Skip to main content

    Fabio Morelli

    UNESP (Assis), Psicologia, Graduate Student
    As mídias locativas, com os operadores de geolocalização, e os espaços na web de homosocialização são problematizados no sentido de promover certo distancia-mento das armadilhas normalizadoras e patologizantes. Estes desdobram-se em em... more
    As mídias locativas, com os operadores de geolocalização, e os espaços na web de homosocialização são problematizados no sentido de promover certo distancia-mento das armadilhas normalizadoras e patologizantes. Estes desdobram-se em em prazeres protéticos a partir das experimentações dos corpos em sua multiplici-dade acoplados a tecnologias que provocam as (des)territorializações. Questiona-se como a Psicologia pode pensar conceitos/dispositivos diante dos novos sexos/gêneros/prazeres nas redes sociais digitais e algumas armadilhas normativas que se colocam. à intervenção nestes espaços. Abstract Keywords Locatives Midias Social Networks Sexual Practices Homosocialities Locative media, geolocation applications, as well as homosocialization web spaces are problematized so as to promote some separation from the traps of normaliza-tion and pathologization. These unfold themselves into prosthetic pleasures that take their place in the experiencing of bodies and of their multiplicity linked to technologies of (de)territorialization. We question how Psychology can think of concepts/devices towards the new sexes/genders/pleasures of digital social networks and towards the normative traps that pose themselves at the interactions of these spaces. Introdução Nesse ensaio visamos contribuir para pensar a mediação tecnológica, por meio de apli-cativos de geolocalização voltados ao sexo entre homens, situando os aplicativos de geolocalização para encontros sexuais como mídias locativas que trazem novas articu-lações entre corpos, tecnologias e espaços. Para esta argumentação, tomamos o espaço " como rede, produzido continuamente pela dinâmica de circulação e mediação de coi-sas e lugares " (Lemos, 2013, p. 175), bem como assinalamos que os aplicativos de geo-localização podem ser pensados como próteses — órgãos sexuais que se acoplam ao corpo, conferindo-lhe novas propriedades —, no sentido que lhes confere Beatriz Preci-ado (2002). 169
    Research Interests: