ambiente, resulta a azida III (R=N3) na forma de um precipitado. A centrifugação proporciona o produto na forma de um sólido pálido que se purifica por cromatografia em coluna.
Exemplo 9- 9-Fluoro-10,ll-MD0-20(S)-CPT(III,R=F)
Prepara-se o cloreto de diazónio II (X=C1) como anteriormente (exemplo 2), e após filtração trata-se a solução agitada a 0°C com um ligeiro excesso de HBF4, precipitando o sal II (X=BF4). Após recolha e secagem, pirolisa-se este sal (;> 120°) durante lh para produzir o produto fluoro III (R=F). Podem remover-se as impurezas escuras por uma cromatografia em coluna flash.
co
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-29- ,e/
Exemplo 10- 9-Iodo-10,11-MDO-2Q(S)-CPT(III,R=I)
Trata-se uma solução de cloreto II (X=C1, preparada mo anteriormente, exemplo 2) em HC1 aq. com Kl aq. e aquece-se durante 1 h.. Ao arrefecer, extracta-se a mistura com CHCI3, e concentra-se o extracto e submete-se a oromatografia em coluna para dar ο III (R=I).
Exemplo 11- 9-Nitro-10,ll-MD0-20(S)-CPT(III,R=NQ?)
Isola-se o sal II (X=BF4) como no exemplo 4 e trata-se a 25° com solução aq. de NaNO2 seguido de adição de cobre em pó. Após 1 h., extracta-se a mistura com CHCI3 que ao evaporar dá ο III bruto (R=NO2). A oromatografia em coluna produz ο III puro (R=NO2).
Exemplo 12- 10,ll-MDQ-20(S)-CPT(III,R=H)
Mantém-se a solução de sulfato de diazónio II (X=HSO4), preparado como no exemplo 6, entre -10° e 0° e trata-se com ex cesso de ácido hipofosforoso (H3PO2). Após 1 h., pode-se isolar o produto não substituído III (R=H) numa forma práticamente pu ra por extracção com algumas porções de CHCI3.
Exemplo 13- 9-Mercapto-10,ll-MD0-20(S)-CPT(III,R=SH)
Trata-se uma solução de cloreto de diazónio II (X=C1), preparada como no exemplo 2, a 40° com etilxantato de potássio (KCS2OET). Extracta-se o etilxantato intermediário em CHCI3, e após a evaporação do CHCI3, bidrolisa-se o xantato com KOH em MeOH aq.. Neutraliza-se a solução com HC1 conc. e isola-se o tiol III (R=SH) por extracção com CHCI3.
Exemplo 14- 9-Metil-10,ll-MDQ-20(S)-CPT(III,R=Me)
Adiciona-se o sal tetrafluoroborato de diazónio II (X= =BF4), preparado como no exemplo 4, a MeCN e â mistura agitada resultante adiciona-se Me4SN e Pd(OAc)2 á temperatura ambiente. Após 2 h., evapora-se o MeCN e submete-se o resíduo a partição entre H2O e CHCI3. Reserva-se 0 CHCI3 e extracta-se a porção a
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quosa mais duas vezes com CHCI3. A partir deste extracto, iso la-se ο III (R=Me).
Exemplo 15- 9-Etil-10,ll-MDQ-20(S)-CPT(III,R=Et)
Adiciona-se o sal tetrafluoroborato de diazónio II (X= =BF4), preparado como no exemplo 4, a MeCN e à mistura agitada resultante adiciona-se Et4Sn e Pd(AOc)2 à temperatura ambiente. Após 2 h., evapora-se o MeCN e submete-se o resíduo a partição entre H2O e CHCI3. Reserva-se 0 CHCI3 e extracta-se a porção a quosa mais duas vezes com CHCI3. A partir deste extracto, isola-se ο III (R=Et).
Exemplo 16- Conversão da 9-amino-10,ll-MOPCPT em hidrocloreto de 9-glícínamido-lO,11-MDOCPT
Uma mistura agitada do composto 9-amino (186 mg, 0,457 mmol) e BOC-glicina (150 mg, 0,85 mmol) em piridina (1 ml) e DMF (15 ml) foi arrefecida a 0°C e tratada com DCC (200 mg, 0,971 mmol). Aqueceu-se a mistura até â temperatura ambiente e agitou-se durante 65 h.. Evaporaram-se os solventes e dissolveu-se o resíduo em MeOH/CHCl3. Adicionou-se celite (3 g), eva porou-se a mistura, e colocou-se a amostra dispersa na celite numa coluna de sílica gel (20 g). A eluição (200 ml de CHCI3, 500 ml de MeOH 5%/CHCl3, 500 ml de MeOH I2Z/CHCI3) e a evaporaçao das fracções apropriadas deram o derivado protegido com BOC intermediário (98 mg, 38%). Tratou-se o derivado com HCL conc./dioxano arrefecido (1:9, 5 ml), e agitou-se a mistura re sultante à temperatura ambiente durante 5 h. . Evaporou-se o sol. vente, e tratou-se 0 resíduo com ultra-sons em H2O desionizada (50 ml) e filtrou-se (membrana de 0,45 micron). Liofilizou-se a solução amarela límpida para dar um sólido gomoso âmbar 0 qual, após trituração com EtOH abs., deu o sal hidrocloreto de glicinamida na forma de um sólido microcristalino amarelo (57 mg, 73%), p.f. escurecimento acima de 230°C sem fusão aparente abaixo de 340°C. Iv (KBr) 3680-2300 com máximo em 3220,
2990 e 2920 (OH, amida H, amina HCL), 1740 (lactona), 1700 (ami da), 1655 (piridona), 1585, 1492, 1447, 1390, 1249, 1160, 1108,
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1075, 1041, 933 e 845 cm!; XH RMN (DMSO-d6) ó 0,89 (t, 3, J= =7 Hz, H-18), 1,87 (m, 5,17 (s, 2, H-5), 5,42 (s, 1, H-14), 7,47 8,59 (s, 1, H-7), 1075
2, H-19), 4,02 (d, (s, 2, H-17), 6,32 (s, 1, H-12), 8,38 (s, 1, amida) H).
2, J=5,4 Hz, COCH2N-), (s, 2, -OCH2O-), 07, (s largo, 3, -NH3),
Exemplo 17-Sútese do sal triet ano lamina da 9-glutaramido-lO,11-MDOCPT
Sintetizou-se o derivado 9-glutaramido a partir da 9-amino- 10,11-MDOCPT pelo seguinte processo:
9-Glutaramido-lO,11-MDOCPT
Uma suspensão agitada de 9-amino-10,11-MDOCPT e anidrido glutárico em piridina sob azoto foi aquecida a 95°C durante 2 h.. Removeu-se o solvente da solução castanha por destilação a alto vácuo para dar a amida bruta na forma de uma goma casta nha. Realizou-se a purificação por crornatografia através de sí lica gel empregando um gradiente de solventes entre metanol 5%/ /clorofórmio e metanol 50%/clorofórmio. A evaporação das fracções apropriadas deu o semi-ácido 9-glutaramida.
Alternativamente, o derivado 9-glutaramido pode ser pre parado por hidrólise do seu éster etílico que se prepara pelo seguinte processo geral: Faz-se reagir a 9-amino-10,11-MDOCPT em N,N-dimetilformamida seca contendo piridina, a 0-10°C, com um ligeiro excesso de cloreto de etilglutarilo em solução de N, N-dimetilformamida. Após tratamento e crornatografia sobre síli ca gel, obteve-se o derivado 9-(etil) glutaramida.
Exemplo 18-Síntese do hidrocloreto da 9-(4-metilpiperazino^arfa onil· amino -10,11-MDOCPT
Preparou-se o composto do título a partir da 9-amino-10, 11-MDOCPT da seguinte maneira:
9-(4-Metilpiperazino)carbonilamino-10,11-MDOCPT
Adicionou-se 9-amino-10,11-MDOCPT a clorofórmio (trata
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-32¢, do com alumina para remover componentes hidroxílicos) conten do trietilamina. Tratou-se a solução resultante com fosgéneo gasoso e filtrou-se para remover os sólidos. Tratou-se o filtrado contendo o cloreto de carbamoílo intermediário com N-metilpiperazina sob azoto e deixou-se durante a noite. Lavou- se a mistura turva várias vezes com solução aquosa de bi carbonato de sódio, secou-se e evaporou-se para produzir o composto do título bruto. A cromatografia em sílica gel proporcionou a 9-(4-metilpiperazino) carbonilamino-10,11-MDOCPT.
Hidrocloreto de 9-(4-metilpiperazino) carbonilamino-10,11-MDO
CPT
A ureia base livre obtida acima suspendeu-se em metanol e tratou-se com um equivalente de ácido clorídrico aquoso diluido. Evaporou-se o metanol e filtrou-se o resíduo aquoso através de um filtro de membrana. Liofilizou-se a amostra para proporcionar o composto do título.
Exemplo 19-Síntese da 9-(Ν,Ν-dietilaminoetoxi)carbonilamino-10,
11-MDOCPT
Preparou-se o cloreto de 9-carbamoílo intermediário co mo no exemplo precedente. Tratou-se a solução de clorofórmio resultante com Ν,Ν-dietilaminoetanol sob azoto. Após repouso durante a noite, lavou-se a mistura com solução aquosa de bi carbonato de sódio, secou-se e evaporou-se para dar o carbama to bruto. A purificação por cromatografia em sílica gel deu o carbamato do título puro na forma da base livre.
