PT805659E - Dispositivo para um colete elastico e um tensor para o pescoco - Google Patents

Description

80S6S9

?α

Descrição “Dispositivo para um colete elástico e um tensor para o pescoço” A invenção refere-se a um dispositivo para um colete elástico e um tensor para o pescoço, destinados a estender a espinha dorsal de um paciente, em ligação com dores nas costas e/ou no pescoço, e no qual duas correias opostas, ou similares, se posicionam por baixo dos braços do paciente e no interior da zona da anca, respectivamente - com lesões no pescoço - no qual um suporte oposto, nos ombros e na cabeça, se apoiam um no outro por meio de meios elásticos, eventualmente ajustáveis, de cada lado do paciente. A fim de reduzir as dores nas costas do paciente e/ou as dores no pescoço e, possivelmente, tratar lesões nas costas e/ou no pescoço, é conhecido estender a espinha dorsal do paciente, por meio de um dispositivo distensor fixado no paciente.

Tais dispositivos tensores, em que uma correia oposta ou similar situados por baixo dos braços do paciente e na zona da coxa, respectivamente - após lesões no pescoço - onde o suporte oposto nos ombros e o suporte na cabeça, são suportados um contra o outro por meio de meios ajustáveis, possivelmente elásticos, por exemplo dispondo molas helicoidais no interior de cilindros, já foram apresentados nas patentes US 2 886 031, US 3 029 810, US 3 413 971, US 4 245 627, US 4 250 874, US 4 715 362 e US 4 987 885. O dispositivo elástico mais próximo da presente invenção é apresentado na patente US 3 413 971, que se refere a um aparelho de treino, na forma de um aparelho estensor ortopédico, que não é concebido com vista a ser usado permanentemente por um paciente com dores nas costas e no pescoço, podendo ser usado apenas para fins de treino. Este aparelho de treino compreende cilindros com

2 êmbolos interligados, que funcionam com fluidos que, assim, comunicam uma pressão. O objectivo destes cilindros comunicantes é o de assegurar tensões de tracção iguais entre si, dos dois lados das costas e/ou do pescoço.

Com um colete elástico e um tensor do pescoço do tipo que é objecto da presente invenção, pretende-se permitir a flexão lateral deis costas, da cabeça e do pescoço do paciente. Um grande inconveniente dos outros dispositivos conhecidos deste tipo é que dificultam em grau elevado os movimentos da espinha dorsal do paciente. O objecto da presente invenção consiste em proporcionar um dispositivo para um colete elástico e um suporte para o pescoço, que não prejudique os movimentos da espinha dorsal, da cabeça e do pescoço do paciente.

Este objectivo é atingido com as características definidas na reivindicação 1.

Nos desenhos anexos representam-se duas formas de realização da invenção, representando as figuras: A fig. 1, um colete elástico, numa vista de frente, apertado num paciente colocado na posição de pé; A fig. 2, o mesmo que a fig. 1, mas aqui o paciente ocupa uma posição curvada lateralmente; A fig. 3, o colete elástico, numa vista em perspectiva, de um dos seus lados; A fig. 4, um tensor para o pescoço, numa vista de lado, em alçado, apertado num paciente; e a fig. 5, uma vista de frente correspondente à da fig. 4, mas aqui o paciente flectiu a cabeça lateralmente.

Nas fig. 1 e 2 dos desenhos, o número de referência (1) representa um 3 paciente, com um colete elástico (2) nele apertado. Este colete compreende uma correia para o peito (3), uma correia para a anca (4), um cilindro pneumático (5, 6) de cada lado, em comunicação livre de um com o outro, através de um tubo flexível (7). A um dos cilindros (5) foi ligada uma bomba manual (8), para bombar ar comprimido no interior do cilindros (5, 6) para o outro cilindro (6) e um manómetro (9). A um (5) dos cilindros (5, 6) foi ligada uma válvula (10), para permitir a saída do ar. A correia (3) para o peito e a correia (4) para a anca são articuladas (11, 12) na zona média, no lado traseiro, a fim de proporcionar uma boa adaptação e mobilidade ao paciente e tem, no lado dianteiro, um dispositivo de fivela (13,14).

Em cada uma das suas extremidades, cada um dos cilindros pneumáticos (5, 6) está equipado com um gancho (15), que se encaixa num furo (16) de uma fiada de furos horizontal, numa porção rígida (17), de cada lado e de todos os lados da correia (3) para o peito e a correia (4) para a coxa, formando assim duas ligações ajustáveis entre a correia (3) para o peito e a correia (4) para a anca. O paciente pode ser bem apertado no colete elástico (2), podendo encher-se o mesmo por meio da bomba manual (8), de modo que a espinha dorsal fica sujeita a uma força de tracção apropriada Se essa força se tomar demasiado grande, pode deixar-se sair ar através da válvula (10). Com o colete elástico apertado e inflado, o paciente pode dobrar-se e torcer-se livremente em todos os sentidos, visto que os cilindros pneumáticos (5, 6) comunicam entre si e adaptam-se automaticamente a esses movimentos.

