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Isabel Moraes

    Isabel Moraes

    Este trabalho é uma incursão etnográfica digital em um fórum pró-ana, termo utilizado para espaços de discussão online a respeito de transtornos alimentares. Estudarei, mais especificamente, a relação dos sujeitos que utilizam um destes... more
    Este trabalho é uma incursão etnográfica digital em um fórum pró-ana, termo utilizado para espaços de discussão online a respeito de transtornos alimentares. Estudarei, mais especificamente, a relação dos sujeitos que utilizam um destes fóruns em específico (o ​ MyProAna​) com os filmes ​ O Mínimo Para Viver ​ (2017) e ​ Starving in Suburbia (2014), que geraram controvérsia ao retratar as vidas de duas jovens mulheres com anorexia. Através de entrevistas semiestruturadas e observação participativa, delineio algumas interseções entre as narrativas pessoais dos interagentes no que concerne às suas experiências com transtornos alimentares e produtos midiáticos, além de alguns conflitos dentro desta comunidade. Palavras-chave​ : etnografia digital; transtornos alimentares; comunicação e saúde. Introdução Brotsky e Giles (2007) argumentam que até os anos 1990 eram escassos os espaços não-hospitalares para que portadores de transtornos alimentares discutissem suas doenças. No entanto, com a emergência de fóruns online ​ criados e mantidos por tais sujeitos, há oportunidade para tais debates sem a intervenção médica. Trabalha-se, portanto, fora da lógica do especialista, que detém todo o conhecimento a respeito de dado tema; experiências pessoais e micronarrativas entram como protagonistas. Mas estes fóruns nem sempre se voltam para ajuda na melhora clínica. Polêmicos, os sites pautando anorexia e bulimia ganharam notoriedade por apresentarem " tutoriais " de
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    O presente trabalho busca analisar a página do ​ Facebook Você Não Está Louca​ , que objetiva ajudar portadores de alguma doença mental. Através de suas postagens, a página busca criar uma rede de sociabilidade apoiada em experiências em... more
    O presente trabalho busca analisar a página do ​ Facebook Você Não Está Louca​ , que objetiva ajudar portadores de alguma doença mental. Através de suas postagens, a página busca criar uma rede de sociabilidade apoiada em experiências em comum vividas por seus seguidores em relação aos seus distúrbios mentais. Na análise, encontram-se problemáticas como a atribuição de responsabilidade aos sujeitos na autogestão dos seus sintomas, apoiando-se na lógica da autoajuda que está sempre presente na página, além de um apoio a medicalização, que se desdobra em comentários heterogêneos a respeito por parte dos seguidores. Palavras-chave: Depressão; Facebook; doenças mentais; sites de redes sociais; comunicação e saúde.
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    Partimos de uma pesquisa mais ampla de iniciação científica, que busca compreender os processos de construção de identidade nos sites de redes sociais a partir de um recorte específico: da falha dos atores sociais em se apresentarem de... more
    Partimos de uma pesquisa mais ampla de iniciação científica, que busca compreender os processos de construção de identidade nos sites de redes sociais a partir de um recorte específico: da falha dos atores sociais em se apresentarem de acordo com sua intencionalidade. Isto é, focamos na quebra de “coerência expressiva” (GOFFMAN, 2009). Tendo isto em vista, o presente artigo é uma tentativa de delinear uma taxonomia de tais falhas na intencionalidade de performance, ou seja, de caminhar em direção a uma categorização que, ainda que não absoluta, ajude na compreensão deste fenômeno.
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    Parte de uma pesquisa mais ampla de iniciação científica, este trabalho busca compreender processos de construção de identidade em sites de redes sociais a partir de um recorte específico: quando os atores sociais não conseguem se... more
    Parte de uma pesquisa mais ampla de iniciação científica, este trabalho busca compreender processos de construção de identidade em sites de redes sociais a partir de um recorte específico: quando os atores sociais não conseguem se auto­apresentar para os demais de acordo com suas intencionalidades. Isto é, focamos aqui nas rupturas da “coerência expressiva” (Goffman, 2009) online de sujeitos e marcas a partir de dois casos notáveis: o da atriz Cléo Pires através da revista Vogue e da cantora e atriz Manu Gavassi a partir da sua aparição na revista Vip. Baseando­nos em conceitos como a performance de si e o self online na sociedade contemporânea, tentamos entender como os rastros digitais contribuem para que os “desvios” das narrativas de si sejam cada vez mais publicizados, ganhando alta visibilidade e alcance. Por fim, acionamos brevemente noções contemporâneas de autenticidade para argumentar que nos dois casos tal quebra na performance de si está relacionada a uma ideia do não apresentar­se enquanto sujeito “verdadeiro”.
