Cioran

We can see on many philosophers that music has always been in a special place on nihilism. There are different theories about what its psychological and theological basis are. Cioran states in his book tears and saints that;'' Pipe organ reflects creeps in God. We deify ourselves by sharing its quakes. We are overwhelmed on it.’’ We see that he attributes an deific speciality to music from this point of view
We see transparently that music was very important for the nihilist philosophers too who were affected by each other such as Friedrich Nietzsche, Arthur Schopenhauer. The common trait for all of them is their opinion of music is God’s sound/voice.
Emil Michel Cioran was affected by Friedrich Nietzsche, Arthur Schopenhauer many times when it comes to philosophic opinions. He put a connection between music and thoughts and he states.” Ideas are silent melodies.” Music is sole purpose for existing in life in cioranic thought. He states that when we are away from music even tombstones would not accept us. Music is human’s all senses’ and thoughts’ disguised confession for cioran.
In general manner, we will embrace general opinions of Michel Cioran, who refuses all values, about music by his own thoughts .

Poder-se-ia falar em sucessivas e distintas fases do pensamento de Cioran, autor de língua francesa. Liliana Herrera discerne dois momentos temáticos na obra francesa do pensador romeno: o primeiro, voltado à empresa de negação e demolição, de crítica de todos os ideais, da história e da utopia, do sujeito moderno e dessa sua "vontade de poder", que conduz à equação "saber é poder"; o segundo, voltado à reflexão e especulação metafísica através de temas alegóricos como a Criação, a Queda, o nascimento da consciência e a perturbação, por esta, das raízes da vida. (HERRERA, Cioran: Lo Voluptuoso, Lo Insoluble, p. 18).

Independentemente do número de fases, que varia conforme o critério adotado, o fato é que o Cioran tardio, dos últimos livros, é bastante distinto do autor do Précis de décomposition, seu livro de estreia em língua francesa. Propondo, de nossa parte, uma divisão tripartite da obra francesa de Cioran, abordaremos aqui a primeira delas, compreendendo os três primeiros livros escritos e publicados por Cioran em língua francesa, todos eles pela editora Gallimard: Breviário de decomposição (1949), Silogismos da amargura (1952), A tentação de existir (1956).

Em última análise, seria necessário aplicar a cada um dos livros de Cioran, no conjunto da obra (francesa e romena), o empirismo intuitivo preconizado por Henri Bergson, com seu princípio de "auscultação espiritual" do "objeto" a ser conhecido; um empirismo sui generis que é, segundo Bergson, a "verdadeira metafísica", aquela que "só trabalha sob medida", forçada a "despender um esforço absolutamente novo para cada novo objeto que estuda." O mesmo vale para o intérprete de Cioran:

"Ele talha para o objeto um conceito apropriado somente ao objeto, conceito de que se pode dificilmente dizer que seja ainda um conceito, pois somente se aplica a uma única coisa." ~ Henri Bergson, Introdução à Metafísica (1903)

"Um livro composto por 1190 aforismos e reflexões sobre o Todo e todas as coisas, recuperando na forma e inscrevendo-se no espírito da tradição filosófica que vem desde os filósofos pré-socráticos (sobretudo Heraclito, a quem o título presta homenagem alusiva) até Pascal, Lichtenberg, Novalis, Goethe, Nietzsche, Wittgenstein e Cioran.
Aqui ficam alguns como amostra:

É no Homem que o Universo morde a cauda.

Se tudo é sonho e ilusão, o que veríamos se despertássemos?!

Para que uma coisa aconteça ou um fenómeno se produza é necessário o concurso de infinitas circunstâncias, por isso o milagre é regra geral.

Não somos nós que temos desejos, mas sim o contrário.

Só há um desejo fútil: a felicidade. Mas é o único que temos.

Só há um ser que está todo em cada uma das suas partes - e esse não tem partes nem tampouco é um ser.

O único pecado é haver pecado
- e para esse não há perdão.

Todo o homem que se preza como tal aspira à divindade.
Ainda há homens assim.

O agnosticismo relativamente às questões fundamentais – como a questão da existência de Deus, do sentido da vida, da vida para além da morte, do livre-arbítrio ou do porquê da existência de tudo -, quer dizer, a crença de que tais questões não são resolúveis e que a única atitude sensata consiste em suspender o juízo sobre elas, é uma crença psicologicamente tão cómoda e confortável como a crença de que já sabemos a resposta ou a certeza de que a viremos a saber. No fundo, o que é humanamente insuportável é a angústia de não saber nem a resposta às questões nem se elas são verdadeiramente solucionáveis, sabendo-se no entanto que a verdade sobre elas está algures por aí.

Tudo é mistério.


"

En la obra de Cioran hay un interés por el fracaso y lo que representa como modo de interpretación antropológico. De ahí que las particularidades del fracaso constituyen una exégesis del hombre mismo, a partir de la cual es posible identificar las experiencias del vacío y del ennui como aspectos fundamentales del pensamiento cioraniano. El desequilibrio humano representa, no obstante, una referencia equívoca pues el pesimismo de Cioran puede ser visto como una fuerza vital, un aspecto representativo de su obra paradójica.

Wie man weiß, ist der Weg ins Nichts mit Hindernissen gepflastert. Kein Schriftsteller, der sich ihrer liebevoller und inständiger angenommen hätte als Cioran: fluchend, nörgelnd, ätzend und vergrätzt, immer aber mit dem Sinn für die großen und kleinen Pointen dieses Hindernislaufes, nach dem man bei der Konkurrenz von der Esoterikerfront vergeblich Ausschau hält. Zu fürchten ist allerdings, daß nur wenige Leser das komische Œuvre begreifen, das er einer eher desinteressierten Nachwelt hinterlassen hat. Auch wäre ich meiner eigenen Einschätzung keineswegs sicher, wäre ich nicht in meiner Studentenzeit eines schönen Tages die Stufen zur Wohnung des Verfassers hinaufgestiegen, um seine Bekanntschaft zu machen.

L’arte europea conta un tale numero di grandi raffigurazioni della Crocifissione che essa costituisce una magnifica armatura su cui innestare ogni tipo di sentimento e di sensazione. Può sembrarle curioso che una persona non religiosa adotti il tema della Crocifissione ma non credo che qui la religione c’entri. Pensi alle grandi Crocifissioni che conosciamo… non si sa se sono state dipinte da uomini con convinzioni religiose. […] Finora non ho trovato un soggetto altrettanto valido per abbracciare certi campi del sentimento e del comportamento umani. Forse è solo perché sono stati così in tanti a occuparsi di questo particolare tema che è venuta a crearsi questa armatura – non trovo parole migliori per dirlo – attorno alla quale uno può attivare ogni genere di livello sensibile. (Francis Bacon)

El Coloquio Liliana Herrera – en torno a Cioran se realizará en las dos primeras semanas de octubre de 2021. Será un evento en línea dedicado a Cioran y algunas temáticas afines, además de ser un homenaje a María Liliana Herrera Alzate, fallecida en septiembre de 2019.

Durante varios días, intelectuales de países como Argentina, Brasil, Colombia, México e Italia estarán reunidos en torno al interés común en Cioran, autores y temas relacionados. Las conferencias serán transmitidas en directo por el canal YouTube del Portal E.M. Cioran Brasil, seguidas de debates e interacción con el público.

Además de las conferencias principales, las puertas estan abiertas a nuevos ensayos y perspectivas, a quienes estén empezando sus investigaciones sobre Cioran, para que presenten sus ideas, argumentos e interpretaciones. No es necesario ser académico, profesor o estudiante de posgrado, siempre que la propuesta de presentación sea relevante al alcance temático del evento. No hay un tema prestablecido. Las presentaciones pueden abordar autores y temas relacionados directa o indirectamente con Cioran, no exclusivamente sobre él.

Envíe su propuesta de presentación, con título y resumen, a: portalemcioranbr@gmail.com

Informaciones del evento: https://espaciomlherrera.wordpress.com/coloquio-internacional-liliana-herrera-2021/

Programación / días y horarios disponibles https://espaciomlherrera.wordpress.com/coloquio-2021-programacion/

Dopo tante frodi e imposture, è confortante contemplare un mendicante. Lui, almeno, non mente, né inganna se stesso: la sua dottrina, se ne possiede una, la incarna; il lavoro, non lo ama e lo dimostra; poiché non desidera possedere niente, coltiva la sua spoliazione, condizione della sua libertà. Il suo pensiero si risolve nel suo essere e il suo essere nel suo pensiero. Manca di tutto, è se stesso, dura: vivere direttamente l’eternità è vivere giorno per giorno. Così, per lui, gli altri sono asserragliati nell’illusione. Se dipende da loro, si vendica studiandoli, specializzatosi com’è nei risvolti dei sentimenti ‘nobili’. La sua pigrizia, d’una qualità rara, fa di lui un ‘liberato’, smarrito in un mondo di gonzi e di sciocchi. Sulla rinuncia, la sa più lunga di molte delle vostre opere esoteriche. Per convincervene, non avete che da uscire per strada. Ma no! Voi preferite i testi che predicano la mendicità. Poiché nessuna conseguenza pratica segue alle vostre meditazioni, non ci si stupisca se l’ultimo dei ‘clochards’ vale più di voi. È concepibile il Buddha fedele alle sue verità e al suo palazzo? Non si è ‘liberato in vita’ e, insieme, proprietario. Insorgo contro la generalizzazione della menzogna, contro coloro che sfoggiano la loro pretesa ‘salvezza’ e la sostengono con una dottrina che non proviene dal profondo del loro essere. Smascherarli, farli scendere dal piedistallo dove si sono issati, metterli alla gogna, è un compito al quale nessuno dovrebbe restare indifferente. Poiché bisogna a tutti i costi impedire di vivere e morire in pace a coloro che hanno troppa buona coscienza. Emil Cioran, La tentation d’exister.

Superato l’esame d’abilitazione all’insegnamento, nell’anno scolastico 1936/37 Cioran, allora venticinquenne, ottenne la nomina come professore di filosofia al liceo Andrei Şaguna di Braşov. I pessimi rapporti con il preside, i colleghi e gli studenti, renderanno l’esperienza “catastrofica”.
All'infuori di quello scivolone giovanile, l’abiezione del lavoro non gli avvelenò mai più la vita. Il mondo, forse, avrà perduto un docente, ma i suoi lettori hanno guadagnato un prosatore impareggiabile e un provvidenziale medicatore dell’anima, e il vantaggio, lasciatemelo dire, è inestimabile.

Analyse des relations entre humour et morale dans l'oeuvre d'Emil Cioran faite dans le cadre du colloque de l'Université de Lausanne "Le rire : formes et fonctions du comique".
Edité sur Fabula : https://www.fabula.org/colloques/document4565.php

The revalorisation of scepticism in Emil Cioran’s French work. Cioran’s
posterity – especially that due to the French written work – is labelled ‘scepticism’. To
the attentive reader and especially to the researcher this tag seems strange as long as
they are familiar with Cioran’s vituperations against the ‘sceptic’, against the detached
and neutral wise. This article tries to explore the reasons why Cioran could be
considered a sceptic in the French space and to analyse if there really exists a
‘conversion’ of Cioran in the French age of his work. The article’s conclusion is that –
if we can talk about some scepticism concessions (maybe to facilitate the reception of
his work by the French public) – they are inseparable from a revaluation of the
scepticism from a change or extension of the meaning of this term and, inevitably, from
a nuanced analysis of the ‘classic scepticism’, devitalized or showing symptoms of
devitalizing in comparison with what I call apophatic or ecstatic scepticism.
Keywords: scepticism, doubt, reason, vitalism, truth, doctrine.

Si tratta di un piccolo scorcio sulla personalità complessa e forse “complessata” (Spengler risulta un perfetto soggetto da psicoanalizzare, del resto ebbe anche un esaurimento nervoso nel 1905) di un autore dalle grandi capacità aforistiche che confessa con onestà a se stesso di essere sempre stato “un aristocratico” e che si permetteva di asserire che “perfino Nietzsche era un’ovvietà, prima ancora che sapessi qualcosa di lui”. Di origini modeste, famiglia di minatori, padre impiegato postale (anche lui – scrive – taciturno, chiuso e con un persistente “odio per ogni genere di distrazioni”, libri inclusi), poté permettersi comunque di vivere di una modesta rendita e perfino di rifiutare una cattedra di filosofia per concentrarsi nella scrittura.

María Liliana Herrera Alzate (1960-2019) foi uma filósofa, poeta, educadora e docente do departamento de Filosofia da Universidad Tecnológica de Pereira (UTP). Fez o mestrado (1989) e o doutorado (2001) em Filosofia, ambos pela Pontificia Universidad Javeriana de Bogotá. Liliana Herrera foi a idealizadora e criadora do Encuentro Internacional Emil Cioran, realizado na cidade de Pereira. Além de ser a autora de dois importantes livros de exegese cioraniana (Cioran: aproximaciones, Cioran: lo voluptuoso, lo insoluble), de inúmeros artigos acadêmicos concentrados na obra do filósofo romeno, e de ter editado diversas coletâneas de estudos críticos sobre Cioran, reunidas em torno do Encuentro (e publicadas pela editora da UTP), Liliana Herrera também se dedicou à poesia e à música. É autora de ensaios sobre uma diversidade de temas filosóficos e literários, publicados em revistas nacionais e internacionais.

Tradução comentada da resenha de Mihail Sebastian, publicada em 13 de junho de 1936, por ocasião do lançamento de Cartea amăgirilor. A crítica de Sebastian prefigura intuitivamente os desdobramentos (e impasses) literários do pensamento de Cioran, uma vez transplantado para o território linguístico francês, além de antecipar algumas das críticas mais veementes feitas à obra do autor romeno, como as de Pierre-Henri Simon,  George Steiner,  inclusive o “fogo amigo”  de Clément Rosset, entre outras.

Apud TACOU, L.; PIEDNOIR, V. (orgs.), Cahier L’Herne Cioran. Paris: L’Herne, 2009.

Cioran şi Han găsesc un teren comun când vine vorba de critica filosofică a logicii hiperproductivităţii şi a imperativului eficienţei în lumea occidentală contemporană. În Tratatul de descompunere, cartea sa de debut ca scriitor de limbă franceză, Cioran laudă scepticismul, lenea, inutilitatea universală... „Există măcar o singură viaţă limpede, transparentă, fără rădăcini umilitoare, fără motive inventate, fără mituri ţîşni te din dorinţe? Unde este fapta neîntinată de vreo utilitate: soare urînd incandescenţa, înger într‑un univers fără credinţă, sau vierme trândava într‑o lume lăsată pradă nemuririi?”

Celem niniejszego artykułu jest wskazanie dwóch przejawów zaproponowanego przez autora ujęcia „pasji do filozofowania” w życiu i dziele Fryderyka Nietzschego: jej osobistego wymiaru oraz pragnienia przemiany samego siebie. Metodologia badań opiera się na wykorzystaniu kategorii „pasji do filozofowania” jako narzędzia interpretacyjnego życia i filozofii Nietzschego, z uwzględnieniem analizy jego dzieł i listów oraz materiału biograficznego. Najpierw zdefiniowano pojęcie „pasja”, ze wskazaniem jego związków z fenomenem „cierpienia”. Następnie zdefiniowano fenomen pasji do filozofowania”. Dalej omówiono kwestię osobistego wymiaru pasji do filozofowania Nietzschego. W ostatniej części omówiono pasję przemiany samego siebie realizowaną przez Nietzschego, z odwołaniem do interpretacji autorstwa Safranskiego i Deleuze’a.

Celem niniejszego artykułu jest wskazanie dwóch przejawów zaproponowanego przez autora ujęcia „pasji do filozofowania” w życiu i dziele Fryderyka Nietzschego: jej osobistego wymiaru oraz pragnienia przemiany samego siebie. Metodologia badań opiera się na wykorzystaniu kategorii „pasji do filozofowania” jako narzędzia interpretacyjnego życia i filozofii Nietzschego, z uwzględnieniem analizy jego dzieł i listów oraz materiału biograficznego. Najpierw zdefiniowano pojęcie „pasja”, ze wskazaniem jego związków z fenomenem „cierpienia”. Następnie zdefiniowano fenomen pasji do filozofowania”. Dalej omówiono kwestię osobistego wymiaru pasji do filozofowania Nietzschego. W ostatniej części omówiono pasję przemiany samego siebie realizowaną przez Nietzschego, z odwołaniem do interpretacji autorstwa Safranskiego i Deleuze’a.

Uma apresentação crítica e compreensiva da biografia romena do escritor conhecido por seus livros em língua francesa. "O Cioran de antes para melhor compreender o Cioran de depois", nas palavras de Alain Paruit, um de seus tradutores para a língua francesa.

https://www.youtube.com/watch?v=9Dk4NEBOJ3Y&t=9336s

The purpose of this article is to indicate the most important aspects of the tragedy of human existence as they were encompassed in the philosophy of Emil Cioran. The first aspect is the non-existence of God and the consequences of this non-existence for man. With the disappearance of God, the consolation through the idea of salvation, the promise of life after death, and the meaning of existence also disappear. The second aspect is the fatality of the historical process. Man is the object of history rather than the subject. Progress is an illusion, as are utopias. The third aspect is Cioran’s perception of birth as a misfortune. We are born in order to die, but before we die, we must face suffering. Human is an abnormal animal. We are not able to maintain happiness. Doing evil comes too lightly to human beings and it is too natural. Consciousness is the fourth aspect of the tragedy of existence. Awareness is associated with suffering (and is a product of suffering). Awareness of having body is terrifying – and the awareness of inevitable death can be paralyzing for humans. Eventually there are two main ways of finding relief from the tragedy of existence, in the thought of Cioran: the idea of the suicide and laughter. They are effective, but to a small extent.

Cioran seria um autor nietzschiano? Anti-nietzschiano? Um Nietzsche romeno do século XX? Nenhuma das alternativas anteriores? A próxima live tertúlia terá como proposta responder a essas e outras interrogações que pairam em torno da relação histórico-filosófica entre Nietzsche e Cioran. Peter Sloterdijk – leitor de Cioran, leitor de Nietzsche – é um intérprete sensível às idiossincrasias de cada um destes autores (figuras da excentricidade), um filósofo que busca se não uma síntese, uma visão unificadora e compreensiva das vozes filosóficas – ora consonantes, ora dissonantes – de Nietzsche e de Cioran, que pertencem – em um intervalo cronológico relativamente curto – a um mesmo cenário histórico-filosófico (cf. “Os cenários do saber”, Breviário de decomposição); o filósofo alemão e o seu sucessor romeno são diferentes atores e personagens de uma mesma “dramaturgia” europeia (ateísta, niilista) dos tempos modernos. Paralelamente aos comentários de Peter Sloterdijk sobre o tema específico de nosso interesse, a recepção de Nietzsche por Cioran, na primeira metade do século XX, recorreremos à teoria poética de Harold Bloom acerca da angústia da influência para fundamentar nosso argumento acerca de Cioran, leitor de Nietzsche: trata-se aqui de um emblemático caso de angústia da influência, tal como proposto pelo crítico literário norte-americano.

https://youtu.be/Iq4Qr3bn0P8

Nascido em São Paulo numa família de origens russa e italiana, Fernando Klabin viveu durante muitos anos na Romênia, onde graduou-se em Ciências Políticas pela Universidade de Bucareste. Nos últimos quinze anos, Klabin tem enriquecido o mercado editorial brasileiro com traduções de obras do inglês, do alemão e especialmente do romeno. Ele traduziu, diretamente do romeno, o primeiro livro de Cioran, Nos cumes do desespero (1934), também o primeiro, no conjunto de seus livros romenos, a ser publicado no Brasil, com tradução direta do original. Do romeno, Klabin traduziu também As seis doenças do espírito contemporâneo, de Constantin Noica, e Senhorita Cristina (Tordesilhas, 2011), romance de Mircea Eliade que fora censurado à época de sua publicação, por ser considerado “imoral” (o que levaria Cioran a sair em defesa do colega, num panfleto intitulado “O crime dos velhacos”). Além de tradutor, Fernando Klabin é ator, guia turístico especializado na cultura e história da Romênia, escritor e artista plástico.

https://portalcioranbr.wordpress.com/2016/10/29/entrevista-fernando-klabin-traducao/