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PT82510B - Substrato para cultura fora do solo - Google Patents

Substrato para cultura fora do solo Download PDF

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PT82510B
PT82510B PT82510A PT8251086A PT82510B PT 82510 B PT82510 B PT 82510B PT 82510 A PT82510 A PT 82510A PT 8251086 A PT8251086 A PT 8251086A PT 82510 B PT82510 B PT 82510B
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substrates
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Jean-Paul Meunier
Original Assignee
Saint Gobain Isover
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First worldwide family litigation filed litigation Critical https://patents.darts-ip.com/?family=9319036&utm_source=google_patent&utm_medium=platform_link&utm_campaign=public_patent_search&patent=PT82510(B) "Global patent litigation dataset” by Darts-ip is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Application filed by Saint Gobain Isover filed Critical Saint Gobain Isover
Publication of PT82510A publication Critical patent/PT82510A/pt
Publication of PT82510B publication Critical patent/PT82510B/pt

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Description

De acordo com o invento, os substratos apresentam 3 uma massa volumica inferior a 50 kg/m e, de preferencia, infe 3 _ rior a 40 kg/m com fibras cujo diâmetro medio seja inferior a 8 micrometros e, de preferência, inferior a 6 micrometros.
A título informativo, para as lãs de rocha tradicionalmente utilizadas como substrato, a massa volumica é normalmente mais elevada e tem cerca de 70-80 kg/m ou mais. De acor do com o invento, os substratos são sensivelmente mais leves do que os substratos tradicionais.
Esta leveza não altera de forma significativa a poro sidade. Com efeito, até mesmo os substratos tradicionais ofere cem uma porosidade elevada, na ordem dos 95 %. Ou seja, no substrato as fibras ocupam apenas 5 % do volume, o resto corresponde ao espaço que a água pode ocupar. Uma diminuição da massa volumica não aumenta, portanto, de forma significativa o espaço disponível para a solução. Mas, segundo parece, a diminuição da massa volumica com uma diminuição da média do diâmetro das fibras (e a multiplicação destas fibras) favorece o desenvolvimento das acções capilares, o que pode explicar a maior disponibilidade em água do substrato.
Devemos salientar que uma redução da massa volumica nem sempre traduz necessariamente uma diminuição do diâmetro das fibras úteis, ou seja, daquelas que participam na formação da rede capilar a que se deve a retenção de água. Para as lãs de rocha em especial, o modo de produção implica a presença de uma proporção bastante considerável de partículas ditas infibradas. Sob este nome, designam-se as partículas que apresentam um diâmetro muito superior ao das fibras propriamente ditas, e que se fixa arbitrariamente, por exemplo, acima dos 40 micrometros. A proporção de infibrados atinge muitas vezes, ou mesmo ultrapassa, 30 % da massa total do substrato. Tal como atrás dissemos, estas partículas de grande dimensão têm uma participação muito reduzida, tendo em conta a sua massa para a formação da rede capilar e, por consequência, para as proprie3
dades de retenção das soluções. É portanto aconselhável utilizar, sempre que possível produtos desprovidos ou de fraco teor de infibrados.
Na prática, é possível, no decorrer da fabricação, alterar a massa volumica dos feltros de fibras, comprimindo-os sensivelmente no momento do tratamento térmico, que normalmente fixa o seu formato. Obtêm-se, assim, substratos cujas fibras têm as mesmas dimensões e que apenas diferem na massa volumica (e de forma menos significativa na porosidade global).
Nos substratos formados por fibras mais espessas, a saber, aquelas cujo diâmetro médio é superior a 6 micrometros, constatamos que a quantidade de água disponível é tanto maior, quanto maior for a massa volumica. Isto explica a razão por que, no caso das lãs de rocha, cujas fibras nas técnicas mais correntes e, sobretudo as que são utilizadas para a produção de substratos, têm um diâmetro da ordem dos 6 micrometros, a tendência é de utilizar produtos pesados.
Com as fibras mais finas, por exemplo de 4,5 a 3 micrometros, igualmente consideradas de acordo com o invento, a influência da massa volumica ê muito menor. Existe portanto to da a vantagem, ã parte do que veremos a seguir sobre a deforma ção do substrato sob a influência da solução, em utilizar feltros muito leves com fibras finas.
