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Edevard Pinto França Junior

Edevard Pinto França Junior

  • Possui graduação em Licenciatura em História pela Universidade Estadual de Feira de Santana (2008) e especialização e... moreedit
Aceitamos o desafio de apresentar a nossos leitores uma entrevista a cada edição, concedida por um pesquisador brasileiro ou estrangeiro. O historiador brasileiro Carlos Zacarias Figueirôa de Sena Júnior, docente do Departamento de... more
Aceitamos o desafio de apresentar a nossos leitores uma entrevista a cada edição, concedida por um pesquisador brasileiro ou estrangeiro. O historiador brasileiro Carlos Zacarias Figueirôa de Sena Júnior, docente do Departamento de História da Universidade Federal da Bahia (UFBA), é nosso segundo entrevistado. Tem tradição nos estudos das esquerdas, atuando como coordenador do Grupo de Pesquisa História dos Partidos e Movimentos de Esquerda na Bahia (CNPq). Colabora com diversas revistas acadêmicas, dentre elas a Revista Nordestina de História do Brasil (RNHB), Germinal: Marxismo e Educação em Debate, História & Luta de Classes, dentre outras. É autor e co-autor de diversos livros, como Estado Novo: as múltiplas faces de uma experiência autoritária (2008), Contribuição à crítica da historiografia revisionista (2017), Capítulos de história dos comunistas no Brasil (2016), Os impasses da estratégia: os comunistas, o antifascismo e a revolução burguesa no Brasil. 1936-1948 (2009), De t...
Apresentamos a entrevista concedida pela historiadora portuguesa Maria de Deus Beites Manso, que é especialista nos estudos em torno da história do Império Português. Publicou diversos artigos e livros, dentro e fora de seu país de... more
Apresentamos a entrevista concedida pela historiadora portuguesa Maria de Deus Beites Manso, que é especialista nos estudos em torno da história do Império Português. Publicou diversos artigos e livros, dentro e fora de seu país de origem, que dialogam com diversas temáticas como as questões raciais, mulheres e relações de gênero, escravidão e história indígena, mas sua publicação recente é a obra História da Companhia de Jesus de Portugal (Editora Parsifal, 2016). Nas linhas que seguem, deixaremos que a própria entrevistada comente sobre sua trajetória intelectual e sua circulação pelos diversos espaços de sociabilidade do além-mar.
Aceitamos o desafio de apresentar a nossos leitores uma entrevista a cada edição, concedida por um pesquisador brasileiro ou estrangeiro. O historiador brasileiro Carlos Zacarias Figueirôa de Sena Júnior, docente do Departamento de... more
Aceitamos o desafio de apresentar a nossos leitores uma entrevista a cada edição, concedida por um pesquisador brasileiro ou estrangeiro. O historiador brasileiro Carlos Zacarias Figueirôa de Sena Júnior, docente do Departamento de História da Universidade Federal da Bahia (UFBA), é nosso segundo entrevistado. Tem tradição nos estudos das esquerdas, atuando como coordenador do Grupo de Pesquisa História dos Partidos e Movimentos de Esquerda na Bahia (CNPq). Colabora com diversas revistas acadêmicas, dentre elas a Revista Nordestina de História do Brasil (RNHB), Germinal: Marxismo e Educação em Debate, História & Luta de Classes, dentre outras. É autor e co-autor de diversos livros, como Estado Novo: as múltiplas faces de uma experiência autoritária (2008), Contribuição à crítica da historiografia revisionista (2017), Capítulos de história dos comunistas no Brasil (2016), Os impasses da estratégia: os comunistas, o antifascismo e a revolução burguesa no Brasil. 1936-1948 (2009), De tédio não morreremos: escritos pela esquerda (2016) e Foi golpe! O presente como história (20018). Dentre os diversos assuntos tratados pelo colega historiador, gostaríamos de convidar os leitores a darem uma atenção especial à sua participação no movimento docente de cunho nacional, ocorrido em diversas universidades brasileiras, onde o professor contribuiu oferecendo a disciplina Tópicos Especiais em História: o golpe de 2016 e o futuro da democracia no Brasil, em 2018.
