PT1533423E - Processo de absorção de choques contra uma barreira de segurança para vias de circulação e barreira para a sua realização - Google Patents
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Description
DESCRIÇÃO
PROCESSO DE ABSORÇÃO DE CHOQUES CONTRA UMA BARREIRA DE SEGURANÇA PARA VIAS DE CIRCULAÇÃO E BARREIRA PARA A SUA REALIZAÇÃO A invenção refere-se a um processo de absorção de choques para barreiras de segurança para vias de circulação de veículos.
No domínio do equipamento rodoviário, existem vários tipos de dispositivos de segurança para vias de circulação de veículos, entre os quais podemos citar os perfis de betão e as barreiras de segurança constituídas por calhas de madeira ou metálicas montadas em suportes verticais.
Em caso de choque por um veículo, é muitas vezes inútil substituir os pequenos muros de betão. Se a barreira ê constituída por calhas montadas em suportes verticais, é a maior parte das vezes necessário proceder à substituição de todos os montantes verticais e das calhas que foram deformadas quando do choque. Esta deformação plástica é procurada para se obter uma absorção não elástica da energia do choque e um acompanhamento do movimento do veículo afim de que se imobilize sem regressar â via de circulação_e correr o risco de entrar em colisão com os outros veículos.
Se a substituição das barreiras deste tipo é inevitável em caso de choque violento, procura-se diminuir os custos de manutenção limitando o número das substituições em caso de choque não violento, digamos, simples contactos, conservando as qualidades de absorção de choques exigidas para estas barreiras. 1
Para situar o estado da técnica, conhece-se já a solução que consiste em intercalar entre a armação dos suportes verticais dos separadores deformáveis, cuja resistência ao choque é inferior à dos suportes verticais, de tal maneira que em caso de choque sej am os separadores a se deformarem antes dos suportes verticais. O Pedido de Patente Francesa FR 02 10419 registada em 20/08/2002 descreve um destes separadores deformáveis.
Se os separadores são capazes de absorver uma parte da energia do choque, podem por vezes mostrar-se insuficientes para absorver toda a energia de certos choques. A Patente EP 0 708 206 descreve um separador que pode rodar num suporte vertical e que tem uma parte 21 que se pode esmagar associada a uma parte 13 rígida montada rotativa no suporte vertical de maneira que o plano da armação fique perpendicular ao solo em qualquer momento, ou que a barreira esteja sempre em bom estado durante o choque, mesmo quando o suporte se dobra.
Este dispositivo apresenta um inconveniente principal visto que a armação se mantém solidária com o suporte vertical durante o choque, enquanto que o suporte vertical se dobra e passa para além do pavimento relativamente ao plano vertical da armação. Os danos causados pela base do suporte vertical podem ser importantes: o veículo bate contra o suporte vertical que constitui um obstáculo pontual uma vez que está fixado entre a armação e o solo. A trajectória do veículo deixa então de ser controlada pela corrediça de segurança. A presente invenção remedeia os inconvenientes das soluções conhecidas e propõe uma solução de substituição ou complementar dos separadores deformáveis e permitem absorver toda uma família de choques sem que estes sejam 2 transmitidos directamente aos suportes verticais e que seja necessário substituí-los.
Para este fim, a invenção tem por objecto um processo para melhorar a absorção da energia de um choque contra uma barreira de segurança para via de circulação que compreende uma corrediça equipada com, pelo menos, duas armações horizontais paralelas, suportes e meios de manutenção da corrediça nos suportes, que consistem em absorver, pelo menos, uma parte de um choque fazendo oscilar a corrediça entre uma posição dita "de repouso", na qual, pelo menos, duas armações estão afastadas relativamente a um plano vertical e a um plano horizontal, para uma posição dita "de funcionamento", na qual, pelo menos, duas armações tendem a ficar alinhadas verticalmente.
De acordo com as formas de realização particulares: o processo compreende. também a etapa que consiste em comunicar, pelo menos, uma parte da energia residual a seguir ao choque aos meios de manutenção por transmissão a, pelo menos, uma parte deformãvel destes meios de manutenção; o processo compreende também a etapa que consiste na transmissão aos suportes de, pelo menos, uma parte da energia residual a seguir ao choque. A invenção refere-se igualmente a uma barreira de segurança para realização do processo e portanto destinada a ser colocada ao longo de vias de circulação, que compreende, em posição operacional, pelo menos, uma corrediça fixada a suportes, compreendendo a corrediça, pelo menos, duas armações horizontais paralelas associadas a travessas, na qual .a corrediça está ligada aos suportes por meios individuais de manutenção a cada suporte na 3 posição de repouso, na qual, pelo menos, duas armações estão afastadas relativamente a um plano vertical e a um plano horizontal, sendo os meios de manutenção calibrados para ceder em caso de choque para que a corrediça em posição de repouso oscile na posição de funcionamento, na qual, pelo menos, duas armações estão alinhadas sensivelmente em relação a um plano vertical.