Esta diferença de comportamento explica-se, realmente, pela constituição de uma rede capilar, muito mais importan te, com fibras finas.
Se parece vantajoso reduzir o diâmetro das fibras que constituem o substrato, torna-se muitas vezes difícil descer abaixo de um certo limite, por diferentes razões. A primei ra razão reside no facto da produção de fibras muito finas, por exemplo inferiores a 1 micrometro, requerer técnicas cujo custo é inaceitável para a produção de substratos para cultura.
Uma outra razão, por exemplo, é que os feltros forma dos a partir de fibras muito finas (e de fraca massa volumica) apresentam pouca resistência aos esforços mecânicos. Eles podem, em particular, abater sob o peso da solução absorvida.
Por estas razões, é de toda a vantagem, de acordo com o invento, utilizar substratos cujas fibras estejam compreendidas entre 1 e 8 micrometros e de preferência entre 2 e 6 micrometros.
abatimento parcial do material embebido, atrás men cionado, não constitui necessariamente um obstáculo à sua utilização. Nos materiais mais leves pode ser considerado um certo abatimento na altura da humidificação. Neste caso, basta ajustar a seco a espessura do substrato de forma a que no estado húmido o volume oferecido à solução seja suficiente. Assim, produtos muito leves, cuja massa volumica seja tão leve como 15 kg/m , podem ser utilizados de forma satisfatória como substratos, de acordo com o invento.
Tais produtos mesmo reduzidos, por exemplo, a metade do seu volume inicial sob a massa de solução de que são embebi dos, correspondem ainda a massas volumicas muito leves em comparação com a dos substratos tradicionais.
As deformações sofridas por estes materiais não modi ficam a sua coesão e são reversíveis. Ássim que se atenua a pressão ocasionada pela presença da solução, o substrato retoma o seu volume.
Além das vantagens de custo de produção e de qualida de no que respeita a retenção de água, os substratos leves per mitem uma maior facilidade de acondicionamento e armazenagem. Parece, com efeito, que os substratos tradicionais devido ã sua massa volumica, são produtos relativamente rígidos. Sobretudo, não são compressíveis e não podem ser dobrados ou enrola dos sobre si próprios. Pelo contrário, os filtros de fibras le ves são conhecidos por apresentarem uma boa capacidade de compressão e por terem maior facilidade de retomar a sua espessura quando termina a compressão. Por outras palavras, os substratos leves, de acordo com o invento, podem ser comprimidos, enrolados para reduzirem o volume, de forma a facilitar o seu transporte e armazenagem. Esta capacidade é tanto melhor, quan to mais reduzida for a massa volumica.
Salientámos anteriormente toda a importância da água disponível retida pelo substrato para as culturas. Podemos notar que, se a capacidade de arejamento das raízes é também um factor importante, na prática este arejamento não impõe que uma fracção substancial do substrato seja ocupada por ar. 0 arejamento produz-se igualmente, com efeito, por meio indirecto do oxigénio dissolvido na solução nutritiva, e este arejamento é melhor assegurado se a solução em contacto com as raízes for frequentemente renovada. Por este motivo, embora o substrato tenha um papel importante no arejamento, é o aspecto da irrigação que é privilegiado.
Mais do que a quantidade de agua retida pelo substra to, é a ãgua disponível que é importante. Com efeito, a água que impregna o substrato é de alguma forma retida por este. Se a ãgua for muito absorvida pelo substrato, não pode ser utilizada pela planta. Inversamente, é necessário que o substrato exerça uma certa retenção, pois de contrário a solução de irri. gação seria imediatamente drenada.
Para caracterizar a retenção feita pelo substrato, determina-se o teor de ãgua de amostras, submetendo-as a forças de sucção. Define-se, assim, por uma depressão exprimida em função do logaritmo da altura da coluna de água (em cm), também designada por pF, a percentagem de volume de substrato ocupado pela fase aquosa. Dois valores de pF são particularmen te significativos para qualificar o substrato: um pF fraco cor respondendo prãticamente às condições da máxima retenção e que arbitrariamente se escolhe igual a 1 (ou seja 10 cm de coluna
J
de água) e um pF igual a 2, que corresponde praticamente â suc ção mais elevada que pode ser exercida, por exemplo, pelas plantas hortículas, e por consequência constitui o limite inferior de humidade acima do qual o substrato deve ser mantido permanentemente·.
substrato é tanto melhor, quanto maior for a proporção de água extraída entre estes dois valores de pF, ou seja água disponível.
