BRPI0502866B1 - dispensador roll-on para líquido e método para a suavização de uma dosagem - Google Patents
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Abstract
"aplicador roll-on para líquido e método para a suavização de uma dosagem". a presente invenção refere-se as doses de fluido cosmético liberadas a partir de um aplicador roll-on podem flutuar significativamente entre aplicações sucessivas. este problema pode ser reduzido perturbando-se o fluxo no interior do abrigo roll-on, tal como fluxo de ar, através da formação de perturbadores de fluxo sobre a parede lateral interna do abrigo. esses perturbadores podem compreender alternativa ou adicionalmente esferas laterais ou ranhuras em um anel de vedação interno. o abrigo do aplicador também inclui preferencialmente uma aranha normalmente posicionada entre o rolo e o interior da garrafa, preferencialmente uma aranha elástica que possui superfície frontal paralela ao rolo que pode controlar a profundidade de filme líquido que se adere ao rolo, que, quando o rolo for uma bola, indica uma face superior côncava com raio de curvatura similar ao da bola.
Description
‘DISPENSADOR ROLL-ON PARA LÍQUIDO E MÉTODO PARA A SUAVIZAÇÃO DE UMA DOSAGEM” Campo da Invenção [001] A presente invenção refere-se a um invólucro para um dispensador de cosméticos e, mais específicamente, a melhorias em um invólucro para uma esfera apropriada para fixação em um frasco ou reservatório para formar um dispensador roll-on para um líquido cosmético, A presente invenção também se refere a um método para suavizar a dosagem de um líquido cosmético a partir de um dispensador roll-on manual de cosméticos.
Antecedentes da Invenção [002] No presente, o termo fluido indica um material diferente de gás que é capaz de fluir sem reter a sua forma física e, consequentemente, exclui sólidos firmes que retêm as suas forma quando submetidos ã uma pressão suave. O termo inclui líquidos ou cremes que podem ser aquosos ou anidros e sólidos partieulados fluidos. Particularmente, a presente invenção refere-se a dispensadores de líquido com viscosidade baixa ou intermediária.
[003] Uma classe de dispensadores de fluidos cosméticos, incluindo particularmente desodorantes e antitranspirantes, é comumente denominada dispensador ou liberador roll-on. Nesses dispensadores, um frasco ou reservatório possui uma abertura de saída que possui formato que forma um invólucro para um rolo giratório, comumente uma esfera. O rolo é retido pelo invólucro, que possui uma fração da sua superfície em conexão fluida com o reservatório ou frasco e uma fração adicional da sua superfície exposta para fora do invólucro. Durante o uso, o rolo pode girar no interior do invólucro, de forma a conduzir líquido do interior do reservatório para fora do invólucro, onde pode ser colocado em contato com a pele (ou alguma outra superfície selecionada). Embora em alguns casos o invólucro seja formado junto com o reservatório ou frasco, ele pode alternativamente ser formado como unidade separada que é fixada ao frasco por meios apropriados, tais como roscas cooperativas, ou, mais comumente, por anéis laterais moldados de encaixe cooperativos sobre as superfícies de contato correspondentes do invólucro e do frasco, para auxiliar, por exemplo, na fabricação e/ou montagem do dispensador.
[004] Convencionalmente, os invólucros de rolo também incluem um ou mais meios para vedar o dispensador e evitar que o líquido saia do rolo ao encaixar-se uma tampa. Estes meios de vedação podem compreender um anel de vedação anular disposto sobre a superfície interna do invólucro entre o rolo e o reservatório do frasco sobre o qual o rolo é forçado através de pressão axial exercida pela tampa, normalmente por uma parede anular que pende no interior do topo da tampa que fica em contato com rolo.
[005] Embora dispensadores roll-on venham sendo utilizados ou propostos para uso por pelo menos cinquenta anos, pouca ou nenhuma atenção foi dispensada em publicações anteriores ao contrafluxo simultâneo de líquido para fora do dispensador e o fluxo de entrada de ar no reservatório do frasco através do espaço anular relativamente estreito entre o rolo e o interior do invólucro. Um dos problemas que foram identificados recentemente compreende a flutuação imprevisível na dosagem de líquido por um roll-on cosmético de tamanho convencional. Sem restrições a nenhuma teoria ou explicação específica, acredita-se que as flutuações imprevisíveis surgem, ao menos parcialmente, como resultado da criação intermitente e liberação de vácuo parcial no reservatório ou invólucro quando o líquido é extraído pelo rolo e depositado sobre a pele. Ao formar-se o vácuo parcial, o rolo tende a ser colocado em contato ou pelo menos puxado em direção ao anel anular sobre a superfície interna do invólucro, restringindo o fluxo de líquido. São possíveis variações na extensão do vácuo parcial. Entretanto, independentemente da explicação precisa para as flutuações, seria desejável fornecer um dispensador que melhorasse essas flutuações.
[006] Um dispensador de líquido com anel de vedação contra o qual a esfera é pressionada pela tampa é descrito na Patente US 5810495. Não existe reconhecimento, entretanto, na Patente US 5810495 dos problemas de fluxo de fluido variável no interior do invólucro, liberação variável de produto e, conseqüentemente, nenhuma tentativa é realizada para solucionar ou melhorar estes problemas. De fato, a patente descreve o uso de uma válvula no interior do invólucro da esfera que poderia facilmente exacerbar os problemas de fluxo.
[007] Também se propôs em uma série de relatórios descritivos de patentes relativos a dispensadores de rolos/esferas de rolamento a incorporação no invólucro de rolo/esfera de um anel de vedação e/ou um reservatório intermediário abaixo do rolo/esfera. Este último sendo capaz de reter fluido enquanto o dispensador estiver em orientação vertical, conforme descrito, por exemplo, nas Patentes GB 1115861, GB 2255052, GB 2268912A, DE 19827965A, DE 20119329A, DE 29914452, US 3075230, US 3069718, US 3111703, US 324839, US 6155736 e US 6179505, entre outras. Não há reconhecimento nestes relatórios descritivos dos problemas de fluxo de ar/gás no interior da superfície interna do invólucro e, conseqüentemente, nenhuma tentativa foi feita para solucionar ou melhorar esses problemas nos relatórios descritivos. De fato, a própria presença de um reservatório intermediário com área de entrada limitada poderia facilmente exacerbar os problemas de fluxo.
