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BRPI0809363A2 - Vidro plano no formato de chapa, e vidraça - Google Patents

Vidro plano no formato de chapa, e vidraça Download PDF

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Publication number
BRPI0809363A2
BRPI0809363A2 BRPI0809363-6A BRPI0809363A BRPI0809363A2 BR PI0809363 A2 BRPI0809363 A2 BR PI0809363A2 BR PI0809363 A BRPI0809363 A BR PI0809363A BR PI0809363 A2 BRPI0809363 A2 BR PI0809363A2
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BR
Brazil
Prior art keywords
glass
equal
content
flat glass
glass composition
Prior art date
Application number
BRPI0809363-6A
Other languages
English (en)
Inventor
John Buckett
Keith Haughey
Neil Mcsporran
Original Assignee
Pilkington Group Ltd
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Priority claimed from GB0705894A external-priority patent/GB0705894D0/en
Priority claimed from GB0714498A external-priority patent/GB0714498D0/en
Application filed by Pilkington Group Ltd filed Critical Pilkington Group Ltd
Publication of BRPI0809363A2 publication Critical patent/BRPI0809363A2/pt

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    • CCHEMISTRY; METALLURGY
    • C03GLASS; MINERAL OR SLAG WOOL
    • C03CCHEMICAL COMPOSITION OF GLASSES, GLAZES OR VITREOUS ENAMELS; SURFACE TREATMENT OF GLASS; SURFACE TREATMENT OF FIBRES OR FILAMENTS MADE FROM GLASS, MINERALS OR SLAGS; JOINING GLASS TO GLASS OR OTHER MATERIALS
    • C03C3/00Glass compositions
    • C03C3/04Glass compositions containing silica
    • C03C3/076Glass compositions containing silica with 40% to 90% silica, by weight
    • C03C3/078Glass compositions containing silica with 40% to 90% silica, by weight containing an oxide of a divalent metal, e.g. an oxide of zinc

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  • Glass Compositions (AREA)

Description

I COMPOSIÇÃO DE VIDRO PLANO, VIDRO PLANO NO FORMATO DE CHAPA,
E VIDRAÇA
A presente invenção se refere a uma composição de vidro adequada para produzir vidro, especialmente vidro plano, que exibe alta transmissão de luz visivel e baixa transmissão térmica.
0 uso de vidro para envidraçar veículos e prédios tem aumentado no momento atual, conforme o aumenta o desejo e a demanda por mais luz visível em espaços fechados. Porém, existem também demandas mais rígidas em termos da eficiência de energia, p. ex., para reduzir a carga em sistemas de ar condicionado em veículos e prédios e provisão de vidraças mais leves para veículos. Diversos conceitos foram explorados para criar vidraças, a fim de atender os, assim chamados, requisitos de alto desempenho para alta transmissão de luz e baixa transmissão térmica; muitas das soluções propostas até a presente data se baseiam em vidraças laminadas (isto é, vidraças compreendendo dois ou mais painéis de material de vidraça unidos entre si por uma camada intercalada estendendo-se entre cada uma delas).
Uma maneira é fornecer um laminado com uma cobertura de controle solar (muitas vezes à base de prata) que permita a transmissão de luz visível, enquanto que refletindo de preferência radiação infravermelha. Outra opção é usar um material intercalado especial, tal como um butiral de polivinila especial, que tenha sido especialmente projetado para maximizar a transmissão luminosa e minimizar a transmissão térmica através dele.
Infelizmente, tais soluções são relativamente dispendiosas, e no caso da deposição de uma cobertura sobre um substrato, resultam na introdução de outra etapa de processamento. Além disso, tais soluções não são aplicáveis a monólitos (isto é, painéis unitários de vidro).
Assim, tem sido uma tarefa para a indústria do
vidro, ao longo dos anos recentes, projetar e fabricar vidros, que possuam alta transmissão de luz visível (isto é, superior a 70 %, quando medida com Iluminante padrão CIE A) e baixa transmissão de calor solar direto (isto é, 15 inferior a 50 %, quando medida de acordo com a ISO 9050; Massa de Ar =1,5) a pelo menos uma espessura na faixa de 1 mm a 10 mm. Tais vidros devem ser úteis como monólitos e quando incorporados a laminados e a unidades de vidraça com painéis múltiplos (isto é, vidraças tendo dois ou mais 20 painéis de vidro separados por uma camada gasosa num espaço fechado entre cada um deles).
Como um ponto de partida, vidro plano transparente, de modo particular vidro float transparente, é tipicamente produzido, usando-se os ingredientes de lote areia, barrilha, calcário, dolomita, sulfato de sódio e fragmentos de vidro, que podem resultar num vidro contendo, p. ex., 7 0 - 73 % de SiO2, 12 - 14 % de Na2O, 7,5 - 10 % de CaO, 3,5 % de MgO, O - 2 % de Al2O3, O - 1 % de K2O, 0 - 0,3 % de SO3, e 0,07 - 0,13 % de Fe2O3 (ferro total), que estará normalmente presente na sua forma oxidada Fe(III) e 5 reduzida Fe(II), e tendo uma transmissão luminosa em torno de 89 % e uma transmissão de calor solar direto em torno de 83 %, ambas a 3,85 mm.
Têm havido muitas sugestões e propostas para como obter vidros de alto desempenho por modificação das composições típicas do vidro plano. Falando de uma maneira geral, essas soluções incidem em uma de duas categorias gerais. Por um lado, tem sido sugerido que, para melhorar à absorção infravermelha de um vidro (para reduzir sua transmissão térmica), o teor de ferro total do vidro deve ser aumentado. Para uma determinada relação ferrosa (isto é, a proporção entre íons de Fe(II) ferroso e Fe(III) férrico) , isso aumenta o teor do ferro ferroso e do ferro férrico. 0 ferro ferroso é um conhecido absorvedor de radiação infravermelha, e um nível ferroso típico é de cerca de 25 %. Porém, calor é absorvido à custa da transmissão de luz visível, que pode ser reduzida abaixo de um nível, que seja aceitável para fins automotivos; na Europa, existem atualmente exigências legais, estipulando que, p. ex., um pára-brisa automotivo deva ter uma transmissão de luz visível superior a 75 % (medida com Iluminante padrão CIE A), e legislação semelhante existe em outras regiões.
Além dessa proposta, tem sido sugerido que, para um determinado teor de ferro total, a razão ferrosa deve ser modificada para aumentar a proporção de ferro ferroso num 5 vidro, a fim de elevar especialmente sua capacidade absorvedora de calor. Para fabricar um vidro com maior teor de ferro (tendo um nível ferroso em torno de 30 % ou mais), são necessárias condições redutoras num forno de fusão de vidro. Uma maneira para obter essas condições é adicionar 10 carbono aos ingredientes do lote. Infelizmente, com condições altamente redutoras, enxofre (como sulfato) que está presente nos ingredientes do lote como um auxílio de refino, em conjunto com o ferro geram uma coloração âmbar no vidro (o que reduz a transmissão de luz visível) . 15 Sulfatos também reagem com carbono adicionado; isso introduz falhas de sílica (muitas vezes observada como sílica não derretida) no vidro, o que é um grave problema de fabricação.