De acordo com formas de realização particulares: os meios de manutenção compreendem um separador e uma cavilha dita "fusível" calibrada que cede em caso de choque para que o separador se liberte do montante vertical ao qual está fixado; o separador está fixado à corrediça e compreende uma parte que não se deforma e, pelo menos, uma parte que se deforma, pelo menos, uma parte que se deforma limitada por, pelo menos, três faces, uma primeira parte vertical e acoplada ao suporte vertical, uma outra face que forma um ângulo α com a primeira e acoplada à corrediça para que, quando de um choque, a referida parte que se pode deformar se deforme e que assim a corrediça oscile saindo da posição de repouso, na qual está inclinada formando um ângulo a com um plano vertical, na direcção da posição de funcionamento, na qual está sensivelmente vertical; o separador está associado, de maneira articulada, à corrediça por intermédio de um eixo paralelo à direcção longitudinal da corrediça, e em que compreende um dispositivo de absorção da energia de oscilação que mantém a corrediça na posição de repouso, na qual está inclinada formando um ângulo α relativamente a um plano vertical, e em que está calibrada para ceder quando de um choque opondo ao mesmo tempo uma resistência, para que a corrediça oscile 4 para uma posição de funcionamento, na qual está sensivelmente vertical;' a travessa que se' destina a fixar, pelo menos, duas armações é poligonal e apresenta, pelo menos, um lado inclinado relativamente a um plano vertical; a travessa que se destina a fixar, pelo menos, duas armações apresenta três vértices que determinam um triângulo, vértices reunidos por arestas, as quais se fixam as armações perpendicularmente ao plano do triângulo; o dispositivo de absorção da energia de oscilação é constituído, pelo menos, por uma placa que se pode deformar suficientemente sob a acção de um choque para absorver uma parte da energia desse choque; o eixo que reúne o separador à travessa que suporta as armações apresenta uma resistência suficiente a rotação para absorver uma parte da energia do choque; o separador compreende uma parte que se pode deformar para absorver, pelo menos, uma parte da energia do choque e estando a referida parte que se pode deformar calibrada para se deformar apôs a rotação da corrediça e antes da deformação eventual dos suportes,· os suportes não se podem deformar e são escolhidos entre o grupo que compreende os separadores de betão, os muros de pedra, os muros de betão, os pilares de pontes, os postes eléctricos, as estruturas metálicas que se podem deformar, e as estruturas de madeira que não se podem deformar; os suportes podem deformar-se e participam então na absorção da energia de um choque; 5 as armações são constituídas por elementos escolhidos no grupo das peças de perfis metálicos, nos toros de madeira, nos materiais compósitos e nos elementos constituídos por uma associação de toros de madeira/alma metálica.
Outras características da invenção serão enunciadas na descrição pormenorizada que se segue feita com referência âs figuras anexas que representam, respectivamente: a figura 1, uma vista esquemática de perfil de uma barreira de segurança de acordo com a invenção, cujas travessas são montadas1 de forma a poderem rodar em torno de um eixo e mantidas em posição de repouso de tal forma que a corrediça fica orientada para. cima, a figura 2, uma vista esquemática de perfil da barreira da figura 1 em posição de funcionamento após um choque ligeiro, de tal maneira que a corrediça fica orientada num plano perpendicular ao solo, a figura 3, uma vista esquemática em perspectiva da barreira de segurança das figuras 1 e 2, na qual uma secção foi atingida por um veículo, a figura 4, uma vista esquemática de perfil de uma barreira de segurança semelhante à da figura 1, mas cuja corrediça está orientada para baixo na posição de repouso, a figura 5, uma vista esquemática de perfil da barreira de segurança da figura 4 após um choque ligeiro, de tal maneira que a corrediça fica orientada num plano perpendicular ao solo, a figura 6, uma vista esquemática de perfil de uma barreira de segurança semelhante à da figura 1, em que uma única peça perfilada forma as duas armações, 6 a figura 7, uma vista esquemática de perfil da barreira da figura 6 em posição de funcionamento após um choque ligeiro, de tal maneira que a armação fica orientada num plano perpendicular ao solo, a figura 8, uma vista esquemática de perfil de uma barreira de segurança de acordo com a invenção e cujos separadores incluem uma peça que se pode deformar mantendo na posição de repouso a corrediça orientada para cima, a figura 9, uma vista esquemática de perfil da barreira de segurança da figura 8 em posição de funcionamento após um choque ligeiro, de tal maneira que a armação fica orientada num plano sensivelmente perpendicular ao solo graças à deformação da. parte dos separadores que se pode deformar, a figura 10, uma vista esquemática de perfil de uma barreira de segurança de acordo com a invenção, cuja corrediça é formada por travessas em forma de triângulo, em que cada vértice está associado a uma armação, a figura 11, uma vista esquemática de perfil da barreira de segurança da figura 10 em posição de funcionamento após um choque, de tal maneira que o plano que passa por duas das três armações fica sensivelmente perpendicular ao solo, e ' a figura 12, uma vista esquemática de perfil de uma variante da barreira de segurança da figura 11.