Nas fíg. 4 e 5 dos desenhos, a referência (18) indica um paciente que usa um tensor para o pescoço (19) apertado no mesmo. Este tensor compreende um suporte (20) para o pescoço que, à frente, está ligado a um apoio (21) do queixo; 4

conjuntamente, os suportes (20, 21) formam um suporte para a cabeça. O suporte (20,21) para a cabeça está, de cada um dos seus lados, ligado através de um cilindro pneumático (22, 23), de maneira móvel, a uma forquilha, que consiste em dois suportes nos ombros (24, 25), uma peça (26) do peito e uma peça (27) das costas. Os suportes (24,25) dos ombros estão ligados de maneira ajustável (28) à peça do peito (26) e à peça das costas (27), de modo que a forquilha (24, 25, 26, 27) pode ajustar--se automaticamente aos pacientes individualmente. Os cilindros pneumáticos (22, 23) comunicam livremente um com o outro, através de um tubo flexível (29), no qual se inseriu um manómetro (30). Os cilindros (22, 23) podem ser “inflados” por meio de uma bomba manual vulgar, através de uma válvula (31) no interior do tubo flexível (29). Uma outra válvula (32), no tubo flexível (29), está adaptada para deixar sair o ar. O suporte para a cabeça (20, 21), de uma maneira não ilustrada, está adaptado para ser dividido. O paciente pode, por si, fixar o tensor do pescoço (19) e depois, por bombagem, dar-lhe a tensão adequada. Se a tensão se tomar demasiado grande, pode esvaziar-se ar através da válvula (32). Com o tensor do pescoço fixado e com a tensão obtida por bombagem, o paciente pode flectir e torcer a cabeça livremente, porque os cilindros pneumáticos (22, 23) estão em comunicação e ajustam-se automaticamente aos movimentos. É evidente que seria possível usar cilindros hidráulicos em vez de pneumáticos, admitindo-se que essa solução é menos favorável.

Lisboa, 9 de Março de 2001 O Agente Oficial da Propriedade Industrial

JOSÉ DE SAMPAIO A.O.P.I.

Rua do Salitre, 195, r/c-Drt. 1250 LISBOA

Claims (3)

1. Dispositivo para estender a espinha dorsal de um compreende dois cilindros (5, 6; outro, fixados entre duas correias cabeça (20, 21) e dois suportes o; (5, 6; 22, 23) genericamente n referidas correias opostas (3,4), 1 dos braços do paciente e no ii suportes da cabeça (20, 21) e os dores no pescoço, ser suportad( caracterizado por as referidas suportes para a cabeça (20, 21) adaptados para ser fixados e suj para os cilindros, separados, em 23), fixados entre os mesmos, es para permitir a flexão lateral < encurtado quando da extensão d se faz o movimento de flexão pefl

2. Dispositivo de a® dois cilindros (5, 6) e, respectivJ o outro, na forma de cilindros c -se na mesma direcção, send respectivamente, (22, 23) divid Reivindicações '1 colete elástico ou um tensor para o pescoço, para iaciente com dores nas costas ou no pescoço, que 22, 23), com fluidos que comunicam um com o opostas (3, 4), respectivamente um suporte para a jiostos (24, 25, 26, 27), estendendo-se cada cilindro a drrecçào longitudinal do paciente, podendo as .0 caso de dores nas costas, ser colocadas por baixo ítenor da zona das ancas, podendo os referidos dois suportes opostos (24, 25, 26, 27), no caso de is contra o queixo e os ombros, respectivamente, correias (3, 4) e, respectivamente, os referidos e os referidos suportes (24, 25, 26, 27), que estão ortados pelo paciente, formarem meios de fixação comunicação hidráulica um como outro (5, 6; 22, ando os referidos cilindros (5, 6; 22, 23) adaptados a cabeça/pescoço/costas, sendo um dos cilindros outro, e vice-versa, em função do lado para o qual 0 paciente. urdo com a reivindicação 1, caracterizado por os nente, (22, 23) em comunicação hidráulica um com m êmbolo com as hastes dos êmbolos projectando-a cavidade interna de cada cilindro (5, 6) ou, la pelo êmbolo numa câmara abaixo do êmbolo e I 2 nma câmara cima do êmbolo, movendo-se a haste do êmbolo na última câmara, sendo pelo menos as câmaras dos dois cilindros (5, 6) e, respectivamente, (20, 22) abaixo dos êmbolos ligadas livremente por meio de um tubo flexível (7 ou, respectivamente, 29) com as extremidades abertas.

3. Dispositivo de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizado por as duas correias opostas (3,4) serem articuladas (11,12), na zona média, atrás. Lisboa, 9 de Março de 2001 O Agente Oficial da Propriedade Industria)

JOSÉ DE SAMPAIO A.O.P.I. Rua do Salitre, 195, r/c-Drt. 1250 LISBOA