Foram propostas diversas formas de determinação da retenção de água, as quais podem conduzir a resultados ligeira mente diferentes. 0 método adoptado pelos inventores estã pormenorizado nos exemplos de execução.
Constata-se experimentalmente que, em todos os substratos de fibras minerais a retenção é elevada em pF 1 e muito fraca em pF 2, relativamente a outros tipos de substratos natu rais ou artificiais. Outras diferenças podem, contudo, surgir entre estes substratos fibrosos minerais, especialmente para os valores pF 1.
Os substratos, de acordo com o invento, apresentam uma forte retenção em pF 1 e, por consequência, uma importante reserva disponível. Esta reserva disponível não é inferior a 40 %, sendo frequentemente superior a 50 %.
Para os substratos compostos de fibras extremamente finas e cuja massa volumica é fraca, determina-se a capacidade de retenção a partir do substrato molhado para se saber a propensão do substrato para se deformar sob a influência do líqui. do que o impregna.
Devido sobretudo a esta grande quantidade de ãgua disponível, os substratos, de acordo com o invento, constituídos por fibras muito finas podem ser utilizados em condições de espessura menores do que as tradicionalmente utilizadas pa7
ra os substratos à base de lã de rocha.
Na prática, os substratos de lã de rocha propostos para a cultura fora do solo têm uma espessura bastante grande, que normalmente ultrapassa 70 mm. Efectivamente, seria preferi vel utilizar substratos relativamente volumosos, tanto por razões de durabilidade e custo, como por razões ligadas ao modo de condução da cultura.
As pesquisas efectuadas pelos inventores mostraram que se podia fazer, com toda a vantagem, culturas fora do solo sobre substratos de lã mineral sensivelmente menos espessa. E_s tes substratos são menos dispendiosos na origem, o que permite melhorar as condições de execução, sobretudo pela utilização para um número de culturas mais restrito e de preferência para uma cultura única. Além disso, cada cultura pode ser conduzida em melhores condições de regularidade.
Os substratos para cultura fora do solo, de acordo com o invento, são constituídos, com toda a vantagem, por feltros de lã mineral cuja espessura não é superior a 40 mm e, de preferência, não superior a 30 mm. Constatou-se em ensaios efectuados, que tais espessuras, bastante inferiores às anteriormente utilizadas, são perfeitamente compatíveis com bom rendimento da cultura e sem que o crescimento seja retardado. Parece efectivamente que o volume de substrato oferecido às plantas, sem alterar a sua densidade de superfície, é suficien te para um desenvolvimento satisfatório das raízes. Este volume é igualmente suficiente para manter uma boa alimentação das plantas em solução nutritiva.
Esta pouca espessura dos substratos em relação aos substratos anteriores, da mesma natureza, permite ainda um melhor controlo da solução nutritiva em que são embebidos. Com efeito, o consumo de solução é praticamente idêntico, quer se opere com substrato espesso ou fino. A quantidade de solução retida pelo substrato fino é menor sendo mais importante a so8
lução nova em relação â massa de líquido, a composição da solução retida é mais aproximada, em constância, da da solução inicial.
Se do ponto de vista económico parece vantajoso operar com substratos finos, na prática é preciso que estes tenham, contudo, um certo volume para a retenção da solução e o desenvolvimento das raízes. Existem técnicas em que a cultura é conduzida sem substrato. Nestas técnicas, as raízes aumentam ã mesma o conteúdo em que circula em permanência a solução nutritiva. Este modo de cultura implica uma instalação muito especial e importantes investimentos. Por estes motivos, muitos utilizadores preferem os modos de cultura em que o substrato seja conservado.
Para manter uma quantidade de solução suficiente e oferecer ãs raízes o volume necessário ao seu crescimento, sem pre sem modificar a densidade de superfície das plantas, a espessura do substrato, de acordo com o invento não é inferior a 10 mm.
