Pontos de Vista em Diversidade e Inclusão - volume 5, 2018
Este livro representa o 5o. volume da série e trata de importantes questões sobre as lacunas e po... more Este livro representa o 5o. volume da série e trata de importantes questões sobre as lacunas e possíveis soluções para o processo de inclusão das diversidades
NOSSO CENÁRIO
Vivemos a época do Holoceno que teve seu início com o fim da última era glacial pr... more NOSSO CENÁRIO
Vivemos a época do Holoceno que teve seu início com o fim da última era glacial principal, ou Idade do Gelo.
Em grego, Holoceno significa “tudo recente”, sendo a atual época, do período Quaternário que abrange os últimos 11.800 anos. Nesta época, que ocorreu o derretimento do gelo, causando a elevação do nível do mar em 35 metros - acima dos 120 metros de outra elevação ocorrida há 20 mil anos atrás.
Essas elevações do nível do mar fizeram com que Japão, Indonésia e Taiwan se separassem da Ásia, a Grã-Bretanha se separasse da Europa Continental, Nova Guiné e Tasmânia se separassem da Austrália. Além disto, formou-se o estreito de Bering, com 85 quilômetros de comprimento e 30 a 50 metros de profundidade o que havia sido uma ponte gelada durante a Idade do Gelo, por onde, possivelmente, o homem migrou para o continente americano. Acredita-se que a única espécie humana que tenha vivido no Holoceno seja o Homo sapiens que nos últimos 5.mil anos vem desenvolvendo agricultura, pecuária e criando grandes conglomerados urbanos. Posteriormante, desenvolveu a revolução industrial, e mais recentemente, a cibernética, causando modificações na estrutura e no funcionamento da superfície do planeta Terra, bem como o no nosso modo de produzir bens de consumo e conhecimento. A situação é tão peculiar que alguns cientistas adotaram o termo Antropoceno para designar a época geológica caracterizada pela irresponsável intervenção humana nos processos naturais ocorrida nos últimos 300 anos.
Entretanto, as alterações planetárias e a diversidade de ambientes e variações de ciclos climáticos foram e são bem mais extremadas do que vivemos nos dias de hoje, haja vista as alterações geológicas e as grades extinções em massa registradas nas camadas de rochas e nos depósitos de fósseis de animais, vegetais e microrganismos. Os frutos dessas alterações geológicas e climáticas são as variedades de ambientes e a grande biodiversidade em nosso planeta.
2 - AMBIENTES EXTREMADOS
Muitas vezes, as condições ambientais de certos lugares fogem ao padrão mediano, sendo, portanto, caracterizado como ambientes extremados. A seguir estão listados os locais mais extremados do planeta Terra em termos físicos e químicos: a) O lugar mais quente da Terra é o Deserto de Lut, no Irã, onde foi registrada a temperatura máxima de 71⁰C. b) O lugar mais frio e habitado é Oymyakon, na Rússia, onde foi registrada a temperatura - 72⁰C. c) O ponto mais alto em relação ao centro da Terra é o Monte Chimborazo, no Equador, que dista em 6.384,4 quilômetros do centro da Terra superando o Everest com 6.382,6 quilômetros do centro da Terra, o que dá uma diferença de 1.811 metros. d) A maior cachoeira do mundo fica em Santo Ángel, na Venezuela - começa a 984 metros de altura, com queda ininterrupta de 806 metros. e) O lugar mais seco da Terra fica nos Vales da Morte, na Antártica, sem chuva há mais de dois bilhões de anos - e ventos de até 320 quilômetros por hora, evaporando toda a água existente, sendo o único local da Antártica que não possui gelo. f) O lugar mais úmido fica em Lloro, na Colômbia: recebe a média de 12 mil metros cúbicos de chuva por ano. Entre agosto de 1860 e julho de 1861, o local teve um registro de chuva de 26 mil.milímetros g) O lugar mais abaixo do nível do mar é o Mar Morto, na Jordânia. Fica a 422 metros abaixo do nível do mar. h) O ponto mais profundo do planeta é a Fossa das Marianas: entre a Indonésia e o Japão. Possui 10.924 metros abaixo do nível do mar e que confere oito toneladas de pressão. i) O lago mais quente do mundo é o Boling Lake que fica na República Dominica cuja a água atinge 90⁰C. j) O lugar que possui a maior formação rochosa do mundo e a mais pontiagudas fica em “tsingy”, que, significa “lugar onde não se anda descalço” fica no parque chamdo Bemaraha National Park em Madagascar. Ele é composto por uma formação rochosa de pedras de 100 metros de altura e extremamente cortantes que forma moldadas por chuvas tropicais.
A contribuição humana para essa lista está na concentração de poluentes radioativos e químicos em diferentes partes do mundo devido a industrialização e produção de armamentos e nas exótica contrução do Jardim Veneniso de Alnwick que se encontra na Inglaterra localizado na propriedade da duquesa Jarry Percy que custou cerca de R$ 120 milhões e que congrega mais de 100 espécies de plantas venenosas ou possuidoras de narcótiocos que por vezes podem matar uma pessoa que simplesmente tocá-las. A Cooperativa Química de Mailuu-Suu localizada no Quirguistão é um dos lugares mais poluídos do mundo, no qual a radiação não vem de bombas nucleares, mas da mineração de urânio em larga escala, bem como das atividades de processamento que foram realizadas na região onde existe quase 2 milhões de metros cúbicos de lixo poluente na área. No Brasil foi possível verificar como uma população e toda a biota ao seu redor sobrevive às altas doses de radiação natural. O cenário estudado foi o Morro do Ferro localizado em Poços de Caldas no interior do Estado de Minas Gerais. Nesse lugar, a intensidade gerada pelo decaimento radioativo do Tório naturalmente acumulado em uma área de 30 mil metros quadrados atinge níveis de 100 a 300 vezes o limite natural e considerado normal. Além do Tório que soma cerca de 30 mil toneladas, esse lugar tem cerca de 100 toneladas de Urânio e 50 mil toneladas de elementos da séria química chamada de Terras Raras. Os efeitos biológicos dessas condições são mensuráveis na urina e fios de cabelos da população local através da dosagem de radionucídeos. Como os organismos se encaixam nesses e em outros extremos? O que separa, em termos geológicos e biológicos, os microrganismos dos seres mais complexos como os mamíferos? Como os seres interagem entre si para acompanhar tantas mudanças e diversidades? Como aproveitam todas as infinitas possibilidades para co-evoluir e persistir?
Nesse contexto, propus à alguns colegas do Instituto de Biologia da Universidade Federal Fluminense, embargar a jornada de escrever um livro intitulado: Biologia quase ao extremo. Obra esssa que abordasse alguns dos muitos exemplos de “esquisitices biológicas”, isto é, existências, processos e organismos biológicos que “parecem” fugir do corriqueiro, mas que nem sempre chegam ao extremo.
Como é intrigante a existência de bactérias que são chamadas de termófilas porque que vivem em ambientes inóspitos para a grande maioria das espécies tais como ecossistemas no entorno de fendas vulcânicas e falhas nas crostas marinhas, resistindo a temperaturas entre 75⁰C e 100⁰C. Elas realizam quimiossíntese, utilizando compostos inorgânicos (ácido sulfídrico – H2S) para sintetizar matéria orgânica, obter energia e apresentam características peculiares em sua membrana.
Em ambientes extremamente anaeróbicos, isto é, sem oxigênio, as bactérias metanogênica utilizam o hidrogênio como cofator (substâncias orgânicas ou inorgânicas necessárias ao funcionamento das enzimas) que são responsáveis por reações que catabolizam o gás carbono (CO2) em metano (CH4).
Nos ambientes com altas concentrações de sal reinam as bactérias halófitas e existem plantas que suportam este tipo de condição como o caso de árvores de manguezais. A resistência à salinidade - por plantas halófitas - pode ocorrer através da acumulação de cloreto de sódio dentro do vacúolo ou por resistência à entrada de cloreto de sódio na célula e por diluição de cloreto de sódio após sua entrada na planta. Uma característica bioquímica da adaptação das plantas à salinidade é a acumulação de duas substâncias nitrogenadas chamadas de prolina e glicinobetaína.
Com relação à baixas temperaturas tem-se o peixe do gelo que produz proteínas anti-congelantes. Por outro lado, os insetos conseguem desenvolver tolerância a temperaturas abaixo de zero através da síntese de glicerina, que age como um anticongelante, da mesma forma que o etilenoglicol age no radiador dos carros resfriados a água.
Nas plantas superiores, a adaptação ao gelo parece ser bem mais complexa que nos peixes do gelo, mas sempre se faz uma correlação da tolerância ao frio com o aumento do teor de açúcar na seiva. A capacidade de resistir à geada pode ser induzida artificialmente em plantas com a injeção de solução com açúcares. Os açúcares encontrados nas plantas - que são naturalmente resistentes ao congelamento (glicose, frutose e sacarose) - variam de planta para planta dependendo da idade e espécie envolvida.
Nesse livro, a história do peixe do gelo encontra-se no Capítulo 7. Os seis capítulos que antecedem a esse tratam de temas sobre a importância biológica de espécies invasoras, de espécies de microrganismos que habita o corpo humano, de espécies de poliquetas que vivem em diferentes condições, de espécies canibais e de espécies de parasitos de crias, isto é que deixam seus ovos sob cuidado de outros pais.
" Is it possible to promote the construction of knowledge about phenotypic plasticity expressed b... more " Is it possible to promote the construction of knowledge about phenotypic plasticity expressed by plants among elementary school students? " To answer this question, it was proposed to carry out experiments together with second year students of elementary school using the plant popularly known as Boldo Mirim (Plectranthus neochilus Schlechter). The objective of present study was to describe the results of the experiment performed on cuttings of Boldo Mi-rim raised in two types of soil [plant compost + poultry manure (3:1) or earthworm humus + bovine manure (1:1)], two types of light source (20 W lamp or sunshine) at four intensity (10%, 30%, 50%, or 100%). This experiment was attended by 21 children with ages ranging from 10 incomplete years to 10 years old. The positive experimental results showed how the light source and the nutritional richness of the soil are important determinants of plant survival and growth. The negative results involving absence of root development in plants under artificial lighting (20 W lamp) instigated the children to elaborate a hypothesis to be tested explaining this. The children's drawings made after the planting and at the end of the experiments plus the answers obtained during group discussions revealed that they were able to build knowledge about the ability of plants to respond to environmental variables such as soil type and sunshine intensity, expressing phenotypic plasticity.
O propósito deste livro é abordar os diferentes Pontos de Vista sobre a Diversidade e Inclusão de... more O propósito deste livro é abordar os diferentes Pontos de Vista sobre a Diversidade e Inclusão de mestrandos e mestres e seus respectivos orientadores ou ex-orientadores que fazem ou fizeram parte do Curso de Mestrado Profissional em Diversidade e Inclusão (www.cmpdi.uff.br) que é pertencente ao Instituto de Biologia da UFF.
O propósito deste livro é abordar os diferentes Pontos de Vista sobre a Diversidade e Inclusão de... more O propósito deste livro é abordar os diferentes Pontos de Vista sobre a Diversidade e Inclusão de mestrandos e mestres e seus respectivos orientadores ou ex-orientadores que fazem ou fizeram parte do Curso de Mestrado Profissional em Diversidade e Inclusão (www.cmpdi.uff.br) que é pertencente ao Instituto de Biologia da UFF.
O propósito deste livro é abordar os diferentes Pontos de Vista sobre a Diversidade e Inclusão de... more O propósito deste livro é abordar os diferentes Pontos de Vista sobre a Diversidade e Inclusão de mestrandos e mestres e seus orientadores ou ex-orientadores que fazem ou fizeram parte do Curso de Mestrado Profissional em Diversidade e Inclusão (www.cmpdi.uff.br) que é pertencente ao Instituto de Biologia da UFF.
Parasitismo de Riggia paranensis (Crustacea, Cymothoidea) em populações de Cyphocharax gilbert ..... more Parasitismo de Riggia paranensis (Crustacea, Cymothoidea) em populações de Cyphocharax gilbert ... Boletim do Instituto de Pesca, São Paulo, 28(1): 61 - 69, 2002 ... Artigo Científico: Recebido em 29/07/02 - Aprovado em 27/12/02 ... Cyphocarax gilbert (Quoy e Gaimard, 1824) ...
Education is a dynamic process. Therefore, the teacher is expected to promote creative and critic... more Education is a dynamic process. Therefore, the teacher is expected to promote creative and critical experiences. Thus, teaching and learning cannot be reduced to a ready and indisputable knowledge, especially for those who have psychic and / or physical impediments such as the visual. The objective of the present study was to carry out a bibliographic review to identify what were the motivations that triggered the creativity of teachers when producing strategies and didactic materials adapted for the teaching of these visually impaired students, using low-cost materials. This survey was conducted until March 20, 2020 on the websites: ERIC, Google Scholar, SciELO and CAPES and ReasearchGate, applying ten keywords. After considering five exclusion criteria, 40 publications were selected. The motivations that drove the production of inclusive strategies and materials to the teaching-learning process of students with visual impairments totaled seven.
Todo mundo sabe desde criança o que é cocô ou fezes. Esses são
popularmente denominados como merd... more Todo mundo sabe desde criança o que é cocô ou fezes. Esses são popularmente denominados como merda, bosta, “número 2”, “pupu”, “caquinha” ou “presentinho da mãe”, entre muitos outros apelidos famosos ou restritos a certos grupos familiares. Talvez a sua mãe tenha criado um termo só para você... A relação da criança com o cocô é abordada em um dos capítulo deste livro. Porém antes disso vamos tratar no presente capítulo e nos demais: • Qual é a diferença entre Cropologia, Coprofilos e Coprofilia? • Quais são os tipos de cocô e o que eles nos informam? • Como eles podem nos ajudar a entender a natureza?
The analyses efficacy of a practical activity addressing the measure of morphological characteris... more The analyses efficacy of a practical activity addressing the measure of morphological characteristics of Boldo Mirim (Miniature Boldo), (Plectranthus neochilus Schltr.) which were cultivated in two conditions of solar intensity (50% and 100%), involved two professors and 7 students who participated at different ways in planning, performing and evaluating the results. This activity was carried out in 49 students matriculated in the discipline Botany II of 1st semester of the Biological Sciences course of UFF. The objective of the present study was to foment the construction of a significant learning about concept of specie and phenotypic plasticity. To perform the measurements on the leaves: 1) the foliar areas by two methods (weigh and counting); 2) the inter-node distance; and 3) the presence of trichome, two types of papers (baking and millimetric) and basic equipment such as manual calibration caliper (mm), precision analytical balance (0.001 g) and a monocular stereoscope (40×) were provided. It was verified that with the reduction in the availability of solar light, the Boldo Mirim increases its leaf area and the distance inter-nodes for the best use of the luminosity in the photosynthetic process, whereas in conditions of full sunshine this plant invests less in leaf area and reduces the distance between leaves that are practically superimposed to avoid stress due to excess of light. After following the proposed protocol, the questionnaire with 12 questions about the plant's characteristics, the concepts of species and of phenotypic plasticity, and the effectiveness of the practical activity were applied to the 14 groups of 3 to 4 students from the total of 49 ones. The correlation coefficients obtained from the comparison of the two methods used to measure the foliar area (weight and counting) was positive and significant for Branch type 1 (from plant raised at 100% of solar intensity: r = 0.806, n = 10; p ≤ 0.005) and for Branch type 2 (from plant raised at 50% of solar intensity: r = 0.755, n = 10; p ≤ 0.005) as well. These results revealed that the proposal of the practice reached its goals. However, the critics of the 49 target students fell mainly on the restriction of the available time to the practical activity. In conclusion, the activity involvement revealed that the practical activity achieved its purpose. Thus, all the 56 students involved were able to construct the knowledge about the scientific methods, the concepts of species and phenotypic plasticity, and the therapeutic applicability of the Mi-rim Boldo, within a critical vision of the teaching-learning process.
"Is it possible to promote the construction of knowledge about phenotypic plasticity expressed by... more "Is it possible to promote the construction of knowledge about phenotypic plasticity expressed by plants among elementary school students?” To answer this question, it was proposed to carry out experiments together with second year students of elementary school using the plant popularly known as Boldo Mirim (Plectranthus neochilus Schlechter). The objective of present study was to describe the results of the experiment performed on cuttings of Boldo Mirim raised in two types of soil [plant compost + poultry manure (3:1) or earthworm humus + bovine manure (1:1)], two types of light source (20 W lamp or sunshine) at four intensity (10%, 30%, 50%, or 100%). This experiment was attended by 21 children with ages ranging from 10 incomplete years to 10 years old. The positive experimental results showed how the light source and the nutritional richness of the soil are important determinants of plant survival and growth. The negative results involving absence of root development in plants under artificial lighting (20 W lamp) instigated the children to elaborate a hypothesis to be tested explaining this. The children’s drawings made after the planting and at the end of the experiments plus the answers obtained during group discussions revealed that they were able to build knowledge about the ability of plants to respond to environmental variables such as soil type and sunshine intensity, expressing phenotypic plasticity.
Os piolhos são insetos (artrópodes) ápteros que reúnem cerca de 3.540 espécies. Eles só são trans... more Os piolhos são insetos (artrópodes) ápteros que reúnem cerca de 3.540 espécies. Eles só são transmitidos através do contato entre pelos, no caso dos mamíferos, ou entre penas, no caso das aves, entre os nossos cabelos ou corpos, ou, ainda, através de objetos como pentes, travesseiros e roupas, não estando necessariamente associado à falta de higiene. São parasitas obrigatórios, não sobrevivendo fora do seu hospedeiro. A história dos piolhos é rica de factos, tais como indicar quando provavelmente passamos a usar roupas ou quando nos separamos de outros primatas em termos filogenéticos. O conhecimento de sua relação com as aves e os mamíferos, e possivelmente com os Pterossauros, e também entre os primatas, tem importância em diferentes áreas: antropologia, ecologia parasitária, medicina, paleontologia e veterinária.
A plasticidade fenotípica é definida como a capacidade de um determinado ser vivo apresentar dife... more A plasticidade fenotípica é definida como a capacidade de um determinado ser vivo apresentar diferentes características em função das condições ambientais.
Pontos de Vista em Diversidade e Inclusão - volume 5, 2018
Este livro representa o 5o. volume da série e trata de importantes questões sobre as lacunas e po... more Este livro representa o 5o. volume da série e trata de importantes questões sobre as lacunas e possíveis soluções para o processo de inclusão das diversidades
NOSSO CENÁRIO
Vivemos a época do Holoceno que teve seu início com o fim da última era glacial pr... more NOSSO CENÁRIO
Vivemos a época do Holoceno que teve seu início com o fim da última era glacial principal, ou Idade do Gelo.
Em grego, Holoceno significa “tudo recente”, sendo a atual época, do período Quaternário que abrange os últimos 11.800 anos. Nesta época, que ocorreu o derretimento do gelo, causando a elevação do nível do mar em 35 metros - acima dos 120 metros de outra elevação ocorrida há 20 mil anos atrás.
Essas elevações do nível do mar fizeram com que Japão, Indonésia e Taiwan se separassem da Ásia, a Grã-Bretanha se separasse da Europa Continental, Nova Guiné e Tasmânia se separassem da Austrália. Além disto, formou-se o estreito de Bering, com 85 quilômetros de comprimento e 30 a 50 metros de profundidade o que havia sido uma ponte gelada durante a Idade do Gelo, por onde, possivelmente, o homem migrou para o continente americano. Acredita-se que a única espécie humana que tenha vivido no Holoceno seja o Homo sapiens que nos últimos 5.mil anos vem desenvolvendo agricultura, pecuária e criando grandes conglomerados urbanos. Posteriormante, desenvolveu a revolução industrial, e mais recentemente, a cibernética, causando modificações na estrutura e no funcionamento da superfície do planeta Terra, bem como o no nosso modo de produzir bens de consumo e conhecimento. A situação é tão peculiar que alguns cientistas adotaram o termo Antropoceno para designar a época geológica caracterizada pela irresponsável intervenção humana nos processos naturais ocorrida nos últimos 300 anos.
Entretanto, as alterações planetárias e a diversidade de ambientes e variações de ciclos climáticos foram e são bem mais extremadas do que vivemos nos dias de hoje, haja vista as alterações geológicas e as grades extinções em massa registradas nas camadas de rochas e nos depósitos de fósseis de animais, vegetais e microrganismos. Os frutos dessas alterações geológicas e climáticas são as variedades de ambientes e a grande biodiversidade em nosso planeta.
