BRPI0709061A2 - dispositivo para fechamento de uma passagem ou outra abertura - Google Patents

Abstract

DISPOSITIVO PARA FECHAMENTO DE UMA PASSAGEM OU OUTRA ABERTURA. A invenção está relacionada a um dispositivo que compreende uma persiana (2) que apresenta bordas laterais flexíveis (4) possuindo uma sobre-espessura (4'), essa persiana (2) estando equipada com um cabo ou com diversos cabos justapostos (21), incompressíveis nas suas direções longitudinais, se estendendo paralelos às bordas laterais (4) da persiana de modo a permitir a aplicação de uma força de impulsão nessas bordas laterais (4) nas suas direções longitudinais para mover a persiana para sua posição fechada, esse cabo ou cabos (21) estando posicionados na superfície neutra (24) das referidas bordas (4) formados no encurvamento destas e estando fixos com respeito à persiana (2) em um modo não passível de remoção; a sobre-espessura compreende uma tira flexivel (8) feita de um material elástico, onde o cabo ou cabos (21) estão incorporados, bem como duas cintas dentadas (9,10) estando posicionadas uma com respeito a outra em cada um de ambos os lados da persiana (2).

Description

DISPOSITIVO PARA FECHAMENTO DE UMA PASSAGEM OU OUTRAABERTURA

A invenção está relacionada a um dispositivo quecompreende uma persiana que apresenta bordas lateraisflexíveis com uma sobre-espessura que se estende na direçãolongitudinal das bordas laterais, essa sobre-espessurasendo guiada por canais de guia que permitem desse modo quea persiana seja movida entre uma posição fechada e umaposição aberta.

Esse dispositivo pode ser usado para o fechamentode uma passagem ou recesso de uma janela ou o volume decarga de um veiculo, tal como um caminhão ou um barco,cobertura de uma piscina, etc.

A dificuldade no desenvolvimento de um taldispositivo é que precisa ser sempre objetivado umcompromisso entre a flexibilidade e a rigidez das bordaslaterais da persiana para impedir que durante a abertura ouo fechamento da persiana, haja o rasgamento ou separaçãodas diversas camadas que constituem de modo geral apersiana.

Em particular, quando a persiana é conduzida nosentido de sua posição fechada através da ação de uma forçade impulsão sobre as bordas laterais da persiana, a pressãoexercida na direção longitudinal dessas bordas laterais,por conseqüência do atrito nos canais de guia, podem serrelativamente fortes. Isto é particularmente o caso parauma persiana com uma grande área superficial ou para umapersiana exposta ao vento. Para impedir as bordas lateraisde emperrar nos canais de guia ou de saírem fora deles, éimportante que essas bordas sejam suficientemente rígidas eincompressíveis em sua direção longitudinal ao mesmo tempoem que sejam suficientemente flexíveis e deformáveis portorção.

Esse não é, por exemplo, o caso no dispositivo queé o assunto do documento WO 03/048497. Em realidade, essedispositivo compreende sobre essas bordas laterais umaaresta que se movimenta em um canal de guia o qual, aocontrário, é compressível em sua direção longitudinal.

Adicionalmente, é preferível que as bordas lateraisda persiana sejam flexíveis para permitir que elas saiamdos danais de guia quando uma certa força é exercida sobrea persiana, para impedir a persiana de ser danificada.

Quando as bordas laterais são reinseridas nos canais deguia, elas precisam ser capazes de se deformarelasticamente e/ou encurvar sem serem danificadas e semqualquer perigo da persiana ou dos canais de guia seremdanificados.

Além disso, as bordas laterais precisam apresentarreduzido atrito com respeito aos canais de guia e seremcapazes de experimentar um grande número de ciclos deaberturas e de fechamentos da persiana, por exemplo, de uma dois milhões, sem deterioração de suas característicasfísicas, tais corno, por exemplo, de sua rigidez eflexibilidade.

É também importante que as bordas laterais sejamcapazes de se encurvar elasticamente numa curvasubstancialmente contínua, isto é, numa forma de arco, semformar descontinuidades, tal como., por exemplo, dobras. Emrealidade, a curvatura das bordas laterais, que é formadaelasticamente, por exemplo, quando as bordas laterais sãoreinseridas nos canais de guia, precisa variar de modocontínuo, de outro modo a persiana ou suas bordas lateraissão passíveis de serem danificadas. Esse problema surgefreqüentemente nos dispositivos de fechamento na forma depersianas flexíveis existentes.

Dado que a persiana do dispositivo de fechamento deacordo com a invenção é projetada para ser movimentada numavelocidade muito alta de aproximadamente 1 a 3 m/s entre aposição aberta e a posição fechada, é importante que asbordas laterais sejam muito leves.

Nesse contexto, é conhecido, notadamente através dodocumento WO 03/048497, e era particular através damodalidade apresentada na Figura 4, que um reforço 17 podeser provido numa tira de guia 10 que faz parte de uma cintaprovida de dentes 11. Foi observado que após um certonúmero de ciclos de abertura e de fechamento da persiana,esse reforço 17 se solta e se desprende propriamente datira de guia, o que a torna inutilizada.

o documento WO 02/25048 mostra, na Figura 37, meiosde anexação formados por duas fitas flexíveis 62 e €3conhecidas sob o nome comercial "Velcro" por meio do qualuma tira metálica 19 é anexada em um modo possível de serremovido às bordas laterais da aba 1. Também, após um certonúmero de ciclos de abertura e de fechamento da aba, asfitas 62 e 63 se tornam desprendidas da tira metálica 19,necessitando desse modo reparos custosos.

Além disso, a tira metálica 19 não pode torcer, oque é uma desvantagens considerável na eventualidade dessatira ter de ser capaz de se liberar de seu canal de guia emseguida a um acidente.

Por último, se por exemplo, a persiana ou uma fitasuporte para a persiana estiver anexada entre duas tirasque sejam mais rígidas que a persiana ou essa fita, foiobservado que existe um risco de que a última se deteriorarno ponto e/ou nas vizinhanças do ponto no qual ela estiveranexada entre essas duas tiras em seguida de um grandenúmero de ciclos de abertura e de fechamento. Uma talsituação está apresentada em particular nos documentos WO95/30064 e EP 1 460 231 A2.

Mais particularmente, o documento EP 1 4 60 231 A2está relacionado a uma porta flexível deslizante quecompreende uma cinta suporte 2, que é produzida em ummaterial substancialmente similar àquele da persiana 3 doque consiste a porta. Essa cinta 2 é conseqüentementenecessariamente mais flexível que a cinta saliente 11. Aúltima é na realidade relativamente grossa e consiste de ummaterial compósito relativamente duro o qual, além disso, émuito inflexível. Foi observado que, após um grande númerode encurvamentos aos quais essas portas são geralmentesubmetidas, a cinta saliente 11 se deteriora até o ponto detorna-las inutilizáveis.

Um dos propósitos essenciais da invenção é proporuma solução técnica e economicamente justificada para todosos problemas mencionados até agora.

Para esse propósito, a persiana do dispositivo deacordo com a invenção está equipada com pelo menos um cabo,substancialmente incompressível em sua direçãolongitudinal, que se estende de modo substancialmenteparalelo às bordas laterais da persiana de modo a permitira aplicação de uma força de impulsão sobre essas bordaslaterais em suas direções longitudinais para mover apersiana desde sua posição aberta até a sua posiçãofechada, a superfície neutra das referidas bordas lateraisformadas no encurvamento do cabo que está posicionado nessecabo, o último estando fixo com respeito à persiana,próximo de cada uma das bordas laterais dessa persiana nummodo não possível de remoção impedindo qualquer movimentocom respeito à persiana.

De modo vantajoso, a persiana está equipada com umasérie de diversos cabos justapostos imobilizados um comrespeito ao outro e se estendendo em um plano paralelo aoplano da persiana.