Além disso, o vidro fundido resultante é tão 20 absorvente de calor, que é extremamente difícil para qualquer quantidade de calor, incidente sobre a superfície do vidro, penetrar no corpo do vidro subjacente. Tal reduzida eficiência térmica acarreta em um vidro, que é insuficientemente fundido e refinado, sendo assim de 25 qualidade inaceitável.
A EP 0 297 404 Al descreve uma solução para esses problemas, que envolve o re-projeto de um forno de fusão de vidro baseado em técnicas de refino à vácuo, de forma que a fusão e o refino do vidro fundido ocorra em estágios seqüenciais, distintos. Porém, como pode ser imaginado,
essa proposta radical é de implementação dispendiosa e complexa.
Por outro lado, foi proposto mudar a banda de absorção do ferro ferroso para comprimentos mais longos de onda. Em vidro típico contendo ferro, a principal banda de 10 absorção de ferro ferroso se estende de cerca de 550 a 1600 nm, e possui seu pico em torno de 10505 nm. 0 espectro de luz visível se estende entre 380 e 770 nm; cuja ponta do comprimento mais longo de onda é sobreposta pela banda de absorção do ferro ferroso. Através da mudança do pico dessa 15 banda para cerca de 1150 nm, sua sobreposição com a parte visível do espectro é reduzida, aumentando assim a quantidade de luz visível transmitida por um vidro tendo um determinado teor de ferro e nível ferroso. Até a presente data, essa parece ser uma das maneiras mais populares para 20 obter um vidro de alto desempenho, e tem havido muitas propostas acerca da maneira exata, com que ela deve ser realizada.
A Publicação de Patente Japonesa 60-215546-A descreve um vidro, que compreende constituintes típicos de vidro de sílica, alumina etc., junto com barita (BaO). Nos seus vidros exemplificantes, o teor de SiO2 é inferior a 70 %, ΑΙ2Ο3 inferior a 1,5 %, CaO superior a 5 % e MgO inferior a 2 %. Além disso, esses vidros contém altos níveis de BaO (superiores a 7 %) e níveis típicos de Na2O (cerca de 12 - 13) , mas nenhum K2O, ou Na2O reduzido (cerca 5 de 6 %) e alto teor de K2O (9 - 10 %) . A combinação de redução do MgO e inclusão entre 4 e 15 % de BaO são fatores, que alteram a banda de absorção do ferro ferroso para comprimentos mais longos de onda.
Infelizmente, tal redução (ou remoção completa) de MgO leva muitas vezes a um aumento da temperatura liquidus do vidro. 0 efeito físico disso é um aumento, em ocorrências altamente indesejáveis, da desvitrificação (quando vidro sólido se forma no corpo do vidro fundido, na ponta processadora de um forno de fusão de vidro) . A desvitrificação não só causa problemas para o vidro, que está sendo atualmente fundido, em termos de sua qualidade, mas ela também causa problemas para o próximo vidro a ser fundido, porque a diferente temperatura liquidus desse próximo vidro fundido pode permitir a refusão da desvitrificação, resultando na sua contaminação.
Além disso, o efeito combinado da redução de Na2O e do aumento de K2O muitas vezes leva a outros problemas de fusão. K2O, na verdade, retém dióxido de carbono (um subproduto das reações de fusão dos ingredientes de lote) 25 no vidro fundido, o que pode ser muitas vezes observado em seguida à "erupção" da superfície do produto fundido, levando à qualidade insatisfatória do vidro.
A EP 0 52 9 17 9 Al descreve um vidro compreendendo
69 - 75 % de SiO2, 0 - 3 % de Al2O3, 2 - 10 % de CaO, 0-2 % de MgO, 9 - 17 % de Na2O, 0 - 8 % de K2O, 0,2 - 1,5 % de 5 Fe2O3 e menos de 4 % de BaO para alcançar alto desempenho e, de modo particular, uma faixa de absorção de infravermelho com um pico situado a um comprimento de onda superior a cerca de 1.100 nm. Problemas de fusão similares, devido a baixos teores de MgO (ou sua ausência completa) e 10 altos teores de K2O, podem ser novamente observados. Além disso, em contradição ao ensinamento da JP '546 acima, na EP '17 9, a inclusão de menos de 4% de BaO também parece ter o efeito de variar a faixa absorvedora de ferro ferroso para comprimentos mais longos de onda.
Assim, um objetivo da presente invenção é fornecer
uma composição de vidro de alto desempenho, que não sofra dos problemas acima descritos, e que, de modo particular, combine excelentes propriedades físicas com otimizado desempenho de fusão para uma produção eficiente.
Por conseguinte, a presente invenção apresenta, em
um primeiro aspecto, uma composição de vidro plano, compreendendo os seguintes constituintes, cujos teores são expressos como porcentagens em peso:
SiO2 60 - 7 5 %;
Al2O3 0 - 5 %;
Na2O 10 - 18 %; K2O 0 - 5,5 % ;
CaO 0 - 5 %;
MgO 0 - 2 %;
SO3 0-1 %;
Fe2O3 (ferro total) > 0,01 %;
TiO2 0 - 1 %; e um ou ambos dentre:
SrO 0 - 15 %;
BaO 0 - 15 %,
com a condição de que o teor somado de SrO e BaO seja superior a 4 %.
Vidro tendo uma composição dessas na verdade exibe altas características de desempenho, quando fornecido numa espessura de 5 mm ou menos. Para uma transmissão de luz visível medida com Iluminante A (''LTa") superior ou igual a
70 %, o vidro possui uma transmissão de calor solar direto, calculada de acordo com a ISO 9050; AM 1,5 ("DSHT") inferior ou igual a 41 %, de preferência, inferior ou igual a 39 %, a uma espessura de 5 mm ou menos. Quando a 20 transmissão de luz visível do vidro atingir 75 % ou mais, devido ao fato da relação entre DSHT e LTa variar de maneira não linear, o vidro possui uma DSHT inferior ou igual a 48 %, de preferência inferior ou igual a 46 % a uma espessura de 5 mm ou menos.
Uma maneira conveniente de comparar tais vidros com
vidros da técnica anterior, e um com outro, é considerar uma quantidade conhecida como "desempenho", que eqüivale a LTa menos DSHT, para determinada espessura de vidro. 0 desempenho de um vidro de alto desempenho, de acordo com a invenção, quando fornecido numa espessura de 5 mm ou menos,
é de modo vantajoso:
(a) superior ou igual a 29 e, de preferência, em torno de 31 para LTa superior ou igual a 70 %, quando comparado a um vidro verde tipico (tendo cerca de 0,9 % de ferro total) tendo um desempenho de 27 numa espessura de 5
mm ou menos;
(b) superior ou igual a 27 e, de preferência, em torno de 29 para LTa superior ou igual a 7 5 %, quando comparado a um vidro verde típico (tendo cerca de 0,56 % de ferro total) tendo um desempenho de 26 numa espessura de 5
mm ou menos;
Acredita-se que as características de alto desempenho sejam alcançadas, dentre outras coisas, pela combinação da redução de magnésia (MgO) e inclusão de óxido de estrôncio (SrO) e/ou barita nos teores citados, e o 20 aumento correspondente na concentração molar de sílica de, pelo menos, três pontos percentuais sobre a concentração molar encontrada em vidro float padrão. Essas mudanças se manifestam como uma variação (de cerca de 100 nm) na faixa de absorção ferrosa para comprimentos mais longos de onda e 25 um aumento no nível ferroso do vidro, conforme abaixo descrito em mais detalhes. De maneira importante, além de suas excelentes propriedades óticas, vidros tendo uma composição de acordo com a invenção são facilmente fundidos, e assim podem ser produzidos de maneira eficiente. Um fator, que contribui de 5 maneira positiva para as excelentes propriedades de fabricação desses vidros, é a baixa temperatura liquidus do vidro fundido, que é de preferência inferior a 980° C, mais preferivelmente inferior a 970° C, e mais preferivelmente ainda inferior a 960° C. De modo surpreendente, a inclusão 10 de CaO, MgO, SrO e BAO nos teores relativos citados parece levar às baixas temperaturas liquidus observadas. Quanto menor for a temperatura liquidus de um vidro fundido, menos provável será a ocorrência de desvitrificação.
Um desempenho otimizado da fusão permite o alcance 15 de maiores níveis ferrosos - vidros de acordo com a invenção podem ter um nível ferroso superior a 28 %, de preferência superior a 30 %, e mais preferivelmente entre 35 e 40 %, sem a ocorrência de bolhas e inclusões, que podem ser de outro modo observadas nos vidros da técnica 20 anterior. Considera-se que o alcance de maiores níveis ferrosos possam ser também atribuídos ao alto nível de soda em combinação com os teores de BaO e/ou SrO incluídos na composição de vidro.
De maneira vantajosa, o teor somado dos constituintes óxidos de metal alcalino terroso (incluindo MgO, CaO, SrO, BaO) pode se situar na faixa de 10 - 20 %, enquanto que o teor somado dos constituintes óxidos de metal alcalino (incluindo Na2O, K2O) pode também se situar na faixa de 10 - 20 %. A satisfação desses critérios parece ser útil na geração das condições para um vidro com alto teor de ferro, alto desempenho, e fácil fusão.
De preferência, SrO pode está presente num teor inferior a 12 %, mais preferivelmente inferior a 10 %, e mais preferivelmente ainda inferior a 5 %; da mesma forma, BaO pode estar presente num teor de 0,05 - 12 %, e mais 10 preferivelmente entre 4 - 10 %. 0 custo desses ingredientes comparados ao beneficio, com que cada um deles contribui para a composição do vidro, significa que não mais de 10 % de cada um deles pode estar de preferência presente. Porém, um pequeno teor de óxido de estrôncio (tão baixo quanto 1 15 2 %), em combinação com pelo menos 4 % de barita, podem fornecer um vidro excelente.
CaO pode estar presente num teor inferior ou igual a 4,9%, de preferência inferior ou igual a 4,8 %. A redução no teor de CaO (acima do teor encontrado no vidro float 20 padrão) parece desempenhar uma função importante na determinação da temperatura liquidus de vidros, de acordo com a invenção, em comparação com vidros da técnica anterior, e assim o teor deve ser controlado com cuidado. De preferência, CaO está presente num teor superior a 4,0 25 %. Ainda de modo surpreendente, o teor de CaO também parece contribuir para a características de alto desempenho dos vidros.
De preferência, MgO está presente era ura teor inferior ou igual a 1 %, de preferência inferior ou igual a 0,8 %, e mais preferivelmente em um menor teor possível 5 (inferior a 0,4 %, ou mesmo inferior a 0,2 %) . De forma ideal, magnésia pode estar inteiramente ausente da composição do vidro, porém na prática isso pode não ser possível, devido à necessidade dos rápidos tempos de transição para outras composições de vidro contendo 10 magnésia (que podem ser de até cerca de 4,5 %) . Um compromisso pode ser alcançado pela inclusão de magnésia nos níveis descritos, de modo característico inferiores a 0,05. Parece que a redução de MgO para esses baixos níveis, em conjunto com outras mudanças na composição do vidro, 15 quando comparado a um vidro transparente padrão, não leva a problemas de desvitrificação acima discutidos com relação a alguns vidros da técnica anterior.
De maneira vantajosa, Na2O (soda) pode estar presente num teor superior ou igual a 13,5 %, de 20 preferência na faixa de 14 a 15 % (em torno de 14,5 % sendo preferido) . Soda é um agente fundente, que é usado para promover reações de fusão entre os ingredientes do lote. Se o teor, no qual ele estiver presente, for muito baixo, então a fusão é deficiente e o vidro resultante pode 25 incluir bolhas e inclusões. Se o teor for muito alto, durabilidade do vidro pode ser baixa, conforme a reatividade da superfície do vidro aumenta.
De preferência, K2O (óxido de potássio) está presente em um teor inferior ou igual a 3 %, de preferência inferior ou igual a 2 %. A inclusão do óxido de potássio 5 parece contribuir para a mudança da principal faixa de ferro ferroso para comprimentos mais longos de onda. Tais níveis podem ser benéficos para minimizar a extensão, com que silicatos de potássio, acima discutidos, se formam em um vidro. Porém, um teor de K2O de até 1 % pode ser 10 inevitável, já que óxido de potássio é um componente muitas vezes verificado ser natural a areias, que são usadas como um ingrediente do lote.
TiO2 (óxido de titânio) pode estar, de modo vantajoso, presente para alcançar um vidro de coloração verde (ferro em separado pode resultar em uma coloração mais azul esverdeada) . TiO2 pode estar presente em um teor entre 0,2 % e 0,8 % em peso, de preferência em torno de 0,6
o
o ·
Com base no anterior, pode ser preferível que o 20 teor somado dos constituintes do óxido de metal alcalino terroso se situe na faixa de 10 - 15 %, e que o teor somado dos constituintes do óxido de metal alcalino se situe na faixa de 13 - 17 %. Essas faixas representam uma otimização adicional das propriedades (físicas e de fusão) da 25 composição de vidro.
Como um refinamento adicional da invenção, a composição de vidro plano pode compreender os seguintes
constituintes, cujos teores são expressos como porcentagens em peso:
SiO2 65 - 7 4 %;
Al2O3 0 - 3 %; Na2O 13 - • 16 K2O 0 - 2 %; CaO 1 - CTi V MgO 0 - 9 s- Z, Of SO3 0 - 1 %; Fe2O3 (ferro total) o 01 % Λ TiO2 0 - 1 %; BaO 4 - 10 % SrO 0 - 5 %; onde o teor somado dos constituintes do óxido de metal alcalino terroso se situa na faixa de 10 - 13 %, e o teor somado dos constituintes do óxido de metal alcalino se situa na faixa de 14 - 16 %.
