Antologia

Salve nossas mães ancestrais!
Salve nossas orixás, inquices, voduns, caboclas, pretas-velhas e encantadas!
Salve nossas mulheres dos terreiros!
Mãe Menininha, Mãe Beata, Mãe Stela de Oxóssi, portadoras de axé, olhai por nós e guiem nossas vozes!
Salve nossas mulheres rezadeiras, erveiras, cacicas e pajés!
Salve nossas mulheres dos quilombos e aldeias!
Salve nossas mulheres das matas e florestas!
Putani, Hushahu, Sonia Guajajara, Arissana Pataxó, Telma Taurepang e Eliane Potiguara que nossas vozes se unam contra o mal que nos rodeia!
Salve nossas mulheres dos campos, cerrados, restingas e das caatingas!
Salve nossas mulheres quebradeiras e raizeiras!
Salve nossas mulheres que mantêm vivos os saberes!
Mulheres que possuem o dom da cura, da escuta e de fazer germinar sementes e raízes.
Que as letras tragam o frescor da Alfazema das Iabás!
Que as letras renovem as energias como a Dormideira de Iansã!!
Que as letras tragam o equilíbrio da Laranjeira e da Alfavaca de Oxum e levem o mal como o Jambuaçu!
Que as letras nos deixem respirar como o Alecrim de Oxalá!
Que as memórias fortaleçam nossas lutas como as espadas de Ogum!
Que as memórias nos protejam contra os inimigos como a espada de Santa Bárbara e Comigo-ninguém-pode de Xangô!
Que as memórias cicatrizem nossas feridas como a arruda de Oxóssi e Exu!
Que as memórias se transformem em poderosos cantos-poema como a acariçoba de Oxum!
Que as vozes tragam acalanto como a cidreira de Nanã!
Que as vozes tragam a sabedoria de Obá!
Que as vozes potencializem transformações como as folhas de Euá!
Que todas as vozes trazidas aqui sejam instrumentos de preservação da memória, resistência e luta!
Que a leitura de Mulheres das Ervas nos guie no combate ao epistemicídio e genocídio!
Nágila Oliveira dos Santos

En abril de 1970 se publicaba la que ha sido la antología más polémica y trascendental de la historia de la literatura de nuestro país: «Nueve novísimos poetas españoles». La selección de Josep Maria Castellet —compuesta por Manuel Vázquez Montalbán, Antonio Martínez Sarrión, José María Álvarez, Félix de Azúa, Pere Gimferrer, Vicente Molina Foix, Guillermo Carnero, Ana María Moix y Leopoldo María Panero— supuso un acontecimiento cultural inédito en el país.
El libro, hoy de culto, ha servido para datar la eclosión no solo de una nueva generación de poetas, sino también la apertura de un contexto lírico desgastado, que integró novedosas propuestas textuales y corrientes de pensamientos. La propugnada ruptura estética y el innovador lanzamiento editorial buscaban nuevos modos de interacción con la esfera literaria pero también con la sociedad. Se generaron de este modo nuevas dimensiones en torno a la antología poética y a su principio estructurador, al papel del antólogo y a la recepción de los lectores. Así, «Nueve novísimos poetas españoles» accedió al libro de rango mítico, primero como simple lectura, posteriormente como objeto de estudio académico.
Más de medio siglo después, en el marco del Congreso Internacional «Los Novísimos: cincuenta años de una antología» (Astorga, 2, 3 y 4 de septiembre de 2021), hemos querido homenajear a los poetas elegidos y a Castellet con esta «Novísima antología novísima», que celebra la originaria como un proyecto que logró expandir los márgenes del fenómeno poético y su entendimiento en un momento determinante de la sociedad y cultura del país. Con esta antología ofrecemos una visión renovada y una muestra de las diferentes formas expresivas que los poetas han explorado en estos cincuenta años de evolución histórica, poética y vital, confiando en que esta nueva selección aporte una nueva experiencia de lectura de la obra de nueve autores que revolucionaron, para siempre, el panorama poético español.