Numa modalidade preferida da invenção, o cabo ou oscabos são mantidos no lugar e preferivelmente encaixados emum suporte elástico.

Outros detalhes e particularidades da invenção sãoindicados na descrição dada abaixo, como um exemplo nãolimitante, de umas poucas modalidades particulares de umdispositivo de persiana de acordo com a invenção, comreferência aos desenhos anexos.

A Figura 1 é uma vista em seção transversalvertical de um dispositivo de persiana na posição fechada,

A Figura 2 é uma vista similar àquela na Figura 1com a persiana em sua posição aberta.

A Figura 3 é uma vista frontal do mesmodispositivo, também com a persiana na posição aberta.

A Figura 4 é uma vista tridimensional da bordalateral de uma persiana de um dispositivo de acordo com umaprimeira modalidade da invenção.

A Figura 5 é uma vista parcial em seção transversallongitudinal de uma parte enrolada da borda lateral de umapersiana, de acordo com uma segunda modalidade da invenção.

A Figura 6 é uma vista esquemática frontal emelevação em corte parcial de uma terceira modalidadeparticular da invenção.A Figura 7 é uma vista esqueraática de uma seçãotransversal longitudinal da modalidade mostrada na Figura 6,

A Figura 8 é uma vista similar à Figura 4 de umaquarta modalidade.

A Figura 9 é uma vista tridimensional em corteparcial de uma parte de uma tira incompressivel anexadapróximo das bordas laterais da persiana de um dispositivode acordo com a invenção.

Nas diversas Figuras, números de referência iguaisse referem a elementos idênticos ou similares.

Em termos gerais, a invenção está relacionada a umdispositivo que compreende uma persiana que épreferivelmente flexível e é, por exemplo, formada por urnalona encerada, uma rede, etc., e que apresenta bordaslaterais flexíveis com uma sobre-espessura que se estendena direção longitudinal das bordas laterais. Em outrasmodalidades, o corpo da persiana pode ser formado por umasérie de ripas articuladas entre si, que se estendemperpendiculares às suas direções de movimento e delimitadasna lateral por uma área flexível que apresenta a sobre-espessura mencionada.

Essa sobre-espessura é guiada em canais de guia,que permite desse modo que a persiana seja movida entre umaposição fechada e urna posição aberta.

A persiana é caracterizada pelo fato de que estáequipada com pelo menos um cabo substancialmenteincompressível em sua direção longitudinal que se estendeparalelo às bordas laterais da persiana. É dada preferênciaa uma série de cabos que se estendam lado a lado entre sino mesmo plano e paralelos às bordas laterais da persiana.Esse plano é paralelo ao plano da persiana de modo apermitir a aplicação de uma força de impulsão sobre essasbordas laterais em suas direções longitudinais para mover apersiana desde sua posição aberta até sua posição fechada.

''Ο plano da persiana 2" deverá ser entendidosignificar a superfície plana da persiana rolada em canaisde guia retos.

Uma outra característica essencial da invenção éque o plano neutro ou a superfície das referidas bordaslaterais formadas no encurvamento dessas bordas lateraisestá localizada no cabo ou cabos propriamente. Esses cabosprecisam ser além disso fixos com respeito à persianapróximos das bordas laterais dessa persiana em um modo nãopossível de ser removido. Este ou esses cabos podem,portanto, estar posicionado nas bordas laterais da persianaou numa distância relativamente limitada delas.

Por "superfície neutra de uma borda lateral dapersiana" é entendido o plano no qual não ocorre nenhumacompressão, nem qualquer alongamento ao longo da direçãolongitudinal dessa borda quando da aplicação de forças deencurvamento a essa borda. As partes da borda situada entrea superfície neutra e o centro de curvatura sãocomprimidas, enquanto que as partes situadas no outro ladodessa superfície neutra são tensionadas e estiradas.

As Figuras 1 a 3 mostram muito esquematicamente umdispositivo no qual essa invenção, como definido acima, éaplicável.