Vidros, de acordo com a(s) composição(ões) acima 20 descrita(s), podem ter uma coloração transparente a azul esverdeada, dependendo de seu nível ferroso e teor de ferro total. Conforme usado ao longo desse Pedido, o ferro total é expresso como se todo ferro presente estivesse presente como óxido férrico (Fe2O3), conforme é conhecido na arte. 0 25 nível ferroso é determinado por meios químicos, usando-se espectrofotometria de absorção molecular. 0 procedimento para isso é o seguinte:
- moer finamente uma amostra de 1 g de um vidro, até que o tamanho de partículas seja de 100 μπι ou menor;
- transferir 0,5 g do vidro moído a um cadinho de platina contendo 20 ml de água desionizada, 2,5 ml de
solução de hidrato de fenantrolina (1 % w/v), 8 ml de ácido fluorídrico (40 %) e 2 ml de ácido sulfúrico (1:2 v/v);
- agitar para dissolver o vidro moído e, a seguir, vedar o cadinho;
- borbulhar dióxido de carbono através da solução
no cadinho por cerca de 20 minutos;
- adicionar o conteúdo do cadinho a 8 g de ácido bórico, remover e permitir o repouso por 5 minutos;
- ajustar o pH da solução para 3,2 por adição em gotas da solução de amônia;
diluir a um volume de 100 ml usando água desionizada;
- filtrar a amostra;
- usando um espectrofotômetro Perkin Elmer Lambda 20 UV/VIS, determinar o teor de ferro ferroso presente na
amostra, pela medição do teor do complexo de fenantrolina por ela formado.
Obviamente é possível que as composições, de acordo com a invenção, possam ser na verdade composições de vidro base, às quais outros corantes (além de ferro) são adicionados para obter um vidro de coloração azul, azul esverdeada, cinza ou bronze, para citar apenas algumas delas. Assim, a composição de vidro pode ainda compreender um ou mais dos seguintes agentes corantes: um óxido de cobalto, níquel, cromo, vanádio, manganês, cobre, cério,
5 neodímio e érbio, e/ou selênio (sendo essa uma lista não completa). Porém, tais composições coloridas podem não exibir as características de alto desempenho acima descritas, embora elas sejam tipicamente beneficiadas com outros aspectos vantajosos, conforme descrito nesse Pedido. 10 Também deve ser observado, que teores muitos pequenos (tipicamente inferiores a 0,2 %) de qualquer um desses aditivos podem estar presentes no vidro base de qualquer maneira como uma impureza proveniente das matérias primas e/ou do fragmento de vidro usado.
Especialmente quando produzido usando o processo
float, cujas técnicas são bastante conhecidas na arte, vidro de acordo com a composição da invenção pode ser adequadamente fornecido na forma de chapas recozidas. De modo característico, uma chapa de vidro pode ser fornecida 20 numa espessura entre 0,5 e 10 mm, de preferência entre 1 e 5 mm. Ditas chapas podem ser, então, cortadas no tamanho desejado e, em seguida, processadas, conforme necessário. Tal processamento adicional pode envolver um corte adicional para obter um formato que torne o vidro adequado 25 para uso como uma janela decorativa ou uma janela automotiva, dobramento do vidro para obter uma curvatura desejada, revenimento do vidro para conceder as características de segurança desejadas e/ou unir uma chapa de vidro a outra camada de material para criar uma vidraça composta.
Com relação ao revenimento do vidro, a facilidade
com que isso pode ser feita pode ser julgada pelo coeficiente de expansão térmica α do vidro. O vidro transparente padrão possui um α de cerca de 90 x IO-7 cm'1 entre 50 e 350° C, enquanto que o vidro, de acordo com a 10 invenção, pode ter um α superior a 100 x 10”7 cm-1 entre 50 e 350° C, de preferência em torno de 102 x IO-7 cm-1 entre 50 e 350° C. Acredita-se que quanto maior for o teor de soda numa composição de vidro, maior será o coeficiente de expansão térmica do vidro, e mais facilmente o vidro pode 15 ser revenido. Características de tenacidade benéficas podem levar a outras vantagens de produção, já que a produção de vidro numa linha de revenimento pode ser aumentada.
Além disso, parece que um maior coeficiente de expansão térmica pode permitir uma redução na temperatura 20 de revenimento e/ou uma redução na pressão de têmpera usada para temperar (resfriar) o vidro quente e acomodar as tensões de compressão e tensão desejadas no seu interior. Além disso, vidro de uma composição, de acordo com a invenção, pode ser satisfatoriamente revenido, quando 25 fornecido em espessura mais fina (de 3 mm ou menos) , usando-se equipamentos e processos de revenimento convencionais (onde equipamento especializado é atualmente demandado para revenir tais vidros de composição padrão).
De acordo com um segundo aspecto da invenção, é 5 fornecida uma vidraça compreendendo pelo menos duas folhas de vidro espaçadas entre si, onde uma ou mais das folhas de vidro são de uma composição, como acima descrita.
A vidraça pode ser na forma de uma vidraça laminada, onde duas folhas de vidro são separadas por pelo 10 menos uma camada de material intercalado, que une as folhas entre si. Outras camadas de vidro ou de outro material podem ser unidas ao laminado. Qualquer material intercalado conhecido, tal como polivinil butiral (PVB) , cloreto de polivinila (PVC), poliuretano (PU), etil vinil acetato 15 (EVA) etc., pode ser usado, e ele pode ser transparente ou colorido.
De modo alternativo, a vidraça pode ser na forma de uma unidade de vidraças com painéis múltiplos, onde duas chapas de vidro são separadas por uma camada gasosa. O 20 formato mais simples dessa unidade é uma unidade de dupla vidraça, onde duas chapas de vidro são separadas, usando-se espaçadores, e o espaço vedado entre eles cheio com um gás inerte.
A espessura global dessa vidraça pode se situar entre 1,5 e 25 mm, de preferência entre 2 e 20 mm, e mais preferivelmente entre 2,5 e 15 mm, dependendo do número de camadas usadas, e da espessura do material intercalado/ camada gasosa.
Conforme acima brevemente citado, uma vidraça, de acordo com a invenção, pode ser usada como uma janela 5 automotiva e como uma janela decorativa, especialmente quando na forma de um monólito, uma vidraça laminada ou uma unidade de vidraça de painéis múltiplos. Janelas automotivas incluem pára-brisas, janelas laterais, janelas traseiras e tetos solares (cobrindo uma parte ou todo o 10 teto do veículo), que podem ser dobrados e/ou revenidos. Janelas decorativas podem ser usadas nos lados externo e interno de um prédio.
Para uma melhor compreensão, a presente invenção será agora descrita em mais detalhes por meio de exemplos não limitadores.
As Tabelas I(a) a I(f) e a Tabela II nas páginas a seguir apresentam exemplos de amostras de vidro tendo composições de vidro, de acordo com a invenção, juntamente com dois exemplos comparativos de vidros verdes da técnica anterior (Exemplos 1 e 46), todos com espessuras de 4 mm (±
0,5 mm). A Tabela I lista detalhes das composições medidas/ calculadas, níveis ferrosos, transmissões de luz, transmissões de calor solar direto, temperaturas liquidus e as fases primárias. A Tabela II lista detalhes das 25 temperaturas de viscosidade, coeficientes de expansão, índices refrativos e densidade para exemplos selecionados, onde os dados são atualmente disponíveis.
O Exemplo 1 é um vidro verde claro contendo 0,56 % em peso de ferro total numa composição de vidro base típica; da mesma forma, o Exemplo 4 6 é um vidro verde escuro contendo 0,90 % em peso de ferro total. As composições de vidro base para cada um desses Exemplos incluem essencialmente cerca de 13 % de soda, 8 % de óxido de cálcio e 4 % de magnésia, e são desprovidos de óxido de estrôncio e óxido de bário. O nível ferroso desses vidros é de 25 % (quimicamente medido, conforme acima descrito), que é típico de vidros, que não são descritos como "com alto teor de ferro", e as respectivas temperaturas liquidus são de 995° C e 997° C. Outras temperaturas observáveis (em graus Centígrados), que se referem à viscosidade (η, medida em Poise) do vidro, são:
1) a temperatura de fusão, indicada como T Iogi0 2,5 e significando a temperatura, na qual logio η = 2,5, é aquela, na qual os ingredientes do lote de vidro se fundem rapidamente, e o vidro fundido pode ser refinado;
2) a temperatura de trabalho, indicada como T
logio 4 e significando a temperatura, na qual logio rI = 4, é aquela na qual uma tira de vidro pode ser formada mais facilmente em um banho de estanho durante o processo float do gás fundido num forno de fusão de vidro;
3) a temperatura de amolecimento, indicada como T
logio 7,6 e significando a temperatura, na qual Iogi0 η = 7,6, é aquela na qual uma chapa de tira de vidro começará a se deformar pela ação da gravidade;
4) a temperatura de recozimento superior, indicada como T Iogi0 13,4 e significando a temperatura, na qual logio H = 13,44, é o limite superior da faixa de temperaturas, na qual uma chapa de tira de vidro pode ser recozida.
Os Exemplos 2 a 7 e 11 a 45 e 47 a 82 são todos vidros descritivos da invenção, enquanto que os Exemplos 8, 10 9 e 10 ilustram a conseqüência negativa da remoção completa de óxido de cálcio na temperatura liquidus, que é elevada em comparação com ambos os Exemplos 1 e 4 6, significando que esses três vidros são mais difíceis de serem produzidos.
Os vidros dos Exemplos 2 a 7 e 11 a 45 (Grupo 1)
são todos para serem comparados com o Exemplo 1, porque todos eles contêm cerca do mesmo teor de ferro total, que o vidro do Exemplo I. Todos esses vidros do Grupo 1 são vidros de maior desempenho, se comparados ao Exemplo 1, com 20 seu desempenho sendo de pelo menos 27 e muitas vezes em torno de 29 ou 30 para uma transmissão de luz de 76 %. Da mesma forma, todos eles possuem um maior nível ferroso, se comparados ao Exemplo 1, com o nível mínimo ferroso sendo de 29 % e, muitas vezes, sendo de cerca de 35 %.
A análise mais detalhada das composições dos vidros
do Grupo 1 mostra que todos eles contêm um elevado teor total de óxido de metal alcalino, se comparados ao Exemplo
1, que no todo é devido a um elevado nível de soda, embora algumas vezes ele seja devido a um elevado novel de óxido de potássio. Além disso, todos eles contêm reduzidos níveis 5 de óxido de cálcio e magnésio, se comparados ao Exemplo 1; óxido de cálcio é tipicamente reduzido de cerca de 8% a 4,7 %, enquanto que magnésia é tipicamente reduzida de 4 % a cerca de 0,02 %, ambas sendo reduções significativas. Além disso, todos eles contêm um ou ambos dentre óxido de bário 10 e estrôncio em teores significativos, o que se acredita levar ao maior desempenho e maiores níveis de ferro observados.
Além dos Exemplos 8 a 10, que exibem elevadas temperaturas liquidus, em comparação com o vidro do Exemplo 1, aqueles vidros do Grupo 1, para os quais a temperatura liquidus foi determinada, apresentam todos uma redução, se comparada ao Exemplo 1, para 980° C ou menor. O vidro do Exemplo 2 também apresenta um aumento significativo no seu coeficiente de expansão, se comparado ao vidro do Exemplo 1, significando que ele é muito mais fácil de ser engirecido (ver a Tabele II). Além disso, o vidro do Exemplo 2 possui temperaturas de fusão, trabalho, amolecimento e recozimento superior significativamente reduzidas, se comparadas ao vidro do Exemplo 1, significando que menos energia é demandada para produzir o vidro do Exemplo 2, levando a um processo global mais eficiente. Além disso, embora a fase primária para o vidro do Exemplo 2 (como muitos outros vidros do Grupo 1) seja sílica (enquanto que ela é volastenita para os vidros dos Exmeplos 1 e 46 da técnica anterior), sua menor temperatura 5 liquidus (964° C, comparada a 995° C e 997° C para os vidros nos Exemplos 1 e 46, respectivamente) deve assegurar muito pouca desvitrificação.
Todos os vidros dos Exemplos 47 a 82 (Grupo
2) devem ser comparados com o Exemplo 4 6, porque eles 10 contêm em torno do mesmo teor de ferro total, que o vidro do Exemplo 46. Todos esses vidros do Grupo 2 são vidros de maior desempenho, se comparados ao Exemplo 4 6, com seu desempenho sendo de pelo menos 29 e muitas vezes em torno de 31 para uma transmissão de luz de 71 %. Da mesma forma,
todos eles (exceto os Exemplos 54, 58, 59, 63, 65 e 76) possuem um maior nível ferroso, se comparados ao Exemplo 46, com o nível mínimo ferroso sendo de 29% e muitas vezes sendo superior a 35%.
A análise das composições dos vidros do 20 Grupo 2 mostra em mais detalhes que todas elas contêm um elevado teor total de óxido de metal alcalino, se comparados ao Exemplo 4 6, que é devido a um elevado nível de soda. Além disso, todos eles contêm reduzidos níveis de óxido de cálcio e magnésio, se comparados ao Exemplo 46;
óxido de cálcio é tipicamente reduzido de cerca de 8 % a 4,7 %, enquanto que magnésia é tipicamente de 4 % a cerca de 0,2 %, ambas sendo reduções significativas. Além disso, todos eles contêm um ou ambos dentre de óxido de bário e estrôncio em teores significativos, que parecem levar a um maior desempenho e maiores níveis de ferro observados.
