No capítulo 1 contextualizou-se o bambu no mundo, destacando-se as principais espécies de BAMBUS NATIVOS DO BRASIL e as principais espécies exóticas de interesse econômico e tecnológico no país, como Dendrocalamus asper (Bambu...
moreNo capítulo 1 contextualizou-se o bambu no mundo, destacando-se as
principais espécies de BAMBUS NATIVOS DO BRASIL e as principais espécies exóticas de interesse econômico e tecnológico no país, como Dendrocalamus asper (Bambu gigante), o Bambusa vulgaris (Bambu-açu),
Bambusa tuldoides (Taquara), Bambusa vulgaris vittata (Bambu verde-
-amarelo), Phyllostachys pubescens (Bambu mossô), Phyllostachys aurea
(Cana-da-Índia) e Guadua angustifólia.
O capítulo 2 trouxe as CARACTERÍSTICAS BIOLÓGICAS DOS BAMBUS , com a estrutura da planta: rizomas (paquimorfos e leptomorfos),
os colmos, gemas ou botões germinativos, galhos e folhas do bambu, seu
sistema de raízes, órgãos reprodutivos, inforescências e sementes. Desta forma, tentamos propiciar ao leitor uma visão geral que possibilite
entender um pouco das peculiaridades deste vegetal.
As PROPRIEDADES ANATÔMICAS, FÍSICAS, QUÍMICAS E MECÂNICAS DO BAMBU são apresentadas no capítulo 3. O entendimento destas
propriedades é demonstrado pela realização de ensaios em algumas espécies de bambus.
Para o capítulo 4 reservou-se os conteúdos relativos aos agentes patógenos naturais da planta e características do ataque desses insetos à
algumas espécies de bambus.
O capítulo 5 traz a cadeia produtiva e suas etapas, apontando possibilidades para seu maior desenvolvimento. Ao conhecermos a prática
da execução de um protótipo habitacional na Universidade Federal de
Santa Catarina, pode-se perceber a fragilidade da cadeia que requer o
envolvimento do profssional projetista em todas as etapas, da colheita,
ao tratamento, do projeto à construção, incluindo nisto a transferência
de tecnologia para os colaboradores.
As possibilidades de tratamento são exploradas no capítulo 6, passando por aqueles com baixo nível tecnologia pela simples cura na mata até
o uso de equipamentos para impregnação de materiais inseticidas e impermeabilizantes. Destacamos neste capítulo as pesquisas e indicação de
patente para o tratamento utilizando o tanino.
Os processos de transformação que compõem a etapa industrial da
cadeia produtiva, são descritos com bastante precisão no capítulo 7, que
aborda desde simples ferramentas de corte até máquinas e equipamentos
desenvolvidos para laminação e benefciamento do bambu.
Os capítulos 8 e capítulos 9 abordam as duas maiores possibilidades de
emprego do bambu, o design de produtos e a construção de edifcações.
Diversos cases de projeto de produtos e edifcações são apresentados.
Por fm, o capítulo 10 traz as potencialidade para o desenvolvimento
mais sustentável empregando o bambu. Esse esforço conjunto de diversos
pesquisadores, aliado à aprovação de normas específcas o uso do bambu
no Brasil, permitirá que, enfm, seja atingida no país a “era do bambu”.