Exemplo 20-Hidrocloreto de 9-(N,N-dietilaminoetoxi)carbonilamino-10,11-MDOCPT
Suspendeu-se a base livre do exemplo 5 em metanol e tratou-se com um equivalente de ácido clorídrico aquoso dilu ido. Evaporou-se o metanol e filtrou-se membrana à solução aquosa. A liofilizaçao produziu o carbamato do titulo, solúvel em água.
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- 33 - c ; ób Exemplo 21-Sal de Sódio da 10,ll-MDQ-20(RS)-camptotecina
Preparou-se o composto do título a partir da 10,11MDO-20(RS)-camptotecina (Wani et al., J. Med. Chem., 29, 2358 (1986)) por acção hidrolítica de hidróxido de sódio. Assim, suspendeu-se a 10,11-MDO-20(RS)-CPT (77 mg, 0,194 mmol) em metanol aquoso a 90% (30 ml) e tratou-se com hidróxido de só dio aquoso 0,lN (1,94 ml, 0,194 mmol). Do aquecimento a 50-60°
C durante 1 h. sob azoto resultou uma solução límpida que se arrefeceu à temperatura ambiente e evaporou até à secura. Díej solveu-se o resíduo em água destilada (2 ml) e filtrou-se (mem brana de 0,45 micron), e evaporou-se a solução resultante. Re cristalizou-se o resíduo a partir de etanol/éter para proporcionar o composto do título na forma de um sólido amarelo pálido. (53 mg, 65%), p.f. > 300°C; Iv(KBr) 3400 (largo),
2970, 2920, 1640, 1610, 1560-1580, 1497, 1466, 1370, 1246, 1225, 1183, 1030, 1000, 947, 855, 810, 761, 708 e 560-580; ÍH RMN (DMSO-dg) J 0,85 (t, 3, J=7 Hz, H-18), 2,09 (m, 2, H-19), 4,74 (ABq, 2,Δ^=68 Hz, J=12, 4 Hz, H-17), 5,12 (s, 2, H-5), 5,64 (dd, 1, J=4, 7 Hz, 17-OH), 6,17 (s, 1, 20-OH), 7,47 (s, 1, H-14), 7,54 (s, 1, H-9), 7,62 (s, 1, H-12), 8,41 (s, 1, H-7).
Exemplo 22-Sal de Sódio dâ 9-amino-lO,ll-MDQ-20(RS)-camptotecina
Preparou-se o composto do título por uma hidrólise alca lina análoga de 9-amino-10,ll-MDO-20(RS) CPT que se preparou co mo descrito acima. Assim aqueceu-se uma suspensão da 9-amino-10, ll-MDO-20(RS) CPT em metanol aquoso com um equivalente de hidro xido de sódio aquoso para dar uma solução límpida. 0 isolamento como acima deu o composto do título solúvel em água na forma de um sólido amarelo-alaranjado.

Claims (15)

1- Processo de preparação de 20(S)-ou 20(RS)-camptotecina pojs suindo a estrutura apresentada abaixo:
-34REIVINDICAÇOÊS
IH onde Z ê hidrogénio ou alquilo Ci_g e R é N3, H, halogéneo,COOH, OH, SH, CN, CHO ou alquilo 0χ_3, caracterizado por compreender os passos de:
diazotar uma 9-amino-10,ll-metilenodioxi-20(S)-ou 20(RS) -camptotecina e deslocar o grupo diazo com um nucleófilo correspondeu te para se obter a referida 20(S) ou 20(RS)-camptotecina.
2- Processo de acordo com a reivindicação 1, o referido passo de diazotação ser conduzida dio numa solução ácida.
3- Processo de acordo com a reivindicação 1, compreender ainda reduzir o grupo CN para se CH2NH2.
caracterizado por com nitrito de só caracterizado por obter um grupo
4- Processo de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por a referida redução ser conduzida usando hidrogenação catalítica/ FeSO4/NH2OH ou Sn/HCl.
5- Processo de acordo com a reivindicação 1 ou 3, onde R é OH, SH, NH2 ou CH2NH2, caracterizado por compreender ainda a alquilação do OH, SH, NH2 ou CH2NH2 com um agente de alquilação para se obter um grupo 0-alquil Ci_3, S-alquilo Ci_3, NH71558
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-alquilo Cp_3, CH2-NH-alquilo Cp_3, N(alquilo Cp_3)2, CH2N(al quilo Ci_3)2, O-, NH- ou S-CH2CH2N(CH2CH2OH)2, O-, NH- ou S-CH2CH2CH2N(CH2CH2OH)2, O-, NH- ou S-CH2CH2N(CH2CH2CH2OH)2, O-,
NH- ou S-CH2CH2CH2N(CH2CH2CH2OH)2, O-, NH- ou S-CH2CH2N-(alqui lo Ci_3)2, ou O-, NH- ou S-CH2CH2CH2N(alquilo C]__3)2·
6- Processo de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por o agente de alquilação ter a fórmula alquil Cp_3-X, (alquil Cp_3)2 N-CH2CH2-X, (alquil Cp_3)2 N-CH2CH2CH2-X, (HOCH2CH2)2 N-(CH2)2-3“x ou (HOCH2CH2CH2)2n~CH2)2-3“X onde X é um grupo halogéneo ou tosilo.
J
7- Processo de preparação de 9-nitro-10,ll-metilenodioxi-20(S) ou 20(RS)-camptotecina, caracterizado por compreender a reacção de 10,ll-metilenodioxi-20(S) ou 20(RS)-camptotecina com u ma mistura de ácido sulfúrico concentrado e de ãcido nítrico concentrado, para se obter um produto contendo, substancialmen te, 9-nitro-10,ll-metilenodioxi-20(S) ou 20(RS)-camptotecina.
8- Processo de preparação de 9-amino-10,ll-metilenodioxi-20(S) ou 20(RS)-camptotecina, caracterizado por compreender os passos de nitração de 10,ll-metilenodioxi-20(S) ou 20(RS)-campto tecina para se obter 9-nitro-10,ll-metilenodioxi-20(S) ou 20 (RS)-camptotecina, e depois de redução do grupo 9-nitro da re ferida 9-nitro-10,ll-metilenodioxi-20(S) ou 20(RS)-camptoteci na, para se obter 9-amino-10,ll-metilenodioxi-20(S) ou 20(RS)-camptotecina.
9- Processo de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por o referido passo de redução ser conduzido por hidrogenação catalítica.
10- Processo de preparação de uma 20(S) ou 20(RS)-camptotecina tendo a estrutura mostrada abaixo:
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CIP PT na qual Z é H ou alquilo Ci_8 e R é NHCOCHr1nr2r3} na qual Rl é uma cadeia lateral de um ^-aminoácido e R^ e r3 são, indepen dentemente um do outro, hidrogénio ou um grupo alquilo inferior ou r3 é uma unidade peptídica contendo 1-3 unidades aminoácido ligadas ao azoto através de uma ligação peptídica; NHCO-alquileno-C2-8-X ou NHCO-alcenileno-C2-8x» nos quais X é COOH; CONR^-(CH2)nNR^R^, na qual n=l-10 e R^ e r3 são definidos como anteriormente; NHCO-B-(CH2)nNR2R3> onde B é oxigénio ou NH ou R é /(CH2)m / \
NHCO-N N-R2 \ch2)/ onde m+y=3-6, caracterizado por compreender a reacção de 9-ami no ou 9-amino-7-alquilo Cq.g-lO,ll-metilenodioxi-20(S) ou 20(RS) -camptotecina com um aminoácido com grupo amino protegido ou péptido contendo 1-4 unidades aminoácido, com um anidrido de ácido carboxílico saturado ou insaturado ou com fosgénio, seguida pela reacção com uma diamina, primária ou secundária, de cadeia linear, ramificada ou cíclica, ou com um aminoálcool ter ciário.
11- Processo de preparação de um sal de 20(S) ou 20(RS)-campto tecina, tendo a estrutura seguinte
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CIP PT na qual M+ ê um catião metálico monovalente e R e Z tem os sig nifiçados definidos anteriormente, caracterizado por compreender a hidrólise do anel lactona de uma camptotecina definida como nas reivindicações anteriores, com uma solução aquosa de um hidróxido metálico monovalente.
12- Processo para inibir a enzima topo-isomerase I, caracteri zado por compreender o contacto da referida enzima com uma quantidade inibitória da camptotecina das reivindicações 1-10.
13- Processo para inibir a enzima topo-isomerase I, caracterg zado por compreender o contacto da referida enzima com uma quantidade inibitória do sal de camptotecina da reivindicação 11.
14- Processo de preparação de uma composição farmacêutica caracterizado por compreender a associação de uma 20(S) ou 20(RS) -camptotecina, preparada de acordo com as reivindicações 1-10, com um veículo farmaceuticamente aceitável.
15- Processo de preparação de uma composição farmacêutica, caracterizado por compreender a associação do sal de camptotecina preparado de acordo com a reivindicação 11, com um veículo farmaceuticamente aceitável.
PT9532490A 1989-09-15 1990-09-14 Processo de preparacao de 20(s) ou 20(rs)-camptotecinas, dos seus sais e intermediarios e de composicoes farmaceuticas que os contem PT95324B (pt)

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