2 - AMBIENTES EXTREMADOS
Muitas vezes, as condições ambientais de certos lugares fogem ao padrão mediano, sendo, portanto, caracterizado como ambientes extremados. A seguir estão listados os locais mais extremados do planeta Terra em termos físicos e químicos: a) O lugar mais quente da Terra é o Deserto de Lut, no Irã, onde foi registrada a temperatura máxima de 71⁰C. b) O lugar mais frio e habitado é Oymyakon, na Rússia, onde foi registrada a temperatura - 72⁰C. c) O ponto mais alto em relação ao centro da Terra é o Monte Chimborazo, no Equador, que dista em 6.384,4 quilômetros do centro da Terra superando o Everest com 6.382,6 quilômetros do centro da Terra, o que dá uma diferença de 1.811 metros. d) A maior cachoeira do mundo fica em Santo Ángel, na Venezuela - começa a 984 metros de altura, com queda ininterrupta de 806 metros. e) O lugar mais seco da Terra fica nos Vales da Morte, na Antártica, sem chuva há mais de dois bilhões de anos - e ventos de até 320 quilômetros por hora, evaporando toda a água existente, sendo o único local da Antártica que não possui gelo. f) O lugar mais úmido fica em Lloro, na Colômbia: recebe a média de 12 mil metros cúbicos de chuva por ano. Entre agosto de 1860 e julho de 1861, o local teve um registro de chuva de 26 mil.milímetros g) O lugar mais abaixo do nível do mar é o Mar Morto, na Jordânia. Fica a 422 metros abaixo do nível do mar. h) O ponto mais profundo do planeta é a Fossa das Marianas: entre a Indonésia e o Japão. Possui 10.924 metros abaixo do nível do mar e que confere oito toneladas de pressão. i) O lago mais quente do mundo é o Boling Lake que fica na República Dominica cuja a água atinge 90⁰C. j) O lugar que possui a maior formação rochosa do mundo e a mais pontiagudas fica em “tsingy”, que, significa “lugar onde não se anda descalço” fica no parque chamdo Bemaraha National Park em Madagascar. Ele é composto por uma formação rochosa de pedras de 100 metros de altura e extremamente cortantes que forma moldadas por chuvas tropicais.
A contribuição humana para essa lista está na concentração de poluentes radioativos e químicos em diferentes partes do mundo devido a industrialização e produção de armamentos e nas exótica contrução do Jardim Veneniso de Alnwick que se encontra na Inglaterra localizado na propriedade da duquesa Jarry Percy que custou cerca de R$ 120 milhões e que congrega mais de 100 espécies de plantas venenosas ou possuidoras de narcótiocos que por vezes podem matar uma pessoa que simplesmente tocá-las. A Cooperativa Química de Mailuu-Suu localizada no Quirguistão é um dos lugares mais poluídos do mundo, no qual a radiação não vem de bombas nucleares, mas da mineração de urânio em larga escala, bem como das atividades de processamento que foram realizadas na região onde existe quase 2 milhões de metros cúbicos de lixo poluente na área. No Brasil foi possível verificar como uma população e toda a biota ao seu redor sobrevive às altas doses de radiação natural. O cenário estudado foi o Morro do Ferro localizado em Poços de Caldas no interior do Estado de Minas Gerais. Nesse lugar, a intensidade gerada pelo decaimento radioativo do Tório naturalmente acumulado em uma área de 30 mil metros quadrados atinge níveis de 100 a 300 vezes o limite natural e considerado normal. Além do Tório que soma cerca de 30 mil toneladas, esse lugar tem cerca de 100 toneladas de Urânio e 50 mil toneladas de elementos da séria química chamada de Terras Raras. Os efeitos biológicos dessas condições são mensuráveis na urina e fios de cabelos da população local através da dosagem de radionucídeos. Como os organismos se encaixam nesses e em outros extremos? O que separa, em termos geológicos e biológicos, os microrganismos dos seres mais complexos como os mamíferos? Como os seres interagem entre si para acompanhar tantas mudanças e diversidades? Como aproveitam todas as infinitas possibilidades para co-evoluir e persistir?
Nesse contexto, propus à alguns colegas do Instituto de Biologia da Universidade Federal Fluminense, embargar a jornada de escrever um livro intitulado: Biologia quase ao extremo. Obra esssa que abordasse alguns dos muitos exemplos de “esquisitices biológicas”, isto é, existências, processos e organismos biológicos que “parecem” fugir do corriqueiro, mas que nem sempre chegam ao extremo.
Como é intrigante a existência de bactérias que são chamadas de termófilas porque que vivem em ambientes inóspitos para a grande maioria das espécies tais como ecossistemas no entorno de fendas vulcânicas e falhas nas crostas marinhas, resistindo a temperaturas entre 75⁰C e 100⁰C. Elas realizam quimiossíntese, utilizando compostos inorgânicos (ácido sulfídrico – H2S) para sintetizar matéria orgânica, obter energia e apresentam características peculiares em sua membrana.
Em ambientes extremamente anaeróbicos, isto é, sem oxigênio, as bactérias metanogênica utilizam o hidrogênio como cofator (substâncias orgânicas ou inorgânicas necessárias ao funcionamento das enzimas) que são responsáveis por reações que catabolizam o gás carbono (CO2) em metano (CH4).
Nos ambientes com altas concentrações de sal reinam as bactérias halófitas e existem plantas que suportam este tipo de condição como o caso de árvores de manguezais. A resistência à salinidade - por plantas halófitas - pode ocorrer através da acumulação de cloreto de sódio dentro do vacúolo ou por resistência à entrada de cloreto de sódio na célula e por diluição de cloreto de sódio após sua entrada na planta. Uma característica bioquímica da adaptação das plantas à salinidade é a acumulação de duas substâncias nitrogenadas chamadas de prolina e glicinobetaína.
Com relação à baixas temperaturas tem-se o peixe do gelo que produz proteínas anti-congelantes. Por outro lado, os insetos conseguem desenvolver tolerância a temperaturas abaixo de zero através da síntese de glicerina, que age como um anticongelante, da mesma forma que o etilenoglicol age no radiador dos carros resfriados a água.
Nas plantas superiores, a adaptação ao gelo parece ser bem mais complexa que nos peixes do gelo, mas sempre se faz uma correlação da tolerância ao frio com o aumento do teor de açúcar na seiva. A capacidade de resistir à geada pode ser induzida artificialmente em plantas com a injeção de solução com açúcares. Os açúcares encontrados nas plantas - que são naturalmente resistentes ao congelamento (glicose, frutose e sacarose) - variam de planta para planta dependendo da idade e espécie envolvida.
Nesse livro, a história do peixe do gelo encontra-se no Capítulo 7. Os seis capítulos que antecedem a esse tratam de temas sobre a importância biológica de espécies invasoras, de espécies de microrganismos que habita o corpo humano, de espécies de poliquetas que vivem em diferentes condições, de espécies canibais e de espécies de parasitos de crias, isto é que deixam seus ovos sob cuidado de outros pais.
" Is it possible to promote the construction of knowledge about phenotypic plasticity expressed b... more " Is it possible to promote the construction of knowledge about phenotypic plasticity expressed by plants among elementary school students? " To answer this question, it was proposed to carry out experiments together with second year students of elementary school using the plant popularly known as Boldo Mirim (Plectranthus neochilus Schlechter). The objective of present study was to describe the results of the experiment performed on cuttings of Boldo Mi-rim raised in two types of soil [plant compost + poultry manure (3:1) or earthworm humus + bovine manure (1:1)], two types of light source (20 W lamp or sunshine) at four intensity (10%, 30%, 50%, or 100%). This experiment was attended by 21 children with ages ranging from 10 incomplete years to 10 years old. The positive experimental results showed how the light source and the nutritional richness of the soil are important determinants of plant survival and growth. The negative results involving absence of root development in plants under artificial lighting (20 W lamp) instigated the children to elaborate a hypothesis to be tested explaining this. The children's drawings made after the planting and at the end of the experiments plus the answers obtained during group discussions revealed that they were able to build knowledge about the ability of plants to respond to environmental variables such as soil type and sunshine intensity, expressing phenotypic plasticity.
O propósito deste livro é abordar os diferentes Pontos de Vista sobre a Diversidade e Inclusão de... more O propósito deste livro é abordar os diferentes Pontos de Vista sobre a Diversidade e Inclusão de mestrandos e mestres e seus respectivos orientadores ou ex-orientadores que fazem ou fizeram parte do Curso de Mestrado Profissional em Diversidade e Inclusão (www.cmpdi.uff.br) que é pertencente ao Instituto de Biologia da UFF.
O propósito deste livro é abordar os diferentes Pontos de Vista sobre a Diversidade e Inclusão de... more O propósito deste livro é abordar os diferentes Pontos de Vista sobre a Diversidade e Inclusão de mestrandos e mestres e seus respectivos orientadores ou ex-orientadores que fazem ou fizeram parte do Curso de Mestrado Profissional em Diversidade e Inclusão (www.cmpdi.uff.br) que é pertencente ao Instituto de Biologia da UFF.
O propósito deste livro é abordar os diferentes Pontos de Vista sobre a Diversidade e Inclusão de... more O propósito deste livro é abordar os diferentes Pontos de Vista sobre a Diversidade e Inclusão de mestrandos e mestres e seus orientadores ou ex-orientadores que fazem ou fizeram parte do Curso de Mestrado Profissional em Diversidade e Inclusão (www.cmpdi.uff.br) que é pertencente ao Instituto de Biologia da UFF.
Parasitismo de Riggia paranensis (Crustacea, Cymothoidea) em populações de Cyphocharax gilbert ..... more Parasitismo de Riggia paranensis (Crustacea, Cymothoidea) em populações de Cyphocharax gilbert ... Boletim do Instituto de Pesca, São Paulo, 28(1): 61 - 69, 2002 ... Artigo Científico: Recebido em 29/07/02 - Aprovado em 27/12/02 ... Cyphocarax gilbert (Quoy e Gaimard, 1824) ...
Education is a dynamic process. Therefore, the teacher is expected to promote creative and critic... more Education is a dynamic process. Therefore, the teacher is expected to promote creative and critical experiences. Thus, teaching and learning cannot be reduced to a ready and indisputable knowledge, especially for those who have psychic and / or physical impediments such as the visual. The objective of the present study was to carry out a bibliographic review to identify what were the motivations that triggered the creativity of teachers when producing strategies and didactic materials adapted for the teaching of these visually impaired students, using low-cost materials. This survey was conducted until March 20, 2020 on the websites: ERIC, Google Scholar, SciELO and CAPES and ReasearchGate, applying ten keywords. After considering five exclusion criteria, 40 publications were selected. The motivations that drove the production of inclusive strategies and materials to the teaching-learning process of students with visual impairments totaled seven.
Todo mundo sabe desde criança o que é cocô ou fezes. Esses são
popularmente denominados como merd... more Todo mundo sabe desde criança o que é cocô ou fezes. Esses são popularmente denominados como merda, bosta, “número 2”, “pupu”, “caquinha” ou “presentinho da mãe”, entre muitos outros apelidos famosos ou restritos a certos grupos familiares. Talvez a sua mãe tenha criado um termo só para você... A relação da criança com o cocô é abordada em um dos capítulo deste livro. Porém antes disso vamos tratar no presente capítulo e nos demais: • Qual é a diferença entre Cropologia, Coprofilos e Coprofilia? • Quais são os tipos de cocô e o que eles nos informam? • Como eles podem nos ajudar a entender a natureza?
The analyses efficacy of a practical activity addressing the measure of morphological characteris... more The analyses efficacy of a practical activity addressing the measure of morphological characteristics of Boldo Mirim (Miniature Boldo), (Plectranthus neochilus Schltr.) which were cultivated in two conditions of solar intensity (50% and 100%), involved two professors and 7 students who participated at different ways in planning, performing and evaluating the results. This activity was carried out in 49 students matriculated in the discipline Botany II of 1st semester of the Biological Sciences course of UFF. The objective of the present study was to foment the construction of a significant learning about concept of specie and phenotypic plasticity. To perform the measurements on the leaves: 1) the foliar areas by two methods (weigh and counting); 2) the inter-node distance; and 3) the presence of trichome, two types of papers (baking and millimetric) and basic equipment such as manual calibration caliper (mm), precision analytical balance (0.001 g) and a monocular stereoscope (40×) were provided. It was verified that with the reduction in the availability of solar light, the Boldo Mirim increases its leaf area and the distance inter-nodes for the best use of the luminosity in the photosynthetic process, whereas in conditions of full sunshine this plant invests less in leaf area and reduces the distance between leaves that are practically superimposed to avoid stress due to excess of light. After following the proposed protocol, the questionnaire with 12 questions about the plant's characteristics, the concepts of species and of phenotypic plasticity, and the effectiveness of the practical activity were applied to the 14 groups of 3 to 4 students from the total of 49 ones. The correlation coefficients obtained from the comparison of the two methods used to measure the foliar area (weight and counting) was positive and significant for Branch type 1 (from plant raised at 100% of solar intensity: r = 0.806, n = 10; p ≤ 0.005) and for Branch type 2 (from plant raised at 50% of solar intensity: r = 0.755, n = 10; p ≤ 0.005) as well. These results revealed that the proposal of the practice reached its goals. However, the critics of the 49 target students fell mainly on the restriction of the available time to the practical activity. In conclusion, the activity involvement revealed that the practical activity achieved its purpose. Thus, all the 56 students involved were able to construct the knowledge about the scientific methods, the concepts of species and phenotypic plasticity, and the therapeutic applicability of the Mi-rim Boldo, within a critical vision of the teaching-learning process.
"Is it possible to promote the construction of knowledge about phenotypic plasticity expressed by... more "Is it possible to promote the construction of knowledge about phenotypic plasticity expressed by plants among elementary school students?” To answer this question, it was proposed to carry out experiments together with second year students of elementary school using the plant popularly known as Boldo Mirim (Plectranthus neochilus Schlechter). The objective of present study was to describe the results of the experiment performed on cuttings of Boldo Mirim raised in two types of soil [plant compost + poultry manure (3:1) or earthworm humus + bovine manure (1:1)], two types of light source (20 W lamp or sunshine) at four intensity (10%, 30%, 50%, or 100%). This experiment was attended by 21 children with ages ranging from 10 incomplete years to 10 years old. The positive experimental results showed how the light source and the nutritional richness of the soil are important determinants of plant survival and growth. The negative results involving absence of root development in plants under artificial lighting (20 W lamp) instigated the children to elaborate a hypothesis to be tested explaining this. The children’s drawings made after the planting and at the end of the experiments plus the answers obtained during group discussions revealed that they were able to build knowledge about the ability of plants to respond to environmental variables such as soil type and sunshine intensity, expressing phenotypic plasticity.
Os piolhos são insetos (artrópodes) ápteros que reúnem cerca de 3.540 espécies. Eles só são trans... more Os piolhos são insetos (artrópodes) ápteros que reúnem cerca de 3.540 espécies. Eles só são transmitidos através do contato entre pelos, no caso dos mamíferos, ou entre penas, no caso das aves, entre os nossos cabelos ou corpos, ou, ainda, através de objetos como pentes, travesseiros e roupas, não estando necessariamente associado à falta de higiene. São parasitas obrigatórios, não sobrevivendo fora do seu hospedeiro. A história dos piolhos é rica de factos, tais como indicar quando provavelmente passamos a usar roupas ou quando nos separamos de outros primatas em termos filogenéticos. O conhecimento de sua relação com as aves e os mamíferos, e possivelmente com os Pterossauros, e também entre os primatas, tem importância em diferentes áreas: antropologia, ecologia parasitária, medicina, paleontologia e veterinária.
A plasticidade fenotípica é definida como a capacidade de um determinado ser vivo apresentar dife... more A plasticidade fenotípica é definida como a capacidade de um determinado ser vivo apresentar diferentes características em função das condições ambientais.
or que os organismos se reproduzem através do sexo tem sido o maior e mais polêmico tópico na Bio... more or que os organismos se reproduzem através do sexo tem sido o maior e mais polêmico tópico na Biologia Evolutiva. Até a década de 1950, o sexo era considerado somente como uma adaptação que conferia às espécies vantagens diante das inevitáveis alterações ambientais (naturais ou antropogênicas), além de possibilitar iludir os antagonistas biológicos como predadores, parasitos e microrganismos que causam doenças (Hipótese da Variabilidade). Entretanto, desde a explosão de pesquisas na área de Biologia Molecular, que se iniciaram a partir de 1980, essa questão definitivamente tomou outro rumo. Com base em conhecimentos biomoleculares foi proposta a hipótese de que o sexo é, primordialmente, uma adaptação que promove de modo exógeno correções às mutações deletérias que passaram pelo crivo dos processos bioquímicos que endogenamente agem na correção do DNA (Hipótese do Reparo). Em outras palavras: somente o “casamento” entre seres que trazem mutações danosas recessivas (que não foram bioquimicamente corrigidas) consegue, de modo benéfico, excluir da população os erros genéticos que causam doenças e síndromes genéticas. A variabilidade genética observada nos seres sexuados seria favorecida ou desfavorecida pela reprodução sexual? Outras hipóteses, que abordam a Origem do Sexo (Parasitismo versus Conjugação) e a Função Ecológica do Sexo (Banco de Emaranhado versus Rainha Vermelha) também são tratadas como explicações antagônicas para a importância da reprodução sexuada.
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Vivemos a época do Holoceno que teve seu início com o fim da última era glacial principal, ou Idade do Gelo.
Em grego, Holoceno significa “tudo recente”, sendo a atual época, do período Quaternário que abrange os últimos 11.800 anos. Nesta época, que ocorreu o derretimento do gelo, causando a elevação do nível do mar em 35 metros - acima dos 120 metros de outra elevação ocorrida há 20 mil anos atrás.
Essas elevações do nível do mar fizeram com que Japão, Indonésia e Taiwan se separassem da Ásia, a Grã-Bretanha se separasse da Europa Continental, Nova Guiné e Tasmânia se separassem da Austrália. Além disto, formou-se o estreito de Bering, com 85 quilômetros de comprimento e 30 a 50 metros de profundidade o que havia sido uma ponte gelada durante a Idade do Gelo, por onde, possivelmente, o homem migrou para o continente americano. Acredita-se que a única espécie humana que tenha vivido no Holoceno seja o Homo sapiens que nos últimos 5.mil anos vem desenvolvendo agricultura, pecuária e criando grandes conglomerados urbanos. Posteriormante, desenvolveu a revolução industrial, e mais recentemente, a cibernética, causando modificações na estrutura e no funcionamento da superfície do planeta Terra, bem como o no nosso modo de produzir bens de consumo e conhecimento. A situação é tão peculiar que alguns cientistas adotaram o termo Antropoceno para designar a época geológica caracterizada pela irresponsável intervenção humana nos processos naturais ocorrida nos últimos 300 anos.
Entretanto, as alterações planetárias e a diversidade de ambientes e variações de ciclos climáticos foram e são bem mais extremadas do que vivemos nos dias de hoje, haja vista as alterações geológicas e as grades extinções em massa registradas nas camadas de rochas e nos depósitos de fósseis de animais, vegetais e microrganismos. Os frutos dessas alterações geológicas e climáticas são as variedades de ambientes e a grande biodiversidade em nosso planeta.
2 - AMBIENTES EXTREMADOS
Muitas vezes, as condições ambientais de certos lugares fogem ao padrão mediano, sendo, portanto, caracterizado como ambientes extremados. A seguir estão listados os locais mais extremados do planeta Terra em termos físicos e químicos:
a) O lugar mais quente da Terra é o Deserto de Lut, no Irã, onde foi registrada a temperatura máxima de 71⁰C.
b) O lugar mais frio e habitado é Oymyakon, na Rússia, onde foi registrada a temperatura - 72⁰C.
c) O ponto mais alto em relação ao centro da Terra é o Monte Chimborazo, no Equador, que dista em 6.384,4 quilômetros do centro da Terra superando o Everest com 6.382,6 quilômetros do centro da Terra, o que dá uma diferença de 1.811 metros.
d) A maior cachoeira do mundo fica em Santo Ángel, na Venezuela - começa a 984 metros de altura, com queda ininterrupta de 806 metros.
e) O lugar mais seco da Terra fica nos Vales da Morte, na Antártica, sem chuva há mais de dois bilhões de anos - e ventos de até 320 quilômetros por hora, evaporando toda a água existente, sendo o único local da Antártica que não possui gelo.
f) O lugar mais úmido fica em Lloro, na Colômbia: recebe a média de 12 mil metros cúbicos de chuva por ano. Entre agosto de 1860 e julho de 1861, o local teve um registro de chuva de 26 mil.milímetros
g) O lugar mais abaixo do nível do mar é o Mar Morto, na Jordânia. Fica a 422 metros abaixo do nível do mar.
h) O ponto mais profundo do planeta é a Fossa das Marianas: entre a Indonésia e o Japão. Possui 10.924 metros abaixo do nível do mar e que confere oito toneladas de pressão.
i) O lago mais quente do mundo é o Boling Lake que fica na República Dominica cuja a água atinge 90⁰C.
j) O lugar que possui a maior formação rochosa do mundo e a mais pontiagudas fica em “tsingy”, que, significa “lugar onde não se anda descalço” fica no parque chamdo Bemaraha National Park em Madagascar. Ele é composto por uma formação rochosa de pedras de 100 metros de altura e extremamente cortantes que forma moldadas por chuvas tropicais.
A contribuição humana para essa lista está na concentração de poluentes radioativos e químicos em diferentes partes do mundo devido a industrialização e produção de armamentos e nas exótica contrução do Jardim Veneniso de Alnwick que se encontra na Inglaterra localizado na propriedade da duquesa Jarry Percy que custou cerca de R$ 120 milhões e que congrega mais de 100 espécies de plantas venenosas ou possuidoras de narcótiocos que por vezes podem matar uma pessoa que simplesmente tocá-las.
A Cooperativa Química de Mailuu-Suu localizada no Quirguistão é um dos lugares mais poluídos do mundo, no qual a radiação não vem de bombas nucleares, mas da mineração de urânio em larga escala, bem como das atividades de processamento que foram realizadas na região onde existe quase 2 milhões de metros cúbicos de lixo poluente na área.
No Brasil foi possível verificar como uma população e toda a biota ao seu redor sobrevive às altas doses de radiação natural. O cenário estudado foi o Morro do Ferro localizado em Poços de Caldas no interior do Estado de Minas Gerais. Nesse lugar, a intensidade gerada pelo decaimento radioativo do Tório naturalmente acumulado em uma área de 30 mil metros quadrados atinge níveis de 100 a 300 vezes o limite natural e considerado normal. Além do Tório que soma cerca de 30 mil toneladas, esse lugar tem cerca de 100 toneladas de Urânio e 50 mil toneladas de elementos da séria química chamada de Terras Raras. Os efeitos biológicos dessas condições são mensuráveis na urina e fios de cabelos da população local através da dosagem de radionucídeos.
Como os organismos se encaixam nesses e em outros extremos? O que separa, em termos geológicos e biológicos, os microrganismos dos seres mais complexos como os mamíferos? Como os seres interagem entre si para acompanhar tantas mudanças e diversidades? Como aproveitam todas as infinitas possibilidades para co-evoluir e persistir?
Nesse contexto, propus à alguns colegas do Instituto de Biologia da Universidade Federal Fluminense, embargar a jornada de escrever um livro intitulado: Biologia quase ao extremo. Obra esssa que abordasse alguns dos muitos exemplos de “esquisitices biológicas”, isto é, existências, processos e organismos biológicos que “parecem” fugir do corriqueiro, mas que nem sempre chegam ao extremo.
Como é intrigante a existência de bactérias que são chamadas de termófilas porque que vivem em ambientes inóspitos para a grande maioria das espécies tais como ecossistemas no entorno de fendas vulcânicas e falhas nas crostas marinhas, resistindo a temperaturas entre 75⁰C e 100⁰C. Elas realizam quimiossíntese, utilizando compostos inorgânicos (ácido sulfídrico – H2S) para sintetizar matéria orgânica, obter energia e apresentam características peculiares em sua membrana.
Em ambientes extremamente anaeróbicos, isto é, sem oxigênio, as bactérias metanogênica utilizam o hidrogênio como cofator (substâncias orgânicas ou inorgânicas necessárias ao funcionamento das enzimas) que são responsáveis por reações que catabolizam o gás carbono (CO2) em metano (CH4).
Nos ambientes com altas concentrações de sal reinam as bactérias halófitas e existem plantas que suportam este tipo de condição como o caso de árvores de manguezais. A resistência à salinidade - por plantas halófitas - pode ocorrer através da acumulação de cloreto de sódio dentro do vacúolo ou por resistência à entrada de cloreto de sódio na célula e por diluição de cloreto de sódio após sua entrada na planta. Uma característica bioquímica da adaptação das plantas à salinidade é a acumulação de duas substâncias nitrogenadas chamadas de prolina e glicinobetaína.
Com relação à baixas temperaturas tem-se o peixe do gelo que produz proteínas anti-congelantes. Por outro lado, os insetos conseguem desenvolver tolerância a temperaturas abaixo de zero através da síntese de glicerina, que age como um anticongelante, da mesma forma que o etilenoglicol age no radiador dos carros resfriados a água.
Nas plantas superiores, a adaptação ao gelo parece ser bem mais complexa que nos peixes do gelo, mas sempre se faz uma correlação da tolerância ao frio com o aumento do teor de açúcar na seiva. A capacidade de resistir à geada pode ser induzida artificialmente em plantas com a injeção de solução com açúcares. Os açúcares encontrados nas plantas - que são naturalmente resistentes ao congelamento (glicose, frutose e sacarose) - variam de planta para planta dependendo da idade e espécie envolvida.
Nesse livro, a história do peixe do gelo encontra-se no Capítulo 7. Os seis capítulos que antecedem a esse tratam de temas sobre a importância biológica de espécies invasoras, de espécies de microrganismos que habita o corpo humano, de espécies de poliquetas que vivem em diferentes condições, de espécies canibais e de espécies de parasitos de crias, isto é que deixam seus ovos sob cuidado de outros pais.
popularmente denominados como merda, bosta, “número 2”, “pupu”, “caquinha”
ou “presentinho da mãe”, entre muitos outros apelidos famosos ou restritos a
certos grupos familiares. Talvez a sua mãe tenha criado um termo só para você...
A relação da criança com o cocô é abordada em um dos capítulo deste livro.
Porém antes disso vamos tratar no presente capítulo e nos demais:
• Qual é a diferença entre Cropologia, Coprofilos e Coprofilia?
• Quais são os tipos de cocô e o que eles nos informam?
• Como eles podem nos ajudar a entender a natureza?
Vivemos a época do Holoceno que teve seu início com o fim da última era glacial principal, ou Idade do Gelo.
Em grego, Holoceno significa “tudo recente”, sendo a atual época, do período Quaternário que abrange os últimos 11.800 anos. Nesta época, que ocorreu o derretimento do gelo, causando a elevação do nível do mar em 35 metros - acima dos 120 metros de outra elevação ocorrida há 20 mil anos atrás.
Essas elevações do nível do mar fizeram com que Japão, Indonésia e Taiwan se separassem da Ásia, a Grã-Bretanha se separasse da Europa Continental, Nova Guiné e Tasmânia se separassem da Austrália. Além disto, formou-se o estreito de Bering, com 85 quilômetros de comprimento e 30 a 50 metros de profundidade o que havia sido uma ponte gelada durante a Idade do Gelo, por onde, possivelmente, o homem migrou para o continente americano. Acredita-se que a única espécie humana que tenha vivido no Holoceno seja o Homo sapiens que nos últimos 5.mil anos vem desenvolvendo agricultura, pecuária e criando grandes conglomerados urbanos. Posteriormante, desenvolveu a revolução industrial, e mais recentemente, a cibernética, causando modificações na estrutura e no funcionamento da superfície do planeta Terra, bem como o no nosso modo de produzir bens de consumo e conhecimento. A situação é tão peculiar que alguns cientistas adotaram o termo Antropoceno para designar a época geológica caracterizada pela irresponsável intervenção humana nos processos naturais ocorrida nos últimos 300 anos.
Entretanto, as alterações planetárias e a diversidade de ambientes e variações de ciclos climáticos foram e são bem mais extremadas do que vivemos nos dias de hoje, haja vista as alterações geológicas e as grades extinções em massa registradas nas camadas de rochas e nos depósitos de fósseis de animais, vegetais e microrganismos. Os frutos dessas alterações geológicas e climáticas são as variedades de ambientes e a grande biodiversidade em nosso planeta.
2 - AMBIENTES EXTREMADOS
Muitas vezes, as condições ambientais de certos lugares fogem ao padrão mediano, sendo, portanto, caracterizado como ambientes extremados. A seguir estão listados os locais mais extremados do planeta Terra em termos físicos e químicos:
a) O lugar mais quente da Terra é o Deserto de Lut, no Irã, onde foi registrada a temperatura máxima de 71⁰C.
b) O lugar mais frio e habitado é Oymyakon, na Rússia, onde foi registrada a temperatura - 72⁰C.
c) O ponto mais alto em relação ao centro da Terra é o Monte Chimborazo, no Equador, que dista em 6.384,4 quilômetros do centro da Terra superando o Everest com 6.382,6 quilômetros do centro da Terra, o que dá uma diferença de 1.811 metros.
d) A maior cachoeira do mundo fica em Santo Ángel, na Venezuela - começa a 984 metros de altura, com queda ininterrupta de 806 metros.
e) O lugar mais seco da Terra fica nos Vales da Morte, na Antártica, sem chuva há mais de dois bilhões de anos - e ventos de até 320 quilômetros por hora, evaporando toda a água existente, sendo o único local da Antártica que não possui gelo.
f) O lugar mais úmido fica em Lloro, na Colômbia: recebe a média de 12 mil metros cúbicos de chuva por ano. Entre agosto de 1860 e julho de 1861, o local teve um registro de chuva de 26 mil.milímetros
g) O lugar mais abaixo do nível do mar é o Mar Morto, na Jordânia. Fica a 422 metros abaixo do nível do mar.
h) O ponto mais profundo do planeta é a Fossa das Marianas: entre a Indonésia e o Japão. Possui 10.924 metros abaixo do nível do mar e que confere oito toneladas de pressão.
i) O lago mais quente do mundo é o Boling Lake que fica na República Dominica cuja a água atinge 90⁰C.
j) O lugar que possui a maior formação rochosa do mundo e a mais pontiagudas fica em “tsingy”, que, significa “lugar onde não se anda descalço” fica no parque chamdo Bemaraha National Park em Madagascar. Ele é composto por uma formação rochosa de pedras de 100 metros de altura e extremamente cortantes que forma moldadas por chuvas tropicais.
A contribuição humana para essa lista está na concentração de poluentes radioativos e químicos em diferentes partes do mundo devido a industrialização e produção de armamentos e nas exótica contrução do Jardim Veneniso de Alnwick que se encontra na Inglaterra localizado na propriedade da duquesa Jarry Percy que custou cerca de R$ 120 milhões e que congrega mais de 100 espécies de plantas venenosas ou possuidoras de narcótiocos que por vezes podem matar uma pessoa que simplesmente tocá-las.
A Cooperativa Química de Mailuu-Suu localizada no Quirguistão é um dos lugares mais poluídos do mundo, no qual a radiação não vem de bombas nucleares, mas da mineração de urânio em larga escala, bem como das atividades de processamento que foram realizadas na região onde existe quase 2 milhões de metros cúbicos de lixo poluente na área.
No Brasil foi possível verificar como uma população e toda a biota ao seu redor sobrevive às altas doses de radiação natural. O cenário estudado foi o Morro do Ferro localizado em Poços de Caldas no interior do Estado de Minas Gerais. Nesse lugar, a intensidade gerada pelo decaimento radioativo do Tório naturalmente acumulado em uma área de 30 mil metros quadrados atinge níveis de 100 a 300 vezes o limite natural e considerado normal. Além do Tório que soma cerca de 30 mil toneladas, esse lugar tem cerca de 100 toneladas de Urânio e 50 mil toneladas de elementos da séria química chamada de Terras Raras. Os efeitos biológicos dessas condições são mensuráveis na urina e fios de cabelos da população local através da dosagem de radionucídeos.
Como os organismos se encaixam nesses e em outros extremos? O que separa, em termos geológicos e biológicos, os microrganismos dos seres mais complexos como os mamíferos? Como os seres interagem entre si para acompanhar tantas mudanças e diversidades? Como aproveitam todas as infinitas possibilidades para co-evoluir e persistir?
Nesse contexto, propus à alguns colegas do Instituto de Biologia da Universidade Federal Fluminense, embargar a jornada de escrever um livro intitulado: Biologia quase ao extremo. Obra esssa que abordasse alguns dos muitos exemplos de “esquisitices biológicas”, isto é, existências, processos e organismos biológicos que “parecem” fugir do corriqueiro, mas que nem sempre chegam ao extremo.
Como é intrigante a existência de bactérias que são chamadas de termófilas porque que vivem em ambientes inóspitos para a grande maioria das espécies tais como ecossistemas no entorno de fendas vulcânicas e falhas nas crostas marinhas, resistindo a temperaturas entre 75⁰C e 100⁰C. Elas realizam quimiossíntese, utilizando compostos inorgânicos (ácido sulfídrico – H2S) para sintetizar matéria orgânica, obter energia e apresentam características peculiares em sua membrana.
Em ambientes extremamente anaeróbicos, isto é, sem oxigênio, as bactérias metanogênica utilizam o hidrogênio como cofator (substâncias orgânicas ou inorgânicas necessárias ao funcionamento das enzimas) que são responsáveis por reações que catabolizam o gás carbono (CO2) em metano (CH4).
Nos ambientes com altas concentrações de sal reinam as bactérias halófitas e existem plantas que suportam este tipo de condição como o caso de árvores de manguezais. A resistência à salinidade - por plantas halófitas - pode ocorrer através da acumulação de cloreto de sódio dentro do vacúolo ou por resistência à entrada de cloreto de sódio na célula e por diluição de cloreto de sódio após sua entrada na planta. Uma característica bioquímica da adaptação das plantas à salinidade é a acumulação de duas substâncias nitrogenadas chamadas de prolina e glicinobetaína.
Com relação à baixas temperaturas tem-se o peixe do gelo que produz proteínas anti-congelantes. Por outro lado, os insetos conseguem desenvolver tolerância a temperaturas abaixo de zero através da síntese de glicerina, que age como um anticongelante, da mesma forma que o etilenoglicol age no radiador dos carros resfriados a água.
Nas plantas superiores, a adaptação ao gelo parece ser bem mais complexa que nos peixes do gelo, mas sempre se faz uma correlação da tolerância ao frio com o aumento do teor de açúcar na seiva. A capacidade de resistir à geada pode ser induzida artificialmente em plantas com a injeção de solução com açúcares. Os açúcares encontrados nas plantas - que são naturalmente resistentes ao congelamento (glicose, frutose e sacarose) - variam de planta para planta dependendo da idade e espécie envolvida.
Nesse livro, a história do peixe do gelo encontra-se no Capítulo 7. Os seis capítulos que antecedem a esse tratam de temas sobre a importância biológica de espécies invasoras, de espécies de microrganismos que habita o corpo humano, de espécies de poliquetas que vivem em diferentes condições, de espécies canibais e de espécies de parasitos de crias, isto é que deixam seus ovos sob cuidado de outros pais.
popularmente denominados como merda, bosta, “número 2”, “pupu”, “caquinha”
ou “presentinho da mãe”, entre muitos outros apelidos famosos ou restritos a
certos grupos familiares. Talvez a sua mãe tenha criado um termo só para você...
A relação da criança com o cocô é abordada em um dos capítulo deste livro.
Porém antes disso vamos tratar no presente capítulo e nos demais:
• Qual é a diferença entre Cropologia, Coprofilos e Coprofilia?
• Quais são os tipos de cocô e o que eles nos informam?
• Como eles podem nos ajudar a entender a natureza?