“Apascenta as minhas ovelhas”. Quantos tremeram, quantos exultaram, quantos sentiram-se o menor ou o maior dos seres ao ouvir, compreender, ao alistar-se sob tal chamado? Função mais nobre dada a um homem, qual seja, socorrer, arrebanhar e guardar almas para o Reino de Deus, o ofício pastoral é encargo divino de capital importância e o de maior peso.
        Esta pequenina seleta reúne poemas que falam sobre ele, o guardião dos rebanhos. A maioria deles, por sinal, escritos por pastores-poetas (como o foi Davi), outros por membros vários do Corpo de Cristo. Eles prestam-se à leitura particular e também a celebrações, tais como o Dia do Pastor, efeméride em que honramos aqueles que à honra fazem jus (Rm 13.7).
        No Brasil, comemora-se o Dia do Pastor no segundo domingo de junho, data guardada pela maioria das denominações. Já o Dia da Esposa do Pastor comemora-se no primeiro domingo de março. Denominações há que possuem datas específicas para a efeméride: Os metodistas comemoram o Dia da Pastora e do Pastor Metodista no segundo domingo de abril. O Dia do Pastor Presbiteriano comemora-se em 17 de dezembro; a data refere-se à ordenação pastoral do antes padre José Manuel da Conceição, em 17 de dezembro de 1865, quando Conceição tornou-se primeiro pastor protestante nascido no Brasil.
        Um perigo que sempre ronda e fere a igreja (mesmo a reformada) é a idolatria, e o risco de determinados líderes serem idolatrados é encarado por alguns deles próprios com certa condescendência, o que coloca suas próprias almas em perigo. Em tempos midiáticos, tal risco torna-se literalmente “viral”. O pastor verdadeiramente digno de seu cargo e chamado deve redobrar seus cuidados no tocante ao tema. Deverá ter “calçados os pés na preparação do evangelho da paz” (Ef 6.15), tendo sempre por anteparo as “meias” da humildade (Fp 2.3). Os poemas aqui selecionados objetivam honrar não a “príncipes”, mas a serviçais, serviçais do Reino como todos nós, e jamais exaltar a “super-homens” – que é como alguns se creem e, pior, são cridos – que não existem e nem poderiam existir.
        Que este breve florilégio sirva de inspiração, consolo, confirmação, alegria e celebração do serviço destes (e, polêmicas à parte, destas) abnegados soldados de Cristo. A eles, nossa eternal gratidão.

Sammis Reachers

A antologia de Sophia de Mello Breyner Andresen intitulada Primeiro Livro de Poesia, ilustrada por Júlio Resende, e editada em 1991, incluía quatro poemas de Fernando Pessoa, tendo apenas um destes sido especificamente escrito pelo poeta para leitores mais jovens. No final da década de noventa do século passado, Manuela Nogueira viria a editar O Melhor do Mundo São as Crianças, uma colecção de poemas escritos pelo seu tio para si e para outras crianças, num volume que inclui, também, uma biografia do autor e documentos pessoais. Oito anos mais tarde, em 2006, dois livros dão novamente a ler o autor canónico português às crianças: O Meu Primeiro Fernando Pessoa, de Manuela Júdice, com ilustrações de Pedro Proença e Poema Pial, ilustrado por Manuela Bacelar.
A presente comunicação pretende explorar o conceito de “literatura para crianças” subjacente às edições referidas, tendo em conta que três dos volumes citados incluem poemas que não foram escritos tendo em conta um público infantil, mas são ilustrados perspectivando esse mesmo público. Além disso, a análise dos livros que contêm exclusivamente poema(s) de Fernando Pessoa, privilegiará, igualmente, a relação indissociável entre biografia e poesia, evidenciada tanto através da narrativa biográfica, como através da ilustração.

