Identidade cultural

Resumo: No final do século XIX, e nas décadas iniciais do século subsequente, o processo de fundação da República brasileira utilizou diferentes recursos para construção de uma identidade nacional, principalmente no campo imagético (CARVALHO, 1995). O presente trabalho busca analisar a construção da identidade nacional no Brasil pela via da Arte e do discurso patrimonialista, especialmente no século XX, etapa da história denominada Estado Novo. O marco teórico que fundamenta a pesquisa perpassa os estudos de patrimonialização da memória, da cultura e numa possível história compartilhada a fim de oficializar uma arte nacionalista, com o intuito de fomentar o imaginário social e a criação de uma comunidade imaginada (ANDERSON, 1989; HOBSBAWN, 2015, NORA, 1993, entre outros). A metodologia da pesquisa é de natureza bibliográfica, amparada em uma perspectiva interdisciplinar, e exploratória, na qual lanço mão de uma revisão da historiografia da Arte brasileira e analiso trechos de textos, documentação oficial (leis, decretos, hinos, heráldica etc.), além de elementos pictóricos na arte e na arquitetura. Espera-se com este trabalho conhecer aspectos ligados ao processo de construção de uma identidade nacional, por meio dessas diferentes manifestações artísticas e discursivas, e o papel das elites (da época) na constituição de uma arte nacional(ista). A partir de uma análise preliminar dos dados, foi possível perceber que, através de narrativas estéticas e historiográficas, houve uma construção ideológica e política da ideia de identidade nacional a partir da memória cultural, estabelecidas nesses lugares oficiais de memória coletiva. E que, alguns recursos conduzidos para a formação da memória oficial, foram embasados em mitos de origem ou mitos fundadores. Palavras-Chave: Arte; Arquitetura; Discurso; Memória nacional; Patrimônio cultural. 1 INTRODUÇÃO Discussão da noção de Identidade Nacional tem sido, portanto, objeto de extensa pesquisa e produção bibliográfica ao longo dos dois últimos séculos, em especial no século XX. Assim, o estado da arte neste campo de estudo é muito vasto, e profícuo, sendo, o presente artigo um breve recorte de revisão do tema em campo restrito dos estudos sobre o tema. Esse trabalho é fruto da pesquisa para dissertação do programa de pós-graduação em Integração Contemporânea da América Latina na Linha de Cultura pela UNILA, quando analisei "A Arte e a Arquitetura nas Ruínas Jesuíticas como Patrimônio Cultural Brasileiro", sendo estes espaços de Memória e Identidade apropriados pelo

Al parecer, América Latina, y más exactamente, las experiencias colectivas e individuales de los seres humanos que habitan el lugar así denominado, se debaten entre la realidad y la ficción: el cine documental latinoamericano nos interpela mostrándonos una identidad, casi verosímil, casi verídica, con rastros ocultos de hegemonía, y, simultáneamente, con insospechadas singularidades que, poco a poco, transgreden el acto originario de sometimiento y dominación ejercido por Occidente moderno –también conocido como Europa- al colonizarnos territorial y culturalmente. Hablamos entonces de una América Latina, inventada y re-inventada fílmicamente, que se debate entre una “otredad”, impuesta desde el modelo cultural occidental/moderno, y una “mismidad”, construida desde “lo propio” latinoamericano.

No estudo sobre “Os sentidos do lazer para o Grupo Cultural Menin"s de Sinhá”, Raquel de Magalhães Borges, Cristiane Miryam Drumond de Brito, Alba Pedreira Vieira e Roseane do Socorro da Silva Matos Fernandes analisam memórias de mulheres idosas, negras, herdeiras de histórias de vida difíceis, com carências econômicas e afetivas, vivendo lutas em meio à violência, ao trabalho precoce e à pobreza. Mulheres que vivem um cotidiano conturbado de obrigações e permeado por valores que limitavam suas experiências culturais de lazer, afeto, autocuidado e compartilhamento de seus saberes. Mulheres que, nessa pesquisa, expõem suas percepções e sentidos atribuídos ao envelhecer e ao lazer, entrelaçados à prática artística comunitária das “Meninas de Sinhá”, grupo musical de idosas que vivem na periferia de Belo Horizonte/MG. Práticas que abrem espaços de afetividade e expressão artística, ao mesmo tempo em que representa lazer e construção de vínculos, incorporados às suas subjetividades e à vida cotidiana de trabalho, família e vida comunitária.

La escenificación de Roma (Alfonso Cuarón, 2018), reconstruye con minucioso detalle la época de infancia del director, dando relevancia emocional a los espacios que la acogieron. Este artículo conecta esas evocaciones de los lugares, con textos de La poética del espacio, donde Gaston Bachelard hace inventario de simbologías del espacio. Su ensayo sirve aquí de herramienta para analizar la dimensión simbólica de la puerta conectando personajes y espacios. El objeto de este análisis son tres escenas: el descenso al bar subterráneo en la hacienda, el descubrimiento de la sortija abandonada por el padre de la familia y el primer día después del parto. El objetivo es demostrar que en las interacciones que Cleo (Yalitza Aparicio) tiene en cada escena con las puertas y con los espacios, dan muestra de su cambio y son signo crucial en su viaje personal. El topoanálisis planteado por Bachelard, un “estudio psicológico de los parajes de nuestra vida íntima”, incluye representaciones del hogar familiar y esta es la conexión para relacionarlo con las interacciones de la puerta en el film de Cuarón.

O artigo discute as estratégias de resistências da tribo indígena Wassu Cocal sob a luz das contribuições de: i) Touraine (1994), para pensar as ações coletivas dos Wassu como movimento social; ii) Melucci (1996) e Gohn (1997), para problematizar a manutenção da identidade coletiva dessa tribo e; iii) Tilly (2008) e Tarrow (2009), para considerar o repertório, as performances, as estruturas de oportunidades políticas que envolveram/ envolvem as lutas do povo Wassu, habitantes da zona rural do município de Joaquim Gomes, Alagoas. Os dados foram coletados por meio de entrevistas à lideranças indígenas.

Palavras-Chave: Identidade coletiva. Resistência. Comunidade Indígena. Movimento social.


COLLECTIVE IDENTITY, PERFORMANCES AND RESISTANCE: THE EXPERIENCE OF THE WASSU COCAL TRIBE ABSTRACT

This article discusses the resistance strategies of the Wassu Cocal indigenous tribe in light of the contributions of: i) Touraine (1994), to think about the collective actions of the Wassu as a social movement; ii) Melucci (1996) and Gohn (1997), to problematize the maintenance of the collective identity of this tribe and; iii) Tilly (2008) and Tarrow (2009), to consider the repertoire, the performances, the structures of political opportunities that involved / involve the struggles of the Wassu people, inhabitants of the rural zone of the municipality of Joaquim Gomes, Alagoas.

A identidade cultural de um povo é amparada por um guarda-chuva de ritmos, cores, sabores, aprendizados e aprimoramentos ao longo de décadas. O objetivo é apresentar as inferências midiáticas do Bumba-meu-boi tratada aqui como ludomaranhense. Neste trabalho, tratou-se da investigação bibliográfica, conversando com os autores que dialogam sobre esta temática. O presente trabalho oferece três momentos, dispostos com a introdução, as in(ter)ferências midiáticas e a presença do algoritmo na comunicação mediante elementos na particularidade da cultura do Bumba Boi, circulação e midiatização. Para o alcance destas etapas, revisitamos os autores MALDONADO, 2011, CANCLINI, 2015; HALL, 1999; MARTÍN-BARBERO, 2004, SILVEIRA, 2017, PERUZZO, 2018, FERREIRA, 2013), LARAIA 2006 e MARTINO 2016. O artigo apresenta a cultura desenvolvida nos meios populares e posteriormente configurada como ícone do Estado, permeada por uma hibridização desenvolvida através dos meios e da midiatização como papel amalgamador e fortemente influenciada pela religião e os grupos étnicos. Em síntese, permite-se dizer que foi a adaptação do populesco para o popular elitizado, tendo a midiatização como meio polinizador.