Foi definida pelo termo· "corrediça" a associação de, pelo menos, duas armações paralelas associadas a travessas. Pelo menos, duas armações podem ser constituídas, quer por várias peças independentes formando, cada uma, uma armação, quer por uma peça única de perfil para formar dois relevos constituindo as armações. As armações podem ser 7 constituídas por elementos escolhidos no grupo das peças de perfis metálicos, dos toros de madeira, dos materiais compósitos, de elementos constituídos por uma associação toro de madeira/alma metálica, ou de qualquer outro tipo de material.
Os termos da família de "horizontal" e "vertical" devem ser entendidos relativamente â posição operacional da barreira de segurança, ou seja, quando a barreira está colocada ao longo de uma via de circulação e pronta a ser utilizada. A invenção consiste na multiplicação dos dispositivos absorvedores de energia antes ou após a deformação dos postes. A originalidade da; invenção consiste em concretizar um processo, no qual a absorção de energia se faz, quer antes da deformação dos suportes, quer durante esta deformação dos suportes, quer após esta deformação dos suportes, em função das características mecânicas dos materiais escolhidos. Consiste na absorção de, pelo menos, uma parte da energia do choque fazendo oscilar a corrediça entre uma posição dita "de repouso", na qual, pelo menos, duas armações estão afastadas rela,tivamente a um plano vertical e a um plano horizontal, e uma posição dita "de funcionamento", na qual, pelo menos, duas armações tendem a ficar alinhadas na vertical.
Assim, a absorção de energia faz-se durante a colocação em posição de funcionamento da barreira afim de optimizar a superfície de contacto entre as armações e o veículo, posição de funcionamento na qual se encontram as barreiras de segurança do Estado da Técnica, a saber, que a armação estã na posição de repouso no plano vertical. 8
Em caso de choque mais importante, o processo compreende também a etapa que consiste em comunicar, pelo menos, uma parte da energia residual a seguir ao choque aos meios de manutenção da corrediça nos suportes por transmissão de, pelo menos, uma parte que se pode deformar, destes meios de manutenção.
Se o choque não é completamente absorvido, o processo compreende também a etapa que consiste na transmissão de, pelo menos, uma parte da energia residual aos suportes a seguir ao choque.
Esta transmissão aos suportes da energia resultante pode intervir directamente antes ou depois da oscilação de acordo com o tipo de meios de manutenção empregados (por exemplo, se os meios de manutenção não apresentam uma parte deformãvel capaz de absorver uma parte da energia do choque).
Desta maneira, uma parte da energia do choque é absorvida pela deformação (torção) segundo o eixo longitudinal da corrediça.
De acordo com uma forma de realização da invenção, a torção faz-se, em primeiro lugar, afim de levar a corrediça de uma posição de repouso para uma posição de funcionamento, isto é, uma posição.de contacto máximo entre as armações e o veículo.
De acordo com uma forma de realização da invenção, a torção faz-se após a deformação dos suportes, constituindo assim um dispositivo de absorção de energia suplementar relativamente aos dispositivos das formas de realização do Estado da Técnica.
Define-se pelo termo "corrediça" a associação de, pelo menos, duas armações paralelas associadas a travessas. Pelo 9 menos, duas armações podem ser formadas, quer por várias peças independentes constituindo, cada uma, uma armação, quer por uma única peça de perfil com, pelo menos, dois relevos formando as armações. As armações podem ser constituídas por peças metálicas, toros de madeira, materiais compósitos, uma associação de toro de madeira e alma metálica, etc.
Uma barreira 10 de segurança de acordo com a invenção está representada nas figuras 1 e 2 e compreende um suporte 11 vertical, meios 12 de manutenção e uma corrediça 14.
