- Vitória, Espírito Santo, Brazil
Partindo da premissa de que o juízo sobre a essência não esgota as possibilidades ontológicas do objeto, propomos no presente estudo considerar, em exemplos coletados da obra de Gilberto Gil, o violão de acompanhamento como atributo... more
Partindo da premissa de que o juízo sobre a essência não esgota as possibilidades ontológicas do objeto, propomos no presente estudo considerar, em exemplos coletados da obra de Gilberto Gil, o violão de acompanhamento como atributo ontológico e elemento composicional indissociável de um determinado modo de ser de algumas de suas canções: a saber, aquelas compostas e performadas com voz e violão. Para estruturar essa premissa, nos apoiamos no campo poético (considerando a composição com voz e violão como nexo causal diretamente relacionado à atualização da canção), em relatos do compositor e na análise de trechos de canções selecionadas. Ao final do texto, realizamos uma breve reflexão a respeito do paradigma de notação musical e de sua adequação à proposta da pesquisa.
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Resumo: Neste texto buscamos compreender, no contexto dos processos criativos em composição musical, as características do desvio no fluxo composicional a partir da perspectiva do virtual deleuziano. Acreditamos que a manifestação do... more
Resumo: Neste texto buscamos compreender, no contexto dos processos criativos em composição musical, as características do desvio no fluxo composicional a partir da perspectiva do virtual deleuziano. Acreditamos que a manifestação do desvio é um acontecimento inevitável dentro do fluxo criativo que, ao produzir diferença por meio da atualização, promove uma dessemelhança entre o que é criado e o que é pensado. Neste caso, a atualização contribuiria para um processo mais espiralar do que linear, em oposição à imagem do fluxo criativo como um trajeto teleológico em linha reta (que iria das ideias para os estados de coisas).
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Partindo do conceito de ritornelo (entendido na forma de um circuito virtual-atual) como força motriz dos processos de consistência do fluxo criativo, exploramos neste texto um possível paralelismo entre os cristais de tempo (conceitos... more
Partindo do conceito de ritornelo (entendido na forma de um circuito virtual-atual) como força motriz dos processos de consistência do fluxo criativo, exploramos neste texto um possível paralelismo entre os cristais de tempo (conceitos desenvolvidos por Gilles Deleuze como tipos de ritornelos relacionados ao cinema) e os modos de atualização e virtualização vinculados à atividade composicional. Palavras-chave: Cristal. Atual. Virtual. Ritornelo. Composição Musical.
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Este artigo apresenta um estudo sobre o fluxo criativo na atividade composicional estruturado sobre recortes conceituais baseados na produção filosófica de Gilles Deleuze e Henri Bergson. Neste texto, apresentamos três campos temáticos... more
Este artigo apresenta um estudo sobre o fluxo criativo na atividade composicional estruturado sobre recortes conceituais baseados na produção filosófica de Gilles Deleuze e Henri Bergson. Neste texto, apresentamos três campos temáticos distintos: memória, fluxo e composição musical, explorados a partir de uma conceituação filosófica de contorno ontológico e ordenados segundo uma hierarquia na qual a memória atua como repositório para o fluxo, que, por sua vez, articula e condiciona a gênese da composição musical.
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Neste texto apresentamos um estudo sobre os processos de criação musical a partir dos conceitos desenvolvidos por Gilles Deleuze e Pierre Lévy, bem como uma descrição das operações de transformação operadas sob as instâncias do possível,... more
Neste texto apresentamos um estudo sobre os processos de criação musical a partir dos conceitos desenvolvidos por Gilles Deleuze e Pierre Lévy, bem como uma descrição das operações de transformação operadas sob as instâncias do possível, do virtual, do atual e do real. Estipulando o possível e o virtual como componentes da ideia musical, iremos, a partir do ponto de vista da reversão platônica desenvolvida por Deleuze, propor o virtual como lacuna e eixo de articulação do processo criativo na forma de simulacro. Abstract: In this text we present a study about the processes of musical creation using concepts developed by Gilles Deleuze and Pierre Lévy, as well as a descripition of the operations of transformation operated under the instances of the possible, the virtual, the actual and the real. Considering the possible and the virtual as components of the musical idea, we will, from the point of view of the platonic reversion developed by Deleuze, propose the virtual as a gap and axis of articulation of creative process as a form of simulacrum.
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Sistema em aberto de produção de usos e sentidos.
Research Interests: Parmenides, Eutanasia, Infrome, Portas, Posologia, and 4 moreCajamar, Edugaísmo, Fosforescência, and Sustenido
Definição dos verbetes:
Ars Nova; Alquimia; Ameaça; Fronteira; Tarot; Liquidez; Lugar de Fala; Civilização; Ikebana; Aliteração; Compostagem; Tradição; Platonismo; e Artífice.
Ars Nova; Alquimia; Ameaça; Fronteira; Tarot; Liquidez; Lugar de Fala; Civilização; Ikebana; Aliteração; Compostagem; Tradição; Platonismo; e Artífice.
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Ampliação do glossário com os seguintes veretes:
Rubato; Cluster; Censura; Elegant; Mystério; Médio-classicismo; Nair de Teffé von Hoonholtz; IFI (Instituto de Filosofia e Infinitos); e Artaude.
Rubato; Cluster; Censura; Elegant; Mystério; Médio-classicismo; Nair de Teffé von Hoonholtz; IFI (Instituto de Filosofia e Infinitos); e Artaude.
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Artigo ensaístico em formato de bate-papo de internet. Propõe dicotomias entre qualidade X quantidade, capitalismo X arte, geografia X história. Procura dialogar com pensadores como Adorno, Deleuze, Benjamin e Nietzsche.
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Versão digital do periódico ABATE, realizado a partir de edital do PROAC 2015. Editores: Bruno Ishisaki, Marco Antônio Machado, Marcus Groza. Coordenação editorial: Ana Latgé. Design: Victor Malta. Revisão: Ana Latgé e Marcus Groza.
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Está maduro o segundo número da revista Abate. O inimigo principal talvez seja encontrado na floresta corporativista dos padrões enrijecidos e cristalizados, na forma de sujeitos auto-centrados e seguros de si, manifestando-se na arte, na... more
Está maduro o segundo número da revista Abate. O inimigo principal talvez seja encontrado na floresta corporativista dos padrões enrijecidos e cristalizados, na forma de sujeitos auto-centrados e seguros de si, manifestando-se na arte, na cultura, na política na epistemologia etc. Já podemos sair para a guerra. Já podemos começar a manducação.
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Enquanto essa revista foi editada, as populações de diversos países do mundo voltam, com maior intensidade, a flertar com o fascismo e com a vida fascista. No Brasil, da mesma forma isso parece saltar aos olhos. A seleção dos textos e... more
Enquanto essa revista foi editada, as populações de diversos países do mundo voltam, com maior intensidade, a flertar com o fascismo e com a vida fascista. No Brasil, da mesma forma isso parece saltar aos olhos. A seleção dos textos e imagens que compõem esta edição foi feita, como um revide simbólico, numa tentativa de rimar os ratos até a morte, sejam os ratos que cultivamos no peito ou esses, tão numerosos, que infestam tudo o que floresce a nossa volta.
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A seleção das redactilós e imagens que compõem esta edição (enquanto a cevada não madura) jamais conjuga verbo e é capaz de ação memorável (não é de memória que se trata). A liberdade é ser e não ser ferramenta: eis a política, a... more
A seleção das redactilós e imagens que compõem esta edição (enquanto a cevada não madura) jamais conjuga verbo e é capaz de ação memorável (não é de memória que se trata). A liberdade é ser e não ser ferramenta: eis a política, a epistemologia, a arte Et Cetera… uma constatação nesta brevidade é que experimentamos tradição medieva posicionada entre a Serra da Mantiqueira e a costa paulista, que desfesta toda a fauna-flora a nossa volta (ver Tradição). Vivemos uma proliferação de capivaras mutantes igual sempre madeixas brancas ou loras que gozam regalias diversas entre as práticas falantes (practicas pláticas). Fervida a saliva e pólvora esta poção de folhas avulsas sim é vingança diabólica, já que migalhas migalhas migalhas
A dominação numerológica-monetária, bem como qualquer outra, nos derruba na obsolescência da crítica e, ainda, nos imputa falanges tenta.culosas de des-faça-tez sofista. Jogar contra a aparelhagem sempre e na época de maior atividade guerreira na floresta moral-corporativa (mais do que necessidade, é dahora!). Enquanto em nossas estribarias a constituição da negatividade resgata-produz amarras númeras para a cerimônia de punições e oferendas, as vicissitudes muitas não cessam na tentativa de rimar quem na lucidez se compreenda. Bah! Vamos exucantar e antes de tudo: ouvir a eudaimonia.