Resumo:  O objectivo da salvaguarda dos bens patrimoniais é a consolidação de traços identitários dos nossos antepassados. O homem necessita de memória histórica, ou seja, de interiorização do passado; como ser cultural, ele não poderá evoluir sem o sentimento das tradições. A evocação e a invocação da História, de necessidade vital para o futuro do homem como essência histórica, não podem extinguir-se. É um facto social incontestado que os cidadãos têm consciência do valor histórico e da riqueza etnográfica da sua herança colectiva, espelho e vector da sua identidade, mobilizando-se com determinação assumida nas tarefas urgentes da sua defesa. Com estes combates e manifestações de vigoroso dinamismo intenta-se preservar, para as gerações vindouras, a precariedade dos vestígios materiais de milénios de história humana e de entidade cultural. O conceito alargado de memória cultural relaciona-se com todas as áreas da moderna percepção de defesa do património, desde a clássica área da conservação e restauro do património arqueológico à conservação de um monumento técnico. Ele encerra a força e o valor da tradição com o testemunho dos valores estéticos e éticos inerentes. Preservar e documentar o passado e a identidade histórica significa declarar-se também partidário da coexistência qualificada do novo na História, mercê de um diálogo articulado e mutuamente benéfico com a actualidade, com a 'nova vida' e exigências socioculturais e com as consequentes transformações da arquitectura, perante as oportunidades e capacidades do desenvolvimento da ciência e das inovações tecnológicas. A salvaguarda do património arquitectónico é considerada como um modo de defesa global do ambiente que não se preocupa só com a protecção do espaço vital natural, mas também com a do espaço vital colectivo desenhado pelo homem no decurso da sua existência. Não faltam, por isso, normas e directivas internacionais apelando todas para a necessidade de salvaguarda integrada da herança comunitária.
Abstract: The goal of safeguarding historical heritage is to consolidate the identity traits of our ancestors. Man needs historical memory, that is, of interiorization of the past; as a cultural being, it can not evolve without the feeling of traditions. The evocation of history, of vital necessity for the future of man as a historical essence, can not be extinguished. It is an uncontested social fact that citizens are aware of the historical value and ethnographic richness of their collective heritage, mirror of their identity, mobilizing with determination in the urgent tasks of their defense. With these manifestations of vigorous dynamism we try to preserve for the generations to come the precariousness of the material vestiges of millennia of human history and of cultural entity. The broad concept of cultural memory is related to all areas of the modern perception of heritage defense, from the area of conservation and restoration of the archaeological heritage to the conservation of a technical monument. It closes the strength and value of tradition with the witness of inherent aesthetic and ethical values. Preserving the past and the historical identity means to declare itself also a partisan of the qualified coexistence of the new in history, through an articulated dialogue with the present, with the 'new life' and sociocultural requirements and with the consequent transformations of architecture, given the opportunities and capacities of the development of science and technological innovations. The safeguarding of the architectural heritage is considered as a global defense of the environment which is not only concerned with the protection of the natural living space but also with the collective life space designed by man in the course of his life. That is why international norms are not lacking, all appealing to the need for an integrated safeguard of the community heritage.

Resenha da obra "Cowboys do asfalto: Música sertaneja e modernização brasileira".

Ficha Técnica:
Título: Cowboys do asfalto: Música sertaneja e modernização brasileira.
Autor: Gustavo Alonso
Editora: Civilização Brasileira
Ano: 2015
Número de páginas: 560 p.
Tamanho: 16 x 23 cm.
ISBN 978-85-200-1095-2

La presente tesis busca investigar la relación entre las intervenciones arqueológicas y sus impactos en la conformación identitaria local de los alumnos del nivel secundario de los distritos de Supe Puerto y Paramonga pertenecientes a la provincia de Barranca. Considerando la falta de investigaciones sobre el tema en el área seleccionada y el potencial arqueológico de ambos distritos, la realización de este tipo de estudios contribuye a la discusión y valoración de los tipos de intervenciones arqueológicas y sus efectos o impactos prácticos en poblaciones concretas.

Resumen
El presente trabajo pretende conocer si existe una estrategia de comunicación transmedia en Gadis, una empresa de supermercados gallega cuya publicidad destaca por las campañas “Vivamos como galegos!”. Se ha llevado a cabo un análisis de cuatro spots publicitarios para identificar sus elementos narrativos característicos, además de un análisis de contenidos de Gadis y “Vivamos como galegos!” en sus redes sociales y las páginas webs. Asimismo, se ha comparado su estrategia de comunicación con la de la competencia regional, además del engagement generado en dichas plataformas por las marcas. Por último, se han realizado dos entrevistas para obtener una perspectiva profesional y una académica sobre el tema. Todo ello posibilita reconocer unos insights de pertenencia que permiten diferenciar a la marca de la competencia, la fidelización de una audiencia cada vez más comprometida y el diseño de un mapa con los contenidos expandidos de forma transmedia en su conjunto.
Palabras clave: Gadis, “Vivamos como galegos!”, estrategia de comunicación, transmedia, insight de pertenencia, ser gallego, engagement.

O documentário musical A Linha Fria do Horizonte (Luciano Coelho, 2014) mostra a obra e o pensamento de um grupo de cancionistas, tais como o brasileiro Vitor Ramil, os uruguaios Daniel e Jorge Drexler e o argentino Kevin Johansen. Propõe-se uma reflexão sobre os discursos contidos no filme, relacionando as noções que evoca (Estética do Frio, Templadismo e Suptropicalismo) aos conceitos de identidade e hibridismo (em Néstor García Canclini, Homi Bhabha, Stuart Hall e Peter Burke). Também contextualiza-se o documentário diante da cinematografia gaúcha. Mesmo que produzido em Curitiba, o longa-metragem busca mostrar um movimento musical contemporâneo que envolve artistas do Rio Grande do Sul, do Uruguai e da Argentina. Versa sobre a histórica e imaginária região do Prata, que ao longo dos séculos XIX e XX teria servido às constituições identitárias de cada país e região em separado. Agora, para os músicos que participam do filme, a cultura platina justifica o intercâmbio e a representação comum, em torno da paisagem, da milonga e do sentimento de localidade. Desta forma, neste caso, a questão da identidade está mais ligada à ideia de processo, e o hibridismo musical, desligado de subordinação. Dialogando com estes conceitos e analisando este filme, efetuo uma aproximação teórica e temática acerca do objeto que pesquiso como tese de doutorado: o espaço de cancionistas do Rio Grande do Sul na mídia.

Neste trabalho discutimos o conceito de regionalismo crítico e como este se relaciona com a cultura e arquitetura. Mostramos também como a implantação desses conceitos seria útil em bairros de Ouro Preto onde percebe-se um padrão de ambiente construído que está presente na arquitetura geral de sua época, porém, não possui vínculos com a cultura barroca ouro-pretana.

Dentre as numerosas utopias provincianas que habitam o imaginário dos pernambucanos, uma das mais recorrentes é a crença de que um dia o frevo dominará o Brasil, quiçá o mundo. Este projeto de conquista global ganhou signi cativo impulso a partir de 1979, quando o compositor e produtor caruaruense Carlos Fernando lançou, pelo selo CBS (atual Sony Music), o primeiro Long-play da série Asas da América, até hoje um marco na modernização do frevo-canção. Daí por diante foram seis LPs com faixas compostas em sua maioria pelo próprio Carlos Fernando e executadas por grandes nomes da MPB, como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Chico Buarque, Jackson do Pandeiro, Alceu Valença, Geraldo Azevedo, Fagner e Elba Ramalho, entre outros. O objetivo, claro, era transformar o frevo num produto fonográ co de alcance nacional. Até então, nenhum pernambucano havia levado o frevo tão longe. Mais do que um competente produtor musical capaz de, pela primeira vez na história da indústria fonográ ca brasileira, reunir medalhões de diferentes gravadoras num único LP, Carlos Fernando foi um compositor de características bem peculiares. Embora ancorado em sonoridades nativas, incorporou em suas criações in uências do rock, do jazz, do cinema e da poesia modernista, como bem observou o amigo e jornalista Amin Stepple. Carlos Fernando dilatou até onde pôde o conceito de "frevo" em nome de sua mais ampla divulgação, provocando reações controversas entre os conterrâneos. Os mais conservadores não conseguiam reconhecer na ousadia do Asas da América as marcas da tradição musical pernambucana. Instrumentos elétricos, como baixo e guitarra, o andamento mais rápido que, segundo Capiba, lembrava o "rock", e as letras que fugiam dos clichês carnavalescos projetavam no frevo pretensões comerciais e artísticas de forma ainda não ensaiada em Pernambuco.

RESUMO O artigo tem por objetivo abordar a maternidade concebida pela família estruturada na submissão feminina e como teorias feministas debatem a questão, oferecendo à maternidade suporte reflexivo. Para sua elaboração, foi utilizada pesquisa bibliográfica base da pesquisa de mestrado, que se propõe a ouvir mães de classe média de Teresina-PI. Como elemento articulador de análise, a maternidade é vista como relacional, marcadora de gênero e envolta entre relações de poder. Para destacar como os feminismos politizaram a maternidade, ao contestar o determinismo biológico e subsidiar o olhar de submissão do corpo feminino, destaca-se como diversas teorias feministas abordaram maternidades, vistas tanto como uma condição desfavorável como empoderadora, destacando um novo modelo de maternidade (BADINTER, 2011) legitimado pelas mudanças na estrutura familiar (CASTELLS, 2000). Palavras-chave: maternidades, feminismos, família ABSTRACT The article aims to approach the admitted maternity by structured family in female submission and how feminist theories discuss the question, offering reflective support for the maternity. For its preparation, it was used base bibliographical research and clipping of Master Degree research. As articulator element of analysis, the motherhood is seen as relational, gender marker and surrounded among power relations. In order to highlight how feminisms politicize motherhood, to contest the biological determinism and to subsidize the submission vision of the female body, it is discussed how various feminist theories approached the issue, seeing motherhood as much as an unfavorable condition as empowering, especially for a new maternity model (BADINTER, 2011) legitimated by changes in family structure (CASTELLS, 2000).

Los indígenas latinoamericanos han sufrido cambios de identidad cultural, en especial a partir del contacto con culturas de Occidente. Para determinar el grado de cambio de identidad cultural es necesario disponer de un instrumento de medida. En la Amazonía, las dificultades para obtener datos de campo no han permitido establecer indicadores culturales. Este trabajo presenta un instrumento diseñado desde la óptica indígena que permite medir su identidad cultural. El estudio cualitativo enfocado en la Amazonía ecuatoriana dio como resultado un instrumento que aporta información de treinta subescalas y cinco escalas culturales, y fue sometido exitosamente a pruebas de validez y de fiabilidad. Por último, fue aplicado a tres poblaciones de diferente grado de contacto con la sociedad occidental para determinar sus diferencias.

Existe un amplio abanico de identidades, incluyentes y excluyentes, vinculadas a los movimientos sociales de finales del siglo XX, que complementan a las identidades tradicionales.
Estas identidades están disponibles para su elección individual, las incluyentes se solapan dentro de las democracias liberales, mientras que las excluyentes representan una amenaza para estos sistemas.
¿Qué es una reivindicación postmaterial? El hecho de que sea una reivindicación implica que existe una demanda latente o real y el hecho de que sea postmaterial conlleva la necesidad de autorrealización que supera a las necesidades materiales a partir de 1970, momento en que las necesidades materiales se consideran superadas y emergen otras, tales como la identidad o la pertenencia a colectivos.
El posmaterialismo reivindica valores abstractos y subjetivos que se solapan, como por ejemplo cuando en la actualidad movimientos neonazis reivindican la democracia como proceso que legitimó al Tercer Reich, asociando el proceso de legitimación del poder con el ejercicio de este.
El posmaterialismo y el postmodernismo van de la mano en cuanto a la importancia atribuida a la subjetividad individual y al cambio de las relaciones de poder en un contexto postnacional.
Algunas de las reivindicaciones posmateriales contemporáneas son innovadoras como el movimiento ecologista y sus ramificaciones animalista y vegana, o el movimiento LGTB que pretende crear un número indefinido de identidades sexuales.
Otras corrientes posmateriales son renovadas como las comunidades evangélicas en Iberoamérica y la iglesia ortodoxa en Europa Oriental, el islamismo imperialista o los movimientos xenófobos y antisemitas en occidente.
La identidad liberal de Hong-Kong es una innovación para el contexto oriental de tradición realpolitik, pero al mismo tiempo es una reivindicación de finales del siglo XX, al tratarse de un movimiento secesionista frente a la metrópoli de la República Popular China.
Los refugios identitarios son la oferta del mercado de identidades postmaterial en un entorno multicultural, todos usan el populismo como medio para alcanzar afiliados y en este momento se pueden identificar dos corrientes globales principales.
Por un lado, están los de corte marxista, tales como el movimiento Antifa o los raciales como Black Life Matters y Gillet Noires, asociados al globalismo, que se solapan con los movimientos LGTB, proaborto y ecologista en sus diferentes ramas. En el lado opuesto hay nuevas formas de nacionalismo tanto excluyente (fascismo) como incluyente (patriota), que se vinculan a caracteres identitarios tales como el cristianismo, el derecho a las armas, la familia y el movimiento provida.

This article aims to discuss the country music through the anthropological perspective, through terminological and ethnographic aspects. It seeks to analyze the relationship of the clothes, the instruments and the present chant in its identity and its cosmogony, establishing connection with the process of musical creation made by this social group in Brazil, of the interaction with nature to the current phonographic market. It also aims to think about how this process takes place in the Manauara context.

Los estudios de género en la provincia de Manabí- Ecuador son casi inexistentes y escasamente planteados en los ámbitos sociales y políticos de la región, en consecuencia, la discusión, de por sí limitada, recae en discursos y prácticas encriptadas en estructuras sexistas que reproducen mensajes sobre sus
representaciones sociales en esa provincia. Por ello, se analizan los símbolos y discursos para conocer esa realidad, desde la perspectiva de un grupo de habitantes conectados directa e indirectamente con el contexto. Se aplica una metodología cualitativa con herramientas etnográficas basadas en entrevistas
y análisis de imágenes. Las representaciones simbólicas nos muestran estereotipos y roles interiorizados en las prácticas desiguales y violentas, en una población fuertemente abrazada a la identidad cultural de su pueblo, en la que se encuentra naturalizado el poder masculino sobre lo femenino.

Kwame Anthony Appiah (London, 1954) is one of the most renowned philosophers of contemporary thought. His work in the field of ethics and moral reach diverse subjects as sexual orientation, nationalism, social discrimination on ethnic or religious reasons and responsibility of governments and international organizations in development and poverty eradication.