Nas figuras 1 a 5, a corrediça 14 compreende duas armações 141 e 142 paralelas solidárias uma com a outra por intermédio de travessas 143, apresentando assim uma forma geral de escada. A corrediça 14 está ligada aos suportes 11 verticais por meios 12 de manutenção individuais para cada suporte numa posição de repouso, na qual as duas armações 141 e 142 ficam afastadas relativamente a um plano vertical e a um plano horizontal .· Ós meios 12 de manutenção estão calibrados para ' ceder em caso de choque para que a corrediça 14 em posição de repouso oscile numa posição de funcionamento, na qual as duas armações 141 e 142 ficam alinhadas sensivelmente em relação a um plano vertical. A corrediça 14 está associada aos suportes 11 verticais por intermédio de separadores 12 que mantêm de maneira a poder modificar-se a corrediça 14 numa posição inclinada relativamente à horizontal.
Os meios de manutenção compreendem um separador 121 e uma cavilha {não visível), dita "fusível" calibrada que cede em caso de choque para que o separador 121 se liberte do montante 11 vertical ao qual está fixado. 10 O separador 121 está associado, de maneira articulada, à corrediça 14 por intermédio de um eixo 123 paralelo à direcção longitudinal da corrediça 14. O separador 121 compreende também um dispositivo de absorção de energia da oscilação que mantém a corrediça 14 em posição de repouso, na qual está inclinada fazendo um ângulo α relativamente a um plano V vertical. O dispositivo de absorção de energia da oscilação é constituído por, pelo menos, uma placa 125 que se deforma o suficiente para sob o impulso de um choque absorver uma parte da energia do referido choque. A placa 125 é, quer uma parte integrante do separador, ou seja, ê constituída por corte em três lados de, pelo menos, uma parte de uma face do separador 121, quer uma peça acrescentada ao separador 121, por exemplo, por soldadura.
Na posição de repouso (figura 1) a placa faz.um ângulo agudo, digamos mesmo nulo, com a horizontal. 0 rebordo 126 da placa paralela às armações e situado em posição oposta ao rebordo 127 associado ao separador 121 está em contacto com a travessa 143 que repousa sobre ele e sobre o eixo 123. Estes dois pontos de contacto estão afastados relativamente à vertical, ou seja, pertencem a dois planos verticais, paralelos e distintos. Graças a esta disposição, o plano da travessa 143 faz um ângulo a com um plano vertical e as armações 141 e 142 estão inclinadas relativamente ao topo da barreira 10. 0 ângulo a e a posição da corrediça em repouso dependem portanto do comprimento da placa 125 e do ângulo inicial que esta placa 125 faz com a horizontal. Numa forma de realização preferida, estes parâmetros são escolhidos para .11 que o ângulo a fique compreendido entre 15 e 50°, e, de um modo preferido, à volta de 30°. A figura 2 representa a barreira da figura 1 após um choque ligeiro ou no.princípio de um choque violento. 0 dispositivo 125 de absorção da energia de oscilação esta calibrado para ceder quando se dá um choque, opondo para isso uma resistência, a corrediça 14 oscila segundo a seta F1 para uma posição de' funcionamento, na qual fica sensivelmente vertical, ou seja, o plano que passa pelas duas armações fica sensivelmente paralelo a um plano paralelo aos suportes 11 verticais. A oscilação é obtida quando o veículo bate na armação mais exterior (aqui a 142}, isto é, a que está mais afastada dos suportes 11 verticais. O choque acontece no sentido da seta Fc ao nível do ponto mais exterior da armação 142. Estando a corrediça 14 montada de forma a poder rodar em torno do eixo 123 de cada separador 12 da barreira 10, a corrediça oscila empurrando a placa 125 até que a segunda armação 141 entre em contacto com o veículo e se encontre assim em posição de funcionamento. A placa 125 deforma-se segundo o rebordo 127 de fixação absorvendo a energia de um choque ligeiro ou uma parte da energia de um choque violento. Este dispositivo de absorção de energia é o primeiro elemento da barreira que se deforma, o que permite às corrediças 141 e 142 passarem para a posição de funcionamento.
Em caso de choque violento, após ter oscilado para a posição de funcionamento, a energia restante é transmitida aos separadores que, de acordo com os tipos utilizados, podem ou não absorver uma parte da energia, depois aos montantes verticais que, de acordo com os tipos empregados, 12 podem ou não absorver uma parte da energia quando se dobram. Assim, os suportes verticais que podem deformar-se participam na absorção da energia de um choque.
Na barreira representada em perspectiva na figura 3, os separadores 12 empregados são do tipo que não se deformam, isto é, apenas desempenham o papel de conservação de uma distância mínima entre a corrediça 14 e os suportes 11 verticais. Transmitem deste modo toda a energia que recebem aos suportes 11 que são do tipo que se pode deformar.
Nesta figura,, a barreira 10 sofreu um choque violento no primeiro plano. A corrediça está num plano vertical (posição de funcionamento) e os separadores 12 transmitiram a energia do choque aos suportes 11 que se dobraram e separaram da corrediça por rotura das cavilhas fusíveis (não visíveis). Esta libertação da corrediça permite a esta desempenhar o seu papel de cinta necessário para acompanhar o veiculo acidentado e evitar que seja reenviado para a via de circulação. A jusante do choque no sentido de circulação F2, a corrediça 14 está sucessivamente em posição de funcionamento, mas ainda solidária com os suportes 11 verticais durante a oscilação de acordo com a seta F3, e em posição de repouso bastante para jusante do choque. A corrediça 14 fica assim torcida. Esta torção longitudinal das armações 141 e 142 em virtude do choque contribuiu para a absorção de uma parte da energia.
As figuras 4 e 5 representam uma variante da barreira anteriormente descrita. A placa 125 fica situada na face superior do separador 12. Nesta posição de repouso, a corrediça fica virada para baixo. 13
Em caso de choque, a corrediça oscila para cima de acordo com o sentido da seta F4.
Qualquer que seja a posição de repouso (orientada para cima ou para baixo), a oscilação efectua-se até que as duas armações 141 e 142 fiquem em contacto com o veículo acidentado, ou seja, num plano P sensivelmente vertical.
As figuras 6 e 7 apresentam uma variante, na qual as armações da corrediça são constituídas por um perfilado 15 de uma só peça. Este perfilado determina assim duas saliências 151 e 152 que constituem as armações, e uma alma 153 que constitui a zona de fixação às travessas 143.
De acordo com uma outra forma de realização ilustrada pelas figuras 8 e 9, o separador 17 ê fixado â corrediça 19 e compreende uma parte 171 que não se pode deformar e uma parte 172 que se pode deformar limitada por três faces 172a, 172b e 172c, uma primeira face vertical 172a e acoplada ao suporte 11 vertical, uma outra face 172b que forma um ângulo a com a primeira 172a e acoplada à corrediça 19 para que, quando de um choque, a referida parte 172 que se pode deformar se deforme e que, deste modo, a corrediça 19 oscile desde a posição de repouso, na qual está inclinada formando um ângulo α relativamente a um plano vertical, até a posição de funcionamento, na qual fica sensivelmente vertical. A parte 172 que se pode deformar assegura portanto o papel de meio de manutenção individual de cada suporte 11 na posição de repouso calibrado para ceder em caso de choque para que a corrediça 19 em posição de repouso oscile numa posição de funcionamento, na qual, pelo menos, duas armações 191 e 192 fiquem alinhadas sensivelmente em relação a um plano vertical, 14 A parte dos separadores, representados nas figuras 8 e 9, que se pode deformar tem por função autorizar a oscilação da corrediça na posição de funcionamento absorvendo também, pelo menos, uma parte da energia do choque. A corrediça oscila no sentido da seta F6 em torno do eixo constituído pelo diedro formado pela face 172a e pela face 172b.
Os separadores empregados para a realização da invenção podem ser do tipo caixa, a saber, que não se deformam e transmitem de forma integral a energia que recebem aos montantes verticais preservando também uma distância mínima entre a corrediça e estes montantes verticais. Assim, em caso de choque, a corrediça torce em primeiro lugar para ficar num plano vertical, depois os separadores transmitem a energia restante aos montantes verticais que se dobram e se libertam da corrediça que se liberta e desempenha o papel de cinta, permitindo o acompanhamento, o amortecimento e a paragem do veículo acidentado sem que este seja reenviado para a via de circulação e não faça ricochete.
Os separadores empregados podem também ser do tipo que absorve energia, ou seja, compreender, pelo menos, uma parte que se deforma mais que os suportes verticais.
Existem vários tipos de separadores que se podem deformar. Podemos çitar, nomeadamente, os constituídos apenas por elementos que se podem deformar e absorvem, pelo menos, uma parte da energia do choque e se esmagam contra os suportes verticais, levando assim a armação a ficar em contacto com os suportes que se dobram ou não de acordo com o tipo da instalação. 15
Um outro tipo de separadores que se podem deformar, que se poderia chamar misto, vem descrito no Pedido de Patente FR 0210419 depositado em 20/08/2002. Um separador deste tipo é constituído, pelo menos, por uma parte que se deforma e por uma parte que não se deforma, permitindo que uma parte absorva, pelo menos, uma parte da energia do choque, sendo a parte que se deforma calibrada para se deformar após a rotação da corrediça e antes da deformação eventual dos suportes verticais, e, por outro lado, manter uma distância mínima, graças à parte que não se deforma, entre a armação e os suportes 11 verticais para que o veículo acidentado não entre em colisão com estes suportes 11.