O termo grego ανθολογία (antologia), significa “coleção ou ramalhete de flores”. Daí o latim florilegium. O termo florilégio encaixa-se bem ao presente trabalho, onde procurou-se coligir poemas sobre a árvore, esse centro e pilar da hera.
        E foi sorvendo de outas antologias, e ainda de livros individuais, revistas e websites, que coligimos aqui este singelo ramalhete de poemas sobre a árvore. Adicionamos ao volume uma pequena seleção de frases sobre o tema, e, em arremate, publicamos o texto integral (vertida sua grafia ao português hodierno) do poema A Destruição das Florestas, do múltiplo Manuel de Araújo Porto-Alegre (1806 – 1879). O poema, que veio à luz em 1845, é um significativo e precoce exemplo de consciência ambiental em nossa literatura.
        Uma antologia temática é uma chance sempre de a poesia penetrar em espaços outros que não os estritamente circunscritos aos apreciadores de poesia. Como antologista, confesso que prefiro, por motivos óbvios, trabalhar com temas ainda não contemplados, os quais infelizmente são muitos em nossa língua. Já assim fizemos em trabalhos como Segunda Guerra Mundial – Uma Antologia Poética; Breve Antologia da Poesia Cristã Universal e Amor, Esperança e Fé – Uma Antologia de Citações, só para citar alguns trabalhos. Assim, qual a vantagem (ou vantagens) de debruçarmo-nos, agora, sobre uma outra antologia da árvore, já que nossa literatura possui obras neste viés? Acreditamos em algumas. A primeira, é de ordem da amplitude espaço-temporal: a coleta de um número significativo de textos, abarcando autores, se em sua maioria brasileiros ou lusos, também de outras literaturas do globo, e alguns deles de produção posterior às seletas precedentes; a segunda, por suprimento de lacuna, visto que os predecessores são livros esgotados já de há boas décadas; e, por fim, nossa motivação principal: a democratização do conhecimento proporcionada por um livro que já nasce eletrônico e gratuito, o que permite um acesso fácil, amplo e permanente ao seu conteúdo. Afinal, em tempos em que “Meio Ambiente” alcançou o status de tema transversal a perpassar o ensino de todas as disciplinas escolares, auxiliar educadores em seu esforço para incutir o reconhecimento e a valorização deste ser áulico e basilar da Natureza, a árvore, naqueles corações sob sua jurisdição, torna-se nosso objetivo mais urgente.
        Além do elogio da árvore, presta-se aqui uma homenagem a nossos poetas de agora e de ontem, e de certa forma um serviço à literatura lusófona, pois toda antologia literária é antes de tudo isso - um serviço prestado a uma literatura e ao universo de seus usuários.
        Este é um livro gratuito. Como amante das árvores e da literatura, como professor e como antologista, é um prazer ofertar este livro a todos, com votos de que ele possa ser compartilhado livremente, para que alcance os fins a que se propõe.
                             
Sammis Reachers

Probabilmente perché in Italia mancano scuole a livello universitario idonee a stimolare – come avviene per l'India, il Tibet, la Cina, il Giappone, per non citare che i paesi che più richiamano l'attenzione dei nostri orientalisti – l'interesse e lo studio della Birmania, delle sue genti, della sua civiltà, è già arduo attendersi di reperire, anche nelle migliori biblioteche, un minimo di opere fondamentali per iniziare una ricerca seria nel campo della birmanologia. Per ovviare a questa carenza, altrimenti inspiegabile, ho pensato di far cosa utile pubblicando la bibliografia che segue per offrirla al lettore interessato a questi studi, perché in poco tempo possa avere a disposizione un panorama bibliografico ch'io ho potuto ottenere soltanto a prezzo di non pochi anni di ricerche, soprattutto all'estero, spesso per la cortesia di autorevoli amici che mi hanno inviato a prestito opere della loro biblioteca o fornito utili indicazioni per poterle consultare.
Mi sembra, oltre a ciò, che in lavori simili non esista un corredo bibliografico così ricco e, credo, anzi, che molte opere qui citate siano state talvolta del tutto trascurate, forse perché ritenute superate dal tempo, mentre a parer mio, sono da ritenersi basilari per uno studio documentato.
Perciò mi auguro che il seguente “contributo ad una bibliografia generale sulla Birmania” sia accolto come il coronamento di tutto il lavoro, addirittura la base di esso.

Renzo Carmignani,  1971 “Birmania storia arte civiltà”: 303

Il mio saggio analizza l’antologia Poeti moderni di tutto il mondo, in particolare la sezione riguardante la poesia spagnola contemporanea, i cui materiali preparatori, tuttora inediti, sono conservati nel Fondo Caproni della Biblioteca Nazionale Centrale di Firenze. Dopo aver contestualizzato l’importanza del materiale all’interno di un più generale discorso sulla relazione di Caproni con alcuni dei più importanti poeti spagnoli contemporanei, viene esaminato il progetto dell’antologia, presumibilmente iniziato alla fine degli anni cinquanta e abbandonato intorno alla metà degli anni sessanta, mettendolo in relazione con le coeve antologie di poesia spagnola e di poesia straniera pubblicate in Italia, per poi concentrarsi sulle traduzioni conservate, che, spaziando da Bécquer ai fratelli Machado, da Jiménez a Gerardo Diego e a Vicente Aleixandre, rappresentano uno stimolante punto di vista con il quale guardare alle relazioni letterarie italo-spagnole nel Novecento.

Este volumen es un homenaje a la paradoja. "El dinosaurio" de Augusto monterroso es uno de los textos más estudiados, citados, glosados y parodiados en la historia de la palabra escrita. Esta edición crítica no pretende ser exhaustiva, sino tan sólo mostrar la diversidad de aproximaciones que este texto ha suscitado en los años recientes.

Uma antologia é fundamentalmente um filtro e uma espécie de condensador (meta)literário. Por seu caráter de antologia, e por antologiar gêneros diversos, como frases, sermões e orações, agregando a isso outros recursos práticos, este humilde e gratuito livro, que circula apenas em formato eletrônico, se configura num dos mais significativos livros sobre a Oração já publicados em língua portuguesa.
Nosso objetivo, ao nos apoiarmos nos ombros de gigantes e usufruirmos dos recursos da lavra dos mais diversos irmãos e ministérios, não é trazer prejuízo a qualquer, mas prestar um serviço à Igreja de Cristo. E cumprir a vocação da literatura cristã de ofertar o melhor conteúdo possível ao máximo de pessoas possíveis, da maneira mais graciosa possível, rendendo nisso glórias ao Deus vivo, de onde todo o bem emana.
Estão aqui coligidas em torno de mil citações, de autores os mais diversos da cristandade, citações divididas em duas partes: Frases Gerais sobre a Oração e Frases sobre a importância da Oração nas obras de Evangelização e Missões.
Para além disso, coligimos 150 esboços de sermões sobre o tema da Oração. Tais esboços, claro esteja, prestam-se igualmente como estudos bíblicos, muito oportunos para os momentos devocionais em particular ou em grupo.
Coligimos ainda trechos de orações de grandes nomes do cristianismo, desde Pais da Igreja como Clemente de Roma até nomes recentes como Martin Luther King. Tais textos não devem ser tomados como modelos rijos e nem prestam-se a objetos para a repetição, mas objetivam apenas ilustrar e aclarar aspectos da oração e dar notícia da devoção e correição de fé de nossos co-herdeiros da graça de Cristo.
Como referido, agregamos a este livro recursos outros que poderão auxiliar todos aqueles que trilham os caminhos da comunhão divina através da oração. Concordância Bíblica Exaustiva, Datas Comemorativas para a Intercessão específica, um modelo de Diário de Oração e outros recursos, são itens que irão enriquecer a devoção do leitor.
Oração é oração praticada; sua ciência é quase toda ela empírica, desenvolvida pelo contato dos joelhos no chão e a abertura de coração.
Que este humilde livro, mais do que agregar conhecimento teórico, enriqueça seu ferramental prático e lhe constranja a orar mais e melhor, crescendo de fé em fé, até assenhorear-se de todas as promessas de Deus a que só temos acesso através da oração.
Compartilhe este livro, sempre gratuitamente, com todos os irmãos ao seu alcance.

Sammis Reachers
Organizador

Kepergian Dr. Fathul Mujib yang sedemikian mendadak
mengingatkan saya tentang dua hal yang pernah ditulis oleh Prof.
Dr. Komaruddin Hidayat dalam buku Psikologi Kematian (2020).
K
iv
Pendapat Prof. Dr. Komaruddin Hidayat terasa sangat menyentuh
sisi terdalam kemanusiaan. Mungkin ada yang tidak setuju dengan
pendapat beliau tetapi pendapat tersebut penting untuk
direnungkan agar kita bisa menghadapi kematian secara baik.
Pertama, kematian umumnya disikapi sebagai bentuk
kesedihan. Sikap ini wajar dan dialami oleh kita semua. Namun
Prof. Komar memiliki pendapat yang berbeda. Menurut beliau,
ketika ruh keluar dari jasad dan dinyatakan meninggal
seharusnya disikapi dengan ikhlas dan melepaskan dengan doa.
Ibarat mengendarai balon yang hendak terbang ke atas,
perjalanan ruh menjadi enteng kalau keluarganya mengantarkan
dengan doa, memaafkan dan ikhlas, karena sesungguhnya mati
tak ubahnya pulang mudik ke kampung Ilahi.
Kedua, kita sekarang ini menghabiskan energi untuk mencari
hal yang bersifat materi. Tentu mencari materi itu sah saja dan
memang kita perlukan dalam kehidupan. Namun jangan sampai
tujuannya hanya semata-mata untuk materi. Seharusnya ada
dimensi ibadah di dalam kerja yang kita lakukan. Kekayaan
duniawi, demikian Prof. Komaruddin Hidayat, terlihat jelas hanya
sebatas sarana untuk tujuan yang lebih mulia. Ibarat tubuh, dunia
ini tidak memiliki kehidupan pada dirinya tanpa adanya ruh. Agar
benda mati jadi hidup, harus ada yang menghidupkan dari luar
yang derajatnya lebih tinggi. Yaitu niat dan amal kebajikan untuk
menolong sesama hamba Tuhan dengan anugerah umur, tenaga,
pikiran, dan kekayaan yang ada.
Kehidupan Dr. Fathul Mujib yang sarat dengan kebajikan
terlihat dalam keseluruhan tulisan demi tulisan di buku ini.
Antologi untuk mengenang Dr. Fathul Mujib ini merupakan hal
baru yang penting untuk dibudayakan. Mengenang seseorang
lewat tulisan adalah ikhtiar menanamkan pembelajaran
kebajikan.