O Exemplo 47, para o qual a temperatura liquidus
foi determinada, apresenta uma redução, se comparada ao exemplo 47, a 965° C. O vidro do Exemplo 47 também apresenta uma elevação significativa no seu coeficiente de expansão, se comparado ao vidro do Exemplo 4 6, significando 10 que ele é muito mais fácil de ser enrijecido. Embora sua fase primária seja de sílica (como no Exemplo 2), sua menor temperatura liquidus deve assegurar muito pouca desvitrificação. Tabela I(a) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 SiO2 % em 72,06 70,91 70,92 70,90 70,91 70,91 70,90 70,9.2 70,90 70, 91 70,91 70,91 70, 91 70,90 70,92 Al2O3 1, 06 1,11 1,11 1,11 1,11 1,11 1, 12 1,11 1,11 1,11 1,11 1,11 1,12 1,12 1,12 Fe2O3 0,56 0,56 0,56 0,56 0,56 0,56 0,56 0,56 0,56 0,56 0,56 0,56 0,56 0, 56 0,56 Ne2O 13,25 14, 77 14,76 14,76 14,76 14,77 14,77 14,76 14, 76 14, 76 14,77 14, 77 14, 77 14, 77 14,77 K2O 0,67 0,66 0,66 0,66 0,66 0,66 0,66 0,66 0,66 0,66 0,66 0,67 0,67 0,67 0,67 Cão 8, 24 4, 72 4, 72 4,71 4,72 2,36 2,36 0, 00 0,00 0,00 4, 72 4, 72 4, 72 4, 72 2,36 MgO 4, 00 0,02 0,02 0,02 0, 02 0,02 0,02 0,02 0, 02 0, 02 0, 02 0, 02 0,02 0,02 0,02 SrO 0, 00 1, 77 7, 07 3,54 5,30 9, 44 4,72 11,82 0,00 5,91 1,17 0,57 0, 17 0,00 0,00 SO3 0,11 0,19 0,19 0, 19 0,19 0,19 0,19 0,19 0,19 0,19 0,20 0,20 0,20 0,20 0,19 TiO2 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, 00 0, 00 0,00 0,00 0, 00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 BaO 0,00 5,27 0,00 3,54 1, 77 0,00 4, 72 0,00 11,82 5,91 5, 88 6,48 6,88 7.05 9,44 Σ Óxidos 13,92 15,43 15,42 15, 43 15,42 15, 43 15, 43 15,42 15,43 15, 42 15,43 15,43 15, 44 15, 44 15,44 Metal Alcalino Σ Óxidos 12, 24 11, 79 11, 80 11, 82 11,81 11, 82 11,82 11, 84 11, 84 11,84 11, 79 11, 79 11, 79 11, 79 11, 82 Metal Alcalino μ
cn Terroso Ferro % 25 36 35 36 37 41 36 35 29 29 38 37 37 37 40 LTa 76,0 76,0 76,0 76,0 76,0 76,0 76,0 76,0 76,0 76,0 76,0 76,0 76,0 76,0 76,0 DSHT 50, 0 45, 7 46,9 46,5 46, 7 46,1 45,4 45, 8 45, 3 45,3 46,3 46, 7 46,5 46,7 45, 7 Desempenho 26, 0 30,3 29,1 29,5 29,3 29,9 30,6 30,2 30, 7 30,7 29, 7 29,3 29,5 29,3 30,3 Temperatura 0C 995 964 950 960 97 0 950 980 1008 1073 1018 945 977 977 970 Liquidus Fase volas- Sílica sílica sílica sílica sílica sílica sílica sílica sílica sílica sílica sílica sílica sílica Primária tonita Tabela I(b) 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 294 30 SiO2 % em 70,91 70,91 70,91 70,80 70, 53 70,16 69,83 69,48 70,96 70,92 70,95 70,91 70,81 70,53 70,92 Al2O3 1,11 1,11 1,11 1,11 1,11 1,11 1,12 1,11 1,11 1, 11 1,11 1,11 1,11 1,11 1,11 Fe2O3 0,56 0,56 0,56 0,54 0,55 0,56 0,56 0,55 0,55 0,55 0,55 0,55 0,54 0,55 0, 55 Na2O 10,27 13,27 11, 77 14, 71 14,66 14,64 14,56 14,44 14, 74 14,73 13,24 13,23 13, 21 13,16 13,89 K2O 5,16 2,16 3,66 0,66 0, 66 0,66 0,65 0,65 0,66 0,66 2,16 2,16 2,16 2,16 1,50 CaO 4, 72 4, 72 4, 72 4,69 4,73 4,67 4,64 4,65 4,69 4, 70 4,69 4, 70 4, 69 4, 72 4, 70 MgO 0,02 0,02 0, 02 0,26 0, 53 1,02 1, 49 2, 00 0,05 0,10 0,05 0,10 0, 26 0, 53 0,10 SrO 1, 77 1, 77 1,77 1, 79 1,80 1,78 1, 76 1, 76 1, 79 1, 79 1, 79 1, 79 1, 79 1,80 1, 79 SO3 0,19 0,19 0,19 0,19 0,20 0,20 0,20 0,20 0,20 0,20 0,20 0,20 0,20 0,20 0,20 TiO2 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, 00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 BaO 5,27 5,27 5,30 5,24 5,24 5,20 5,21 5,14 5,25 5,25 5,24 5,24 5,23 5.24 5,24 Σ Óxidos 15, 43 15,43 15,43 15,37 15,32 15,30 15,21 15,10 15, 49 15,39 15,40 15,39 15,37 15,32 15,38 Metal Alcalino Σ óxidos 11, 79 11,79 11,80 11,97 12, 30 12,68 13,11 13,54 11, 78 11, 83 11,78 11,83 11,97 12,30 11,83 Metal Alcalino Terroso Ferro g. 37 37 38 38 40 39 39 40 40 38 37 37 36 39 37 LTa 76,0 76, 0 76,0 76,0 76, 0 76,0 76,0 76,0 76, 0 76,0 76,0 76, 0 76, 0 76, 0 76, 0 DSHT 45,6 45,8 45,5 46,6 46, 8 47,2 47, 7 48,1 46, 4 46, 5 46,0 46,2 46,3 46,5 46,2 Desempenho 30,4 30,2 30,5 29,4 29,2 28,8 28,3 27,9 29, 6 29, 5 30,0 29,8 29, 7 29,5 29,8 Temperatura 0C Liquidus Fase sílica Sílica sílica sílica sílica Primária K)
OO Tabela I(c) 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 SiO2 % em 70,92 70,91 70,91 70,91 70,91 70,90 70,72 70,90 70, 91 71,13 70,91 72,50 72,51 70,54 72,16 Al2O3 1,11 1,11 1,11 1,11 1,12 1, 12 1,11 1,11 1,11 1,12 1,11 1,14 1,14 1,13 1,13 Fe2O3 0,55 0,55 0,56 0, 56 0,56 0,56 0,56 0, 56 0,56 0,56 0,56 0,56 0,56 0,56 0,56 Na2O 14,39 13,39 14, 77 14, 77 14, 77 14, 78 14,78 14,78 14, 78 14,76 14,78 14, 77 14, 78 14, 77 14, 70 K2O 1,00 2,00 0, 66 0,67 0,67 0,67 0, 66 0, 66 0,66 0,67 0,66 0, 68 0,68 0,67 0,68 CaO 4, 70 4,70 4, 72 4, 72 4, 72 4,72 4,50 4, 50 4,32 4,50 4,50 4,50 4,00 4,00 3,98 MgO 0,10 0,10 0, 02 0,02 0,02 0,02 0, 02 0, 02 0, 02 0, 02 0, 02 0,02 0, 01 0, 01 0,01 SrO 1, 79 1, 79 1, 17 0, 57 0,17 0,00 1,18 1, 15 1,17 1,17 1,21 0, 94 0,00 6,14 0,00 SO3 0,20 0,20 0,20 0,20 0,20 0,20 0,19 0,19 0,19 0,19 0,19 0, 18 0, 18 0,18 0,18 TiO2 0,00 0,00 0,00 0, 00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 BaO 5,24 5,24 5,88 6, 48 6,88 7,05 5, 89 5, 73 5,88 .5, 88 6,06 4,71 6,14 0.00 6,60 Σ Óxidos 15,38 15,3.9 15, 43 15,43 15,44 15,44 15,44 15,44 15, 44 15,43 15,44 15,45 15, 46 15,44 15,38 Metal Alcalino Σ Óxidos 11,83 11,83 11, 79 11, 79 11,79 11,58 11, 40 11,39 11,57 11, 79 11, 79 10, 17 10,15 10,66 11,59 Metal Alcalino Terroso Ferro % 37 38 37 36 37 36 36 37 37 36 39 43 41 40 36 LTa 76,0 76,0 76,0 76,0 76,0 76,0 76,0 76,0 76, 0 76,0 76,0 76,0 76,0 76,0 76,0 DSHT 46, 3 46,2 46, 5 45, 9 45, 8 45, 7 46, 4 46,5 46, 4 46,1 46,1 45,7 45,8 46, 5 46,0 Desempenho 29, 7 29,8 29, 5 30,1 30,3 30,3 29,6 29,5 29,6 29,9 29, 9 30,3 30,2 29, 5 30,0 Temperatura 0C 945 970 977 970 Liquidus Fase sílica sílica silica sílica Primária Tabela I(d) 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 594 60 SÍ02 % em 72,09 70,59 70,59 70,59 70,59 70,55 70,55 70,55 70,59 70, 72 70,72 70,72 70,22 70,91 70,60 A1203 1,06 1,11 1,11 1,11 1,11 1,11 1,11 1,11 1,11 1,11 1,11 1,11 1,11 1,11 1,11 Fe2O3 0,90 0,85 0,85 0, 85 0, 85 0, 90 0,90 0,90 0,85 0, 72 0, 72 0,72: 1,23 0,56 0,85 Na2O 1.3,25 14, 81 14,81 14,81 14,81 14,80 14,80 14,80 14,81 14,84 14,84 14, 84 14,79 14, 77 14,81 K2O 0,67 0,66 0,66 0,66 0,66 0,66 0,66 0,66 0,66 0,66 0,66 0,66 0,66 0,67 0,66 Gão 7,89 4, 73 4, 73 4,73 4,73 4, 72 4, 72 4, 72 4,73 4, 70 4, 70 4, 70 4, 72 4, 72 4,73 MgO 4,00 0,02 0,02 0,02 0,02 0, 02 0, 02 0,02 0,02 0, 02 0, 02 0,02 0, 02 0,02 0,02 SrO 0,00 1, 76 1,76 1,76 1, 76 1, 76 1,76 1, 76 1, 76 1, 76 1, 76 1, 76 0,17 1, 77 3,54 SO3 0,11 0, 19 0,19 0,19 0,19 0,19 0,19 0,19 0,19 0,19 0, 19 0,19 0,19 0,19 0,19 TiO2 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, 00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 BaO 0,00 5, 28 5,28 5,28 5,28 5,27 5,27 5,27 5,28 5,27 5,27 5,27 5,30 5,27 3,50 Σ Óxidos 13,92 15, 47 15,47 15,47 15,47 15,46 15, 46 15,46 15,47 15,50 15, 50 15,50 15,45 15, 43 15,47 Metal Alcalino Σ Óxidos 11, 89 11, 78 11, 78 11, 78 11, 78 11, 78 11, 78 11,78 11, 78 11, 75 11, 75 11, 75 11,80 11, 79 11,79 Metal Alcalino Terroso Ferro O 25 37 42 33 46 36 50 45 23 23 38 41 19 22 36 LTa 71,0 71,0 71, 0 71,0 71,0 71,0 71,0 71,0 71,0 71,0 71,0 71,0 71,0 71,0 71,0 DSHT 43,9 39,9 39,6 40,3 39,3 40,3 39,6 39, 4 40, 5 40, 4 41, 4 41,5 44,3 41,9 40,1 Desempenho 27,1 31, 1 31, 4 30,7 31,7 30,7 31,4 31,6 30,5 30,6 29,6 29,5 26,7 29,1 30,9 Temperatura 0C 997 965 965 965 965 965 Liquidus Fase volas- Sílica sílica sílica sílica sílica Primária tonita Tabela I(e) 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 SiO2 % em 70,59 70,60 70,30 70,61 70,31 70,52 70,45 70, 31 70,24 70, 54 70,58 70,17 70,48 70,59 70,56 Al2O3 1,11 1, 10 1,11 1,11 1,11 1,11 1,11 1,11 1,10 1,11 1,11 11,0 1,11 1,11 1,11 Fe2O3 0, 56 0,56 0,56 0,56 0, 56 0,56 0,56 0, 56 0, 56 0,56 0,56 0,56 0,56 0,56 0,56 Na2O 14,82 14,82 14, 79 14, 77 14, 79 14, 80 14,78 14,75 14, 74 14,80 14,81 14, 72 14, 79 14,81 14,81 K2O 0,66 0,65 0,66 0,66 0,66 0, 66 0,66 0,66 0,66 0,66 0,66 0,66 0,66 0,66 0,66 Cão 4, 73 4, 73 4, 72 4, 72 4,72 4,72 4, 72 4, 72 4, 70 4,72 4, 73 4, 70 4, 72 4,33 4, 72 MgO 0, 02 0,02 0,02 0,02 0,02 0, 02 0, 02 0, 02 0, 02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 SrO 5,27 7,04 1,76 1,17 1,17 1,17 1,76 1, 75 1, 75 1,76 1, 76 1,75 1,76 1, 76 1, 76 SO3 0,19 0,19 0,19 0,20 0,20 0,19 0,19 0,19 0,19 0,19 0,19 0, 19 0,19 0,19 0,19 TiO2 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,10 0,20 0,40 0,50 0,07 0,02 0,60 0,15 0,40 0,05 BaO 1, 77 0,00 5,30 5,88 5,88 5,27 5,27 5,26 5,25 5,27 5,28 5,25 5,27 5,28 5, 27 Σ Óxidos 15,47 15,47 15, 44 15,44 15, 45 15, 46 15,44 15,41 15, 40 15,46 15, 47 15,38 15, 45 15,47 15,47 Metal Alcalino Σ Óxidos 11,79 11, 79 11, SO 11,79 11, 79 11,77 11,76 11, 74 11,72 11,78 11,78 11,71 11, 77 11,38 11,78 Metal Alcalino Terroso Ferro % 35 36 25 35 23 35 37 36 37 38 37 37 35 40 35 I 71,0 71,0 71,0 71,0 71,0 71,0 71, 0 71,0 71, 0 71,0 71, 0 71,0 71,0 71, 0 71, 0 < H DSHT 40,5 40,5 41,8 39,8 41,4 40,0 39,9 40,0 40,0 39,8 39, 8 40,0 41,1 39,8 40, 0 Desempenho 31,5 30,5 29,2 31,2 29,6 31,0 31,1 31,0 31,0 31,2 31,2 31,0 29,9 31,2 31, 0 Temperatura 0C Liquidus Fase Primária Tabela I(f) 76 77 78 79 80 81 82 SiO2 % em 72,03 70,17 70,59 70,17 70,17 70,40 70,57 Al2O3 1,10 1,10 1,11 1,11 1,11 1,11 1,11 Fe2O3 1,15 0,84 0,85 0,84 0, 84 0, 84 0,84 Na2O 14, 73 14,72 14, 81 14, 72 14, 73 14, 71 14,71 K2O 0,66 0,66 0,66 0,66 0,66 0,66 0,66 CaO 4, 70 4,70 4, 13 4, 70 4, 47 4, 47 4, 47 MgO 0,02 0, 02 0,02 0,02 0,02 0,02 0, 02 SrO 1,75 1, 75 1, 76 0,00 0,00 0,00 0, 00 SO3 0,19 0, 19 0,19 0,19 0,19 0, 19 0, 19 TiO2 0,40 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 BaO 5,28 5,25 5,28 7,00 7,21 7,00 6,82 Σ Oxidos 15,38 15,38 15, 47 15,38 15,39 15,37 15,37 Metal Alcalino Σ Oxidos 11,75 11, 71 11, 19 11, 71 11,70 11,49 11,31 Metal Alcalino Terroso Ferro % 24 37 32 35 36 29 37 LTa 71,0 71, 0 71, 0 71,0 71,0 71,0 71,0 DSHT 41,3 39,9 40,0 39,8 39,8 39,9 39,8 Desempenho 29,7 31,1 31,0 31,2 31,2 31,1 31,2 Temperatura 0C 958 957 975 985 Liquidus Fase sílica sílica sílica sílica Primária CO
<Tk Tabela II 1 2 46 47 63 79 80 81 T Iog10 2, 5 0C 1316 1285 1320 1278 1272 T logio 4 1027 988 1029 991 985 T Iogi0. 7,6 725 684 725 689 686 T logio 13,4 550 509 549 509 518 Coeficiente x IO-' cm"1 90,6 102,2 90,2 102, 0 de Expansão a 50 350°C índice de 1,5194 1,5182 1,5195 1,5190 1,5202 1,5222 1,5228 1,5222 Refração Densidade g crrfJ 2,5079 2,5736 2,5074 2,5779 2,5853 2,5919 2,5971 2,5910

Claims (23)

1. COMPOSIÇÃO DE VIDRO PLANO, caracterizada pelo fato de compreender os seguintes constituintes, cujos teores são expressos como porcentagens em peso: SiO2 60 - ■ 75 %; Al2O3 0 - 5 %; Na2O 10 - ■ 18 % ; K2O 0 - 5,5 %; CaO 0 - Or MgO 0 - 9 2· · Δ Of SO3 0 - 1 %; Fe2O3 (ferro total) > o, 01 %; TiO2 0 - 1 %; e um ou ambos de: SrO O - 15 %; BaO O - 15 %, com a condição gue o teor somado de SrO e BaO seja superior a 4 %.
2. Composição de vidro plano, de acordo com gualquer uma das reivindicações 1 e 2, caracterizada pelo fato do teor somado dos constituintes de metal alcalino terroso se situar na faixa de 10 - 20 %.
3. Composição de vidro plano, de acordo com gualguer uma das reivindicações 1 e 2, caracterizada pelo fato do teor somado dos constituintes de metal alcalino se situar na faixa de 10 - 20 %.
4. Composição de vidro plano, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada pelo fato do nivel ferroso ser superior ou igual a 28 %.
5. Composição de vidro plano, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada pelo fato do desempenho ser: (a) superior ou igual a 29, com LTa superior ou igual a 70 %, e (b) superior ou igual a 27, com LTa superior ou igual a 75 %, quando vidro for fornecido numa espessura de 5 mm ou menos.
6. Composição de vidro plano, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada pelo fato da temperatura liquidus ser inferior ou igual a 980 °C.
7. Composição de vidro plano, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada pelo fato de SrO poder estar presente num teor inferior a 12 %, de preferência inferior a 10 %, e BaO pode estar presente num teor de 0,05 - 12 %, de preferência de 4 - 10 %.
8. Composição de vidro plano, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada pelo fato de CaO estar presente num teor inferior ou igual a 4,9 %, de preferência inferior ou igual a 4,8 %.
9. Composição de vidro plano, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizada pelo fato de MgO estar presente num teor inferior ou igual a 1 %, de preferência inferior ou igual a 0,8 %.
10. Composição de vidro plano, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizada pelo fato de Na2O estar presente num teor superior ou igual a 13 %, de preferência superior ou igual a 14 %.
11. Composição de vidro plano, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizada pelo fato de K2O estar presente num teor inferior ou igual a 3 %, de preferência inferior ou igual a 2 %.
12. Composição de vidro plano, de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 a 9, caracterizada pelo fato do teor somado dos constituintes de metal alcalino terroso se situar na faixa de 10 - 15 %.
13. Composição de vidro plano, de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 a 12, caracterizada pelo fato do teor somado dos constituintes de metal alcalino se situar na faixa de 13 - 17 %. fato de compreender os seguintes constituintes, cujos teores são expressos como porcentagens em peso:
14. COMPOSIÇÃO DE VIDRO PLANO, caracterizada pelo MgO 0 - 2 %; SO3 0 - I %; Fe2O3 (ferro total) > 0,01 %; TiO2 0 - 1 %; BaO 4 - 10 %, SrO 0 - 5 %; onde o teor somado dos constituintes de metal alcalino terroso se situa na faixa de 10 - 13 %, e o teor somado dos constituintes de metal alcalino se situa na faixa de 14 - 16 %.
15. Composição de vidro plano, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizada pelo fato de ainda compreender um ou mais dos seguintes agentes de coloração: óxidos de cobalto, níquel, cromo, vanádio, manganês, cobre, cério, neodímio e érbio, e selênio.
16. VIDRO PLANO NO FORMATO DE CHAPA, caracterizado pelo fato de ser de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 15.
17. Vidro plano, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato dele possuir um coeficiente de expansão térmica α superior a 100 x IO"7 cm’1 entre 50 e 350 °C.
18. VIDRAÇA, caracterizada pelo fato de compreender pelo menos duas chapas de vidro espaçadas entre si, onde uma ou mais das chapas de vidro são conforme reivindicado nas reivindicações 16 ou 17.
19. Vidraça, de acordo com a reivindicação 18, caracterizada pelo fato dela ser no formato de uma vidraça laminada, onde suas chapas de vidro são separadas por pelo menos uma camada de material intercalado, que une as chapas entre si.
20. Vidraça, de acordo com a reivindicação 18, caracterizada pelo fato dela ser no formato de uma unidade de vidraça de painéis múltiplos, onde duas chapas de vidro são separadas por uma camada gasosa.
21. Uso de um vidro no formato de chapa, de acordo com a reivindicação 16 ou 17, caracterizado pelo fato de ser para produção de um vidro automotivo monolítico.
22. Uso de um vidro no formato de chapa, de acordo com a reivindicação 21, caracterizado pelo fato de ser para produção de um vidro automotivo temperado.
23. Uso do vidro no formato de chapa, de acordo com qualquer uma das reivindicações 18 a 20, caracterizado pelo fato de ser na forma de uma janela automotiva e/ou uma janela decorativa.
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