Para as culturas mais correntes, o substrato de lã mineral, de acordo com o invento, apresenta uma espessura da ordem de 15 a 35 mm. A espessura escolhida, além da capacidade de retenção da água do substrato, depende das plantas e da sua densidade, e da frequência de irrigação. Eventualmente, esta espessura pode também depender da utilização em mais de uma cultura, mas no caso de execução destes substratos não conduz a todas as vantagens atrás enumeradas. É necessário, sobretudo, considerar uma esterilização entre as culturas sucessivas.
As fibras que entram na constituição destes feltros podem ser produzidas a partir de diversos materiais e empregan do diversas técnicas.
Até agora, apenas as lãs minerais ditas de rocha foram utilizadas para servir de substratos de cultura fora do solo. Estas lãs de rocha são com efeito produzidas a partir de materiais pouco dispendiosos: rochas basãlticas, escória de fundição e outros.
Tradicionalmente, estes materiais são tratados segundo técnicas que conduzem a feltros com uma proporção eleva da de partículas infibradas. Na utilização como substratos de cultura, a presença destas infibradas é indiferente, mas, como já vimos, torna o produto pesado sem melhorar as suas proprie dades. 0 importante para este modo de produção é o facto de ser relativamente económico, o que, juntamente com o baixo custo das matérias primas, permite obter substratos cujos pre ços são comparáveis aos dos substratos de natureza diferente.
Estes substratos apresentam igualmente, no conjunto, uma boa inércia química.
invento prevê também a utilização de feltros de lã de vidro. Estes feltros, ao contrário dos anteriores, apre sentam normalmente uma grande homogeneidade, devido ao seu mo do de preparação. Trata-se essencialmente de fibras formadas por passagem do material fundido numa fieira centrífuga. A au sência de infibrados origina normalmente feltros que, para ca racterísticas de resistência mecânica análogas, são muito mais leves. Ou seja, a sua massa volumica ê normalmente mais fraca. Isto permite compensar, pelo menos em parte, o facto da sua produção ser geralmente um pouco mais dispendiosa do que a das lãs de rocha.
As técnicas de produção de fibras de vidro apresentam ainda a vantagem de poderem originar fibras muito finas e i muito homogéneas, finura e homogeneidade que não podem ser obtidas pelas lãs de rocha.
É, assim, possível produzir substratos de lã de vidro cujas fibras, como atrás indicado, têm um diâmetro médio inferior a 3 micrometros e até mesmo igual ou inferior a 1 mi10 crometro.
No caso de substratos finos, de acordo com o invento, as qualidades estruturais devem ser ainda melhor asseguradas, e os feltros de lã de vidro apresentam, regra geral, proprieda des vantajosas neste ponto de vista, tanto devido à pouca espessura das fibras como pela sua homogeneidade.
Por outro lado, a redução do volume do substrato con siderada, de acordo com o invento, tende a limitar a parte re lativa ao custo das fibras no custo final do produto, de tal forma que as diferenças existentes, neste ponto, entre as lãs de rocha e as lãs de vidro diminuem.
Anteriormente ao invento, a possibilidade de utilizar a lã de vidro como substrato de cultura tinha levantado objecções, sobretudo pela suposta falta de inércia química. Receava -se, com efeito, que as fibras de vidro em contacto com a solu ção nutritiva não libertassem uma boa quantidade de iões de só dio. As experiências de cultura realizadas com materiais de lã de vidro, de acordo com o invento, demonstraram que estes subs. tratos levam a resultados comparáveis aos obtidos para as cultu ras sobre lã de rocha. Efectivamente, constata-se em geral um teor ligeiramente superior em iões de sódio na primeira irriga ção. Mas este teor, que é aceitável, diminui depois muito depressa para se fixar em valores análogos aos obtidos para as lãs de rocha. Estes resultados são tanto mais interessantes, quanto são importantes as trocas com a solução, devido â utili zação de fibras muito finas. Para a utilização em vista, a inér cia das fibras de vidro usuais pode ser considerada como bastan te satisfatótia.
É evidente que as composições de vidro não contêm ele mentos tóxicos para as plantas.
De modo inverso, é possível considerar a utilização de fibras que não sejam sistemàticamente inertes. As fibras po
F(,™'Ú ·'-Af * -> ... . ... .· EiSSi dem servir, por exemplo, de fonte de oligo-elementos que diluem lentamente ao contacto com a solução nutritiva, ou ainda conter compostos fitosanitários.