[008] É objeto da presente invenção reduzir as flutuações de dosagem de líquidos de um dispensador de líquidos roll-on que possui uma tampa removível e, particularmente, de dispensadores que compreendem um anel de vedação contra o qual um rolo giratório é pressionado através do encaixe da tampa.
Descrição Resumida da Invenção [009] De acordo com um primeiro aspecto da presente invenção, é fornecido um dispensador roll-on para líquido e um método de melhoria das flutuações de dosagem de um dispensador roll-on.
[010] Como resultado, acredita-se, do fluxo dos fluidos gasosos e/ou líquidos no interior do invólucro são perturbados pelo(s) perturbador(es) na superfície interna do invólucro no anel de vedação ou fora dele, as flutuações de dosagem de líquidos pelo dispensador tendem a ser reduzidas, ou seja, quaisquer picos ou baixas tendem a ser notadamente menor que durante o emprego de um invólucro de rolo convencional.
[011] No presente, a expressão “interno’', quando empregada axialmente, tal como em “extremidade interna” com relação a um invólucro destinado a montagem ou montagem integrada com um reservatório de frasco designa a extremidade adjacente ao lado interno do frasco, e externo é a remota do interior do frasco. Axial designa um eixo que se estende centralmente através das extremidades interna e externa do invólucro.
[012] No presente, as expressões para cima, para baixo, acima e abaixo com relação ao dispensador e às suas partes constituintes designam quando o dispensador encontra-se em orientação vertical, ou seja, a tampa encontra-se acima do frasco.
Descrição Detalhada da Invenção [013] A presente invenção refere-se à melhoria para o controle do fluxo de líquido de um dispensador roll-on através de modificações na superfície interna do invólucro para o rolo a partir do seu anel de vedação até a sua extremidade externa, o que resulta no rompimento localizado ou modificação do fluxo de fluidos através daquela superfície na câmara de invólucro.
[014] No presente, a invenção é descrita com referência específica ao rolo sendo uma esfera, especialmente uma bola esférica. Entretanto, o técnico no assunto pode introduzir de forma similar perturbações no fluxo de fluido através de invólucros para esferas não esféricas ou rolos cilíndricos, em que as dimensões e o formato do invólucro são adaptados para acomodar esses rolos alternativos. As referências do presente a uma esfera com relação ao presente relatório descritivo detalhado e realizações preferidas podem conseqüentemente ser lidas como incluindo essas alternativas, exceto quando indicado.
[015] A superfície interna da câmara do invólucro pode ser modificada em uma série de formas diferentes para perturbar o fluxo de fluido sobre a superfície. Isso pode compreender a introdução de defletores, preferencialmente defletores sobre a face interna que possam possivelmente introduzir turbulência no fluxo de fluido. Convenientemente, os defletores podem compreender um ou mais anéis laterais contínuos ou descontínuos intermediários entre a extremidade externa do invólucro e o anel de vedação lateral. Se desejado, os anéis podem também ser acastelados ou possuir um componente axial, tal como em que os anéis são dispostos em barras ou espirais e/ou em um conjunto de seções curtas distribuídas simétrica ou aleatoriamente ao longo da face interna do invólucro. Os anéis possuem comumente profundidade de cerca de 50 a 500μηη, de forma a atingir perturbação do fluido, mas sem obstruir excessivamente o fluxo de saída de líquido do dispensador. Ao empregar-se anéis laterais, tais como dois anéis, eles podem desejavelmente ser paralelos e o seu espaçamento axial entre si é frequentemente selecionado na faixa de 2 a 8mm, tal como de 2,5 a 4,5mm. O único anel ou o anel mais próximo encontra-se freqüentemente na faixa de 2 a 8mm axialmente para fora do anel de vedação e particularmente de 2,5 a 4,5mm. O único anel ou anel mais próximo está freqüentemente a 5 até 10mm axialmente para dentro da extremidade externa do invólucro.
[016] Uma forma adicional e particularmente desejável em que a superfície de invólucro da esfera pode ser modificada para causar perturbação de fluido na câmara compreende a formação de entalhes da prateleira de vedação lateral com uma série de entalhes que se estendem axialmente na sua extremidade superior, ou seja, a extremidade que aponta em direção à extremidade externa do invólucro. No caso de uma esfera, a prateleira de vedação é simplesmente um anel anular, enquanto para um rolo cilíndrico a prateleira não apenas compreende uma prateleira lateral que se estende ao longo de cada lado do cilindro, na realidade um anel, mas também estende-se abaixo do rolo adjacente a cada extremidade do cilindro. Os entalhes são dimensionadas de forma a causar turbulência de fluido, desejavelmente possuindo extremidades agudas, tais como de 90 a 110°, preferencialmente extremidades quadradas. Os entalhes são frequentemente retangulares, possivelmente com lados afilados. Os entalhes são preferencialmente efetuados em toda a volta do anel de vedação e, especialmente, são aproximadamente eqüidistantes dos seus vizinhos. A quantidade de entalhes fica a critério do fabricante, mas é preferencialmente selecionada para fornecer espaçamento na faixa de 2,5 a 7,5mm e, particularmente, na faixa de 3 a 5mm para dispensadores manuais de cosméticos que empregam esfera de rolamento com diâmetro de 25 a36 mm, como é particularmente apropriado para a dosagem de produtos cosméticos, tais como desodorantes e antitranspirantes. Para um anel de vedação que possui circunferência de 90 a 110mm, isso indica que a quantidade de entalhes encontra-se convenientemente na faixa de 15 a 36, tal como particularmente de 20 a 30.