A dominação numerológica-monetária, bem como qualquer outra, nos derruba na obsolescência da crítica e, ainda, nos imputa falanges tenta.culosas de des-faça-tez sofista. Jogar contra a aparelhagem sempre e na época de maior atividade guerreira na floresta moral-corporativa (mais do que necessidade, é dahora!). Enquanto em nossas estribarias a constituição da negatividade resgata-produz amarras númeras para a cerimônia de punições e oferendas, as vicissitudes muitas não cessam na tentativa de rimar quem na lucidez se compreenda. Bah! Vamos exucantar e antes de tudo: ouvir a eudaimonia.
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Estudamos neste trabalho as condições desviantes inerentes às ações composicionais no contexto da relação comparativa entre ideias musicais e subsequentes produtos do ato. No primeiro capítulo, expusemos o arcabouço conceitual e a matriz... more
Estudamos neste trabalho as condições desviantes inerentes às ações composicionais no contexto da relação comparativa entre ideias musicais e subsequentes produtos do ato. No primeiro capítulo, expusemos o arcabouço conceitual e a matriz filosófica que servirão de
base para comentar os mecanismos desviantes entre ideia e ato. Estes mecanismos são explicitados no segundo capítulo a partir de quatro possibilidades distintas de ações composicionais. No terceiro capítulo, há um relato concernente a um experimento realizado com nove jovens compositores, a fim de se definir, no contexto da prática composicional,
certos comportamentos relacionados ao desvio em cada um dos quatro meios de atualização comentados no capítulo anterior. No quarto capítulo, comentamos obras musicais de nossa autoria, apresentando desta vez uma perspectiva subjetiva em relação às experiências
vinculadas às condições desviantes da ação composicional, além de comentar os temas da técnica e da ontologia da composição musical a partir desta ótica. Concluímos a tese aproveitando os conceitos e dados coletados para produzir uma síntese a respeito da condição
desviante nos atos composicionais.
base para comentar os mecanismos desviantes entre ideia e ato. Estes mecanismos são explicitados no segundo capítulo a partir de quatro possibilidades distintas de ações composicionais. No terceiro capítulo, há um relato concernente a um experimento realizado com nove jovens compositores, a fim de se definir, no contexto da prática composicional,
certos comportamentos relacionados ao desvio em cada um dos quatro meios de atualização comentados no capítulo anterior. No quarto capítulo, comentamos obras musicais de nossa autoria, apresentando desta vez uma perspectiva subjetiva em relação às experiências
vinculadas às condições desviantes da ação composicional, além de comentar os temas da técnica e da ontologia da composição musical a partir desta ótica. Concluímos a tese aproveitando os conceitos e dados coletados para produzir uma síntese a respeito da condição
desviante nos atos composicionais.
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Este resumo expandido apresenta uma exposição sobre memória e fluxo criativo na atividade composicional a partir de recortes conceituais realizados sobre a produção filosófica de Gilles Deleuze e Henri Bergson.
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Um ouvinte menos atento pode pensar em Rogério Skylab como uma figura escalafobética e estrambótica. De fato, é assim que a mídia mainstream gosta de trabalhar sua imagem. Entretanto, por trás das performances extravagantes, há um... more
Um ouvinte menos atento pode pensar em Rogério Skylab como uma figura escalafobética e estrambótica. De fato, é assim que a mídia mainstream gosta de trabalhar sua imagem. Entretanto, por trás das performances extravagantes, há um cancionista original e incansável, intelectualmente poderoso, consciente dos mecanismos de sua poética como poucos na música popular brasileira. Nesta entrevista, deixamos de lado aquela tendência já desgastada de forçar o entrevistado a enunciar respostas de teor humorístico. Aqui, o que nos interessa é a força conceitual das ideias e opiniões de Rogério Skylab.
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O compositor Arrigo Barnabé recebeu a equipe editorial da Abate em sua casa para a conversa que segue transcrita nas próximas páginas. A figura referencial do movimento conhecido como Vanguarda Paulista nos revelou raros detalhes sobre... more
O compositor Arrigo Barnabé recebeu a equipe editorial da Abate em sua casa para a conversa que segue transcrita nas próximas páginas. A figura referencial do movimento conhecido como Vanguarda Paulista nos revelou raros detalhes sobre sua história e interessantes informações sobre seus processos criativos. Ao nos receber em sua residência, Arrigo nos mostra um álbum de fotos antigas e menciona o livro Na Boca do Bode, de Fabio Henriques Giorgio. O livro trata do show homônimo realizado no ano de 1973 em Londrina. O compositor procura o livro em suas estantes e depois de desistir de encontrá-lo, comenta o motivo de buscá-lo: