BRPI0510442B1

BRPI0510442B1 - dispositivo de injeção

Info

Publication number: BRPI0510442B1
Application number: BRPI0510442A
Authority: BR
Inventors: Nigel David Harrison
Original assignee: Cilag Gmbh Int
Priority date: 2004-05-28
Filing date: 2005-05-27
Publication date: 2016-07-26
Also published as: NZ552228A; NO20065976L; CA2568680C; MXPA06013900A; KR20070029208A; UA88167C2; EP1755707B1; EP1755707B2; DK1755707T3; GB2414405A; CA2568680A1; BRPI0510442A; US20090054838A1; EA200602251A1; NO338662B1; EA010513B1; NO20065975L; DK1755707T4; NO338762B1; US7785292B2

Abstract

dispositivo de injeção. a presente invenção refere-se a um dispositivo de injeção com um alojamento adaptado para receber uma seringa que tem um bocal de descarga e um êmbolo. há um gatilho e um acionamento disposto para atuar sobre o êmbolo quando da atuação do gatilho para avanço da seringa de uma posição retraída para uma posição estendida através de uma abertura no alojamento. um mecanismo de travamento é disposto em e móvel em relação ao alojamento. o mecanismo de travamento é encaixado com o êmbolo, quando a seringa não estiver em sua posição estendida e desencaixado do êmbolo, quando a seringa estiver em sua posição estendida. isto significa que um movimento do êmbolo em relação à seringa é impedido quando, em uso, a seringa for avançada de uma posição retraída para uma posição estendida. assim, o conteúdo da seringa não é expelido da seringa durante um avanço da posição retraída para a posição estendida. o conteúdo é expelido apenas quando a seringa atingir a posição estendida.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "DISPOSITIVO DE INJEÇÃO".

CAMPO DA INVENÇÃO A presente invenção refere-se a um dispositivo de injeção do tipo que recebe uma seringa, estende-a e descarrega seu conteúdo. Os dispositivos desta descrição geral são mostrados em WO 95/35126 e EP-A-0 516 473 e geralmente compreendem uma seringa em um alojamento com uma mola de acionamento que pode ser liberada pela atuação de um gatilho. Uma pressão no gatilho faz com que a mola de acionamento se tome operativa.

ANTECEDENTES DA INVENÇÃO A primeira ação automática de dispositivos de injeção atuais é acionar uma seringa para frente e empurrar uma agulha da seringa para o paciente. Isto é obtido pela aplicação de uma força para o corpo de seringa ("acionamento direto") ou o pistão de seringa ("acionamento de pistão"). O acionamento de pistão é uma abordagem mais simples para se projetar, já que um mecanismo pode ser usado para o acionamento da agulha para fora e então expelir o conteúdo da seringa. Contudo, esta abordagem de fato porta um risco de uma pequena quantidade do fluido poder ser expelida antes de a agulha ter atingido uma profundidade requerida na pele de um paciente. O sistema se baseia em a agulha atingir uma profundidade plena, antes de uma quantidade significativa de fluído poder ser expelida. A taxa de de fluido é limitada pela força disponível, pela viscosidade do fluido e pela restrição da agulha. Esta propriedade às vezes tem sido descrita como trava hidráulica.

Portanto, é um objetivo da presente invenção prover um dispositivo de injeção utilizando uma abordagem de acionamento de pistão, o qual não expele qualquer fluido antes de uma agulha ter atingido uma profundidade requerida na pele de um paciente. Como sempre, a forma mais simples e mais econômica de obtenção disto é buscada.

SUMÁRIO DA INVENÇÃO

Tendo em vista o precedente, de acordo com a presente invenção, é provido um dispositivo de injeção que compreende: um alojamento adaptado para receber uma seringa tendo um bocal de descarga; e um acionamento disposto em atuação para avançar a seringa a partir de uma posição retraída para uma posição estendida através de uma abertura no alojamento e descarregar o conteúdo da seringa, caracterizado por um mecanismo de travamento o qual se encaixa no acionamento da seringa, quando a seringa não estiver em sua posição estendida e o qual é desencaixado do acionamento e se encaixa na seringa com o alojamento, quando a seringa estiver em sua posição estendida, de modo que um movimento do acionamento em relação à seringa seja impedido, quando a seringa for avançada de sua posição retraída para sua posição estendida, e um movimento do alojamento em relação à seringa é impedido quando a seringa estiver em sua posição estendida e seu conteúdo estiver sendo descarregado. Daí, quando o acionamento é travado na seringa, o conteúdo da seringa não é ejetado através do bocal de descarga, conforme a seringa for movida de sua posição retraída para sua estendida. Mais ainda, quando a seringa está em sua posição estendida e seu conteúdo está sendo descarregado, a seringa está travada no alojamento, de modo que ela não pode ser forçada para trás para o alojamento por uma força externa, conforme seu conteúdo estiver sendo descarregado, por exemplo, pela força de contato entre um paciente e sua pele.

Em uma modalidade da presente invenção, um dispositivo de injeção de acordo com a reivindicação 1, onde uma superfície interna do alojamento define pelo menos uma primeira seção transversal e uma segunda seção transversal do alojamento com um primeiro diâmetro interno e um segundo diâmetro interno, respectivamente, o primeiro diâmetro sendo menor do que o segundo diâmetro e a segunda seção transversal localizada adjacente à abertura; onde o acionamento compreende uma primeira detenção; e onde o mecanismo de travamento compreende pelo menos um membro de travamento móvel posicionado entre a superfície interna e o acionamento, de modo que o membro de travamento seja encaixado na primeira detenção, quando posicionado entre a superfície interna e o acionamento na primeira seção transversal e seja desencaixado da primeira detenção, quando posi- cionado na segunda seção transversal. Este arranjo provê um mecanismo de travamento simples, o qual é simples de fabricar.

Preferencialmente, a primeira detenção é um canal em uma superfície externa do acionamento. Se o acionamento for cilíndrico, o canal pode se estender em tomo da circunferência do acionamento.

Preferencialmente, quando localizado na primeira seção transversal, o membro de travamento atua sobre um flange da seringa localizado em uma extremidade da seringa oposta ao bocal de descarga. Assim, uma seringa convencional pode ser utilizada no dispositivo de injeção.

Vantajosamente, o dispositivo de injeção compreende um membro de suporte disposto para restringir o membro de travamento contra o flange da seringa. O mecanismo de travamento atua sobre o membro de suporte, o qual então atua sobre a seringa.

Em uma modalidade da presente invenção, o membro de suporte é uma luva que circunda o acionamento. Preferencialmente, a luva compreende uma superfície externa e uma superfície interna e uma abertura entre sua superfície interna e sua superfície externa dimensionada para suportar o membro de travamento. A luva pode ser facilmente posicionada em torno do acionamento durante a fabricação. A primeira seção transversal e a segunda seção transversal preferencialmente são separadas por um degrau na superfície interna, de modo que a localização do degrau na superfície interna defina a localização na qual o mecanismo de travamento é desencaixado do êmbolo, conforme o acionamento avançar a seringa a partir da posição retraída para a posição estendida. O degrau pode ser em rampa entre a primeira seção transversal e a segunda seção transversal.

Preferencialmente, cada mecanismo de travamento é uma esfera a qual permite que o mecanismo de travamento gire livremente, conforme o êmbolo se mover em relação ao alojamento e à seringa.

Vantajosamente, as bordas da primeira detenção são biseladas para se permitir que as esferas se movam para dentro e para fora do canal facilmente.

Em uma modalidade da presente invenção, o mecanismo de tra-vamento é disposto em comunicação com o acionamento, de modo que ele se torne desencaixado do alojamento, quando a seringa estiver em sua posição estendida, quando o conteúdo da seringa tiver sido descarregado, desse modo permitindo que a seringa seja movida de sua posição estendida para sua posição retraída. Assim, a seringa não permanece travada em sua posição estendida e pode ser seguramente retraída no alojamento da seringa· Preferericialmente, o acionamento pode compreender uma segunda detenção na extremidade do acionamento mais distante da abertura, de modo que, quando a segunda detenção estiver posicionada adjacente ao membro de travamento, quando o conteúdo da seringa tiver sido descarregado, o membro de travamento se tome posicionado na primeira seção transversal, desse modo desencaixando o mecanismo de travamento do alojamento e permitindo que a seringa seja movida de sua posição estendida para sua posição retraída. O dispositivo de injeção pode compreender um acionamento de retorno disposto para atuar sobre a seringa, após o conteúdo da seringa ter sido descarregado para recolhimento da seringa de sua posição estendida para sua posição retraída. Desta forma, a seringa pode ser automaticamente retraída para o alojamento, após a descarga de seu conteúdo. O mecanismo de travamento assegura que a retração não ocorra até o acionamento ter atingido uma certa posição predefinida em relação à seringa.