Como anteriormente foi referido, a parte que se deforma dos separadores representados nas figuras 8 e 9 tem por função permitir a oscilação da corrediça na posição de funcionamento absorvendo também, pelo menos, uma parte da energia. A combinação desta parte 172 que se pode deformar com um separador misto permite obter em caso de choque violento, por ordem cronológica: a deformação da parte 172 que se pode deformar e a oscilação da corrediça 19 na posição de funcionamento, a deformação da parte que se pode deformar do separador misto, e a transmissão da energia residual aos suportes verticais por intermédio da parte que não se deforma do separador misto.
Em certos casos, é necessário haver apenas uma única separação central entre duas vias de circulação. 16
Uma solução de acordo com a invenção que permite obter essa barreira é representada nas figuras 10 e 11.
Um suporte 11 vertical é associado a uma corrediça 21 por intermédio de um separador 23. Este separador 23 é do tipo que não se deforma e é fixado ao suporte 11 vertical por uma cavilha 25 fusível destinada a ceder em caso de choque para que a corrediça 21 se liberte dos suportes verticais e desempenhe o seu papel de cinta. A fixação dos separador 23 â corrediça 21 é rígida, ou seja, não cede em caso de choque. A corrediça é constituída por travessas 211 destinadas a fixar três armações 213, 214 e 215. As travessas 211 apresentam três vértices que determinam um triângulo reunidos por arestas sobre as quais são fixadas as armações 213, 214 e 215 perpendicularmente ao plano do triângulo.
Quando de um choque, o veículo acidentado bate na armação mais próxima da via de circulação na qual circula. No exemplo aqui ilustrado, o veículo bate na armação 213 no sentido indicado pela seta F7\ A energia é totalmente transmitida ao separador que tende a deslocar-se no sentido da seta F7. Não podendo o separador deformar-se, transmite a energia aos suportes 11 verticais que se dobram. Esta deformação conduz à rotura da cavilha 25 fusível e a corrediça liberta-se dos suportes 11 verticais. Ficando a corrediça 21 livre, na posição de repouso, torce sob o impulso do veículo e oscila no sentido da seta F8 numa posição de funcionamento, na qual as duas armações 213 e 214 ficam alinhadas sensivelmente com um plano vertical, apresentando assim ao veículo uma superfície máxima de contacto. 17 A oscilação é obtida graças à forma específica da corrediça 21. A armação 215 constitui então um reforço que permite limitar a deformação lateral (no sentido da seta F7) da corrediça, deformação que pode ser perigosa para a via de circulação oposta àquela em que teve lugar o acidente.
Uma variante deste dispositivo é ilustrada pela figura 12, na qual as travessas estão associadas a cinco armações 213, 214, 215, 216 e 217. Desta forma, a corrediça apresenta uma estrutura mais rígida e uma superfície de contacto com o veículo mais importante. A invenção fornece assim um dispositivo em substituição dos separadores que se podem deformar (solução alternativa) ou em combinação dos separadores que se podem deformar afim de aumentar a quantidade de energia absorvida, nomeadamente, mas não exclusivamente, nas zonas em que os suportes verticais não devem dobrar (margens de rios, bermas das estradas com árvores, etc.), isto é, onde a ultrapassagem da barreira seria mais prejudicial que o choque contra os suportes verticais que não se podem deformar do tipo muro de betão.
Numerosas variantes e alternativas podem ser consideradas sem por isso sair da invenção e, nomeadamente:
Os suportes 11 verticais podem ser mais resistentes que os suportes normais habitualmente utilizados. Por exemplo, os suportes verticais de aço habitualmente utilizados têm uma secção de comprimento de cem ou cento e vinte cinco milímetros. Suportes 11 verticais utilizados com uma barreira de acordo com. a invenção podem ter, eles próprios, uma secção de comprimento de cento e quarenta milímetros. 18 A diferença da resistência pode ser obtida, quer pelo aumento da secção dos suportes verticais em comprimento e/ou em largura dos suportes 11, quer pelo aumento da espessura do próprio material, quer ainda pela utilização de um material mais resistente que o normalmente utilizado. A invenção pode ser aplicada a suportes que não se podem deformar e escolhidos entre o grupo que compreende os separadores de betão, os muros de pedra, os muros de betão, os pilares de pontes, os postos eléctricos, as estruturas metálicas que não se podem deformar, as estruturas de madeira que não se podem deformar e qualquer outro tipo de suporte.
Nas formas de realização ilustradas nas figuras 1 a 9, o dispositivo de absorção de energia da oscilação é constituído por duas placas, situadas na face superior e na face inferior do separador de forma antagónica afim de aumentar a resistência à torção e desta forma a absorção de energia.
Numa variante, o eixo que liga o separador à travessa que as armações têm apresenta uma resistência â rotação suficiente para absorver uma parte da energia do choque.
De acordo com uma outra forma de realização, o dispositivo de absorção de energia da oscilação é constituído por uma placa em forma de acordeão que se dobra segundo um plano perpendicular ao plano de deformação.
Para aumentar a resistência à oscilação, o eixo de rotação está descentrado para baixo ou para cima do centro de gravidade da corrediça, para que o seu peso tenda a mantê-la oscilante. Assim, quanto mais a fixação da corrediça é descentrada, mais energia para a oscilação é necessária. 19
Três armações no mesmo plano (figura 1, etc.).
De acordo com outra forma de realização, o dispositivo de absorção de energia está fixado ao suporte vertical e não está directamente solidário com o separador. Por exemplo, uma solução consistiria em fixar a placa de retenção directamente ao suporte vertical.
Como mostram as figuras 4 e 5, é possível conceber o conjunto das soluções descritas nas figuras 1 a 9, de tal maneira que a corrediça venha a oscilar para cima. Para isso, é suficiente, por exemplo, inverter o sentido dos separadores.
Nas formas de realização ilustradas nas figuras 10, 11 e 12, é possível prever um separador misto apresentando uma parte que se pode deformar para absorver uma parte da energia do choque.
Nas formas de realização ilustradas nas figuras 10, 11 e 12, é possível prever, por exemplo, uma duplicação das armaduras inferiores para constituir um reforço rígido em caso de choque. Este reforço pode ser pontual, ou seja, apenas numa parte da barreira de segurança, afim de proteger os veículos acidentados na proximidade de obstáculos pontuais, tais como, árvores, postos eléctricos, etc.
No conjunto das soluções descritas, o número de armações pode ser aumentado.
Lisboa, 12 de Dezembro de 2008 20
Claims (15)
- REIVINDICAÇÕES 1. Processo para melhorar a absorção de energia de um choque contra uma barreira (11) de segurança para vias de circulação compreendendo uma corrediça (14, 15, 19, 21) equipada com, pêlo menos, duas armações (141, 142, 151, 152, 191, 192, 213, 214, 215, 216 e 217) horizontais paralelas, suportes (11) e meios (12, 17, 23, 25) de manutenção da corrediça (14, 15, 19, 21) nos suportes (11) caracterizado por consistir na absorção de, pelo menos, uma parte da energia do choque fazendo oscilar a corrediça (14, 15, 19, 21) de uma posição dita "de repouso", na qual, pelo menos, duas armações (141, 142, 151, 152, 191, 192, 213, 214, 215, 216 e 217) estão afastadas relativamente a um plano (V) vertical e a um plano horizontal, para uma posição dita . "de funcionamento", na qual, pelo menos, duas armações (141-142, 151-152, 191-192, 213-214, 213-214-215) tendem a ficar verticalmente alinhadas.
- 2. Processo de . acordo com a reivindicação 1, caracterizado por compreender também a etapa que consiste na comunicação de, pelo menos, uma parte da energia residual a seguir ao choque, aos meios (12, 17, 23-25) de manutenção por transmissão de, pelo menos, uma parte (125, 172) que se pode deformar destes meios (12, 17, 23-25) de manutenção.
- 3. Processo de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado por compreender também a etapa que consiste na transmissão de, pelo menos, uma parte 1 da energia residual a seguir ao choque aos suportes (11) .
- 4. Barreira de segurança destinada a ser colocada ao longo de vias de circulação, que compreende, na posição operacional, pelo menos, uma corrediça (14, 15, 19, 21) fixada a suportes (11), compreendendo a corrediça (14, 15, 19, 21) , pelo menos, duas armações (141, 142, 151, 152, 191, 192, 213, 214, 215, 216 e 217) horizontais paralelas associadas a travessas (143, 211), caracterizada por a corrediça (14, 15, 19, 21} estar ligada aos suportes (11) por meios (12, 17, 23-25) individuais de manutenção a cada suporte (11) na posição de repouso, na qual, pelo menos, duas armações (141/ 142, 151, 152, 191, 192, 213, 214, 215, 216 e 217) estarem afastadas relativamente a um plano vertical e a um plano horizontal, estando os meios (12, 17, 23-25) calibrados para ceder em caso de choque para que a corrediça (14, 15, 19, 21) em posição de repouso oscile na posição de funcionamento, na qual, pelo menos, duas armações (141-142, 151-152, 191-192, 213-214, 213-214-215) fiquem alinhadas sensivelmente a um plano (V) vertical.
- 5. Barreira de segurança de acordo com a reivindicação 4, caracterizada por os meios (12, 17, 23-25) de manutenção compreenderem um separador (121, 17, 23) e uma cavilha (25) calibrada dita "fusível" que cede em caso de choque para que o separador (121, 17, 23) se liberte do montante (11) vertical, ao qual está f ixado. 2
- 6. Barreira de segurança de acordo com a reivindicação' 5, caracterizada por o separador (17) ser fixado à corrediça (19) e compreender uma parte (171) que não pode ser deformada e, pelo menos, uma parte (172) que pode ser deformada, pelo menos, uma parte (172) limitada por, pelo menos, três faces (172a, 172b, 172c), uma primeira face (172a) vertical e acoplada ao suporte (11) vertical, uma outra face (172b) que forma um ângulo (a) com a primeira (172a) e acoplada à corrediça (19) para que, quando de um choque, a referida parte (172) que pode ser deformada se deforme e, desta maneira, a corrediça (19) oscile entre a posição de repouso, na qual está inclinada fazendo um ângulo (oí) com um plano (V) vertical, e a posição de funcionamento, na qual fica sensivelmente vertical.
- 7. Barreira de segurança de acordo com a reivindicação 5, caracterizada por o separador (121) estar associado de maneira articulada à corrediça (14, 15) por intermédio de um eixo (123) paralelo â direcção longitudinal da corrediça (14, 15) e por compreender um dispositivo (125) de absorção da energia de oscilação que mantém a corrediça (14, 15) na posição de repouso, na qual está inclinada fazendo um ângulo (a) com um plano (V) vertical, e que está calibrada para ceder quando de um choque opondo-lhe uma resistência, para que a corrediça (14, 15) oscile para uma posição de funcionamento, na qual fica sensivelmente vertical.
- 8. Barreira de segurança de acordo com a reivindicação 5, caracterizada por a travessa 3 destinada a solidarizar, pelo menos, duas armações ser poligonal e apresentar, pelo menos, um lado inclinado relativamente a um plano vertical.
- 9. Barreira de segurança de acordo com a reivindicação 8, caracterizada por a travessa (211) destinada a solidarizar, pelo menos, duas armações (213, 214, 215, 216 e 217), apresentar três vértices que constituem um triângulo reunidos por arestas, nas quais são fixadas armações perpendicularmente ap plano do triângulo.
- 10. Barreira de segurança de acordo com a reivindicação 8, caracterizada por o dispositivo de absorção de energia da oscilação ser constituído por, pelo menos, uma placa (125) que pode ser suficientemente deformada por acção de um choque para absorver uma parte da energia do choque.
- 11. Barreira de segurança de acordo com a reivindicação 8, caracterizada por o eixo (123) que junta o separador (121) à travessa (143) que suporta as armações ' (141, 142, 151, 152) apresentar uma resistência suficiente à rotação para absorver uma parte da energia do choque.
- 12. Barreira de segurança de acordo com qualquer das reivindicações 5 a 11, caracterizada por o separador compreender uma parte que pode ser deformada para absorver, pelo menos, uma parte da energia do choque, e sendo a parte que pode ser deformada calibrada para se deformar após a rotação da corrediça e antes da deformação eventual dos suportes. 4
- 13. Barreira de segurança de acordo com qualquer das reivindicações 4 a 12, caracterizada por os suportes não se poderem deformar e serem escolhidos entre o grupo que compreende os separadores de betão, os muros de pedra, os muros de betão, os pilares de pontes, os postes eléctricos, as estruturas metálicas que não podem ser deformadas e as estruturas de madeira que não podem ser deformadas.
- 14. Barreira de segurança de acordo com qualquer das reivindicações 4 a 12, caracterizada por os suportes poderem ser deformados e participarem então na absorção da energia de um choque.
- 15. Barreira de segurança de acordo com qualquer das reivindicações 4 a 14, caracterizada por as armações serem constituídas por elementos escolhidos no grupo das peças metálicas de perfis, dos toros de madeira, dos materiais compósitos, dos elementos constituídos por uma associação de toro de madeira/alma metálica. Lisboa, 12 de Dezembro de 2008 5
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