[017] Os entalhes são dimensionados e seu perfil é formado, na prática, de forma a incentivar a turbulência do fluido. A largura de cada entalhe é frequentemente de cerca de 250 ou 500 a 2000pm, tal como de 750 a 1500μιτι. A profundidade axial de cada entalhe é frequentemente de pelo menos 500μιτι e comumente não mais de 2500μιτι e, em uma série de realizações preferidas, é de 1200 a 1600μιτι. Os entalhes possuem convenientemente uma extremidade externa aguda, tal como de cerca de 85 a 110°, preferencialmente extremidade quadrada. Os próprios entalhes possuem seção cruzada comumente retangular, possivelmente possuindo lados afilados.
[018] Vantajosamente, os entalhes sobre a prateleira de vedação (anel) encontram-se em conexão fluida com uma ranhura anular, preferencialmente em forma de V ou de U, formada na parede lateral do invólucro ao lado da extremidade voltada para cima do anel de vedação. Esta ranhura lateral em forma de V ou U possui convenientemente largura (na sua extremidade superior, ou seja, em sua boca) e profundidade axial que são selecionadas desejavelmente na faixa de 500 a 2500. Sua profundidade é convenientemente similar à profundidade dos entalhes no anel de vedação e é preferencialmente a mesma.
[019] Convenientemente, o invólucro emprega tanto os defletores quanto o anel de vedação entalhado.
[020] O método de acordo com a presente invenção compreende convenientemente a criação de um fluxo de fluido turbulento durante pelo menos uma fração do trajeto do fluido entre a prateleira de vedação e a extremidade aberta para fora do invólucro, especialmente uma fração que é de mais da metade do comprimento do mencionado trajeto.
[021] A presente invenção pode, pelo menos em algumas realizações, ser considerada como compreendendo o fornecimento de um invólucro para roll-on dotado de um ou mais defletores, tais como anel/anéis conforme descrito no presente e/ou, especialmente, o entalhe da extremidade voltada para fora de um anel de vedação sobre a face interna do invólucro conforme descrito no presente, particularmente quando estiver em comunicação com uma ranhura anular, independentemente da razão pela qual suavizam as variações de dosagem de um líquido cosmético aplicado pelo dispensador.
[022] O invólucro pode ainda possuir, montada no seu interior, uma aranha posicionada entre a prateleira de vedação e o lado interno do frasco. Essa aranha pode compreender uma série de raios, opcionalmente com um raio intermediário ligando dois ou mais dos raios. Os raios podem ser fixos, ou seja, ter as duas extremidades fixadas, tal como uma extremidade montada sobre a face interna do invólucro e a outra extremidade fixada no entro, ou podem ser livres, ou seja, possuir uma extremidade fixa, sendo por exemplo montada na parede do invólucro ou ao centro mencionado acima. A aranha pode possuir perfil plano, côncavo ou convexo de frente para o rolo.
[023] É particularmente desejável, entretanto, empregar uma aranha que possua superfície superior paralela à do rolo, o que, quando o rolo for uma esfera, indica perfil convexo e especialmente uma aranha de acordo com o relatório descritivo de um pedido copendente da mesma data intitulado “Melhorias em Dispensador de Cosméticos”, em que qualquer relatório descritivo suplementar e desenhos anexos comparados com o presente texto e desenhos são incorporados ao presente como referência. O uso dessa aranha particularmente desejável, que pode varrer o excesso de líquido para fora da esfera deixando um filme com profundidade previamente determinada, pode contribuir para a redução das flutuações entre aplicações locais sucessivas da formulação de cosmético.
[024] A aranha da presente invenção compreende uma série de raios que podem ser no mínimo de dois, desde que juntos eles cubram um amplo arco do invólucro, tal como pelo menos 120 até 240 graus e, preferencialmente, estão a cerca de 180 graus de distância entre si. Preferencialmente, a quantidade de raios é de pelo menos 3 e, em alguns casos, a quantidade de raios é de pelo menos 4. A quantidade de raios normalmente não é de mais de 12, de forma a não restringir indevidamente a passagem de líquido entre os raios e, em várias realizações preferidas, é de não mais de 9. Quantidade conveniente é de 3, 4, 5 ou 6 raios, especialmente 6 raios. Embora os raios possam ser dispostos assimetricamente em volta do interior da parede lateral do invólucro, é preferível empregar disposição simétrica, tal como simetria de espelho ou ponto.
[025] A aranha pode ser montada sobre o lado interno da parede lateral do invólucro em um ou mais pontos de montagem. Quando for utilizado um único ponto de montagem, o raio que leva para longe do ponto de montagem termina na sua extremidade oposta em um centro, a partir do qual irradia-se pelo menos um raio adicional, preferencialmente 2 a 5 raios adicionais. Preferencialmente, a aranha é montada sobre a parede lateral em dois ou mais pontos de montagem que, por si próprios, são preferencialmente dispostos simetricamente em volta da parede lateral interna e, convenientemente, por 3 ou 4 pontos de montagem. Os pontos de montagem são mais desejavelmente eqüidistantes em volta da parede lateral do invólucro e laterais entre si, ou seja, todos na mesma distância axial abaixo do diâmetro mais largo do invólucro.
[026] Em muitas realizações, a aranha compreende um centro a partir do qual raios irradiam-se em direção à parede lateral do invólucro. Se desejado, todos os raios podem estender-se entre a parede lateral e o centro e, para conveniência no presente, estes podem ser denominados raios fixos. Entretanto, alguns dos raios que irradiam a partir do centro e dos raios que irradiam em direção ao centro do invólucro a partir da parede lateral podem possuir uma extremidade livre e, por extremidade livre, entende-se que ela não é fixa, respectivamente, na parede lateral ou no centro e, por conveniência do presente, estes podem ser denominados raios livres. Prefere-se empregar uma mistura de raios livres e fixos, por exemplo, em uma razão de 1:2 a 2:1 e, convenientemente, em 1:1. Os raios livres tendem a ser mais flexíveis, enquanto os raios fixos tendem a ser mais rígidos e auxiliar na produção do invólucro e aranha combinados, por exemplo na moldagem por injeção. É especialmente desejável que os raios fixos e livres sejam dispostos simetricamente, tais como 1 ou 2 raios livres interpostos entre raios fixos adjacentes. Ao adotar uma disposição simétrica, a esfera pode ser centralizada mais facilmente, de forma a melhor garantir que os raios controlem a profundidade de filme líquido mais regularmente. Uma disposição especialmente desejável compreende uma quantidade regular de raios, sendo no total 4, 6 ou 8, que possuem raios fixos e livres alternados dispostos simetricamente em volta da parede lateral.
[027] A aranha possui desejavelmente um meio de fornecer contato localizado com a esfera, especialmente quando possuir superfície côncava para cima em contato com a esfera. Preferencialmente, a aranha é elástica e flexível, pelo menos em uma direção axial, ou seus raios constituintes, e montada de forma a orientar a esfera para cima, para assim manter a aranha em contato localizado com a esfera, quando a tampa é removida. A força para baixo exercida sobre a esfera mantém o contato entre a esfera e a aranha quando a tampa é encaixada, flexionando para baixo a aranha, ou pelo menos os raios que conduzem a protuberância ou borbulha.
[028] O meio de contato localizado compreende desejavelmente uma protuberância ou borbulha que se destaca da superfície da aranha, especificamente da superfície dos aros que ficam de frente para o rolo. A protuberância ou borbulha possui desejavelmente uma seção cruzada lateral redonda ou arredondada. A protuberância ou borbulha possui convenientemente um chanfro afilado ou arredondado para a sua extremidade de contato com a esfera, de forma a minimizar o contato por fricção com a esfera. A protuberância ou borbulha é convenientemente hemisférica ou um cilindro que termina em um hemisfério. A altura ortogonal da borbulha, que controla a profundidade do filme líquido que se adere ao rolo é freqüentemente, para um dispensador cosmético manual, selecionada na faixa de 300 a 2000μητι e, em muitos casos, de 350 a 750μηι.
[029] A borbulha ou protuberância possui freqüentemente diâmetro de 300 a 2500μηπ e, particularmente, de 350 a "ΙΟΟΟμιη, freqüentemente afilando-se ou arredondado até um ponto (tal como abaixo de 25μιη de diâmetro) para o contato com a esfera. A protuberância ou borbulha pode ser empregada sobre raios fixos ou livres e sobre o centro. Convenientemente, pelo menos uma protuberância ou borbulha por raio está localizada em um ponto que é remoto do ponto de fixação do raio, seja ele livre para o centro ou fixo para a parede lateral do invólucro, conforme venha a ser o caso. De forma particularmente desejável, cada raio livre contém uma borbulha. Mais desejavelmente, as borbulhas apresentam padrão simétrico. Se desejado, qualquer protuberância pode ser equipada com uma série de borbulhas, tais como 2 ou 3. Preferencialmente, quando o invólucro compreender um anel de vedação anular entre a esfera e o(s) ponto(s) de montagem da aranha, qualquer protuberância sobre um raio montado sobre a parede é eqüidistante entre a parede e o centro do invólucro ou mais próximo do centro.
[030] Alternativamente, para um raio livre, o meio de espaçamento da superfície de raio da superfície da esfera pode compreender a extremidade do raio que é dobrada para cima em direção à esfera, desejavelmente para fornecer espaçamento similar ao fornecido por uma borbulha. Nas proximidades do centro, o contato localizado pode ser fornecido por uma parede vertical que é contínua ou descontínua e concêntrica com a parede lateral do invólucro.
[031] Desejavelmente, um raio livre estende-se por pelo menos cerca de 40% do raio do interior do invólucro, de forma a ser relativamente flexível. Em muitas realizações, o raio livre estende-se até 95% do raio interno do invólucro e, especialmente, de 75 a 95%, particularmente estendendo-se a partir de um centro. Ao estender-se a partir da parede lateral, o raio livre estende-se particularmente de 50 a 80% do raio interno do invólucro.
[032] Os raios possuem desejavelmente um perfil lateral triangular com uma parede superior côncava que preferencialmente iguala ao raio da esfera com o ápice do triângulo no centro, ou mais próximo do centro para um raio livre que é montado sobre a parede lateral. Esse perfil ajuda o raio a flexionar-se enquanto o fortalece ao lado do seu ponto de montagem. Os raios podem compreender desejavelmente uma parede vertical, freqüentemente afilada, e uma placa base, proporcionando seção cruzada em forma de T.
[033] Preferencialmente, a concavidade da superfície superior frontal para a esfera dos raios possui raio similar ao da esfera, de forma a permitir que a profundidade do filme seja substancialmente a mesma ao longo do comprimento dos raios. O ponto de montagem dos raios sobre a parede lateral é tal que a esfera é espaçada radialmente do ponto de montagem na mesma altura da borbulha ou outro meio formador de espaço.
[034] A aranha elástica frequentemente proporciona força de contato (que age para cima sobre a esfera) de 0,01 a 0,1kg-f, e especialmente na faixa de 0,04 a 0,6kg-f, uma força suficiente para manter contato, mas não tão grande a ponto de dificultar a operação do dispensador.
[035] Convenientemente, os raios da aranha afilam-se levemente da base para a extremidade. Esta característica permite que os lados do raio adjacentes à sua extremidade estendam-se até a direção radial da esfera ou perto dela, por exemplo em até cerca de 10 graus, de forma a permitir que a extremidade encontre o filme líquido que se adere à esfera de forma aproximadamente ortogonal. Os raios possuem uma superfície entre os seus lados, embora estreita, que fica de frente para a superfície da esfera. As duas características auxiliam o raio a agir como lâmina de varrimento. Por outro lado, caso o ângulo de encontro fosse muito menor, tal como de 30 ou 60 graus, fornecendo um canto, a sua capacidade de agir como varredor seria comprometida.
[036] Na prática, quando o dispensador é empregado de maneira convencional pelos usuários, mais convenientemente, o espaçamento entre a aranha e a esfera, por exemplo conforme definido pela altura da borbulha ou protuberância, é menor que o espaçamento entre o rolo e o invólucro, mesmo na sua extremidade. Desta forma, a aranha controla a profundidade de fluido que se adere à esfera.
[037] A presente invenção refere-se particularmente ao uso de esferas que possuem diâmetro de cerca de 20 a cerca de 40mm e, especialmente, cerca de 25 a cerca de 36mm. Diâmetros de esfera representativos são 25, 29, 32 ou 35,5mm, ou similares.
[038] O invólucro e a aranha são preferencialmente moldados por injeção juntos em um molde unitário, empregando um polímero termoplástico, tal como polietileno ou polipropileno.
[039] Pretende-se que o invólucro seja uma saída para um frasco roll-on, em que a expressão engloba reservatórios relacionados, tais como bolsas. Como o invólucro de acordo com a presente invenção contém uma aranha na sua extremidade interna, é mais conveniente formar o invólucro separadamente do frasco e fixar um ao outro como é conhecido na técnica. Esses meios de fixação podem compreender um encaixe de fricção, embora se empregue preferencialmente um encaixe em que um anel encaixa-se em uma ranhura correspondente ou sobre um anel de encaixe para fixar os dois itens juntos. Alternativamente, o invólucro e o frasco são fixados por roscas em cooperação. Quando se busca uma fixação não liberável, os dois componentes podem ser unidos por um adesivo. Embora o invólucro seja preferencialmente fabricado com termoplástico, o frasco pode ser fabricado com qualquer dos materiais que vêm sendo utilizados até aqui para compor um frasco de cosméticos ou propostos para esse uso. Esses materiais incluem termoplásticos, vidro e até metais.
[040] Um dispensador de cosméticos equipado com um invólucro de acordo com a presente invenção normalmente também é equipado com uma tampa que é posicionada sobre o invólucro e geralmente fornece, em cooperação com o invólucro e/ou a esfera, meio de vedação para evitar vazamentos de líquido do dispensador. A tampa pode ser fixada diretamente sobre o frasco ou no invólucro. Ela pode compreender uma parede superior que possui parede dependente em local central que se destina a ficar em contato com a esfera durante a operação de fechamento com tampa, e forçá-lo em direção à extremidade interna do invólucro, particularmente para o encaixe com um anel de vedação conforme descrito acima no presente. Alternativa ou adicionalmente, ela pode compreender uma saia dependente ou parede anular dependente perto da saia que é dimensionada para encaixar o lado externo da parede lateral do invólucro ao lado da sua extremidade externa e comprimir a parede lateral sobre a esfera.
[041] A tampa pode ser afixada ao frasco ou invólucro por um sistema de rosca ou, alternativamente, por um sistema de baioneta, tal como conforme descrito no texto e desenhos de um pedido copendente de mesma data intitulado “Meios de Fixação para um Dispensador de Cosméticos”, que é incorporado ao presente. A presente invenção é apropriada para um dispensador manual de cosméticos, ou seja, um que contém preferencialmente cerca de 20 a 120ml, como é comum para desodorante ou antitranspirante. O volume de frasco especialmente desejável encontra-se na faixa de 40 a 75ml de líquido. O corpo de frasco (reservatório) pode ser qualquer formato de corpo empregado anteriormente ou proposto para emprego em um dispensador de cosmético roll-on e, particularmente, para a liberação de um desodorante ou antitranspirante. Exemplos de frascos apropriadas incluem frascos em que o invólucro de esfera ou a cabeça de frasco é moldada separadamente do reservatório ou corpo, a escolha é especialmente preferida quando o invólucro compreender adicionalmente uma aranha, convenientemente encaixada no reservatório, ou o invólucro e o reservatório podem ser moldados integrados entre si. O corpo pode adotar qualquer formato ditado por considerações estéticas, tais como um cilindro que pode ser circular ou oval em seção cruzada lateral, possivelmente possuindo faces opostas recortadas em curvas, ou o corpo pode adotar um ou mais graus de simetria, tal como um dispensador que possui uma parede inferior de cabeça e uma parede lateral de corpo que se interseccionam aproximadamente em ângulo reto para proporcionar um apoio para um dedo indicador, conforme descrito e/ou ilustrado na Patente Européia EP-A-1175165, opcionalmente com a sua cabeça em ângulo com relação ao seu corpo.
[042] O invólucro de acordo com a presente invenção pode ser empregado em um dispensador que se destina a armazenagem em orientação para cima e o seu frasco possui base plana ou côncava sobre a qual pode repousar de forma estável ou, alternativamente, em um dispensador que se destina à armazenagem em orientação invertida, com a tampa possuindo topo plano ou côncavo sobre o qual pode repousar de forma estável. A base do frasco e da tampa superior correspondente podem ser moldadas de forma a evitar que o dispensador seja armazenado por si próprio de forma estável na outra orientação ou, naturalmente, ambos podem ser planos ou côncavos de forma a permitir que o consumidor selecione qual orientação é preferida.
[043] Como se acredita que o problema da variação de dosagem do líquido sobre uma superfície desejada aplique-se durante a fase de aplicação e não durante as fases de armazenagem ou umedecimento da esfera, a presente invenção é aplicável de forma similar a dispensadores que se destinam a armazenagem em orientação vertical ou em orientação invertida, pois a esfera necessita ficar de frente para a superfície alvo e, em contato com ela durante a aplicação.
[044] O líquido cosmético que pode ser liberado a partir de um dispensador de cosméticos descrito no presente possui desejável mente viscosidade de baixa a intermediária. Isso significa que não flui tão rápido a ponto de fluir rapidamente de qualquer superfície com a qual é colocado em contato, e não tão viscoso a ponto de ser de difícil varrimento de uma superfície. O líquido cosmético é freqüentemente selecionado dentro da faixa de 1000 a 10.000mPa.s (centipoise) e, convenientemente, de 1500 a 6000mPa.s. A viscosidade no presente designa convenientemente medições por um viscômetro convencional, tal como viscômetro Brookfield a 25 °C, RVT, TA, 20 rpm, Hellipath, a menos que indicado em contrário, utilizando um agitador e velocidade do agitador que são ambos apropriados para a faixa de viscosidade especificada.
[045] O líquido cosmético pode ser uma solução, tal como solução aquosa ou soluções alcoólicas (que incluem possivelmente álcoois di-hídricos ou tri-hídricos, se desejado), por exemplo, de um ativo antitranspirante adstingente cujas soluções são bem conhecidas na literatura de desodorantes ou antitranspirantes. Alternativamente, o líquido pode compreender uma emulsão que pode ser uma emulsão de óleo em água ou água em óleo, dependendo das proporções relativas das fases, sua natureza química e da seleção de emulsificantes selecionados. Novamente, a literatura descreve exemplos desses líquidos cosméticos. Uma variação adicional compreende uma suspensão de material ativo cosmético particulado fino em um líquido veículo apropriado, que pode ser, por exemplo, um líquido imiscível em água, tal como silicone volátil e/ou outro óleo cosmético. A solução, emulsão ou suspensão pode ser espessada até qualquer ponto necessário por espessantes convencionais conhecidos para esses fluidos veículos, que incluem derivados de celulose ou de amido, argilas particuladas, polímeros espessantes e ceras.
Descricão Resumipa das Figuras [046] Após a descrição detalhada da presente invenção e uma série de realizações preferidas, suas realizações específicas serão agora descritas com referência às figuras anexas, os quais: [047] A Figura 1 é uma vista plana de um invólucro para uma esfera de rolamento apropriado para montagem sobre um frasco de cosmético, sem a esfera no lugar;
[048] A Figura 2 é uma vista em seção cruzada do invólucro da Figura 1;
[049] A Figura 3 é uma visfa em seção cruzada de um dispensador que exibe o invólucro das Figuras 1 e 2 com a esfera no lugar, montado sobre um frasco e que possui uma tampa firmemente rosqueada;
[050] A Figura 4 exibe é uma vista plana, de uma realização alternativa que compreende um reservatório de frasco unitário e invólucro da Figura 4;
[051] A Figura 5 exibe a seção cruzada axial do reservatório e do invólucro da Figura 4; e [052] A Figura 6 exibe em seção cruzada axial um frasco de comparação como a das Figuras 4 e 5 em que os anéis perturbadores não estão presentes.
Descricão Detalhada das Figuras [053] Conforme ilustrado nas Figuras 1 a 3, o dispensador roll-on compreende um frasco (1) (gargalo do frasco ilustrado), uma bola esférica (2), um invólucro (3) para a esfera (2) moldado integralmente com uma aranha (4) e uma tampa (5), cada um dos quais é moldado a partir de um polímero termoplástico.
[054] O frasco (1), na sua extremidade aberta, possui uma borda anular externa (6) e uma ranhura anular (7) que se encaixam com o anel anular em cooperação (9) moldado sobre a face interna de um canal anular (10) formado por uma parede lateral bifurcada do invólucro (3), dimensionada para encaixe hermético contra fluidos com o frasco. O vazamento também é minimizado por um anel anular em forma de V raso (9a) paralelo ao anel acima (9) dentro da parede lateral bifurcada do invólucro.
[055] O invólucro (3) compreende uma parede lateral anular (11) com seção cruzada lateral circular que se estende entre uma extremidade interna (12) e uma extremidade externa (13). A parede lateral (11) compreende uma parede superior de seção cruzada afilada (14) que é flexível ao lado da extremidade externa (13). A parede lateral (11) possui uma face interna côncava (15) que possui dois anéis rasos laterais (20) e roscas (16) sobre uma face externa. Os anéis anulares rasos (20) agem como defletores que perturbam o ar à medida que ele flui para o interior do frasco através da face interna do invólucro durante o uso e, desta forma, suaviza variações na aplicação de líquido. O invólucro (3) possui uma seção de parede intermediária espessada que possui um anel de vedação anular voltado para dentro (17) em cuja extremidade externa (superior) é cortada uma série de pequenos entalhes (18) espaçados de forma eqüidistante em volta do anel e estendendo-se para baixo em cerca de 30% da altura axial do anel de vedação (17). Os entalhes (18) rompem o fluxo de ar através da face interna do invólucro. Os entalhes (18) possuem aproximadamente a mesma profundidade e encontram-se em comunicação fluida com uma ranhura em forma de V anular lateral (19) definida por uma face interna da parede superior (11) e uma face externa do anel (17). A ranhura (19) também fornece pequeno reservatório intermediário para líquido quando o dispensador estiver em orientação vertical.
[056] A parede lateral do invólucro é bifurcada para dentro do anel de vedação (17), fornecendo uma saia anular interna (21) que se estende para o interior do frasco (1), a partir da seção intermediária do invólucro (3). Uma aranha (4) é montada em três pontos eqüidistantes (22) em volta da saia (21), em que a aranha (4) estende-se através da extremidade interna (12) do invólucro.
[057] A aranha (4) compreende três braços fixos (23) que se estendem a partir de pontos de montagem (22) moldados integralmente com a saia de invólucro (21) a um centro (24) do qual irradiam três raios livres (25), que são eqüidistantes dos raios fixos adjacentes (23) e estendem-se à cerca de 90% da distância do centro para a face interna da saia. Cada raio correspondente (23) e (25) possui faces côncavas correspondentes (26) e (27) que ficam de frente para a esfera (2) no invólucro que possui raio de curvatura similar ao da esfera, possui seção cruzada em forma de T e contém flancos de base de reforço dos quais estende-se para cima uma parede afilada (não ilustrada). Cada raio livre contém, na sua extremidade livre, uma borbulha (30) que se protubera da face côncava (27) que espaça aquela face (27) da esfera (2) e das borbulhas, que são dispostas simetricamente, centrais para a esfera. Os raios (23) e (25) agem como lâminas de varrimento à medida que a esfera gira.