Vantajosamente, o acionamento pode ser um êmbolo da seringa.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS A invenção será descrita agora a tipos de energia com referência aos desenhos em anexo, nos quais: a figura 1a mostra uma seção de um dispositivo de injeção do tipo ao qual a presente invenção é aplicável com uma seringa retraída antes da descarga de seu conteúdo; a figura 1b mostra em corte o dispositivo de injeção da figura 1a com a seringa plenamente estendida, antes da descarga de seu conteúdo; e a figura 1c mostra em corte o dispositivo de injeção da figura 1a com a seringa plenamente estendida, após a descarga de seu conteúdo. DESCRIÇÃO DETALHADA DOS DESENHOS A figura 1a mostra um dispositivo de injeção 110 de acordo com a presente invenção. O dispositivo de injeção 110 tem um alojamento 112, o qual tem uma primeira seção transversal interna 113a e uma segunda seção transversal interna 113b. O dispositivo de injeção 110 tem uma extremidade próxima 101 e uma extremidade distai 102. A primeira seção transversal 113a tem um diâmetro o qual é menor do que o diâmetro da segunda seção transversal 113b. A mudança no diâmetro entre a primeira seção transversal 113a e a segunda seção transversal 113b é definida por um degrau 115, o qual é uma linha de inclinação contínua (isto é, uma rampa) entre as superfícies internas das primeira e segunda seções transversais 113a, 113b. Uma seringa 114 de tipo hipodérmico convencional é montada de forma deslizante dentro do alojamento 112. O alojamento 112 tem uma extremidade próxima 101 e uma extremidade distai 102. Na extremidade próxima 101 do alojamento 112 está uma abertura 150, através da qual a seringa 114 é movida de uma posição retraída dentro do alojamento 112 para uma posição estendida fora do alojamento 112. A segunda seção transversal 113b está localizada mais próxima da extremidade próxima 101 do que da extremidade distai 102 do alojamento 112. A seringa 114 inclui um bocal de descarga o qual é mostrado terminando em uma extremidade em uma agulha hipodérmica 118 e na outra em um flange 120. O embolo convencional e bujão que normalmente seriam usados para a descarga do conteúdo da seringa 114 manualmente foram removidos e substituídos por um acionamento 134, o qual é essencialmente na forma de um êmbolo e tem um bujão em sua extremidade, o qual é inserido na seringa 114. O acionamento também compreende um meio de orientação resiliente conectado em uma extremidade à extremidade distai 102 do alojamento e em sua outra extremidade à extremidade do êmbolo a qual é inserida na seringa 112.0 meio de orientação resiliente aqui assume a forma de uma mola de acionamento de compressão 130. Este elemento de acionamento 134 restringe um fármaco 124 a ser administrado no corpo de seringa 116. Embora a seringa 114 ilustrada seja do tipo hipodérmico, isto não necessariamente tem que ser assim. Seringas transcutâneas ou dérmi-cas balísticas e subcutâneas também podem ser usadas com o dispositivo de injeção da presente invenção. O acionamento da mola de acionamento 130 é transmitido através do elemento de acionamento 134 para a seringa 114 para avançá-la de sua posição retraída (conforme mostrado na figura 1a) para sua posição estendida (conforme mostrado na figura 1b) e descarregar seu conteúdo através da agulha 118. O elemento de acionamento 134 realiza esta tarefa ao atuar diretamente sobre o fármaco 124 e a seringa 114.

Um canal 155 está localizado em tomo da circunferência do e-lemento de acionamento 134 na extremidade do elemento de acionamento 134 mais próxima da extremidade próxima 101 do alojamento 112. Membros de travamento são providos no alojamento 112, os quais, nas Figura 1a a 1c, são esferas 160 localizadas entre o elemento de acionamento 134 e as superfícies internas do alojamento 112. O alojamento 112, as esferas 160, o elemento de acionamento 134 e o canal 155 são todos dimensionados de modo que, quando as esferas 160 e o elemento de acionamento 134 estiverem localizados na primeira seção transversal 113a, as esferas 160 se assentem no canal 155. Aqui, as esferas 160 são livres para girarem, mas permanecem fixas em relação ao elemento de acionamento 134. Quando as esferas 160 e o elemento de acionamento 134 estão localizados na segunda seção transversal 113b, as esferas 160 não precisam estar localizadas no canal 155 e são livres para se moverem para fora do canal 155 em uma direção perpendicular a um eixo geométrico longitudinal 175 do alojamento 112. De fato, o canal 155 é biselado, de modo que a força aplicada ao acionamento 134 pela mola 130 force as esferas 160 para fora do canal 155 para o espaço criado entre as esferas e a superfície interna do alojamento 112 a partir do aumento de área de seção transversal entre a primeira seção transversal 113a e a segunda seção transversal 113b. Aqui, as esferas 160 e o elemento de acionamento 134 podem se mover uns em relação aos outros, uma vez que as esferas 160 não são mais mantidas no canal 155. Assim, a mola de acionamento 130 é capaz de atuar sobre o acionamento 134 e forçá-lo através da seringa 114 descarregando seu conteúdo. Ao mesmo tempo, uma vez que as esferas 160 tenham sido forçadas para fora pelo a-cionamento 134 para a segunda seção transversal 113b, elas são incapazes de se moverem para trás para a segunda seção transversal 113a e, portanto, atuam para travamento da seringa em sua posição estendida (veja a figura 1b).

Um membro de suporte 170 está localizado em tomo das esferas 160. O membro de suporte 170 assume a forma de um anel, o qual foi posicionado sobre o elemento de acionamento 134. O anel é livre para deslizar sobre o elemento de acionamento 134. O anel tem uma superfície interna e uma superfície externa e, para cada esfera há uma abertura na forma de um orifício entre as superfícies externa e interna, no qual a esfera é posicionada.

Conforme mencionado acima, quando as esferas 160 estão localizadas na primeira seção transversal 113a, elas são travadas no canal 155. Assim, conforme mostrado na figura 1a, quando a mola de acionamento é liberada por um gatilho (não mostrado), uma força da mola de acionamento 130 contra o elemento de acionamento 134 é transmitida através do canal 155, através das esferas 160 e do membro de suporte 170 para o flange 120 da seringa 114, para se fazer com que a seringa 114 deslize de sua posição retraída para fora da abertura 150 em direção a sua posição estendida, sem o elemento de acionamento 134 e a seringa 114 se moverem um em relação ao outro. Portanto, o fármaco 124 não é expelido a partir da seringa 114 durante um avanço da seringa 114 de sua posição retraída para sua posição estendida.

Quando as esferas 160 atingem a segunda seção transversal 113b (isto é, quando a seringa 114 está em sua posição estendida), elas são livres para se moverem para fora do canal 155 em uma direção perpendicular ao eixo geométrico longitudinal 175 do alojamento 112, desse modo se tornando desencaixadas do canal 155. Isto é mostrado na figura 1b. O degrau 115 está localizado de modo que a seringa 114 esteja em sua posição estendida quando as esferas 160 atingirem o degrau 115.

Agora, a força da mola de acionamento 130 em uma direção paralela ao eixo geométrico longitudinal 175 é aplicada principalmente ao elemento de acionamento 134 e não ao flange 120, Daí, o elemento de acionamento 134 deslizará na seringa 114 e expelirá o fármaco 124 através da agulha 118.

Quando a seringa 114 está em sua posição estendida (conforme mostrado na figura 1b), as esferas são forçadas contra a superfície interna da segunda seção transversal 113b. Qualquer força ao longo da seringa 114 a partir da extremidade próxima 101 na direção da extremidade distai 102 é transmitida através do flange 120 para as esferas 160, as quais são travadas contra o degrau 115. Desta forma, a seringa 114 é impedida de se mover de sua posição estendida para sua posição retraída enquanto seu conteúdo estiver sendo descarregado, O elemento de acionamento 134 tem uma detenção 156 em sua extremidade, a qual não é inserida na seringa 114, a qual é de uma seção transversal mais estreita do que seu corpo principal. Quando a detenção 156 atinge a segunda seção transversal 113b, as esferas 160 não são mais forçadas contra a superfície interna do alojamento 112 (conforme mostrado na figura 1c). A força ao longo da seringa 114 a partir da extremidade próxima 101 na direção da extremidade distai 102 faz com que a seringa 114 se mova de uma posição estendida para uma posição retraída. Esta força é aplicada por uma mola de acionamento de retorno (não mostrada).

Obviamente, será compreendido que a presente invenção foi descrita acima puramente a título de exemplo e modificações de detalhes podem ser feitas no escopo da invenção.

REIVINDICAÇÕES

Claims

1. Dispositivo de injeção (110) compreendendo: um alojamento (112) adaptado para receber uma seringa (114) tendo um bocal de descarga; e um acionamento (134) disposto em atuação para avançar a seringa (114) a partir de uma posição retraída para uma posição estendida através de uma abertura (150) no alojamento (134) e descarregar o conteúdo da seringa (114), caracterizado pelo fato de que ainda compreende um mecanismo de travamento (160) o qual se encaixa no acionamento (134) da seringa (114) quando a seringa não esta na sua posição estendida e o qual é desencaixado do acionamento (134) e se encaixa na seringa (114) com o alojamento (112) quando a seringa estiver em sua posição estendida, de modo que um movimento do acionamento (134) em relação à seringa (114) seja impedido quando a seringa (114) for avançada a partir de sua posição retraída para sua posição estendida, e um movimento do alojamento (112) em relação à seringa (114) é impedido quando a seringa (114) estiver em sua posição estendida e seu conteúdo estiver sendo descarregado.

2. Dispositivo de injeção, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que uma superfície interna do alojamento (112) define pelo menos uma primeira seção transversal e uma segunda seção transversal do alojamento (112) com um primeiro diâmetro interno (113a) e um segundo diâmetro interno (113b), respectivamente, o primeiro diâmetro (113a) sendo menor do que o segundo diâmetro (113b) e a segunda seção transversal localizada adjacente à abertura (150); em que o acionamento (134) compreende uma primeira detenção (155); e em que o mecanismo de travamento (160) compreende pelo menos um membro de travamento móvel (160) posicionado entre a superfície interna e o acionamento (134), de modo que o membro de travamento (160) esteja encaixado na primeira detenção (155) quando posicionado entre a superfície interna e o acionamento (134) na primeira seção transversal e esteja desencaixado da primeira detenção (155) quando posicionado na segunda seção transversal.

3. Dispositivo de injeção, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a primeira detenção (155) é um canal em uma superfície externa do acionamento (134).

4. Dispositivo de injeção, de acordo com a reivindicação 2 ou 3, caracterizado pelo fato de que, quando localizado na primeira seção transversal, o mecanismo de travamento (160) atua sobre um flange (120) da seringa (114) localizado em uma extremidade da seringa (114) oposta ao bocal de descarga.

5. Dispositivo de injeção, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que ainda compreende um membro de suporte (170) disposto para restringir o membro de travamento (160) contra o flange da seringa (114).

6. Dispositivo de injeção, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que o membro de suporte (170) é uma luva que circunda o acionamento (134).

7. Dispositivo de injeção, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que a luva compreende uma superfície externa e uma superfície interna e uma abertura entre sua superfície interna e sua superfície externa dimensionada para suportar o membro de travamento (160).

8. Dispositivo de injeção, de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 7, caracterizado pelo fato de que a primeira seção transversal e a segunda seção transversal são separadas por um degrau na superfície interna, de modo que a localização do degrau na superfície interna defina a localização na qual o mecanismo de travamento (160) é desencai-xado do acionamento (134), conforme a seringa (114) for avançada a partir de sua posição retraída para sua posição estendida.

9. Dispositivo de injeção, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que o degrau é em rampa entre a primeira seção transversal e a segunda seção transversal.

10. Dispositivo de injeção, de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 9, caracterizado pelo fato de que as bordas da primeira detenção (155) são biseladas.

11. Dispositivo de injeção, de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 10, caracterizado pelo fato de que cada membro de tra-vamento (160) é uma esfera.

12. Dispositivo de injeção, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato de que o mecanismo de trava-mento (160) é disposto em comunicação com o acionamento (134), de modo que ele se tome desencaixado do alojamento (112), quando a seringa (114) estiver em sua posição estendida, quando o conteúdo da seringa (114) tiver sido descarregado, desse modo permitindo que a seringa (114) seja movida de sua posição estendida para sua posição retraída.

13. Dispositivo de injeção, de acordo com a reivindicação 12, quando dependente da reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o acionamento (134) compreende uma segunda detenção (156) na extremidade do acionamento (134) mais distante da abertura (150), de modo que quando a segunda detenção (156) estiver posicionada adjacente ao membro de travamento (160) quando o conteúdo da seringa (114) tiver sido descarregado, o membro de travamento (160) se torne posicionado na primeira seção transversal, desse modo desencaixando o mecanismo de travamento (160) do alojamento e permitindo que a seringa (114) seja movida de sua posição estendida para sua posição retraída.

14. Dispositivo de injeção, de acordo com a reivindicação 12 ou 13, caracterizado pelo fato de que ainda compreende um acionamento de retorno disposto para atuar sobre a seringa (114) após o conteúdo da seringa (114) ter sido descarregado para o recolhimento da seringa (114) a partir da posição estendida para a posição retraída.

15. Dispositivo de injeção, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizado pelo fato de que o acionamento (134) é um êmbolo da seringa.

16. Dispositivo de injeção, de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 16, caracterizado pelo fato de que compreende uma pluralidade de membros de travamento (160).