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This article examines conceptions, practices and perspectives on learning with ICT of a group of young people engaged in secondary education. The text is based upon a social semiotic analysis – following Kress and van Leeuwen's grammar –... more
This article examines conceptions, practices and perspectives on learning with ICT of a group of young people engaged in secondary education. The text is based upon a social semiotic analysis – following Kress and van Leeuwen's grammar – of 19 drawings and 14 interviews, part of a data corpus collected in a broader piece of research that aimed at exploring the possibilities of integrating the idea of Personal Learning Environments (PLEs) into a school setting. The discussion suggests that, in representing their PLEs, which show uses of ICT tools to support learning, including social networking platforms already integrated into their repertoire of learning resources, these young people do not present innovative or uncommon uses of digital artefacts. In fact, the drawings appear to be characterised by an absence of creative activities and other forms of productive engagement with their immediate environment and the world: the young people seem to position themselves, predominantly, as receptors, suggesting that their appropriation of these technologies is strongly mediated by a traditional and hierarchical school culture. In revealing a picture marked by the mere reproduction of relations that are typical of a banking education based upon a pedagogy of transmission, the discussion points to the limited usefulness of the digital natives category, challenging decontextualized, Promethean expectations of ICT's transformative potential. Keywords ICT in education – Personal learning environments – Young people – Digital natives – Visual social semiotics.
Research Interests:
Este artigo examina concepções, práticas e perspectivas de um grupo de jovens do ensino médio (EM) sobre como aprendem com as tecnologias de informação e comunicação (TIC). Apresenta uma discussão fundamentada em empiria, constituída por... more
Este artigo examina concepções, práticas e perspectivas de um grupo de jovens do ensino médio (EM) sobre como aprendem com as tecnologias de informação e comunicação (TIC). Apresenta uma discussão fundamentada em empiria, constituída por dezenove desenhos e catorze entrevistas, parte do corpo de dados coletado em uma pesquisa mais ampla que objetivou explorar possibilidades abertas pela integração da ideia de ambientes pessoais de aprendizagem (APA) no EM integrado. Baseia-se em uma análise semiótica social que tomou como ferramental teórico-metodológico a gramática de Gunther Kress e Theo van Leeuwen. A discussão sugere que, nas representações de seus respectivos APA, as quais apontam para os usos que fazem das TIC em suas práticas de aprendizagem, incluindo plataformas de redes sociais, já legitimamente aceitas em seu repertório de recursos de apoio ao trabalho escolar, os jovens não parecem apresentar usos surpreendentes de artefatos digitais. De fato, os desenhos aparentam ser caracterizados pela ausência de ações criativas e formas de engajamento produtivo com seu entorno imediato e com o mundo: os jovens parecem posicionar-se, predominantemente, como receptores, sugerindo que suas apropriações dessas tecnologias na aprendizagem são fortemente mediadas por elementos de uma cultura escolar tradicional e hierarquizada. Ao sugerir um cenário que parece marcado pela reprodução de relações usuais da educação bancária, fundamentada na pedagogia da transmissão, a discussão aponta para limites da utilidade da categoria nativos digitais, desafiando expectativas prometeicas e descontextualizadas do potencial transformador das TIC.
Research Interests:
Este texto discute as perspectivas de um grupo de jovens da educação profissional técnica integrada sobre como aprendem com as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC). Baseia-se em uma análise semiótica social de 19... more
Este texto discute as perspectivas de um grupo de jovens da educação profissional técnica integrada sobre como aprendem com as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC). Baseia-se em uma análise semiótica social de 19 desenhos e 14 entrevistas, parte do corpo de dados coletado em uma pesquisa mais ampla que objetivou explorar possibilidades oferecidas pelo trabalho com Ambientes Pessoais de Aprendizagem (APA) no Ensino Médio. Nas representações de seus respectivos APA e nos usos que mostram das TIC, incluindo redes sociais já integradas no repertório de recursos que usam para a aprendizagem, esses jovens parecem posicionar-se, predominantemente, como receptores, sugerindo, assim, a mera reprodução de relações tradicionais da educação bancária fundamentada na pedagogia da transmissão. Revelam-se, assim, limites para expectativas prometeicas do
potencial transformador das TIC.