    O presente trabalho busca analisar a página do Facebook Você Não Está Louca , que objetiva ajudar portadores de alguma doença mental. Através de suas postagens, a página busca criar uma rede de sociabilidade apoiada em... more
    O presente trabalho busca analisar a página do  Facebook Você Não Está Louca , que objetiva ajudar portadores de alguma doença mental. Através de suas postagens, a página busca criar uma rede de sociabilidade apoiada em experiências em comum vividas por seus seguidores em relação aos seus distúrbios mentais. Na análise, encontram-se problemáticas como a atribuição de responsabilidade aos sujeitos na autogestão dos seus sintomas, apoiando-se na lógica da autoajuda que está sempre presente na página, além de um apoio a medicalização, que se desdobra em comentários heterogêneos a respeito por parte dos seguidores.
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    Este trabalho busca delinear aspectos chave de postagens produzidas pelos sujeitos portadores de doenças mentais no site de redes sociais Tumblr . Com uma forte comunidade de interagentes que se autoidentificam como doentes mentais, o... more
    Este trabalho busca delinear aspectos chave de postagens produzidas pelos sujeitos portadores de doenças mentais no site de redes sociais  Tumblr . Com uma forte comunidade de interagentes que se autoidentificam como doentes mentais, o  Tumblr é cenário de disputas e discursos diversos a respeito de saúde mental, que vão desde a criação de redes de solidariedade e sociabilidade, medicalização,  self-care e até a romantização de transtornos baseada em produtos midiáticos como filmes, músicas e séries. Aqui estão trabalhadas, portanto, algumas incursões e análises iniciais deste universo.
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    Partimos de uma pesquisa mais ampla de iniciação científica, que busca compreender os processos de construção de identidade nos sites de redes sociais a partir de um recorte específico: da falha dos atores sociais em se apresentarem de... more
    Partimos de uma pesquisa mais ampla de iniciação científica, que busca compreender os processos de construção de identidade nos sites de redes sociais a partir de um recorte específico: da falha dos atores sociais em se apresentarem de acordo com sua intencionalidade. Isto é, focamos na quebra de “coerência expressiva” (GOFFMAN, 2009). Tendo isto em vista, o presente artigo é uma tentativa de delinear uma taxonomia de tais falhas na intencionalidade de performance, ou seja, de caminhar em direção a uma categorização que, ainda que não absoluta, ajude na compreensão deste fenômeno.
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    Em um cenário competitivo de séries disponíveis para fruição, são necessários estudos sobre as estratégias utilizadas na elaboração de narrativas das ficções seriadas contemporâneas. Nesse artigo, desdobraremos os aspectos de fábula e... more
    Em um cenário competitivo de séries disponíveis para fruição, são necessários estudos sobre as estratégias utilizadas na elaboração de narrativas das ficções seriadas contemporâneas. Nesse artigo, desdobraremos os aspectos de fábula e dramédia utilizados na série animada Bojack Horseman (2014-presente), distribuída internacionalmente pela rede de streaming Netflix. Nossa hipótese é que a produção se utiliza dessas características para construir laços emotivos mais profundos com a audiência, possibilitando, assim, um engajamento para aumentar a credibilidade de seus personagens e arcos.
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    O presente artigo busca entender os porquês da popularidade de fanfictions slash – histórias escritas por fãs sobre personagens de terceiros ou celebridades em um relacionamento homossexual. A partir de um questionário respondido por... more
    O presente artigo busca entender os porquês da popularidade de fanfictions slash – histórias escritas por fãs sobre personagens de terceiros ou celebridades em um relacionamento homossexual. A partir de um questionário respondido por leitores, buscamos entender as motivações dos mesmos ao as lerem. Fomos levadas, então, a discussões ligadas a subtexto homoerótico na obra canônica, a representatividade LGBT trazida pelo slash e preferências pessoais pelo subgênero.
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