Contudo, é preferível fazer de modo a que o substrato fibroso seja completamente inerte e reservar à solução nutritiva o papel de levar oselementos necessários ã cultura.
Os feltros de fibras minerais são normalmente ligados por meio de ligantes orgânicos, como as resinas fenoplaste. Estas resinas não tem grande influência sobre a cultura pela percentagem em que são empregues, a saber na ordem de'2-3 % do peso do substrato.
A percentagem do ligante pode variar em função da na tureza das fibras, assim para as fibras muito finas e os feltros de fraca massa volumica, a percentagem ponderai de ligante pode ser um pouco superior, sem ultrapassar normalmente 10 o
Ό ·
É preciso notar que, se os produtos fibrosos minerais são normalmente derivados de produtos utilizados para iso lação, a composição dos ligantes pode ser sensivelmente diferente. É frequente, com efeito, introduzir com a resina compos tos destinados a modificar as propriedades dos feltros. Particularmente, a composição de ligantes pode conter substâncias que permitam melhorar a resistência dos feltros de isolação contra a humidade. Trata-se, por exemplo, de produtos à base de silicone. Para preparar os substratos, de acordo com o invento, utilizam-se ligantes desprovidos destes produtos hidrofobos.
Além disso, mesmo utilizando ligantes não hidrofobos, constatámos que os substratos tradicionais de lã de rocha são dificilmente humedecidos se não estiverem impregnados de uma certa quantidade de agente tensio-activo apropriado.
A introdução do agente tensio-activo pode ser reali zada, por exemplo, da forma descrita no pedido de patente fran cês publicado com o n2 2 589 917.
agente tensio-activo é escolhido de modo a não ser prejudicial â cultura. Pode-se tratar, especialmente, de agentes não-ionicos, tais como o produto comercializado sob o nome de Dobanol 91-6.
A utilização de fibras muito finas, de acordo com o invento, alterando a capilaridade do substrato, podem anular a utilização do agente tensio-activo. É o que se verifica em particular com os substratos de lã de vidro, cujas fibras têm um diâmetro médio igual ou inferior a 4,5 micrometros, mas o carácter hidrófilo das fibras evolui progressivamente. É possí vel, para cada grau de hidrofilia, associar uma dimensão mãxi ma das fibras que permita atingir esse grau.
Os substratos, de acordo com o invento, distinguem-se igualmente, dado o caso, pela forma como são instalados. Com efeito, se a condução geral da cultura for conservada, quando o volume de substrato se reduz, ou seja, quando o subs trato se tornar menos espesso, as condições de irrigação para satisfazer permanentemente as necessidades de solução nutriti va são diferentes.
Geralmente, o substrato é utilizado com uma irrigação em solução, quer perdida, quer reciclada. No primeiro caso, o substrato é alimentado por percolação ou por irrigação, de forma a mante-lo dentro dos limites aceitáveis de teor em solução. Os acréscimos essencialmente discontínuos têm por fim compensar as perdas de solução por absorção pelas plantas e por evaporação. No segundo caso, o substrato é alimentado de forma permanente e o excedente de solução não retido é reciclado depois de ter sido completado e o teor dos seus diferen tes constituintes reajustado.
A reserva de solução proporcionada pelos substratos menos espessos, sendo mais fraca quando a irrigação é des contínua, deve esta última ser renovada com mais frequência, mas com quantidades de solução menores. Esta maior frequência, como atrás indicamos, permite um melhor ajustamento da composição de solução nutritiva perto das raízes.
A modificação da frequência das irrigações não cons titui dificuldade, na medida em que esta operação ê normalmen te conduzida de uma forma inteiramente automática, segundo um: programa pré-estabelecido, e cuja execução é assegurada por um conjunto de aparelhos de medida, dosagem e distribuição, sem a intervenção de um operador.
invento é adiante descrito de forma detalhada, fa zendo referência aos desenhos :
- a figura 1 representa, em corte, de forma esquema tica, uma disposição de cultura utilizando substratos de acor do com o invento,
- a figura 2 representa, a uma escala maior, um outro modo de realização de substratos de acordo com o invento,
- a figura 3 representa o dispositivo utilizado para medir a retenção da água,
- a figura 4 é uma representação gráfica da distribuição das fases água-ar num substrato, de acordo com o inven to, em função da sucção exercida.
As plantas utilizadas para a cultura podem ser preparadas sobre húmus ou sobre um substrato inerte, que pode ou . não ser da mesma natureza daquele utilizado para a cultura. Eles são finalmente separados uns dos outros por turfa 1, que se deve colocar sobre o substrato de cultura 2.
Ifl
Para a cultura, o substrato é disposto num contentor impermeável 3, que evita perda da solução nutritiva. 0 contentor é normalmente constituído por uma folha de polímero inerte, mais ou menos rígida, e que é mantida em forma de tina ou recipiente por meio de estacas dispostas regularmente. Estas últimas não estão representadas na figura.
Este dispositivo é habitualmente completado pela presença de uma folha impermeável, que cobre o substrato ã excepção dos sítios em que são colocadas as turfas, e que tem por função reduzir a evaporação da solução nutritiva retida no substrato, em contacto com a atmosfera. Esta folha não está representada na figura 1.
A solução nutritiva, no modo representado, é distri buida por percolação através de tubos capilares 4, directamen te sobre as turfas 1. Os tubos capilares são alimentados por uma conduta de distribuição 5.
contentor 3 pode ser disposto à mesma no solo, ou segundo um modo tradicional, sobre uma placa isolante, por exemplo de poliestireno.
conjunto pode compreender também meios de aquecimento situados, sobretudo, directamente sob os contentores.
A solução nutritiva pode ser distribuída de forma contínua, sobretudo se se organizar uma reciclagem. Neste caso, o solo é disposto de forma a que a solução excedentária, que sai do substrato por exsudação, possa escoar-se e ser recuperada pela parte lateral ou numa extremidade do contentor, para ser enviada de novo aos meios que asseguram a alimentação. Ela pode também ser distribuida de forma descontinua, a intervalos e quantidades pré-determinadas para garantirem a hu midade apropriada do substrato, ou então em função de uma medi ção permanente do grau de humidade que permite desencadear a alimentação, quando esta humidade se torna inferior a determi15
233
nado limite.
A figura 2 apresenta um modo de realização de um substrato de acordo com o invento, no qual o feltro de fibras minerais que constitui o substrato é coberto por uma folha flexível impermeável 6 contra a evaporação. Os substratos de acordo com o invento podem ser produzidos com a face superior coberta só por esta folha. Esta também pode envolver todo o feltro.
A figura 3 mostra um dispositivo utilizado para determinar a retenção de água dos substratos em diferentes pF.
Para se determinar esta retenção, as amostras 7 de material que constituem os substratos têm todos 7,5 cm de altura e são cortadas em quadrados de 10 cm de lado.
Estas amostras são completamente imersas durante 1 hora e depois colocadas sobre um material poroso 8, cobrindo o fundo de uma tina 9. 0 material poroso, por exemplo o leito de areia, foi prèviamente saturado de água.
fundo da tina 9 comunica por meio de uma conduta flexível 10 com um vaso 11, cujo nível é fixo (por um sistema de excesso de líquido que o vaso pode conter). A posição do vaso 11 sobre um suporte vertical pode ser regulada à vontade.
A medição da depressão d é feita sistemâticamente com referência â meia-altura da amostra. Impõem-se sucessivamente os diversos desníveis correspondentes aos pF estudados. As me didas são tomadas depois das amostras serem mantidas até à obtenção de equilíbrio em cada nova condição de desnivelamento .
Em equilíbrio, a amostra é retirada, pesada, seca e pesada de novo depois de seca. A diferença dá a massa de água retida e por consequência a proporção de água e de ar para ca da condição de sucção imposta.
As curvas de retenção em função do pF para diferentes materiais permitem comparar a sua aptidão para assegurar uma boa irrigação das culturas.
Estas curvas, para os materiais fibrosos menerais, têm o aspecto representado na figura 4. Nestas curvas, na abcissa estão os logaritmos das sucções em centímetro de colu na de ãgua e, na ordenada, as percentagens de volume do substrato ocupado por ãgua, ar e fibra. Esta última, constante no exemplo representado, ocupa cerca de 5 % do total. Estas percentagens definem na figura as áreas respectivamente designadas por A, B e C.
A diferença das percentagens entre pF1 e pF2 para a parte ocupada pela água determina a quantidade de água disponível .