[058] A tampa (5) possui uma parede superior (31) que possui superfície externa plana transversal que permite que o dispensador seja mantido em orientação invertida e uma parede pendente interna anular (32) que pode ficar em contato com a esfera (2) para forçá-la contra o anel de vedação (17) e uma parede lateral (33) que contém, sobre a sua face interna, uma série de nervuras internas que se estendem axialmente (34) que podem ficar em contato com a parede superior (14) do invólucro (3) e forçá-la contra a esfera (2), e sobre a sua face externa uma rosca (35) para cooperação com uma rosca correspondente (16) sobre o invólucro (3). Quando a tampa (5) estiver sendo encaixada no invólucro (3), a rotação da tampa em volta do invólucro é convertida pelas roscas em cooperação em movimento axial relativo, de tal forma que a esfera (2) seja forçada pela parede anular (32) em direção ao frasco (1) e, por sua vez, a esfera (2) que está em contato com as borbulhas (30) sobre os raios livres (25) flexiona a aranha (4) e, particularmente, os raios livres (25) em direção ao frasco (1). Quando a tampa é removida, a aranha e, particularmente, os raios livres retornam para as suas posições de repouso devido às suas características elásticas. Naquela posição de repouso, as faces côncavas (26) e (27) dos raios (23) e (25) criam com a superfície externa da esfera uma ranhura anular (36) com profundidade razoavelmente constante definida pela altura das borbulhas (30). Quando o dispensador estiver em orientação vertical, e à medida que a esfera (2) gira, ela encontra as extremidades frontais dos raios (23) e (25) e o excesso de líquido é varrido, deixando um filme com espessura desejada sobre a esfera, de modo que o restante retorna para trás no frasco (1).
[059] Conforme ilustrado nas Figuras 4 e 5, o frasco e o invólucro são um artigo unitário (150) moldado através de injeção de polietileno e que compreende uma cabeça (151) localizada acima de um corpo (152). A cabeça de seção cruzada lateral circular fornece um invólucro para uma esfera (não ilustrada) similar à esfera (2) das Figuras 1 a 3 e pode ser fechada por uma tampa rosqueada de forma similar à (2) exibida na Figura 3, mas que possui parede lateral mais longa.
[060] O invólucro de esfera do invólucro/ frasco unitário possui uma abertura circular posterior externa (113) definida por uma parede lateral superior flexível (114) com seção cruzada circular e uma superfície interna côncava sobre a qual são moldados dois anéis paralelos (120) que perturbam o fluxo de ar entre a superfície interna do invólucro e a esfera. O invólucro também contém um anel de vedação lateral (117) posicionado entre o anel inferior (120) e o interior do frasco (101) contra a qual a esfera (não ilustrada) pode ser forçada pela tampa (não ilustrada) para evitar o vazamento de líquido quando a tampa é rosqueada. O anel de vedação (117) possui uma série de entalhes (118) cortadas na extremidade superior do anel, e define com a parede lateral do invólucro (114) uma ranhura lateral anular em forma de V.
[061] A cabeça (151) contém uma rosca (116) sobre a sua superfície externa para cooperação com uma tampa rosqueada (não ilustrada), um flanco em circunferência (155) que age como parada para a tampa, e uma parede base (153) que se estende em ângulo agudo na faixa de 5 a 25 graus na direção horizontal, aproximadamente até o centro da cabeça de um lado, e define, com uma parede lateral traseira inclinada (154) do corpo (152), um ângulo na faixa de 90 a 110 graus para fornecer posição de fixação ergonomicamente vantajosa. A parede base superior (153) pode fornecer facilmente, portanto, um apoio de repouso para o dedo indicador da mão que segura o frasco quando ela é embalada ao longo da parede inclinada (154).
[062] A Figura 6 ilustra a cabeça de um dispensador do estado da técnica similar ao das Figuras 4 e 5, mas que contém uma cabeça que não possui os perturbadores do fluxo de ar de acordo com a presente invenção. A cabeça (251) do dispensador do estado da técnica compartilha características comuns de uma boca circular (213) definida por uma parede lateral com seção cruzada circular que contém um anel de vedação em posição similar (217) e roscas externas (216), um flanco externo circular (255) para suspender a tampa (não ilustrado) e uma parede base inclinada (253) que é moldada integralmente com um corpo como o das Figuras 4 e 5 que possui uma parede inclinada (254) que, de forma similar, intersecciona-se com a parede base inclinada para formar um apoio para sustentar o dedo indicador quando a mão segurar o corpo em volta da parede (254).
[063] A capacidade do dispensador de acordo com a presente invenção de suavizar as variações de dosagem de um dispensador roll-on foi medida através da comparação das doses aplicadas por um dispensador de acordo com a presente invenção com as de um dispensador do estado da técnica, como o da Figura 6. Os dois dispensadores foram cheios com o mesmo volume da mesma composição de emulsão antitranspirante aquosa, a esfera foi inserida e foi repetido um ciclo de aplicações. Cada ciclo compreendeu a pesagem do dispensador em orientação vertical com a tampa removida, sua inversão, sua montagem sobre um braço de um mastro de teste com o eixo do invólucro da esfera apontado para baixo, varrendo-se em seguida a esfera por 350mm através de papel lixa (grau 1200) sob velocidade constante, a inversão do dispensador de volta para orientação vertical e sua nova pesagem. A diferença foi o peso que havia sido aplicado localmente. O mastro de teste aplicou pressão constante para baixo de cerca de 62MPa (9 psig), a distância foi uma distância típica observada para usuários de dispensadores roll-on e o peso aplicado, objetivando cerca de 0,3g, foi a dose de aplicação típica. Cada uma das passagens sucessivas seguiu uma pista nova (mas paralela) sobre o papel lixa, espaçado para evitar qualquer interação de líquido durante a passagem.
[064] Os resultados foram plotados. Os 15 primeiros ciclos não foram considerados para este teste, pois a dose do dispensador do estado da técnica ainda apresentava tendência, em média, de aumento, embora o dispensador de acordo com a presente invenção houvesse atingido dose dentro da sua faixa de doses no sexto ciclo.