Este trabalho estuda as representações da cidade de Salvador e de seus habitantes presentes no documentário O Capeta Carybé. Produzido entre 1995 e 1996, e lançado no mercado exibidor no ano de 1997, com roteiro adaptado do livro homônimo... more
Este trabalho estuda as representações da cidade de Salvador e de seus habitantes presentes no documentário O Capeta Carybé. Produzido entre 1995 e 1996, e lançado no mercado exibidor no ano de 1997, com roteiro adaptado do livro homônimo de Jorge Amado e dirigido pelo cineasta Agnaldo Siri Azevedo, narra a relação entre o artista plástico Hector Júlio Paride Bernabó, mais conhecido como Carybé, com a cidade de Salvador. Tanto o livro de Jorge Amado quanto as obras plásticas de Carybé não podem ser dissociados da análise do documentário, pois devem ser vistos concomitantemente como linguagens que são retraduzidas para a narrativa fílmica, mas principalmente como representações escrita e artística desses sujeitos históricos e suas temporalidades que foram deslocados ou retraduzidos historicamente para constituir uma visão da cidade de Salvador e de seus habitantes manejados pela lente do cineasta a partir do seu tempo presente. Neste sentido, deslocar ou retraduzir significa ao mesmo tempo captar o modo com as imagens em movimento do cinema são construídas em uma narrativa e descobrir as temporalidades que a engendram, isto é, o documentário como uma película do e no tempo. Para chegar na análise do filme, vamos primeiramente apresentar a inserção de Agnaldo Siri Azevedo na trama social e cultural de Salvador entre os anos 1950 a 1970. Posteriormente, vamos mergulhar em sua produção cinematográfica, identificando seus principais temas e procedimento estético-políticos entre os anos 1960 e 1990. Por último, apresentamos a análise do documentário, onde identificamos as representações construídas por “Siri” a partir do referencial construído por Jorge Amado e Carybé. Percebemos que ambos os artistas desejavam registrar uma memória da cidade do Salvador, compatível com suas experiências, tendo consciência de que as coisas sempre se renovam com o tempo.
Resumo O objetivo deste texto é analisar as formas como Agnaldo "Siri" Azevedo constrói a narrativa fílmica (articulação entre forma e conteúdo), elaborando um quadro analítico de sua produção, apropriação, circulação, destacando os temas... more
Resumo O objetivo deste texto é analisar as formas como Agnaldo "Siri" Azevedo constrói a narrativa fílmica (articulação entre forma e conteúdo), elaborando um quadro analítico de sua produção, apropriação, circulação, destacando os temas recorrentes e as linguagens artísticas apropriadas. Para tal, vamos analisar sua trajetória social e artística para o conjunto de sua obra (curtas-metragens), em suas regularidades (permanências) e transformações (mudanças) destacando o período entre o final da década de 1960 e 1974, momento de lançamento do curta. Este texto está divido em duas partes. Na primeira vamos apresentar "Siri" e o contexto cultural da cidade do Salvador. Na segunda, analisaremos a forma como as linguagens artísticas são apropriadas pelo documentário O Boca do Inferno. Trata-se das análises iniciais desenvolvidas a partir de nossa pesquisa de mestrado. Palavras-chave: Documentário. Agnaldo "Siri" Azevedo. Apropriação. Linguagens. Gregório de Matos.
Aos leitores(as), Apresentamos a entrevista concedida pela historiadora portuguesa Maria de Deus Beites Manso, que é especialista nos estudos em torno da história do Império Português. Publicou diversos artigos e livros, dentro e fora de... more
Aos leitores(as), Apresentamos a entrevista concedida pela historiadora portuguesa Maria de Deus Beites Manso, que é especialista nos estudos em torno da história do Império Português. Publicou diversos artigos e livros, dentro e fora de seu país de origem, que dialogam com diversas temáticas como as questões raciais, mulheres e relações de gênero, escravidão e história indígena, mas sua publicação recente é a obra História da Companhia de Jesus em Portugal (Editora Parsifal, 2016). Nas linhas que seguem, deixaremos que a própria entrevistada comente sobre sua trajetória intelectual e sua circulação pelos diversos espaços de sociabilidade do além-mar. Desejamos uma excelente leitura!
Resumo: Este texto tem como objeto de estudo os deslocamentos culturais presentes no documentário O capeta Carybé, dirigido por Agnaldo Siri Azevedo, e lançado em 1997, que tem como tema principal apresentar o artista plástico Carybé.... more
Resumo: Este texto tem como objeto de estudo os deslocamentos culturais presentes no documentário O capeta Carybé, dirigido por Agnaldo Siri Azevedo, e lançado em 1997, que tem como tema principal apresentar o artista plástico Carybé. Trata-se de uma livre adaptação de livro homônimo escrito por Jorge Amado. A partir do diálogo entre estes três sujeitos, suas linguagens (documentário, literatura e artes plásticas) e diferentes temporalidades, pretendemos demonstrar como este entrecruzamento produz representações conflitantes sobre a cidade de Salvador. Para tal, apresentamos a tradição do documentário como forma de leitura de mundo, a partir de asserções produzidas historicamente. Este texto é parte dos debates iniciais desenvolvidos no curso de mestrado da Universidade Federal de São Paulo. Palavras chave: , , .
Este trabalho apresenta um estudo das transformações na identidade baiana presente no filme “Cidade Baixa”. Nele vemos de que maneira as identidades são vistas no século XXI e de que maneira interagem no cotidiano das pessoas. Utiliza... more
Este trabalho apresenta um estudo das transformações na identidade baiana presente no filme “Cidade Baixa”. Nele vemos de que maneira as identidades são vistas no século XXI e de que maneira interagem no cotidiano das pessoas. Utiliza como categorias analíticas os conceitos de identidade e representação propostos pelos estudiosos dos Estudos Culturais. É feita uma leitura a partir dos principais autores da área como Stuart Hall, Kathryn Woodward, Tomaz Tadeu da Silva, e Homi Bhabha. Nossa análise se concentra no estudo da baianidade como uma forma de identificação contemporânea, e de que forma esta identidade é representada. A necessidade deste estudo reside nas transformações apresentadas pela identidade baiana ao longo da década de 1990. O ser baiano não é mais visto naturalmente, mas como uma construção ideológica.
Este texto tem como objeto de estudo da baianidade no filme "O capeta Carybé". Primeiramente, vamos realizar um panorama da produção documentária na Bahia, segundo os estudos de Osmundo Pinho e Agnes Mariano. Posteriormente, analisaremos... more
Este texto tem como objeto de estudo da baianidade no filme
"O capeta Carybé". Primeiramente, vamos realizar um panorama da produção documentária na Bahia, segundo os estudos de Osmundo Pinho e Agnes Mariano. Posteriormente, analisaremos as formas de disseminação da baianidade, como a música e a literatura, através de Jorge Amado e Dorival Caymmi. Nesta parte será analisado o livro homônimo de Amado e do próprio Carybé. Por fim, vamos examinar as representações da baianidade no documentário O capeta Carybé, produzido na década de 1990 pelo diretor Agnaldo Siri Azevedo. Este texto é parte dos estudos preliminares do projeto de mestrado, fruto das inquietações produzidas durante curso de especialização em Estudos Culturais, História e Linguagens
Este texto tem como objeto de estudo da baianidade no filme "O capeta Carybé". Primeiramente, vamos realizar um panorama da produção documentária na Bahia, segundo os estudos de Karla Holanda de Araújo e Carolina Ruiz de Macedo.... more
Este texto tem como objeto de estudo da baianidade no filme
"O capeta Carybé". Primeiramente, vamos realizar um panorama da produção documentária na Bahia, segundo os estudos de Karla Holanda de Araújo e Carolina Ruiz de Macedo. Posteriormente, analisaremos a baianidade e suas formas de disseminação, a partir das reflexões propostas pelos Estudos Culturais. Por fim, vamos examinar as representações da baianidade no documentário "O capeta Carybé", produzido na década de 1990 pelo diretor Agnaldo Siri Azevedo. Este texto é parte dos estudos preliminares do projeto de mestrado, fruto das inquietações produzidas durante curso de especialização em Estudos Culturais, História e Linguagens