A identidade é um processo complexo, uma construção e reconstrução permanente e dinâmica. É constituída por heranças e pertenças que se modificam ao longo do tempo. São inúmeros os factores que contribuem todos os dias e no mundo contemporâneo para que estejamos em contínua formação da nossa identidade. Falar de identidade actualmente implica um pensamento dinâmico e não apenas estrutural. Cada vez mais, as identidades culturais são determinadas, não só pela cultura local, mas pela cultura global, num contínuo intercâmbio e com cruzamentos de enriquecimento. A construção e reconstrução da identidade individual e colectiva determinada pela dicotomia Ocidente/Oriente é o tema da narrativa de Amin Maalouf em "As Identidades Assassinas".

A identidade nordestina, como qualquer categoria identitária da modernidade, foi construída a partir de um contexto social e histórico desenvolvido para se encaixar na narrativa da nação durante o século XX. A partir de um levantamento bibliográfico dessa construção, este trabalho busca investigar, no contexto da identidade na pós-modernidade, quais são os motivos para que indivíduos acionem proativamente essa faceta identitária no complexo ambiente de sociabilidade digital do mundo contemporâneo. Através da análise de redes sociais, foram encontrados atores influentes na construção desse movimento em torno da identidade nordestina no Facebook e, desta forma, foi possível selecionar aqueles perfis que se enquadravam no recorte da pesquisa. Analisando as respostas dos informantes, foi possível perceber que essa identidade parte de uma alteridade cultural entre a tradição e o orgulho/preconceito.

Este artigo é resultado de uma pesquisa bibliográfica sobre o tema identidade cultural no campo do Design e tem como objetivo apresentar uma síntese das principais ideias discutidas por André Villas-Boas, contribuindo para uma reflexão sobre as tendências teóricas que têm permeado o campo do Design no Brasil, no tocante à relação entre cultura, identidade cultural e Design Gráfico.

Prólogo (Álvaro Rico).- Introducción.- 1. Trayectorias de vida, memoria e identidad colectiva.- 2. Singularidades de un devenir.- 3. La construcción política de un colectivo.- 4. Una segunda casa: los vínculos y sus afectos.- 5. Arte y comunicación: escenarios de creación y recreación cultural.- 6. Armenios uruguayos/uruguayos armenios: un lugar particular de la diáspora.- 7. A modo de cierre: la armenidad en la perspectiva del sur.
Eduardo Álvarez Pedrosian (Dirección). Nairí Aharonián (Corrección, fotografía y diseño). Alejandro Kassardjian (Archivos, lengua e historia armenia). Fernanda Olivar (Asistencia en Antropología). Verónica Pérez Manukian (Asistencia en archivos e informantes calificados).

El autor escudriña concienzudamente los orígenes ideológicos del galleguismo, del catalanismo y del nacionalismo vasco –sin descuidar el andalucismo y el nacionalismo canario– y muestra cómo las fuentes intelectuales de las que se nutrieron estos movimientos fueron primordialmente la tradición romántica e idealista, sobre todo en su versión germánica, y el racialismo “científico”. Las cabezas pensantes de los regionalismos que brotaron en la España de las últimas décadas del siglo XIX fueron románticas, enemigas de las “ideas de 1789”. Pero también fueron racistas. Hoy, los movimientos separatistas se agitan en una permanente victimización, sucumbiendo a la pegajosa mística de la “identidad cultural”, apelando a la existencia de unos “pueblos” cuya esencia espiritual y sanguínea habría permanecido inmutable a lo largo de los siglos. El atractivo de lo ancestral, la seducción de lo nativo. Polo demuestra en esta obra que los ilustres padres de tales ideologías exhibieron indisimuladamente unas concepciones profundamente reaccionarias y etnicistas. La sustancia ideológica del galleguismo, del catalanismo y del nacionalismo vasco es romántico-reaccionaria y racista. Así, con semejante contundencia, se expresa Jorge Polo en estas páginas.

Quem conhece a prosa de José Eduardo Agualusa, sabe que nas suas obras pode esperar que se debatam as questões da fronteira, da identidade, de alguns problemas do homem angolano contemporâneo tais como "de que forma o seu país é visto no exterior", "onde está o seu lugar," " o que significa hoje em dia ser angolano" e neste sentido as Fronteiras Perdidas não representam nenhuma excepção.
Quer que se trate de uma viagem de jipe, de ónibus no Brasil, de avião, de comboio ou de um simples elevador, o que une estas desassete  narrativas breves é de facto a constante procura de um "lugar de morança", de um ponto de referência, de uma identidade, de um espaço fixo no mundo cada vez mais globalizado em que as noções da fronteira do centro, da margem e da periferia são sempre mais abaladas e menos reconhecíveis. A identidade torna-se cada vez mais traiçoeira e perde o seu significado, ainda que se trate de um nome e apelido à partida inconfundível.

After the decision of to stay in Brazil and to adopt it as a second homeland, the
Japanese immigrants organized by themselves in communities, where they
reproduced the Japanese way of life. The union of the group happened by the
associations, that developed fundamental role at the process of maintenance of the
Japanese culture. These associations are organized at departments of older men
(ninhon-jin-kai), of older women (fujin-kai) and of young people (seinen-kai). The
focus of this study was the associations of nikkei young people of Londrina. They can
be formed of the associations connected to others entities like the ACEL (Cultural
Association and Sporting of Londrina) e the Cultural Brazil-Japan Alliance or they can
form independent groups. It is the case of the Sansey Group, of Anime Daiko Group
and others. At the associations of nikkei young people, nowadays, we can find
Japanese’s descended that appreciate the Japanese dance and the Japanese
cookery and that like to play the taiko and to play the shamisen (musical instruments
typical of Japanese culture).

Neste artigo abordaremos uma temática pouco pensada mas que fazemos obrigatoriamente desde a infância: narrar histórias. A arte de narrar é milenar, mas segundo autores como Walter Benjamin, ela está morrendo. Isso deve-se à constante individualização que o capitalismo pressupõe, passando a prezar por uma supervalorização de histórias e excluindo as narrativas e saberes populares, como uma tempestade que arrasta a humanidade para o futuro, deixando tudo o que não lhe serve mais em ruínas. Utilizaremos o curta-metragem “Ilha das Flores” para evidenciarmos  o quão nociva pode ser uma narrativa infiel, supervalorizada e sensacionalista.

ABSTRACT

In this article we will approach a subject that we have been doing since childhood: telling stories. The art of storytelling is millennial, but according to authors like Walter Benjamin, it is dying. This is due to the constant individualization that capitalism presupposes, turning to overvaluation of stories and excluding popular narratives and popular knowledge, like a storm that drags humanity into the future, leaving everything that no longer serves its ruins. We will use the short film “Island of flowers” to highlight how harmful an unfaithful, overvalued and sensationalist narrative can become.

Los distintos elementos expuestos a lo largo de Jailones provocarán un impacto capaz de abrir nuevas sendas de investigación y reflexión con enfoques innovadores sobre la juventud, la identidad cultural y los estudios urbanos. Que la lectura de este texto despejado y franco motive múltiples incursiones por los terrenos inhóspitos donde las ciencias sociales aún no se han animado a explorar y que brinde luces para acercarse a ese proyecto ideal de una filosofía para la juventud (Alejandro Barrientos)

Além da organização desse belo livro, ainda contribui com 1 capítulo intitulado "BIXA PRETA LINN DA QUEBRADA: LITERÁRIA, COSMOPOLITA E SOCIAL" nesse capítulo tem-se um olhar para as possibilidades de representação do humano que é latente na atualidade. Linn da Quebrada através de sua arte representada pela música e poesia de Bixa Preta (2017) questiona o lugar e a falta de visibilidade das bichas pretas, pobres e faveladas na sociedade brasileira. O uso do arcabouço teórico-metodológico do Realismo Crítico, da Teoria das Representações Sociais e da Análise Crítica do Discurso, nesse artigo qualitativo de análise documental, buscou desvelar as estruturas sociais de poder, ideologia, opressão, mas, a partir delas, apresentar soluções para a sua superação. Contribuindo, significativamente, para a compreensão dos mecanismos sociais de dominação e resistência ou de emancipação e de transformação social, Linn da Quebrada é a bixa preta que traduz a mudança e a reflexão no comportamento social do Brasil na tentativa de uma sociedade multifacetada e colorida. Boas leituras para todos e todas!

Identidad Latinoamericana en la música protesta ¿Cómo se construye la identidad Latinoamérica en la música protesta? Para empezar, un concepto general sobre la construcción de la identidad. La identidad es una serie de tradiciones, valores y costumbres que conforman la

Este estudo lança mão de discussões e análises acerca do processo de construção e corporificação de elementos históricos, culturais, identitários e de religiosidade nos ladrões de Marabaixo-poesia de base oral musicalizada e entoada nas festi-vidades de grupos de Marabaixo, no Estado do Amapá, com ênfase na cidade de Macapá. Um dos objetivos é a compreensão das relações estabelecidas entre es-ses versos de ladrões com elementos históricos, de identidade cultural e religiosos da sociedade amapaense. Buscou-se também debater questões como a tradição oral, a memória coletiva, os estigmas, a ancestralidade e a performance cultural. Palavras-chave: Identidade Cultural. História. Memória. Religiosidade. O presente estudo objetiva debater e analisar os ladrões 1 de Marabaixo 2 a partir de questões de identidade cultural, memória, contexto histórico e religioso, além de aspectos concernentes à performance e à tradição oral que se fazem pre

ICR para obtener el grado de maestra en ciencias y artes para el diseño, área de concentración Patrimonio Cultural por la Universidad Autónoma Metropolitana Unidad Xochimilco.

La presente investigación se ubica geográficamente en los Altos de Chiapas, donde habitan de diversas comunidades tzeltales y tzotziles. Ésta es una zona reconocida por albergar a una gran cantidad de tejedoras de textiles. Ahí se conserva la memoria cultural de los antepasados a través de su lengua materna, prácticas sociales y
tradiciones, las cuales tienen una estrecha relación con la visión del cosmos.
Por medio del estudio de los textiles durante toda la Idónea Comunicación de Resultados (ICR) se buscará visibilizar  a las mujeres que tejen, portan los textiles como parte de su identidad y mantienen un proceso de recreación, pues ellas han preservado y protegido su patrimonio cultural material e inmaterial por generaciones existente en sus íconos. 

https://repositorio.xoc.uam.mx/jspui/handle/123456789/429?mode=full

A presente pesquisa trata das bombas de chimarrão, artefato de grande relevância cultural na Região Sul do Brasil e nos países vizinhos. Investigar este objeto com método acadêmico tem o potencial de suprir uma lacuna sobre sua história, seus significados e sua relevância para a cultura brasileira. Temos por objetivo a elaboração de uma exposição itinerante que visa contribuir para o reconhecimento deste objeto como patrimônio cultural. Como referenciais teóricos utilizamos os Estudos Culturais e seus conceitos sobre hibridação e identidade cultural, a partir de autores como Canclini (2008) e Hall (2005), entre outros. Uma pesquisa bibliográfica sobre as origens e o desenvolvimento do artefato se fez necessária. Isso permitiu oferecer uma revisão sobre a alegada origem indígena do artefato e situá-lo mais adequadamente no contexto da hibridação cultural decorrente da conquista espanhola da América Meridional. Como metodologia para compreensão das bombas de chimarrão como artefato cultural, foi utilizado o Circuito da Cultura de Du Gay et al. (1997), incluindo as etapas produção, representação, regulação, consumo e identidade. Como resultados relativos à produção, observamos que as empresas produtoras de bombas de chimarrão no Rio Grande do Sul buscam atender tanto consumidores que apreciam a estética tradicional, quanto aqueles que buscam inovações e expressão pessoal. Quanto à representação, constatamos que a narrativa predominante na música regional, expressão de grande influência na cultura do Sul do país, mantém-se ligada ao ideário do Tradicionalismo Gaúcho. Sobre regulação, foi possível constatar, através de pesquisa qualitativa, que as convenções sociais relativas ao uso de bombas de chimarrão são conhecidas, porém tratadas com certa flexibilidade. Quanto ao consumo, observamos que parte dos entrevistados apreciam características tradicionais e outros dão maior relevância a fatores funcionais na escolha de uma bomba de chimarrão adequada. Quanto à identidade, concluímos que o artefato pode tanto ser usado para expressar vinculação com a cultura regional em sua vertente tradicional, quanto reforçar vínculos familiares, mas também possibilita a expressão de traços individuais.

Palavras-chave: Estudos culturais. Circuito da cultura. Patrimônio cultural. Identidade cultural. Bomba de chimarrão.

Published in three volumes, the book “Political Education Course for Brazilian Socialist Negritude Movement” (original title: Curso de Formação Política da Negritude Socialista Brasileira) presents historical, political, philosophical and economic features, heroic struggles and sacrifices, accomplishments and development which involves the black population. The Volume I presents the historical reality of the black people, their political and social construction to gain ground in aggressive environments, achievements such as the racial quota and the proposing public and private policies of equality and commitment to the approval of which can guarantee the continuity of the achievements.

Reconhecendo a importância do funk enquanto gênero musical para a cultura brasileira e o papel das mulheres no interior do movimento, este trabalho pretende analisar as relações entre funk e feminismo. A partir da análise da relação entre funk, gênero e erotismo, entre outras categorias, esta dissertação busca demonstrar as brechas e resistências presentes nos discursos das funkeiras. Outra proposta deste estudo é, através da trajetória da cantora Valesca Popozuda, apontar as transformações em seu discurso e sua relação com os diversos ativismos, bem como com o próprio feminismo. O texto discute também as críticas feitas às funkeiras por parte de setores do movimento feminista, buscando compreender as raízes destas críticas e dialogar com as questões propostas, bem como com a relação entre funk, feminismo e indústria cultural.