[065] Dos gráficos resultantes, entre o 15- e o 150- ciclo, observou-se que o dispensador do estado da técnica apresentou pico de aplicação de 0,42g e aplicação mínima de 0,17g, o que pode ser representado como 0,29 +/- 0,13. Do seu 159 ao 75a ciclo, a dose aplicada variou em média cerca de 0,29g, enquanto, do 75a ao 1509 ciclo, a dose média aplicada tendeu a cair para uma média de cerca de 0,23g após 150 ciclos. A maior diferença entre ciclos sucessivos foi uma queda de 0,34 a 0,17g e aumento de 0,24 a 0,42g. Embora os usuários de roll-on possam potencialmente compensar variações através de dosagem contínua por mais tempo, ainda que seja muito mais difícil terminar a dosagem mais cedo, o dispensador do estado da técnica gerou oportunidade significativa para que o usuário pratique as suas próprias técnicas de regulagem de dosagem.
[066] Por outro lado, o dispensador de acordo com a presente invenção, durante o mesmo período de ciclo de 15 a 150 ciclos, apresentou média que foi permanentemente constante e, como o dispensador do estado da técnica, fornecendo em média cerca de 0,29g por dose, mas com pico de 0,32g e mínimo de 0,26gs, ou seja, 0,29 +/- 0,03. Claramente, a variação entre o pico e o mínimo é substancialmente menor que para o dispensador do estado da técnica. A maior diferença entre ciclos sucessivos foi de 0,31 a 0,28g de 0,27 a 0,30g, que, de forma similar, é muito menor que os dados correspondentes para o dispensador do estado da técnica.
[067] Consequentemente, o dispensador de acordo com a presente invenção com os seus perturbadores, demonstrou as seguintes vantagens sobre o dispensador do estado da técnica: - ele atingiu faixa média mais rapidamente, após 6 em vez de 15 ciclos; - ele manteve faixa média por mais tempo, ao longo de 150 em vez de 75 ciclos; - ele apresentou flutuações muito menores entre ciclos sucessivos, máximo de 0,03g em vez de 0,18g; e - ele apresentou diferença muito menor entre as doses de pico e mínima de 0,06g em vez de 0,25g.
Claims (17)
1. DISPENSADOR ROLL-ON PARA LÍQUIDO compreendendo um frasco (1), um rolo giratório (2) e uma tampa removível (5), sendo que o frasco (1) possui lado interno e uma primeira extremidade que define um invólucro (3) para o rolo giratório (2), em que o dito invólucro (3) compreende uma câmara no interior da qual o rolo (2) pode girar e possui uma extremidade interna (12) em comunicação fluida com o interior do frasco e que compreende uma prateleira de vedação lateral (17) dentro de uma ranhura anular (19) e dimensionada de forma a evitar que o rolo (2) seja forçado para o interior do frasco (1) quando submetido à força axial interna, uma extremidade externa oposta (13) dimensionada para reter o rolo (2) e uma parede lateral (11) que possuí uma superfície interna que se estende entre a extremidade externa (13) e a extremidade interna (12); em que o rolo (2) possui um segmento que se projeta para fora do invólucro (3); e em que a tampa (5) possui meios para forçar o rolo (2) axialmente em direção à prateleira de vedação (17), o dispensador sendo caracterizado pelo fato de compreender pelo menos um perturbador do fluxo de fluido (18) disposto sobre a superfície interna do invólucro (12) na prateleira de vedação (17) ou fora dela, o perturbador (18) compreendendo uma pluralidade de entalhes na prateleira de vedação (17) em comunicação com uma ranhura anular (19).
2. DISPENSADOR, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato do perturbador de fluxo de fluido (18) compreender um pelo menos um anel lateral (20) que atua como um defletor intermediário entre a extremidade externa (13) do invólucro e a prateleira de vedação (17).
3. DISPENSADOR, de acordo com a reivindicação 2 caracterizado pelo fato de que o defletor compreende dois anéis laterais (20).
4. DISPENSADOR, de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 ou 3, caracterizado pelo fato de que o anel (20) ou cada um deles é contínuo.
5. DISPENSADOR, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que o anel (20) possui uma altura de 50 a 500μιτι.
6. DISPENSADOR, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que os entalhes do perturbador (18) são espaçados em uma distância de 2,5 a 7,5mm, preferencialmente de 3 a 5mm.
7. DISPENSADOR, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que os entalhes do perturbador (18) possuem profundidade de corte entre 500 e 2.500μιη.
8. DISPENSADOR, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que os entalhes possuem profundidade de corte de 1.200 a 1.600 μιη.
9. DISPENSADOR, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 5, 6 ou 7, caracterizado pelo fato de que os entalhes do perturbador (18) possuem uma extremidade quadrada.
10. DISPENSADOR, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que a prateleira de vedação (17) define um entalhe anular (19) em forma de V ou U voltado para fora.
11. DISPENSADOR, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que a prateleira de vedação (17) possui uma profundidade de 500 a 2.500μιτι.
12. DISPENSADOR, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato de que os entalhes do perturbador (18) na prateleira de vedação (17) estão em comunicação fluida com o entalhe anular (19) em forma de V ou U.
13. DISPENSADOR, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que a profundidade dos entalhes perturbador (18) é a mesma profundidade da ranhura do entalhe anular (19) em forma de V ou U.
14. DISPENSADOR, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizado pelo fato de que o invólucro (3) é uma moldagem separada do frasco (1) e compreende adicionalmente uma aranha (4) montada entre a sua extremidade interna (12) e a prateleira de vedação (17).
15. DISPENSADOR, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que a aranha (4) é orientada elasticamente em direção ao rolo (2), fornecendo contato localizado com ele e compreende raios (23,25) que possuem uma superfície frontal direcionada para o rolo paralela com o rolo (2).
16. MÉTODO PARA A SUAVIZAÇÃO DE UMA DOSAGEM, topicamente aplicada por um dispensador roll-on manual de cosmético, caracterizado pelo fato do dispensador se conforme definido nas reivindicações 1 a 5, sendo que o método compreende a perturbação do fluxo de fluido e, preferencialmente, do fluxo de ar no interior da câmara na prateleira de vedação (17) ou entre a prateleira de vedação (17) e a extremidade aberta para fora (13).
17. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de criar um fluxo de fluido turbulento por pelo menos uma fração do trajeto de fluido no interior do invólucro, entre o anel de vedação (17) e a extremidade aberta para fora (13).
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