PT1732628E

PT1732628E - Aparelho de administração de medicamentos com um conjunto de engrenagens que tem uma abertura de acomodação de um componente de accionamento

Info

Publication number: PT1732628E
Application number: PT05730735T
Authority: PT
Inventors: Alexander Thomas Jacobs; Jared Alden Judson
Original assignee: Lilly Co Eli
Priority date: 2004-03-30
Filing date: 2005-03-25
Publication date: 2011-12-07
Also published as: ATE526052T1; EP1732628B1; ES2369671T3; EP1732628A1; JP2007530240A; JP4668982B2; US20070191784A1; DK1732628T3; WO2005097240A1; CN100581607C; US7857791B2; ZA200606885B; CN1933864A

Description

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DESCRIÇÃO "Aparelho de administração de medicamentos com um conjunto de engrenagens que tem uma abertura de acomodação de um componente de accionamento"

ANTECEDENTES DO INVENTO 0 presente invento refere-se a dispositivos de administração de medicamentos e, em particular, a um dispositivo de administração de medicamentos portátil, tal como uma caneta de injecção.

Os doentes que sofrem de certo número de doenças diferentes devem frequentemente injectar a si mesmos medicamentos. Para permitir que uma pessoa auto-administre convenientemente e com precisão medicamentos, foi desenvolvida uma variedade de dispositivos largamente conhecidos, tais como as canetas de injecção ou canetas injectoras. De modo geral, estas canetas estão equipadas com um cartucho, que inclui um êmbolo e que contém uma determinada quantidade de doses múltiplas do medicamento liquido. Um componente de accionamento, que se prolonga a partir do interior de uma base da caneta de injecção e ligado operativamente tipicamente a mais mecanismos posteriores da caneta, que controlam o movimento do componente de accionamento, é móvel para diante para fazer avançar o êmbolo no cartucho, de uma maneira tal para administrar o medicamento contido a partir de uma saida na extremidade oposta do cartucho, tipicamente através de uma agulha, que penetra num bujão nessa extremidade oposta. Nas canetas descartáveis, após uma caneta tem sido utilizada para esgotar a quantidade de medicamento existente dentro do cartucho, a caneta completa é descartada por um utilizador, o qual começa então a utilizar uma nova caneta de substituição. Nas canetas reutilizáveis, depois de uma caneta ter sido utilizada para esgotar a quantidade de medicamento existente dentro do cartucho, a caneta é desmontada de modo a permitir a substituição do cartucho gasto por um novo cartucho, e depois a caneta é remontada para a sua subsequente utilização. 2

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Um tipo conhecido de caneta de injecção utiliza uma sequência de empurrar/puxar, aplicada a um componente de haste de êmbolo acessível externamente, para administrar o medicamento a partir da caneta. 0 puxar do componente de haste de êmbolo axialmente num sentido proximal arma primeiro a caneta para administração da dose, e depois o empurrar axial do componente de haste de êmbolo no sentido distai faz avançar o êmbolo do cartucho para administrar o medicamento. Embora úteis, tais dispositivos não estão isentos das suas deficiências. Por exemplo, alguns utilizadores que possuem a força de mãos limitada podem achar que é difícil de aplicar a força suficiente para empurrar o componente de haste de êmbolo para injectar uma dose. Além disso, o deslocamento curto do componente de haste de êmbolo associado à administração de doses muito pequenas pode fazer com que, em algumas canetas, alguns utilizadores se questionem se de facto uma caneta está operar de modo a fornecer a dose relativamente pequena esperada.

Um certo número de canetas de injecção é divulgado na publicação do pedido internacional n.° WO 03/080160. Estas canetas de injecção são vantajosamente concebidas com uma vantagem mecânica para possibilitar que sejam necessárias forças menores na haste de êmbolo e maior deslocamento da haste de êmbolo. No entanto, quando tais canetas desviam o conjunto de engrenagens do eixo do cartucho, podendo resultar uma caneta de injecção assimétrica se o tamanho geral da caneta for minimizado, como é frequentemente desejável. Além disso, as elevadas vantagens mecânicas conseguidas pelas canetas podem, em certas condições de operação, resultar em elevadas forças que são experimentadas pelas engrenagens internas ou outros componentes, os quais podem, por conseguinte, necessitar de ser mais robustos para terem em conta tais forças.

Assim, seria desejável proporcionar um aparelho que possa ultrapassar uma ou mais destas e de outras deficiências da técnica anterior. 3

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BREVE RESUMO DO INVENTO O presente invento, numa sua forma, proporciona um aparelho de administração de medicamentos, que inclui um invólucro, um componente de accionamento no interior do invólucro e móvel num sentido distai, um recipiente de liquido, que define um reservatório cheio de medicamento com um componente de haste de êmbolo móvel numa extremidade e uma saída na outra extremidade, podendo o êmbolo ser engatado pelo componente de accionamento para ser avançado para a saída, quando o componente de accionamento é movido no sentido distai, uma haste de êmbolo móvel em relação ao invólucro a partir de uma posição distai para uma posição proximal, podendo a haste de êmbolo ser empurrada manualmente em relação ao invólucro no sentido distai, para ser desviada da posição proximal para a posição distai, meios para interligação do componente de accionamento e da haste de êmbolo, para converter o movimento da haste de êmbolo a partir da posição proximal para a posição distai num distância menor de movimento do componente de accionamento no sentido distai, incluindo os meios de interligação um conjunto de engrenagens, que inclui um primeiro pinhão engatado de modo engrenado numa cremalheira da haste de êmbolo e um segundo pinhão engatado de modo engrenado numa cremalheira do componente de accionamento, e em que, pelo menos, uma parte do componente de accionamento se prolonga através de uma abertura através de, pelo menos, um dos primeiro e segundo pinhões.

Uma da vantagem do presente invento é que pode ser proporcionado um aparelho de administração de medicamentos, o qual é configurado internamente para utilizar o espaço de modo eficiente de modo a permitir uma concepção compacta, que contribui para uma concepção pequena e simétrica do aparelho.

Uma outra vantagem do presente invento é que pode ser proporcionado um aparelho de administração de medicamentos com um conjunto de engrenagens, em que uma engrenagem que não roda totalmente durante a utilização pode ser modificada para eliminar os dentes da engrenagem em excesso e acomodar a passagem através de si de um outro componente, tal como no interior do plano dos dentes de engrenagem proporcionados. 4

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Ainda outra vantagem do presente invento, é que pode ser proporcionado um aparelho de administração de medicamentos com um limitador de absorção das forças, para limitar as forças experimentadas pelos outros componentes do aparelho durante a utilização.

Ainda uma outra vantagem do presente invento é que pode ser proporcionado um aparelho de administração de medicamentos, o qual impede mecanicamente que um utilizador provoque uma injecção antes de armar adequadamente a caneta para fornecer uma dose completa.

Ainda uma outra vantagem do presente invento é o facto de poder ser proporcionado um aparelho de administração de medicamentos, o qual auxilia o utilizador na administração consistente da dose apropriada.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

As vantagens e objectos acima mencionados e outros deste invento, e a maneira de se conseguirem os mesmos, serão tornados mais evidentes, e o próprio invento irá ser melhor compreendido por referência à descrição que se segue das concretizações do invento tomadas em conjunto com os desenhos anexos, em que: a Fig. 1 é uma vista em alçado frontal de uma primeira concretização de um aparelho de administração de medicamentos do presente invento, equipado com um conjunto de agulhas de caneta, sendo o aparelho disposto num estado pronto ou pronto a ser armado; a Fig. 2 é uma vista em perspectiva de topo do aparelho de administração de medicamentos da Fig. 1; a Fig. 3 é o aparelho de administração de medicamentos da Fig. 2 após ter sido manuseado desde o seu estado pronto para um estado armado ou pronto a injectar; a Fig. 4 é o aparelho de administração de medicamentos da Fig. 3 com uma peça removida, para mostrar melhor os componentes internos do aparelho; 5

ΕΡ 1 732 628 /PT a Fig. 5 é uma vista em corte transversal longitudinal do aparelho administração de medicamentos da Fig. 3, sendo a vista conceptualmente tomada ao longo da linha 5-5 da Fig. 1/ a Fig. 6 é uma vista explodida em perspectiva do aparelho administração de medicamentos da Fig. 1; a Fig. 7 é uma vista parcial de porções seleccionadas do aparelho da Fig. 2; a Fig. 8 é uma vista parcial de porções seleccionadas do aparelho da Fig. 4, que mostra a pista e o seguidor para impedir o armar parcial do presente invento, em que tais porções são ainda mostradas dispostas num estado armado; a Fig. 9 é uma representação bidimensional da pista e do seguidor mostrado na Fig. 8, em que tais porções são mostradas dispostas durante o processo de avanço da haste de êmbolo para provocar a injecção; a Fig. 10 é uma representação bidimensional conceptualmente semelhante à da Fig. 9, mas em que as porções são mostradas dispostas na fase final de injecção da dose; a Fig. 11 é uma representação bidimensional conceptualmente semelhante à da Fig. 9, mas em que as porções são mostradas dispostas numa fase intermédia do armar da caneta; a Fig. 12 é uma vista em corte transversal parcial que mostra uma configuração interna dos componentes caneta, quando um aparelho de administração de medicamentos parcialmente armado está a penetrar; e as Figs. 13, 14, 15 e 16 mostram de modo abstracto elementos, os quais podem ser proporcionados para bloquear o aparelho após a dose final pretendida ter sido administrada, para impedir uma utilização continuada do aparelho.

Os caracteres de referência correspondentes indicam as partes correspondentes através das diversas vistas. Embora os desenhos representem concretizações do presente invento, os 6

ΕΡ 1 732 628 /PT desenhos não estão, necessariamente, à escala, e certas características podem ser exageradas ou omitidas em alguns dos desenhos, a fim de melhor ilustrar e explicar o presente invento.

DESCRIÇÃO DO INVENTO

Referindo agora as Figs. 1 e 2, nas mesmas é mostrada uma primeira concretização de um aparelho de administração de medicamentos do presente invento. Quaisquer referências direccionais nesta descrição pormenorizada em relação à Fig. 1 ou qualquer uma das outras figuras, tais como direita ou esquerda, cima ou baixo, ou topo ou fundo, são indicadas por conveniência de descrição, e não limitam por si só o presente invento, ou qualquer dos seus componentes a qualquer posição ou orientação espacial particulares. 0 aparelho, indicado de modo geral por 20, é mostrado como uma caneta de injecção, tendo a caneta uma forma substancialmente semelhante a um instrumento de escrita alongado, embora estejam dentro do âmbito do invento outras formas. A caneta de injecção de medicamentos 20 é uma caneta descartável, em que, depois da quantidade de medicamento nela contida se esgotar por operações múltiplas da caneta, a caneta completa é descartada em vez de ser reposta e recarregada com um recipiente de medicamento de substituição. A caneta 20 pode ser operada repetidamente para administrar a um utilizador uma dose fixa, ou seja, a dose numa quantidade especifica que é ditada pela concepção particular da caneta. Para a caneta 20 mostrada, essa dose fixa não é configurável pelo utilizador, mas é ditada pelo fabricante da caneta. A caneta de injecção 20 inclui, em geral, uma porção distai 22 e uma porção proximal 24. A porção distai 22 contém o fluido medicinal a ser tomado na sua extremidade distai, quando da operação da caneta. A extremidade de saida da porção distai 22 está equipada, na Fig. 1, com uma agulha de injecção, estando a agulha num estado não tapado. A tampa de cobertura da agulha para a caneta pode ser fornecida como é convencional. A porção proximal 24 contém o mecanismo de injecção, utilizado para forçar o medicamento contido a partir da extremidade com a agulha. 7

ΕΡ 1 732 628 /PT Ο invólucro do mecanismo de injecção é formado por um material leve e opaco, tal como plástico moldado por injecção, em duas metades, que se prolongam na direcção longitudinal 30 e 31. As metades de invólucro 30 e 31 são alinhadas por meio de pinos e recessos de acoplamento, previstos nas mesmas e são seguras entre si fixamente durante o fabrico, tal como por meio de adesivos ou soldadura ultra-sónica. O invólucro do mecanismo de injecção é um pouco elíptico em corte transversal para proporcionar regiões mais planas na sua periferia, que auxiliam a impedir a caneta 20 de rolar quando colocado sobre uma superfície plana, e para acomodar o mecanismo de injecção de uma forma limitada em volume. O corpo tubular não cilíndrico das metades de invólucro 30 e 31 define uma cavidade interna 32 (ver a Fig. 4), em que o componente de accionamento se prolonga numa direcção axial ou longitudinal. A porção distai 22 inclui um retentor que retém na mesma um cartucho 48. É mostrado o retentor cartucho, o qual é formado em parte como um prolongamento distai do invólucro de plástico para o mecanismo de injecção da caneta, e na parte adicional como uma tampa de plástico de escalonamento descendente 34, que é fixa de forma segura durante o fabrico, tal como por meio de adesivos ou soldadura ultra-sónica, na extremidade distai de prolongamento do invólucro. Embora a tampa 34 seja mostrada, por exemplo, na Fig. 4 como sendo roscada na extremidade distai do prolongamento do invólucro, tal rosca não é requerida. As aberturas ou janelas 29 no prolongamento distai de cada uma das metades de invólucro 30 e 31 permitem que seja visto o conteúdo útil do cartucho. A extremidade distai aberta de escalonamento descendente 34 está provida com rosca externa, ou outros meios de ligação adequados, para ligar de modo soltável um conjunto de agulhas de caneta, indicado de modo geral por 38.

Com referência à Fig. 5, o conjunto de agulhas de caneta 38 é de concepção conhecida e inclui uma cânula de agulha ou agulha de injecção de extremidade dupla 40, que tem uma ponta distai 42 numa extremidade e uma ponta proximal 43 na outra. A agulha de injecção 40 está montada numa porção de ligação tubular 44, que é roscada internamente para cooperar com a concepção da tampa retentora, de modo a poder ser enroscada 8 ΕΡ 1 732 628 /PT ou desenroscada da tampa retentora. Outros tipos dos tipos de ligação, incluindo uma ligação de engate à pressão quando da ligação, podem ser proporcionados entre o conjunto de agulhas e a tampa. A ponta 42 pode ser protegida por uma tampa tubular, não mostrada, montada na porção de ligação, bem como uma tampa da caneta, não mostrada, que pode ser fixa de modo soltável, por exemplo, ao retentor, sendo a(s) tampa(s) removida(s) quando a caneta 20 é utilizada para injectar o medicamento. Embora o conjunto de agulhas seja mostrado como sendo uma única agulha de injecção, os conjuntos de agulhas, os quais podem ser utilizados com a caneta 20 podem ser de vários tipos conhecidos na técnica, incluindo, mas não limitados a, conjuntos com uma ou mais agulhas de injecção curtas, incluindo agrupamentos de micro-agulhas. O cartucho 48 é de concepção convencional e define um reservatório cheio com medicamento 50, que é fechado na sua extremidade proximal por um êmbolo 52 que pode deslizar axialmente e que está engatado de modo vedado na parede interior do cartucho para reter o medicamento fluido no interior do reservatório 50. A extremidade de saída distai do reservatório de cartucho 50 é selada por um septo 54, retido por uma tampa 56, que está segura numa porção de pescoço de diâmetro de escalonamento descendente 49 do cartucho. Quando o conjunto de agulhas de caneta 38 é montado no retentor tampa 34, o ponto proximal 43 de agulha de injecção 40 penetra no septo de cartucho 54 para fornecer uma saída de escoamento do fluido, através da qual o medicamento no interior do reservatório de cartucho 50 pode ser administrado a partir da ponta de agulha 42 durante as operações da caneta de injecção 20. O cartucho 48 está ensanduichado entre a superfície interior da tampa 34 e um ressalto interno proporcionado nas metades de invólucro 30 e 31 para impedir o movimento axial do cartucho durante a utilização. Poderão, em alternativa, ser empregues outras maneiras para segurar o cartucho em relação ao invólucro. O recipiente de medicamento fluido, mostrado e descrito atrás, é ilustrativo e não pretende ser uma limitação, uma vez que podem ser empregues outras construções dentro do âmbito do invento. Por exemplo, em vez do recipiente mostrado, em que um cartucho distinto é retido por meio de 9 ΕΡ 1 732 628 /PT uma tampa no interior de uma região do retentor do invólucro da caneta, numa outra concretização do recipiente de fluido, o cartucho pode ser construído de modo a ser suficientemente durável e adaptado para ser seguro directamente a uma porção proximal de caneta 24 sem qualquer retentor de protecção em torno da região, e podendo o cartucho ser directamente montado no conjunto de agulhas de caneta. Além disso, o cartucho podia ser ainda retido num retentor distinto do invólucro da caneta, sendo o conjunto de cartucho e retentor, no caso de uma caneta descartável, montado ou seguro fixamente por meio de adesivos, de soldadura de ultra-sons ou de uma outra maneira adequada, a uma porção proximal caneta 24 parcialmente montada anteriormente, quando caneta de injecção 20 é montada pelo fabricante, ou, no caso de uma caneta reutilizável, montada ou segura de modo removível, tal como através de uma ligação roscada, numa porção proximal de caneta reutilizável 24, que tem um componente de accionamento que pode ser reposto.

Com referência adicional às Figs. 3 a 7, a porção de caneta proximal 24 da caneta de injecção 20 inclui um componente de accionamento que pode ser avançado axialmente, indicado de modo geral por 60, um conjunto de engrenagens, indicado de modo geral por 62 e um componente de haste de êmbolo, indicado de modo geral por 64. 0 componente de accionamento 60 é formado, na concretização mostrada, por uma construção de partes múltiplas, que inclui um pé 66, uma peça de engate de cartucho 68 e uma peça de engate de pinhão 70. O pé 66 tem a forma de disco e durante a montagem de fabrico é de encaixado à pressão na extremidade distai da peça de componente de accionamento 68. A peça de componente de accionamento 68 prolonga-se axialmente, tem um corpo em forma de varão quadrado, e durante a injecção do medicamento provoca o movimento do êmbolo do cartucho, que a mesma engata por meio do pé, sendo o movimento do êmbolo o mesmo em distância e sentido do que o seu movimento. O pé 66 tem uma área superficial maior do que a área da secção transversal da peça de componente de accionamento 68, para distribuir a carga sobre o êmbolo de cartucho 52, que o pé 66 contacta e, assim, engata directamente durante o avanço do êmbolo. 10

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As peças de componente de accionamento 68 e 7 0 são constrangidas pela conformação interna das metades de invólucro 30 e 31 a serem movidas axialmente em translação e rotação fixas às mesmas. A peça de engate de cartucho 68 é móvel no sentido distai e impedida de movimento proximal em relação às metades do invólucro, enquanto a peça de engate de pinhão 70 é ligada por meio de embraiagem à peça de engate de cartucho 68, para ser móvel em relação à mesma num sentido proximal, mas não no sentido distai. Para proporcionar estes movimentos axiais num sentido, são empregues cremalheiras na concretização mostrada, mas podem ser utilizados outros elementos. Por exemplo, um componente, ou componentes, com dentes duros mas flexíveis, tal como feito de metal, pode ser proporcionado um componente em engate apertado um componente cilíndrico e relativamente macio com falta de características superficiais, no qual o dente ou dentes de metal é ou são disposto (s) de tal modo que é permitido o movimento do outro componente apenas num único sentido, como no sentido oposto, dente ou dentes crava-se e deforma a superfície relativamente macia para criar uma acção de cunha que impede adicionalmente o movimento nesse sentido.

Na concretização mostrada, a peça de engate de cartucho 68 inclui uma fila de dentes de cremalheira em cada um dos seus quatro lados, continuando os dentes sem interrupções ao longo de uma porção de seu comprimento axial. O posicionamento e comprimento axiais que cada fila de dentes, deve fazer a ponte ao longo de seu respectivo lado, é uma função do posicionamento das várias linguetas e da utilização pretendida, tal como o volume de injecção total e número de injecções discretas da caneta 20. As filas dos dentes de cremalheira 73a, nos lados opostos da peça de componente de accionamento 68, têm uma rampa de sentido único e são engatadas por um par de patilhas ou linguetas resilientes diametralmente opostas 75, que se prolonga para dentro do invólucro perto da extremidade distai da porção proximal 24. As linguetas resilientes 75 deslizam ao longo e sobre os dentes 73a, quando a peça de componente de accionamento 68 é avançada no sentido distai durante a utilização, mas encosta-se à face transversal proximal dos dentes 73a para impedir o suporte do componente de accionamento no sentido proximal. 11

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As filas de dentes de cremalheira 73 nos outros dois lados da peça de componente de accionamento 68 estão também providas com uma rampa de sentido único semelhante no sentido para a rampa dos dentes 73a, e são engatadas por um par de linguetas resilientes diametralmente opostas 77 na peça de engate de pinhão 70. Como descrito adicionalmente abaixo, as linguetas 77 deslizam ao longo e sobre os dentes 73a, guando a peça de engate de pinhão 70 é movida no sentido proximal durante o armar da caneta, mas encostam-se aos dentes 73b durante o avanço distai da peça de engate de pinhão 70 durante a injecção, resultando o encosto no desvio da peça de engate de pinhão 7 0 no sentido distai da peça de engate de cartucho 68. O passo ou a distância entre a face transversal de cada dente adjacente 73b é, de preferência, a distância gue o êmbolo 52 tem de ser avançado para administrar a dose fixa da caneta. E, enguanto os dentes 73a são mostrados como tendo comprimento igual ao dos dentes 73b, os dentes 73a podem ser mais curtos de um múltiplo de número inteiro. A peça de componente de accionamento 68 é mostrada como estando integralmente provida com os seus dentes de cremalheira 73a e 73b, tal como por ser feita de uma moldação por injecção de plástico de uma única peça, ou uma parte de metal de uma única peça. Outras construções da peça de componente de accionamento 68, tais como um conjunto de partes componentes formadas separadamente, estão dentro do âmbito do invento.

Embora sejam mostradas duas linguetas 75 e duas linguetas 77, cada uma formada integralmente com o invólucro ou com a peça de componente de accionamento 70, guando aplicável, podem ser proporcionados números diferentes de linguetas, incluindo no mínimo uma única lingueta para suporte contrário e uma única lingueta para o avanço, gue coopera com uma ou mais filas de dentes de cremalheira, e as linguetas podem ser ainda formadas separadamente e depois ligadas ao invólucro ou peça de componente de accionamento 70, guando aplicável, de modo a ficarem longitudinalmente fixas em relação à mesma. A peça de engate de pinhão 70 inclui um par de cremalheiras espaçadas lateralmente 80, gue se prolongam 12 ΕΡ 1 732 628 /PT longitudinalmente. As cremalheiras 80 são proporcionadas ao longo de uma superfície interior do corpo 82 da peça de componente de accionamento 70. As linguetas 77 prolongam-se de modo resiliente a partir do corpo de 82, e as linguetas 77, o corpo 82 e as cremalheiras 80 são integralmente formados de um plástico moldado por injecção, embora possam ser também adequadas outras construções.

Para minimizar o diâmetro da caneta 20, este componente da cremalheira e os outros componentes de cremalheira podem ser de um tamanho menor, de tal modo que a base dos dentes da cremalheira, é provida com aberturas através do componente de cremalheira para acomodar o prolongamento radial externo dos dentes de um pinhão com o qual o mesmo engrena.

Como mostrado ainda nas Figs. 5 e 6, uma cremalheira fixa ou estacionária axialmente 88 está incluída na porção proximal de caneta 24. Na concretização mostrada, a cremalheira 88 é proporcionada com a forma de uma inserção que, durante a montagem de fabrico, é instalada dentro de um canal correspondente, definido pelas metades de invólucro 30 e 31, e estando a cremalheira fixa axialmente no mesmo, tal como por meio de adesivos ou de outra maneira adequada, incluindo um encaixe com interferência de forma. Embora uma tal cremalheira 88 seja mostrada e trabalhe em conjunto com o único pinhão de maior diâmetro 114 do conjunto de engrenagens 62 descrito a seguir, podem ser também proporcionados elementos de cremalheira fixos adicionais, ou poderiam ser desviados lateralmente da posição mostrada na Fig. 5. Além disso, a cremalheira fixa axialmente pode ainda ser integralmente formada com uma ou mais das metades do invólucro, embora isso possa complicar o fabrico ou a montagem. O componente de haste de êmbolo 64 permite ao utilizador controlar o conjunto de engrenagens interno do aparelho para preparar caneta 20 para a injecção, bem como para efectuar a injecção. Na concretização mostrada, o componente de êmbolo 64 é formado por uma construção de peças múltiplas, incluindo um elemento de entrada 90, um botão 92, uma tampa de botão 94 e um componente de pressão de limitação de força 96. 13

ΕΡ 1 732 628 /PT Ο botão 92 é moldado em plástico e tem uma extremidade proximal aberta, em que pode ser engatada à pressão, colada, soldada por ultra-sons ou de outro modo ligada fixamente de uma maneira convencional uma tampa de botão de plástico 94. Uma porção de aperto 98 do botão 92 prolonga-se no sentido proximal das metades de invólucro 30 e 31, mesmo quando aparelho 20 está disposto numa posição pronta para armar. A porção de aperto 98 é acessível externamente de modo a ser puxada manualmente por um utilizador com a finalidade de armar a caneta. A porção de aperto 98 é mostrada como tendo uma forma de botão exteriormente afunilada, de modo a ser mais facilmente agarrada por um utilizador, tal como entre o polegar e os dedos de um utilizador, quando puxado para a direita a partir da perspectiva de um observador da Fig. 1. Outras configurações da porção que pode ser agarrada podem constituir substitutos, como uma alça, na qual pode inserido um pino ou uma barra, na qual os pinos podem ser engatados. A extremidade proximal 99 de tampa 94, serve como uma superfície de empurrar, contra a qual pode ser aplicada manualmente uma força para empurrar o componente de haste de êmbolo de uma caneta armada para a esquerda a partir da perspectiva de um observador da Fig. 3.

Uma parte tubular 100 de botão de haste de êmbolo 92 prolonga-se no sentido distai a partir da porção de aperto 98 e encaixa-se telescopicamente dentro da cavidade interna de invólucro 32, de modo a poder deslizar para dentro e para fora de tal cavidade, durante a utilização da caneta 20. A porção tubular 100 é geralmente elíptica em secção transversal e conforma-se apertadamente à forma do invólucro na sua extremidade distai, de tal forma que o botão 92 fica fixo rotativamente no invólucro. As flanges 101 e 102 prolongam-se a partir da extremidade proximal da porção tubular 100. As faces externas das flanges 101 e 102 incluem nervuras curvas 104 e 105 que, durante o armar da caneta, se encostam aos lábios interiores 106 e 107, formados no interior das extremidades distais das metades de invólucro 30, 31 e limitam a retirada do componente de haste de êmbolo do invólucro. Uma banda indicadora 109, que envolve de modo anelar a porção tubular 100, projecta-se de modo visível para além da extremidade proximal do invólucro da caneta, quando o botão de haste de êmbolo 92 tiver sido totalmente retirado 14 ΕΡ 1 732 628 /PT para armar correctamente a caneta 20, como mostrado na Fig. 3. A banda indicadora 109 é, de preferência, um anel de cor, que contrasta com as diferentes cores do invólucro e do botão de modo a ser facilmente visível por um utilizador durante a utilização, para indicar que ocorreu o armar completo da caneta. As faces internas das flanges 101, 102 incluem trincos 111, 112 que encaixam à pressão durante a montagem de fabrico através dos ressaltos 115, que se prolongam transversalmente de um elemento de entrada de plástico moldado por injecção 90 para impedir a retirada axial e proximal do botão 92 do elemento de entrada, durante a operação. Um lábio interno 119 na extremidade distai da flange 102 pode ser utilizado no bloqueio da caneta após a sua dose final ter sido administrada, como descrito adicionalmente a seguir. A face interna do elemento de haste de êmbolo de plástico 90 inclui uma cremalheira 91, a qual é semelhante à cremalheira fixa 88, que trabalha em conjunto com o pinhão de maior diâmetro 114 do conjunto de engrenagens 62. A forma do elemento de haste de êmbolo 90 e do interior oco da porção tubular 100 acomoda a extremidade proximal da peça de componente de accionamento 68. A periferia externa do elemento de haste de êmbolo 90 não é circular e encaixa-se apertadamente no interior das metades de invólucro de forma correspondente para auxiliar a impedir a rotação da cremalheira da haste de êmbolo durante a utilização. É proporcionada por uma mola de compressão metálica, enrolada helicoidalmente, um componente de pressão de limitação de força 96, que se prolonga axialmente no interior da perfuração central do botão de haste de êmbolo 92. Em alternativa, outros elementos pressão adequados poderão ser empregues. Durante o fabrico da caneta, mola 96 é retida no interior do botão 92, encostando-se uma extremidade da mola na face proximal do ressalto 115, e encostando-se a outra extremidade da mola na face distai da tampa de botão 94 em torno da porção de ligação de centragem 95. A mola 96 é assim retida num estado de tensão prévia ou de compressão parcial. O valor da tensão prévia é, pelo menos, tão grande quanto as forças que o fabricante espera que os utilizadores apliquem ao botão da haste de êmbolo, durante a penetração da haste de 15 ΕΡ 1 732 628 /PT êmbolo para ser conseguida a operação apropriada da caneta. Numa concretização, a tensão prévia tem o valor de 1,2 libra. Assim, durante a penetração normal, a mola não comprime mais e o botão 92 e elemento de entrada de 90 desviam-se como uma unidade e sem movimento axial relativo. A mola helicoidal 96 é também concebida com espaçamento suficiente em seu enrolamento, e com propriedades elásticas apropriadas, de tal modo que a mola, por compressão, pode acomodar o movimento do botão 92 a partir da posição armada, mostrada na Fig. 3, para a posição pronta para armar, mostrada na Fig. 1, sem movimento do elemento de haste de êmbolo 90. Como um resultado disso, a mola 96 pode absorver a mesma até a força ser libertada, em vez de transferir a mesma para os componentes internos do dispositivo, quaisquer forças, as quais, possivelmente devido à vantagem mecânica conseguida pela caneta 20 pudessem danificar os componentes internos. Por exemplo, se as forças para além de 14,4 libra (64,1 N) deverem ser evitadas sobre o componente de accionamento se o botão 92 fosse manualmente premido depois caneta 20 ter sido apenas parcialmente armada, para uma caneta que proporciona uma vantagem mecânica de 12 para 1, a mola 96 seria concebida para comprimir para a disposição mostrada na Fig. 12 acima de 1,2 libra (5,34 N) da força aplicada manualmente à tampa 94. Nesta situação, logo que o utilizador tiver removido a força de penetração mergulhar com que premiu o botão de haste de êmbolo 92, a mola fará com que o botão da haste de êmbolo retorne à sua posição prolongada, e este retorno indica ao utilizador que uma injecção não foi completada. Um tal movimento do botão de haste de êmbolo pode também ocorrer se um utilizador tentar o movimento de penetração com uma caneta totalmente armada, mas se tiver esquecido de montar um conjunto de agulhas de caneta 38 na extremidade distai da caneta, ou tal agulha estiver bloqueada. Numa outra situação, em que uma caneta equipada com a agulha foi completamente armada e a botão de haste de êmbolo da caneta foi feito penetrar com uma força demasiado grande, de modo a comprimir a mola 96, e o utilizador continua a manter o botão da haste de êmbolo em seu estado premido, a mola 96 pode prolongar-se, forçando desse modo o elemento de êmbolo 90 no sentido distai para forçar o medicamento a partir da caneta de uma maneira normal, continuando a mola caneta a prolongar-se até retornar ao seu estado de tensão prévia normal, altura em que a caneta 16 ΕΡ 1 732 628 /PT terá completado a administração ad dose de maneira adequada e ficará disposta como mostrado na Fig. 1. Em concretizações alternativas, nas quais o remanescente da caneta é concebido de modo a ser suficientemente robusto para as forças serem aplicadas à haste de êmbolo razoavelmente esperadas, pode ser eliminada a força de limitação da mola, e o botão 92 e o elemento de êmbolo 90 podem ser formados integralmente, ou montados a partir das múltiplas partes numa relação de desvio não axial. O conjunto de engrenagens utilizado na caneta de injecção está configurado para converter o movimento do componente de haste de êmbolo de uma primeira distância no movimento de componente de accionamento de uma segunda distância menor do que a primeira distância. O conjunto de engrenagens mostrado em 62 é feito de um material leve, tal como o plástico, e utiliza primeiro e segundo pinhões dimensionados que podem deslocar-se de modo linear, bem como rodar, podendo o movimento linear ocorrer em relação a qualquer um do êmbolo, do componente de accionamento e do invólucro. O pinhão maior 114 está centrado no interior da altura da caneta e é flanqueado por um par de pinhões mais pequenos 126 na concretização mostrada, mas uma tal disposição e número dos pinhões proporciona apenas um conjunto de engrenagens bem equilibrado e não é necessário para pôr em prática o invento. 0 primeiro ou o pinhão de maior tamanho 114 inclui um anel descontinuo ou interrompido de dentes externos. Os intervalos circunferenciais entre as secções de dentes são formados por uma abertura 130, que se prolonga completamente através do diâmetro do pinhão dentro do plano dos dentes da engrenagem, sendo o plano perpendicular ao eixo de rotação de rolamento do pinhão. A abertura 130 divide o primeiro pinhão em duas secções arqueadas de dentes da engrenagem externa 116, uma das quais engrena na cremalheira de invólucro 88 e a outra secção engrena numa cremalheira de haste de êmbolo 91. Uma vez que as duas secções arqueadas dos dentes 116 não rodam para contacto com a cremalheira dos outros, estas secções dentadas e arqueadas não precisam ter passo e/ou 17

ΕΡ 1 732 628 /PT largura idênticos, desde que tais secções tenham o mesmo diâmetro primitivo. Para além disso, a forma não circular do pinhão 114, que resulta da abertura de 130, permite que o comprimento axial do dispositivo seja reduzido. A peça de engate de cartucho 68 pode passar livremente através da abertura de 130 e não interfere com o funcionamento do conjunto de engrenagens quando a abertura de 130 substitui dentes externos que não são necessários devido ao pequeno ângulo de rotação do pinhão necessário para a utilização da caneta, sendo o ângulo pequeno ou o rolamento parcial possível devido à elevada vantagem mecânica possível com a concepção das engrenagens. A passagem do componente de accionamento através do centro do pinhão permite que o aparelho 20 seja simétrico em torno do eixo do cartucho e tenha uma concepção compacta.

Os pinhões 126 têm o mesmo eixo de rotação de rolamento que o pinhão 114 e cada um inclui dentes da engrenagem externos 127, dispostos com um diâmetro primitivo que é menor que o diâmetro primitivo dos dentes de engrenagem 116. Os dentes de engrenagem 127 engatam de modo engrenado nas cremalheiras de componente de accionamento 80, sendo as cremalheiras 80 paralelas à cremalheira de haste de êmbolo 91, mas estando dispostas no lado oposto do eixo do pinhão. Tal como acontece com os dentes de engrenagem 116 do pinhão 114, os dentes de engrenagem 127 são descontínuos, uma vez que durante a utilização o pinhão 126 experimenta uma rotação parcial e, por conseguinte, é requerido apenas um arco curto dos dentes para engrenar na cremalheira.

Embora o pinhão 114 e os pinhões 126 estejam mostrados integralmente formados, estes componentes podem ser formados separadamente e montados de modo a poderem rodados em conjunto. Na concretização mostrada, os pinhões são formadas como tendo essencialmente a forma de uma caixa aberta, mas os pinhões pode ser formados de modo diferente, tal como com a forma de C. Na concretização mostrada a abertura 130 não passa através do plano dos pinhões 126, mas nas concretizações alternativas, em que as posições relativas dos pinhões são trocadas, com a troca correspondente das cremalheiras, a abertura podia passar através do pinhão de diâmetro mais pequeno. 18

ΕΡ 1 732 628 /PT A fim de limitar a má utilização do utilizador, a caneta 20 inclui, de preferência, uma guia e seguidor de impedimento do armar parcial. Em concretizações em que a dosagem parcial seja de menor preocupação, tais guia e seguidor não necessitam de ser proporcionados. O mecanismo de impedimento do armar parcial impede uma injecção até que a haste de êmbolo tenha sido manualmente desviada para a posição proximal ou completamente retirada, o que corresponde a uma posição totalmente armada da caneta 20.

Uma forma adequada da guia e seguidor está melhor mostrada na Fig. 8 e inclui um guia ou pista, indicada de modo geral por 139, e um seguidor, indicado de modo geral por 149. A guia 139 inclui uma porção de barra 140 que é integralmente formada na metade de invólucro 31 e que se projecta interiormente a partir da mesma para dentro da cavidade 32. Uma porção de barra simétrica pode ser igualmente proporcionada na metade de invólucro 30. Em vez de ser integralmente formada, a porção de barra 140 pode ser formada separadamente e montada fixamente no invólucro durante o fabrico. A porção de barra 140 inclui uma extremidade distai inclinada 142 e uma extremidade ângulo proximal inclinada 144. A face de topo da porção de barra 140, mostrada na Fig. 8, proporciona uma superfície de deslocamento plana 146, e na face oposta ou de fundo da porção de barra 140 inclui uma superfície de deslocamento 148. Em, pelo menos, um e, de preferência, numa pluralidade de dentes de cremalheira 150 são proporcionados na superfície de deslocamento 148 e interrompem a superfície plana de outra maneira. O seguidor 149 está associado ao componente da haste de êmbolo e inclui uma lingueta que coopera com os dentes de cremalheira 150 para impedir o movimento distai da haste de êmbolo, quando a lingueta do seguidor está engatada na superfície de deslocamento 148 através de uma relação de encosto com qualquer um dos dentes 150. Na concretização mostrada, a lingueta de seguidor tem a forma de uma lingueta prolongada transversalmente 152 que liga e é suportada por braços resilientes 154, que flanqueiam e se projectam no sentido distai a partir do corpo do elemento de entrada 90. 19

ΕΡ 1 732 628 /PT

Os braços 154 e a lingueta 152 são moldados integralmente com o elemento de entrada de plástico 90, mas podem ser formados de outra maneira.

Referindo agora a Fig. 10, está mostrado na mesma de modo abstracto a guia 139 e o seguidor 149 orientados numa disposição associada à posição pronta a ser armada da caneta 20. A lingueta de seguidor 152 é posicionada de tal modo que, quando o componente de haste de êmbolo 64 é manualmente puxado no sentido proximal, a lingueta 152 é primeiro movida de modo excêntrico no sentido descendente pela extremidade distai 142, e desliza depois ao longo da superfície de deslocamento 148, deslizando no sentido ascendente ao longo e engatando à pressão sobre os dentes de cremalheira 150. À medida que a lingueta 152 passa à pressão sobre cada um dos dentes 150, a interacção da lingueta com o dente da cremalheira que passou impede então o deslocamento distai do elemento de êmbolo 90 a partir do mesmo antes de completar o armar da caneta. Num ponto intermédio do armar da caneta, o seguidor 149 e a guia 139 são dispostos como mostrado na Fig. 11. À medida que a retirada da haste de êmbolo continua, a lingueta 152 chega ao fim da superfície de deslocamento 148 e, devido à resiliência própria dos seus braços 154, engata à pressão de modo ascendente até que parte do seguidor se encoste num outro elemento de guia na caneta. Por exemplo, um ressalto inclinado 158 moldado no invólucro é encostado pela lingueta 152. Esta acçao à pressão da lingueta 152 contra o ressalto 158 proporciona um clique audível que pode indicar ao utilizador que foi completada a retirada da haste de êmbolo, e o momento do clique deve corresponder a banda indicadora 109 de botão 92, que fica exposta de modo visível ao utilizador. Neste ponto, o seguidor 149 e a guia 139 ficam dispostos como mostrado na Fig. 8.

Quando o componente de haste de êmbolo é premido manualmente subsequentemente para injecção, a face distai da lingueta 152 encontra e deve ser movida de modo excêntrico no sentido ascendente pelo seu engate na extremidade proximal 144 da barra de guia 140, e a forma inclinada do ressalto 158 permite este movimento. Este movimento de modo excêntrico no sentido ascendente proporciona uma resistência que pode ser ultrapassada, que pode servir para limitar ejecções de 20 ΕΡ 1 732 628 /PT medicamento não intencionais. Após a lingueta ser assim movida de modo excêntrico no sentido ascendente, a mesma continua a deslizar, e na concretização mostrada desliza directamente em contacto com a superfície de deslocamento 146. Neste ponto, o seguidor 149 e a guia 139 ficam dispostos como mostrado na Fig. 9. Será apreciado que podem ser proporcionados os dentes da cremalheira virados no sentido oposto ao dos dentes de cremalheira 150 na superfície de deslocamento 146 se for desejado para impedir que a cremalheira de entrada seja retirada no meio de uma injecção e antes de ser completada a injecção, ou para proporcionar cliques durante a injecção. A lingueta de seguidor 152 continua a deslizar ao longo da superfície de deslocamento 146 até que a haste de êmbolo tenha sido suficientemente avançada no sentido distai, de tal modo que a lingueta 152 engata à pressão no sentido descendente na extremidade distai 142 da porção de barra 140 e em contacto de encosto com o ressalto de guia 159, o qual pode ser integralmente formado com o invólucro. Este contacto de encosto proporciona um clique audível, que indica a um utilizador que a injecção foi completada. Esta finalização do ruído do clique da injecção corresponde ao momento em que porções da caneta se encostam para deter o avanço adicional da haste de êmbolo. Tais porções da caneta são apropriadamente escolhidas, tal como com base na tolerância de empilhamento, e pode ser a face da porção de aperto distai 98 que se encosta na face proximal das peças de invólucro 30, 31. Neste ponto, a guia e o seguidor retornaram para a disposição mostrada na Fig. 10.

Em algumas situações, pode ser desejável proporcionar o aparelho de injecção de 20 com uma característica que impede a utilização do aparelho após ter sido assim administrado um número particular de doses, ou quando o fornecimento de medicamentos estiver esgotado. Por exemplo, para uma terapia que tem uma vida indicada de quatro semanas após a primeira perfuração do seu septo de cartucho por um conjunto de canetas de agulha, pode ser desejável para uma caneta de injecção de uma vez por dia, carregada com essa terapia ser desactivada após ser completada a vigésima oitava injecção. Para esse fim, pode ser proporcionado qualquer uma de uma variedade de mecanismos para impedir que a haste de êmbolo seja retirada, quer total quer completamente, após ter sido 21 ΕΡ 1 732 628 /PT administrada a vigésima oitava dose e "final". Em alternativa e, de preferência, se tiver sido também incluído um alerta para notificar o utilizador da mesma, o mecanismo pode fazer com que o movimento de armar/fazer penetrar a haste de êmbolo não tenha efeito após ter sido administrada a dose "final".

Por exemplo, na concretização mostrada de modo abstracto na Fig. 13, é proporcionado um bloqueio mecânico, o qual é activado durante a injecção da dose final, impedindo o bloqueio que a haste de êmbolo seja retirada em seguida. A Fig. 13 ilustra as porções do aparelho imediatamente antes do mesmo ser armado para administrar a dose final. Uma barra de bloqueio 170 está montada no invólucro do mecanismo de injecção para poder ser rodada entre uma posição neutra e com retenção mostrada, e uma posição de bloqueio. A peça de pinhão de engate 70 do componente de accionamento inclui um suporte 171 a partir do qual se prolonga no sentido proximal um braço de excêntrico resiliente 172. O braço de excêntrico 172 inclui um excêntrico de invólucro 173 numa extremidade proximal e uma protuberância para ser actuada por excêntrico 174 mais próxima da sua extremidade distai, podendo ser a protuberância engatada por um excêntrico 176, que se projecta a partir da peça de engate de cartucho 68 do componente de accionamento. Quando o botão de haste de êmbolo 92 é movido no sentido proximal para armar a caneta 20 para a dose final, desviando o movimento a peça de componente de accionamento 70 de uma distância menor no sentido proximal enquanto a peça de componente de accionamento 68 permanece imóvel, o excêntrico 176 contacta com protuberância para ser actuada por excêntrico 174 para forçar o braço de excêntrico 172 no sentido descendente, o que por sua vez move de modo excêntrico ou roda a barra de bloqueio 170 no sentido descendente. O botão 92 é então movido no sentido distai para administrar a dose final, desviado o movimento as peças de componente de accionamento 68 e 7 0 no sentido distai de uma distância menor, e durante esse movimento do botão a face distai 175 do lábio 119 desliza ao longo e move-se de modo excêntrico no sentido ascendente do lado inferior 178 da barra de bloqueio 170, fazendo assim mover de modo excêntrico no sentido ascendente o excêntrico 173 e o braço resiliente 172 o suficiente para permitir ao botão 92 passar no sentido distai até à barra de bloqueio, devido à tendência de retorno 22 ΕΡ 1 732 628 /PT do braço 172, que engata à pressão numa relação de travamento numa face proximal do lábio 119. As tentativas subsequentes para retirar a haste de êmbolo 64 para armar a caneta são, assim, impedidas uma vez que a haste de êmbolo fica bloqueada em relação ao invólucro. A Fig. 14 mostra de modo abstracto uma outra concretização de um bloqueio mecânico que se activa durante a injecção da dose final, sendo o bloqueio mostrado imediatamente antes da caneta ser armada para administrar a dose final. Uma barra de bloqueio em forma de L 180 está montada no invólucro do mecanismo de injecção para poder ser rodada entre uma posição neutra de retenção mostrada, e uma posição de bloqueio. A barra de bloqueio 180 inclui uma superfície 182 que pode ser movida de modo excêntrico com uma região distai truncada, e uma superfície de travamento 184. É proporcionado um excêntrico 186 num braço resiliente 188 moldado integralmente com uma peça de engate de cartucho 68 do componente de accionamento. Quando o botão de haste de êmbolo 92 é movido no sentido proximal para armar a caneta 20 para a dose final, desviando o movimento a peça de componente de accionamento 70 de uma distância menor no sentido proximal enquanto a peça de componente de accionamento 68 permanece imóvel, o excêntrico 186 contacta com a superfície 182 que pode ser deslocada de modo excêntrico para rodar a barra de bloqueio 180 no sentido descendente. Quando o botão de haste de êmbolo 92 da caneta armada é, então, movido no sentido distai para desviar as peças de componente de accionamento 68 e 70 no sentido distai para administrar a dose final, a face distai 188 do lábio 119 desliza ao longo de e move de modo excêntrico no sentido ascendente o lado inferior 189 da barra de bloqueio 180, movendo assim de modo excêntrico o excêntrico 186 e o braço resiliente 188 o suficiente para permitir ao botão 92 passar no sentido distai até à superfície de travamento 184, devido à tendência de retorno do braço 188, engata à pressão numa relação de travamento numa face proximal do lábio 119 para, assim, bloquear a haste de êmbolo no invólucro. A Fig. 15 mostra de modo abstracto uma outra concretização de um bloqueio mecânico que se activa durante a injecção da dose final, sendo o bloqueio também mostrado 23 ΕΡ 1 732 628 /PT imediatamente antes à caneta ser armada para administrar a dose final. A peça de engate de pinhão 7 0 do componente de accionamento, inclui um braço flexível 190 com uma flange proximal orientada transversalmente 191, que tem uma superfície 192 que pode ser movida de modo excêntrico numa extremidade superior da flange e uma superfície de travamento 194 e uma superfície que pode ser movida de modo excêntrico 195 do botão na extremidade inferior da flange. Um excêntrico 196 está provido num braço resiliente 198 moldado integralmente com uma peça de engate de cartucho 68 do componente de accionamento. Quando o botão de haste de êmbolo 92 é movido no sentido proximal para armar a caneta 20 para a dose final, desviando o movimento a peça de componente de accionamento 70 de uma distância menor no sentido proximal enquanto a peça de componente de accionamento 68 permanece imóvel, o excêntrico 196 contacta a superfície que pode ser deslocada de modo excêntrico 192 para forçar o braço 190 e, assim, a flange 191 no sentido descendente. Quando o botão de haste de êmbolo 92 da caneta armada é movido no sentido distai para desviar as peças de componente de accionamento 68 e 70 no sentido distai para administrar a dose final, a face distai inclinada 200 de trinco 202 engata na superfície de flange 195 para mover de modo excêntrico no sentido ascendente a flange 191 e, assim, o excêntrico 196 e o braço resiliente 198 o suficiente para permitir ao botão 92 passar no sentido distai até à superfície de travamento de flange 194, devido à tendência de retorno dos braços 190 e 198, engata à pressão numa relação de travamento com o trinco 202. As tentativas subsequentes para retirar a haste de êmbolo 64 para armar a caneta são, assim, impedidas mecanicamente uma vez que o botão 92 e uma peça de componente de accionamento 70 são bloqueados em conjunto. A Fig. 16 mostra de modo abstracto ainda uma outra concretização de um bloqueio mecânico que se activa durante a injecção da dose final, sendo o bloqueio também mostrado imediatamente antes da caneta ser armada para administrar a dose final. A peça de engate de pinhão 7 0 do componente de accionamento inclui um suporte 210, a partir do qual se prolonga no sentido distai um braço excêntrico resiliente 212. O braço excêntrico 212 inclui uma protuberância 214 que pode ser movida de modo excêntrico, mais próxima da sua 24 ΕΡ 1 732 628 /PT extremidade distai, e na sua extremidade proximal uma projecção interior 215, que inclui uma superfície de travamento 216 e uma superfície que pode ser deslocada de modo excêntrico 218 do botão. 0 excêntrico 220 é proporcionado na peça de enqate de cartucho 68 do componente de accionamento. Quando o botão de haste de êmbolo 92 é movido no sentido proximal para armar a caneta 20 para a dose final, desviando o movimento a peça de componente de accionamento 70 de uma distância menor no sentido proximal, enquanto a peça de componente de accionamento 68 permanece imóvel, o excêntrico 220 contacta com a protuberância que pode ser movida de modo excêntrico 214 para forçar o braço 212 e, assim, a projecção 215 no sentido descendente. Quando o botão de haste de êmbolo 92 da caneta armada é movido no sentido distai para desviar as peças de componente de accionamento 68 e 70 no sentido distai para administrar a dose final, a face distai inclinada 225 do trinco 226 engata na superfície 218 para deslocar de modo excêntrico no sentido ascendente a projecção 215 e o braço resiliente 212 o suficiente para permitir ao botão 92 passar no sentido distai até à superfície de travamento de projecção 216, devido à tendência de retorno do braço 212, engata à pressão numa relação de travamento com o trinco 226 para, assim, bloquear em conjunto o botão 92 e uma peça de componente de accionamento 70.

Noutras concretizações podem ainda ser empregues tipos diferentes de mecanismos de bloqueio para evitar a utilização após a injecção final. Por exemplo, o elemento de êmbolo 90 pode ser fisicamente bloqueado, tal como através de um elemento de bloqueio, quando a peça de engate de cartucho 68 é accionada no sentido distai para completar a sua última injecção. Por exemplo, esta característica de bloqueio do elemento de haste de êmbolo pode envolver um elemento de bloqueio carregado por mola, montado no invólucro, que tem um pino que desliza ao longo da porção proximal ou sem dentes do corpo da peça de componente de accionamento 68, durante as utilizações normais, deslizando ou caindo o pino da extremidade proximal da peça de componente de accionamento 68 apenas durante a administração da última injecção. Esta queda do pino permite a rotação induzida pela mola do elemento de bloqueio para fazer com que uma poção do elemento de bloqueio 25 ΕΡ 1 732 628 /PT rotativo, ou para fazer com que a actuação de um elemento de travamento adicional, engate de modo bloqueado numa caracteristica concebida complementarmente do elemento de êmbolo 90 A estrutura da caneta de injecção 20 irá ser adicionalmente entendida tendo em vista a explicação seguinte da sua operação. Inicialmente, o utilizador que requere uma dose de medicamento localizará a caneta 20, estando a caneta tipicamente na disposição pronta, mostrada na Fig. 1, a qual é a disposição em que a caneta permanece após a sua utilização anterior, ou em que a caneta é fornecida a um utilizador para sua primeira utilização. É primeiro executado um passo de puxar para armar ou prepare a caneta desarmada 20 para administrar a dose para a qual foi concebida. Durante esse passo de puxar ou retirar, e enquanto a porção de invólucro da caneta e/ou distai 22 é agarrada por uma mão, um utilizador utiliza a outra mão para puxar a porção de aperto de êmbolo 98 axialmente para fora do invólucro da caneta. A porção de aperto 98 da haste de êmbolo é para ser puxada no sentido proximal de uma distância fixa, especificamente até que as faces proximal das nervuras de êmbolo 104, 105 se encostem às faces distais dos lábios de invólucro 106, 107, detendo o encosto o movimento axial do componente de haste de êmbolo 64 e ficando nesse momento a banda 109 visível.

Durante esta retirada da haste de êmbolo, o conjunto de engrenagens 62 opera da seguinte maneira. É provocado o rolamento do pinhão 114 no sentido proximal engatado de modo engrenado na cremalheira fixa 88 e na cremalheira 91, e, consequentemente, o pinhão 126 move-se no sentido proximal de uma distância igual. Este movimento proximal do pinhão 126 envolve o pinhão 12 6 que rola engatado de modo engrenado na cremalheira de componente de accionamento 80, momento durante o qual o pinhão 126 puxa simultaneamente a peça de engate de pinhão 70 no sentido proximal em relação à peça 68 retida pelas linguetas 75, uma vez que cada uma das linguetas 77 desliza ao longo e, por último, engata à pressão num dente de cremalheira 73b. O deslocamento do componente de haste de êmbolo é concebido de tal modo que o deslocamento do pinhão 26 ΕΡ 1 732 628 /PT que engata na peça durante o armar adequado ou completo da caneta é apenas ligeiramente maior do que o espaçamento entre os dentes sucessivos 73, de tal forma que é assegurado que a lingueta passa sobre um único dente.

Para efectivamente injectar o medicamento, após a caneta 20 ser manipulada de modo que ponta distai da agulha de injecção 42 penetre adequadamente, por exemplo, na pele de um utilizador, uma força penetração distai e axial é aplicada de modo a forçar a haste de êmbolo 64 no sentido distai. À medida que a haste de êmbolo 64 começa a mover-se no sentido distai, o deslocamento da cremalheira 91 faz com que o maior pinhão 114 comece a rolar ao longo de cremalheira fixa 88. Os pinhões 126 começam simultaneamente a rolar ao longo da cremalheira de componente de accionamento 80. Devido às diferenças nos diâmetros de pinhão, a cremalheira de componente de accionamento 80 e, portanto, a peça de componente de accionamento 68, devido ao engate de encosto das linguetas 77 nos dentes 73, são forçadas a moverem-se num sentido distai, e o movimento da peça de componente de accionamento 68 faz avançar o êmbolo 52 no sentido distai para forçar o medicamento no reservatório 50 através da agulha de injecção 40 para o utilizador. A injecção é completada quando o avanço da haste de êmbolo 64 é fisicamente detido pelo encosto das partes da caneta, imediatamente antes do momento final do clique audível de dose ter sido feito pela lingueta 152, momento em que a caneta 20 é mais uma vez disposta no estado pronto ou pronto para ser armada, mostrado nas Figs. 1 e 2. A caneta 20 pode continuar a ser utilizada para fornecer a sua dose fixa até que, por exemplo, uma característica de bloqueio impede a retirada da haste de êmbolo. Nesse momento, caneta 20 deve ser descartada e substituída por uma caneta semelhante, mas inteiramente nova.

Embora este invento tenha sido mostrado e descrito como tendo concepções preferidas, o presente invento pode ser modificado. Por exemplo, a característica de limitação de força proporcionada pela haste de êmbolo de partes múltiplas, que inclui a mola retida pode ser vantajosamente empregue noutras canetas de injecção que incluem mecanismos diferentes 27 ΕΡ 1 732 628 /PT e conhecidos para proporcionar uma vantagem mecânica entre a haste de êmbolo e o componente de accionamento. Para além disso, quando é proporcionada uma mola de injecção para provocar o avanço do componente de accionamento no processo de injecção, a haste de êmbolo podia ser provida com um mecanismo de disparo que, quando a caneta tivesse sido armada e for aplicada uma pequena força ao mecanismo de disparo, a mola injecção é disparada para avançar mais a haste de êmbolo para operar o remanescente da caneta para injectar o medicamento. Numa tal disposição, o mecanismo de disparo, ou a haste de êmbolo, pode incluir um visor o qual desaparece quando a mola faz avançar a haste de êmbolo para notificar um utilizador quando a injecção tiver sido completada pela mola de injecção. Além disso, este pedido destina-se a cobrir tais alterações feitas a partir da presente descrição desde que dentro da prática conhecida ou habitual na técnica, à qual pertence este invento, enquanto desde de que as mesmas caiam no âmbito das reivindicações.

Lisboa, 2011-11-16

Claims

ΕΡ 1 732 628 /PT 1/5 REIVINDICAÇÕES 1 - Aparelho de administração de medicamentos (20) que compreende: um invólucro (30, 31) ; um componente de accionamento (60) no interior do referido invólucro e móvel num sentido distai; um recipiente de fluido (48) que define um reservatório cheio de medicamento (50) com um êmbolo móvel (52) numa extremidade e uma saída na outra extremidade, podendo o referido êmbolo ser engatado pelo referido componente de accionamento para ser avançado para a referida saída, quando o referido componente de accionamento é movido no sentido distai; uma haste de êmbolo (64) móvel em relação ao referido invólucro a partir de uma posição distai para uma posição proximal, podendo a referida haste de êmbolo ser manualmente empurrada em relação ao referido invólucro no sentido distai para ser desviada da referida posição proximal para a referida posição distai; meios para interligação do referido componente de accionamento e da referida haste de êmbolo para converter o movimento da referida haste de êmbolo, a partir da referida posição proximal para a referida posição distai, de uma distância menor de movimento do referido componente de accionamento no referido sentido distai, incluindo os referidos meios de interligação um conjunto de engrenagens (62), que inclui um primeiro pinhão (114), engatado de modo engrenado numa cremalheira (91) da referida haste de êmbolo e um segundo pinhão (126) engatado de modo engrenado numa cremalheira (80) do referido componente de accionamento; e caracterizado por, pelo menos, uma porção do referido componente de accionamento se prolongar através de uma abertura (130) através de, pelo menos, um dos referidos primeiro e segundo pinhões. ΕΡ 1 732 628 /PT 2/5
2 - Aparelho de administração de medicamentos de acordo com a reivindicação 1, em que o referido primeiro pinhão compreende a referida abertura, em que os dentes de engate da cremalheira da haste de êmbolo do referido primeiro pinhão são complanares à referida, pelo menos, uma porção do referido componente de accionamento, que se prolonga através da referida abertura, pelo que os referidos dentes de engate da cremalheira não se prolongam continuamente em torno do referido primeiro pinhão.
3 - Aparelho de administração de medicamentos de acordo com a reivindicação 2, em que um eixo de rotação de rolamento do referido primeiro pinhão se prolonga através da referida abertura e que está orientado de modo geral perpendicular à referida, pelo menos, uma porção do referido componente de accionamento que se prolonga através da referida abertura.
4 - Aparelho de administração de medicamentos de acordo com a reivindicação 1, em que os referidos dentes de engate da cremalheira da haste de êmbolo estão dispostos com um diâmetro primitivo maior do que um diâmetro primitivo dos referidos dentes de engate do componente de accionamento do referido primeiro pinhão.
5 - Aparelho de administração de medicamentos de acordo com a reivindicação 2, em que o referido componente de accionamento inclui uma primeira parte e uma segunda parte, sendo a referida primeira parte do componente de accionamento móvel num sentido distai, estando a referida segunda parte do componente de accionamento ligada por embraiagem à referida primeira parte para ser móvel em relação à mesma num sentido proximal, mas não no sentido distai, compreendendo a referida segunda parte a referida cremalheira engatada de modo engrenado no referido segundo pinhão, em que a referida primeira parte compreende, pelo menos, uma porção do referido componente de accionamento que se prolonga através da referida abertura.
6 - Aparelho de administração de medicamentos de acordo com a reivindicação 5, em que o movimento distai da referida primeira parte do componente de accionamento provoca o avanço do referido êmbolo na mesma distância e sentido, em que a ΕΡ 1 732 628 /PT 3/5 referida primeira parte do componente de accionamento compreende, pelo menos, uma fila que se prolonga longitudinalmente de dentes de cremalheira e a referida segunda parte do componente de accionamento compreende, pelo menos, uma lingueta que se encaixa entre a referida, pelo menos, uma linha que se prolonga longitudinalmente de dentes de cremalheira.
7 - Aparelho de administração de medicamentos de acordo com a reivindicação 6, que compreende ainda, pelo menos, um componente suporte contrário, que engata operativamente na referida primeira parte do componente de accionamento para impedir o movimento da referida primeira parte do componente de accionamento num sentido proximal no interior do referido invólucro.
8 - Aparelho de administração de medicamentos de acordo com a reivindicação 1, em que a referida haste de êmbolo compreende uma primeira parte, uma segunda parte e um elemento de pressão preso num estado pré-carregado para pressionar as referidas primeira e segunda partes da haste de êmbolo em afastamento, sendo a pré-carga do referido estado pré-carregado seleccionada suficientemente grande para permitir à referida haste de êmbolo operar correctamente o aparelho sem compressão adicional do referido elemento de pressão, e em que o referido elemento de pressão é compressivel antes das forças que danifiquem o aparelho sejam transferidas através do mesmo, durante o desvio inicial da referida haste de êmbolo a partir da referida posição proximal para a referida posição distai.
9 - Aparelho de administração de medicamentos de acordo com a reivindicação 8, em que a referida primeira parte da haste de êmbolo compreende a referida cremalheira engatada de modo engrenado no referido primeiro pinhão, em que a referida segunda parte da haste de êmbolo pode ser empurrada manualmente em relação ao referido invólucro e em que 0 referido elemento de pressão e as referidas primeira e segunda partes da haste de êmbolo são seleccionadas e configuradas para permitirem que a referida segunda parte da haste de êmbolo seja desviada completamente para a referida posição distai a partir da referida posição proximal sem o ΕΡ 1 732 628 /PT 4/5 movimento distai da referida primeira parte da haste de êmbolo e com a compressão do referido elemento de pressão.
10 - Aparelho de administração de medicamentos de acordo com a reivindicação 9, em que o referido elemento de pressão compreende uma mola helicoidal que tem uma primeira extremidade que enqata directamente na referida primeira parte da haste de êmbolo e uma sequnda extremidade que enqata directamente na referida sequnda parte da haste de êmbolo.
11 - Aparelho de administração de medicamentos de acordo com a reivindicação 1, que compreende ainda meios para impedir uma injecção até que a haste de êmbolo tenha sido manualmente desviada para a referida posição proximal, que corresponde a uma posição totalmente armada.
12 - Aparelho de administração de medicamentos de acordo com a reivindicação 11, em que os referidos meios de impedimento de injecção compreendem uma quia e um sequidor, estando a referida quia axialmente fixa no interior do referido invólucro e tendo uma extremidade proximal, uma extremidade distai, uma primeira superfície de deslocamento e uma segunda superfície de deslocamento, estando a referida primeira superfície de deslocamento interrompida por uma pluralidade de dentes de cremalheira, compreendendo o referido seguidor uma lingueta da referida haste de êmbolo, em que a referida lingueta desliza ao longo da referida primeira superfície de deslocamento sobre a referida pluralidade dos dentes de cremalheira durante o movimento da referida haste de êmbolo a partir da referida posição distai para referida posição totalmente armada, pelo que a interacção dos referidos dentes da cremalheira e da referida lingueta limitam o deslocamento distai da referida haste de êmbolo, e em que o referido seguidor passa a referida segunda superfície de deslocamento durante o movimento da referida haste de êmbolo a partir da referida posição completamente armada para a referida posição distai.
13 - Aparelho de administração de medicamentos de acordo com a reivindicação 12, em que a referida guia é integralmente formada com o referido invólucro. ΕΡ 1 732 628 /PT 5/5
14 - Aparelho de administração de medicamentos de acordo com a reivindicação 12, em que a referida extremidade proximal da guia move de modo excêntrico a referida lingueta para desviar a partir da referida primeira superfície de deslocamento para a referida segunda superfície de deslocamento durante o movimento da referida haste de êmbolo a partir da referida posição completamente armada para a referida posição distai.
15 - Aparelho de administração de medicamentos de acordo com a reivindicação 12, em que a referida lingueta engata à pressão contra um outro elemento para proporcionar uma indicação audível da conclusão do armar da caneta, quando a referida lingueta passes a referida extremidade proximal de guia, durante o movimento da referida haste de êmbolo para a referida posição totalmente armada.
16 - Aparelho de administração de medicamentos de acordo com a reivindicação 1, em que o referido primeiro pinhão e o referido segundo pinhão podem ser rodados em conjunto e estão dispostos coaxialmente no interior do referido invólucro.
17 - Aparelho de administração de medicamentos de acordo com a reivindicação 1, em que o referido segundo pinhão inclui um par de pinhões simétricos que são coaxiais ao e flanqueiam o referido primeiro pinhão, e em que os referidos primeiro e segundo pinhões compreendem uma construção de peça única. Lisboa, 2011-11-16