Nos substratos fibrosos minerais, o pF2 é sempre muito fraco, pelo que as principais diferenças verificadas en tre os diversos materiais para a ãgua disponível, provêm assim, do pF1. As curvas I e II ilustram este tipo de diferenças. Elas correspondem respectivamente a um substrato tradicio nal â base de lã de rocha e a um substrato, de acordo com o invento, de fibras muito finas, para uma mesma massa volumica. A reserva útil ® sensivelmente superior no segundo caso.
As condições em que as medidas são efectuadas (espessura 7,5 cm de amostra) corresponde aos substratos tradicionais. Se estas condições permitem comparar os produtos entre si, não põem em evidência, contudo, as vantagens próprias dos substratos pouco espessos propostos de acordo com o inven to.
estudo da distribuição em altura da amostra demons; tra, com efeito, uma forte falta de homogeneidade. A parte su perior contem pouca água e muito ar, acontecendo o inverso na parte inferior.
Medidas sistemáticas foram então efectuadas em dife rentes produtos de acordo com o invento e outros que não correspondem âs características enunciadas, a título de comparação. Estas medidas abrangem produtos de massa volumica, espesi sura de fibras e altura diferentes, mas constituídos pela mejs ma quantidade de agente impregnante na ordem de 300 g/m de feltro.
As medidas de retenção em pF1 efectuadas para diferentes diâmetros de fibras, duas séries de massa volumica e duas espessuras são as seguintes :
| Espessura (em mm) kg/m^ / micrometro
8 : 6 I 1 1 >F> 1 | ui 1 1 1 1
| 80-85 80 61 86 95
| 80-85 40 46 57 81 ,5
I
I 20 40 25 : 54 86
Estes resultados mostram em todos os casos um aumen to da retenção para uma diminuição do diâmetro médio das fibras. Este aumento é tanto mais sensível quanto mais pequenas forem a massa volumica e a espessura.
Escolhendo pequenas espessuras e pequena massa volu mica, pode ser obtida uma importante retenção se as fibras são suficientemente finas.
As medidas efectuadas num mesmo feltro e para espe£ suras diferentes demonstram uma grande estabilidade de retenção nos feltros constituídos por fibras muito finas.
Nas diferentes espessuras estudadas, o feltro constituído por fibras de diâmetro médio de 4,5 micrometros e 40 kg/m apresentam as seguintes retenções :
- espessura (mm) : 20 35-40 55-60 80-85
- retenção em pF1 : 86 85 87 81,5
Tendo em consideração as imprecisões inerentes a ej5 te tipo de medidas, os desvios verificados não são significativos .
Após se efectuarem as medidas, parece que, no caso dos feltros de pouca massa volumica e sobretudo constituídos por fibras de diâmetro médio maior, a espessura tem influência na retenção, sendo esta mais fraca quando a espessura diminui .
Além disso, é preciso ainda sublinhar que apenas os feltros de fibras finas podem ser utilizados sem agente impregnante.
Tendo em conta estes resultados, serã de toda a van tagem utilizar substratos menos espessos com fibras finas.
Os exemplos seguintes de culturas foram efectuados com substratos de acordo com o invento.
Dois tipos de substrato foram utilizados : o primei ro é constituído por placas de lã mineral preparados a partir de escória de altos fornos, o segundo a partir de placas de lã de vidro.
A composição respectiva das fibras destes substratos é a seguinte :
Fibras de escória de fundição
Fibras de vidro
SiO2 42,8 % Si°2 66,9 o. Ό
Al2°3 11,9% ai2o3 3,35 Q. O
CaO 38,7 % Na2O 14,7 %
MgO 3,6 % K 1 %
Fe2°3 1,2 % CaO 7,95 %
MnO, Β£θ3 ) 0,4 % MgO 0,30 o, Ό
TiO2, Ρ2θ5 MnO 0,035 %
SO3 0,3 % Fe2°3 0,49 o. Ό
Diversos 1,1 % S03 0,26 %
B2°3 4,9 %
As placas de substrato produzidas são ligadas com
uma resina formofenõlica à proporção de cerca de 2,5 % de peso do conjunto. No caso das lãs de rocha, o substrato contém ainda cerca de 1 % de agente tensio-activo.