Nesse caso, esse dispositivo está montado diante deuma passagem 1 e compreende uma persiana 2 que coopera comum tambor 3. As bordas laterais 4 dessa persiana 2 sãoguiadas nos canais de guia 5.

Na Figura 1, a persiana 2, após ser desenrolada dotambor 3 na direção das setas 6, é colocada em posiçãofechada, enquanto que as Figuras 2 e 3 mostram a persiana 2na posição aberta após ser enrolada no tambor 3 na direçãodas setas 7.

A Figura 4 está relacionada com uma primeira formade produção do dispositivo de acordo com a invenção.

Nessa modalidade, as bordas laterais 4 são formadaspor meio de uma sobre-espessura 4' a qual é guiada noscanais de guia (não mostrados). Essa sobre-espessura 4'compreende uma tira plana flexível 8 em um materialelástico, por exemplo, poliuretana, na qual estãoincorporadas uma série de cabos paralelos 21 que seestendem na superfície neutra 24 na' direção longitudinaldessa tira. Essa tira 8 é substancialmente incompressívelem sua direção longitudinal e, possivelmente, na direção dalargura e está fixada em um modo não possível de remoçãonuma das faces da persiana 2 nas bordas laterais 4. Ela éformada por cabos 21 e um suporte 22 para esses cabos e émuito pouco flexível ou não flexível numa direçãotransversal à sua direção longitudinal e paralela às suasfaces maiores. A tira 8 pode, preferivelmente experimentaruma torção em torno de um eixo longitudinal dela.

Desse modo, mediante aplicar uma força de impulsãosobre essas bordas laterais 4 na direção das setas 6, comoindicado na Figura 1, é possível movimentar a persiana 2desde sua posição aberta até sua posição fechada.

Na face dessa tira 8 oposta àquela orientada nosentido da persiana 2, uma cinta dentada 9 é colada,enquanto que a outra face das bordas 4, opostas à tira 8,uma cinta não dentada 10 é colada.

Ά Figura 5 mostra uma modalidade na qual duascintas 9 e 10 apresentam dentes 11 ou respectivamente 12que se encaixam entre si na posição enrolada da persiana 2.

No encurvamento da tira 8, como mostrado na Figura5, a superfície neutra 24 assim obtida se situapropriamente nos cabos 21. Isto é muito importante paraprevenir a possibilidade das cintas 9 e 10 se desprenderempropriamente da persiana após um grande número de ciclos deabertura e de fechamento. Isso se aplica, como é o casonessa invenção, a uma persiana que precisa ser capaz desuportar entre um e dois milhões de ciclos de abertura e defechamento.

As Figuras 6 e 7 ilustra o reposicionamentoautomático de um dispositivo de persiana após uma dasbordas laterais ter saído de seu canal de guia 5. Essasduas figuras mostram claramente a torção à qual a borda 4,que compreende uma série de blocos 19, é submetida em suareinserção no correspondente canal de guia 5.

Na Figura 7, as linhas sólidas representam a borda4 sem uma tira incompressível, enquanto que as linhaspontilhadas mostram o caso no qual uma tal tira estáincorporada nessa borda 4.

Na modalidade sem uma tira incompressível, aspartes da persiana entre os blocos 19 são deformadas em ummodo descontrolado, com o resultado que ao momento quandoos blocos 19 precisam engajar no canal de guia 5, eles sepegam nele nos pontos indicados pelas setas 27.

Um outro problema que pode surgir se a persiana nãopossuir uma tira incompressível é que a borda lateral podeadentrar ao espaço livre entre o tambor e a entrada doscanais de guia no momento quando a persiana se movimenta nosentido de sua posição fechada.

Devido ao provimento de uma tira incompressívelpróximo da borda lateral da persiana, a qual seja menosflexível que a persiana, se obtém uma deformação que émuito menos pronunciada das partes das bordas 4 entre doisblocos sucessivos e uma curvatura uniforme, semdescontinuidades, dessa borda quando ela é reinserida nocanal de guia.

A Figura 8 está relacionada com uma modalidade naqual a sobre-espessura 4' nas bordas laterais 4 da persiana2 é formada por uma série de pequenos blocos 19 montadosnuma certa distância com respeito entre si sobre um filetecom rebordo 25 consistindo de material têxtil ouencordoamentos similares, que é, por conseqüência,incompressivel em sua direção longitudinal.

Nessa modalidade, a tira 8 é incorporada numinvólucro consistindo de urna dobra 20 da persiana 2 próximadas bordas laterais 4. Isto, portanto, torna possível, comoé o caso na modalidade como explanado em relação à Figura7, obter encurvamento regular, continuo e uniforme na formade um arco. A tira 8 pode ser colada na dobra 20 por meiode ambas as suas faces ou por meio de uma de suas faces.

Para impedir a possibilidade do filete de rebordo25 encurvar entre dois blocos consecutivos 19, esses blocosprecisam se mover e serem mantidos num canal de guia (nãomostrado nessa Figura 8). A presença de uma tiraincompressivel 8 melhora o deslizamento dos blocos 19 nocanal de guia.

Além disso, divido à presença da tira 8, adistância entre dois blocos consecutivos pode variar a umnível relativamente grande.

Desse modo,, em modalidades similares àquelasmostradas nas Figuras 4, 5 e 6, a tira 8 pode ser tambémincorporada em uma tal dobra da persiana.

A Figura 9 mostra em maiores detalhes umamodalidade particular de uma tira 8, formada por cabos 21 eo suporte 22. Nessa modalidade, a tira 8 apresenta, em suaface localizada sobre o lado do centro de curvatura dapersiana 2 em sua posição enrolada, uma série de ranhuras23 se estendendo perpendicular à direção longitudinal doscabos 21, em um tal modo a facilitar o encurvamento da tira 8.

De modo vantajoso, essas ranhuras 23 se estendematé pressão cabos 21.

A tira 8 está posicionada em um modo tal comrespeito às bordas laterais 4 que a superfície neutra 24formada nessa tira, a qual foi mencionada com relação àsFiguras 4 e 5, esteja posicionada nos cabos 21 incorporadosnessa tira 8.

Como já mencionado em relação às Figuras 6 e 7, étambém importante que, nessa aplicação específica, a tiraseja suficientemente flexível para torcer.

Em ainda uma outra variante do dispositivo deacordo com a invenção, o cabo ou os cabos 21 podem serfixados diretamente sobre a persiana, por exemplo, porcolagem, ou ainda ser incorporado nela em uma áreareforçada ou mais grossa.

Para dispositivos com persianas de um certo tamanhoou que requeiram aberturas e fechamentos muito freqüentesem alta velocidade, é necessário prover meios mecânicos deacionamento, tais como um motor 28 não mostrado na Figura3, que permite uma força de impulsão ser exercida sobre atira 8 em sua direção longitudinal para aciona-la. Namodalidade mostrada na Figura 8, esse motor, por exemplo,atua sobre a área dentada (não mostrada) que se encaixa comos blocos 19.

É importante notar que a tira 8 pode ocupar umaampla variedade de posições com respeito à sobre-espessura.Desse modo, ela pode estar inteiramente contida dentrodessa sobre-espessura, como na primeira modalidade, ouestar situada a uma curta distância a partir dessa sobre-espessura, fora dos canais de guia e no sentido do interiorda persiana. Uma outra possibilidade é que a sobre-espessura cubra pelo menos parcialmente a tira, isto é,elas se sobreponham parcialmente.

É também importante que, no encurvamento da sobre-espessura 4', formada por uma série de blocos 19, seobtenha uma forma curva uniforme continua na forma de umarco similar àquele da tira 8.

Isso requer que a distância entre a sobre-espessurae a tira seja relativamente limitada. De fato, testespráticos permitem aqueles versados na técnica determinar adistância máxima entre a tira e a sobre-espessura paraobter o resultado desejado que é o de prevenir a formaçãode dobramentos na persiana, especialmente entre dois blocosconsecutivos, quando ela é movida no sentido de sua posiçãofechada.

Uma outra possibilidade para a obtenção desseresultado pode ser o de manter a distância entre os blocos19 e a tira 8 menor que a dimensão dos blocos na direçãolongitudinal das bordas laterais 4 da persiana 2.

Numa variante do dispositivo de acordo com a Figura8, a sobre-espessura 4' é formada por uma aresta providapróximo das bordas laterais 4 da persiana 2.

Quando a persiana 2 está montada sobre um tambor 3,como mostrado nas Figuras 1 a 3, a tira 8 pode ser fixada àpersiana 2 apenas com sua face posicionada no lado docentro de curvatura do último. Essa possibilidade já foimencionada em relação à modalidade mostrada na Figura 8.

O cabo ou os cabos 21 possuem preferivelmente umdiâmetro de 0,5 a 4 inm. Este ou estes cabos podem serenredados em encapamentos separados, feitos de poliuretana,por exemplo, os quais são fixados de modo não possível deremoção em um suporte flexível.

Adicionalmente, esse ou esses cabos são formados demodo vantajoso a partir de diversos cordões torcidos. Issopermite a eles maior flexibilidade que no cao no qual elesconsistem de um único tlrante.

A força de impulsão que é exercida sobre o cabo oucabos varia entre 5 e 150 kg. É conseqüentemente importanteque sua resistência à compressão seja suficiente parasuportar essa força. A vantagem de possuir diversos cabosparalelos, como mostrado nas diversas figuras, é que elespermitem melhor rolagem da tela e boa rigidez quando asbordas laterais são reinseridas nos canais de guia, comomostrado nas Figuras 6 e 7.

Ainda urna outra vantagem é que uma tira contendodiversos cabos paralelos pode praticamente não experimentardeformação numa direção paralela às suas faces maiores,como já mencionado acima. De qualquer modo, uma torção dasbordas laterais 4 em torno de seus eixos longitudinaispermanece possível a fim de facilitar a automáticareintrodução dessas bordas laterais 4 para dentro dasguias.

Quando a persiana 2 é constituída de uma lonaencerada flexível de um material plástico, tal como, porexemplo, PVC, que está., por exemplo, reforçada por umtecido ou uma rede aramada de fibras poliéster, ou qualqueroutro material, a tira 8, compreendendo um ou mais cabos deaço, está em um modo vantajoso fixa à face da tela 2 queestá direcionada no sentido do exterior do rolo formadopelo enrolamento da tela 2. Possivelmente, os cabos sãofixos diretamente à essa face da persiana. O tecido ou amalha aramada de fibras poliéster, que se estende ao longoda extensão do plano da persiana e embutido no referidomaterial plástico, é compressível ao longo do plano dapersiana, mas é substancialmente não passível deestiramento e desse modo praticamente não pode ser alongadoao longo dessa direção sem danificar a persiana. Mediante afixação da tira 8 à face da persiana 2 que está oposta àface direcionada no sentido do centro de curvatura quando apersiana é enrolada, esta não está submetida a umaelongação, mas é um tanto comprimida ao longo da extensãoda direção das bordas laterais nas vizinhanças destas.

Naturalmente, a invenção não está limitada àsdiversas modalidades descritas acima e ilustradas pelasFiguras anexas., e ainda outras variantes podem servislumbradas sem se afastar do escopo dessa invenção.

Desse modo, em lugar de cintas dentadas, seriapossível utilizar por um lado uma cinta apresentando umaaba em uma de suas faces e na outra uma cinta equipada comvazios nos quais essas abas podem engajar quando essascintas são aplicadas umas contra as outras.

Adicionalmente, a sobre-espessura pode ter formasmuito variadas e ser formada, por exemplo, por uma aresta.

0 mesmo se aplica â tira que é substancialmenteincompressível em sua direção longitudinal. Essa tira podeser formada por qualquer elemento de uma forma alongada doqual a seção transversal pode ser variável e pode em suaforma ser, por exemplo, circular, elipsoidal, poligonal,etc.

Embora a natureza dos materiais dos quais o cabo oucabos sejam constituídos possa ser muito variável, umanotada preferência é para os cabos de aço.

Claims (14)

1. DISPOSITIVO PARA FECHAMENTO DE UMA PASSAGEM OUOUTRA ABERTURA, que compreende uma persiana (2) queapresenta bordas laterais flexíveis (4) com uma sobre-espessura (4') se estendendo na direção longitudinal dasbordas laterais <4), essa sobre-espessura (4') sendo guiadapor canais de guia (5) permitindo desse modo que a persiana(2) seja movida entre uma posição fechada e uma posiçãoaberta, caracterizado por a persiana (2) estar equipada compelo menos um cabo (21), substancialmente incompressível emsua direção longitudinal, se estendendo substancialmenteparalelo às bordas laterais da persiana (2) de modo apermitir a aplicação de uma força de impulsão nessas bordaslaterais (4) em suas direções longitudinais para mover apersiana de sua posição aberta para sua posição fechada, asuperfície neutra (24) das referidas bordas laterais (4)formadas no encurvamento do cabo (21) estando posicionadanesse cabo (21), este estando fixado com respeito àpersiana (2), próximo de cada uma das bordas laterais (4)dessa persiana em um modo não passível de remoção impedindoqualquer movimento com respeito à persiana (2).

2. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1,caracterizado por a persiana (2) estar equipada com umasérie de diversos cabos justapostos (21) imobilizados unscom respeito aos outros e se estendendo em um planoparalelo ao plano da persiana (2).

3. Dispositivo, de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1 e 2, caracterizado por o cabo ou cabos(21) serem formados de diversos cordões torcidos.

4. Dispositivo, de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1 a 3, caracterizado por o cabo ou cabos(21) serem mantidos em um suporte elástico (22).

5. Dispositivo, de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1 a 4, caracterizado por o cabo ou cabos(21) estarem incorporados na sobre-espessura (4').

6. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 5,caracterizado por a sobre-espessura (4') estar montada napersiana (2) em um modo tal de modo a ser capaz de semovimentar nos canais de guia (5).

7. Dispositivo, de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1 a 4, caracterizado por o cabo ou cabos(21) estarem posicionados próximo da referida sobre-espessura (4' ).

8. Dispositivo de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1 a 7., caracterizado por a referida sobre-espessura (4r ) cobrir pelo menos parcialmente o cabo oucabos (21).

9. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1.,caracterizado por o cabo ou cabos (21) estarem fixadosdiretamente na persiana (2).

10. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1,caracterizado por os cabos (21) estarem incorporados napersiana (2).

11. Dispositivo de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1 a 10, caracterizado por os meios deacionamento (28) serem providos, permitindo que uma forçade impulsão seja exercida nos cabos em suas direçõeslongitudinais para permitir que a persiana (2) seja movidano sentido de sua posição fechada.

12. Dispositivo de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1 a 11, caracterizado por o cabo ou cabos(21) estarem incorporados numa tira (8) feita de ummaterial substancialmente elástico na superfície neutra(24) formada no encurvamento da tira (8).

13. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 12,caracterizado por quando a persiana (2) é montada em umtambor (3), a tira (8) está fixada com respeito à persiana(2) apenas com sua face posicionada no lado do centro dacurvatura da persiana enrolada.

14. Dispositivo, de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1 a 13, caracterizado por a referida sobre-espessura (4') compreender cintas dentadas (9,10)apresentando uma série de dentes (11,12) e se estendendo emum ou outro lado do plano da persiana (2) na direçãolongitudinal das bordas laterais (4), a tira (8) estandoincorporada entre as referidas cintas dentadas (9,10).