As placas são cortadas com as dimensões de 1000 x x 200 e apresentam uma espessura de 50 mm na lã de rocha e 25 mm na fibra de vidro. 0 diâmetro médio das fibras é de 5 micrometros para a lã de rocha (excluindo as partículas infibra das)e de 4 micrometros para a lã de vidro.
A respectiva massa volumica do substrato de lã de - 3 rocha e de 40 kg/m e a do substrato de fibra de vidro e ape3 nas de 25 kg/m , correspondendo respectivamente a porosidades de 95 a 98 %.
A retenção de água em pF1 destes substratos é nos dois casos sensivelmente igual a 70 %. Por consequência, nos dois casos estabelece-se um bom equilíbrio ar/água, que é favorável ao crescimento.
A cultura de tomates da variedade Monfavet é feita em estufa de acordo com as modalidades a seguir indicadas.
As sementeiras são transplantadas para blocos de lã de rocha de 75x75x60 mm da mesma natureza do substrato atrás indicado. A colocação sobre o substrato é efectuada na fase do aparecimento do primeiro ramo.
A título comparativo, é conduzida uma cultura sobre um substrato de lã de rocha tradicional com a espessura de 75 mm e massa volumica de 70 kg/m , cujas fibras tem um diâmetro médio de 6 micrometros.
Para estes três tipos de substrato, a condução da cultura é a mesma. As plantas distam entre si 30 cm no sentido do comprimento do substrato, o que corresponde a uma implan tação de 2,5 rebentos por metro quadrado de estufa. A instalação da alimentação é do tipo descrito acima em relação ã figura 1 .
A irrigação é feita com uma solução do tipo CoícLesaint contendo 12,2 miliequivalentes de azoto nítrico por litro, 2,2 miliequivalentes de azoto amoniacal por litro e
2,2 miliequivalentes de fosfato por litro. O pH é regulado ã volta de 6.
A alimentação das plantas é efectuada de modo descontínuo em função da medida da condutividade na solução conti da no substrato. A alimentação mantém uma condutividade superior ao limite correspondendo a um teor que não é inferior a 12 miliequivalentes de azoto por litro.
Da colocação até ao fim da colheita decorrem cerca de 24 semanas.
Em todos os casos, o rendimento estabeleceu-se em cerca de 6,5 kg por pé. Particularmente não existe uma diferen ça notória entre as culturas conduzidas sobre substrato de lã de rocha fino ou grosso. Igualmente, não aparece nenhuma diferença sensível quanto ao rendimento entre as culturas sobre substratos finos de lã de rocha e de lã de vidro.
Constata-se uma melhor constância estrutural dos substratos de lã de vidro, embora a sua massa volumica seja relativamente mais fraca. Esta constatação atribui-se realmen te à presença de fibras mais compridas, que reforçam a coesão do feltro.

Claims (11)

  1. REI V I N D I C A g Õ E S
    1â _ Substrato de cultura fora do solo formado por um feltro de fibras minerais cuja massa volumi 3 ca é inferior a 50 kg/m .
  2. 2â - Substrato como reivindicado em 1, cuja massa volumica está compreendida entre 15 e 40 kg/m .
  3. 3ã - Substrato como reivindicado em 1 ou 2, em que o diâmetro médio das fibras é inferior a 8 micrometros .
  4. 4ã - Substrato como reivindicado em 3, em que o diâ metro médio das fibras está compreendido entre
    2 e 6 micrometros.
  5. 5ã - Substrato de acordo com uma das reivindicações anteriores, cuja espessura está compreendida en tre 10 e 40 mm.
  6. 6ã - Substrato de acordo com uma das reivindicações anteriores, constituído por um feltro de fibras de vidro.
  7. 7ã - Substrato de acordo com uma das reivindicações anteriores, apresentando entre pF1 e pF2 uma proporção de água disponível não inferior a 40 %.
  8. 8â - Substrato como reivindicado em 7, com reserva de água disponível não inferior a 50 %.
  9. 9ã - Substrato de acordo com uma das reivindicações anteriores, que não inclui agente tensio-activo.
    '1
  10. 10ã - Substrato como reivindicado em 9, em que as fibras têm um diâmetro médio inferior a 4,5 micrometros.
  11. 11ã - Substrato de acordo com uma das reivindicações anteriores, em que pelo menos uma das fa ces está revestida por uma folha impermeável.
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