Alla luce dei contributi sulla defascistizzazione della scuola in Italia, orientati allo studio di manuali storici (Ascenzi – Sani 2009; P. Genovesi 2009), questo intervento vuole evidenziare il canone letterario (e in particolare novecentesco) e la reale pervasività della cultura fascista nella scuola secondaria attraverso l’analisi dell’unico testo del suo genere proibito dopo il 1944: In novità di vita di F. Falcidia e C. Salomone.

Traficando palabras es una antología de poesía argentina publicada en 1989 por Libros del Quirquincho, en la colección "Libros para nada", que dirigía Gustavo Bombini. Allí seleccioné una línea de poesía para armar una constelación desde las vanguardias del 20 (Raúl González Tuñón y Nicolás Olivari) hasta la poesía contemporánea (Irene Gruss, María Negroni, entre otros), recuperando a los poetas del 60 (Juan Gelman, Juana Bignozzi, Roberto Santoro y más). La colección "Libros para nada" estaba pensada para un público amplio, centrada en la divulgación y la posibilidad de presentar lecturas que reabran un corpus.

En este estudio se analiza la transmisión de cada uno de los romances y las características de las variantes, intentando fijar las fuentes y, en su caso, las vías por las que las pudo recibir el editor. Se analiza también la diversa tipología de los romances, destacando, además de los carolingios y los de historia castellana, los que exaltan el reino de Aragón o su dinastía y los que exaltan o denigran determinadas casas aristocráticas. Se establecen algunas hipótesis sobre la transmisión musical de los romances durante la primera mitad del siglo XVI

È lucida e decisa, pur se fondata su presupposti sui generis, la reazione anti-realistica ed anti-positivistica di Gabriele D’Annunzio alle soglie della modernità, fino a oltrepassarne profeticamente i confini. Già nel 1893 il poeta abruzzese coglieva, con l’antesignana lussureggiante lucidità che gli era propria, il tramonto dell’Ottocento e la nascita di tempi nuovi: «L’esperimento è compiuto. La scienza è incapace [...] di rendere la felicità alle anime in cui ella ha distrutto l’ingenua pace. [...] Non vogliamo più la verità. Dateci il sogno. Riposo non avremo se non nelle ombre dell’ignoto»1.
Esemplare risulta, in effetti, l’iter umano e letterario di D’Annunzio attraverso il Novecento e la sua mitologia: sicché il viaggio che il poeta compie con la sua opera viene ad assurgere ad epocale simbolo d’una paradigmatica saison en enfer dell’artista nella società contemporanea.
Andrea Sperelli, l’esteta, il dandy wildiano de Il Piacere (1889), la perfetta auto-incarnazione dannunziana, rappresenta il momento dell’illusione ancóra possibile: l’artista può celebrare, pur nello sfacelo ‘prossimo venturo’, la sua privata religione della bellezza, in un’orgogliosa seppur pericolante separatezza dalla volgarità della vita. Ma nel Trionfo della Morte (1894) lo stesso ‘cultore della bellezza’ è ormai contagiato dal virus, inesorabilmente compromesso dalla ‘malattia sociale’: da un lato, la tara familiare di vizio e di violenza; dall’altro, la sensualità morbosa e maledetta di Ippolita. Giorgio Aurispa, tragicamente sospeso a mezzo fra l’arte e la vita, insomma in una sorta di nefanda `non-vita’, vive sotto il segno incombente della morte: la bellezza come la ragione sono schiavizzate dalle due nuove insaziabili divinità moderne, il denaro e l’eros, «ridotto a puro sesso dopo che si è inaridita ogni trepidazione sentimentale»2. Già in Giorgio ed Ippolita, e nella loro vicenda, è pienamente evidente il `carattere regressivo’, a base libidica sadico-orale3, proprio degli eroi dannunziani (e dello stesso D’Annunzio): la ‘pulsione di morte’ si staglia sullo sfondo d’una disperata nostalgia dell’ `omeostasi originaria’, che progressivamente s’allontana sul filo d’una rovinosa caduta d’ogni speranza e valore. Nell’assedio sempre più incalzante della `società di massa’ non esistono aree franche dove rifugiarsi, essendo stati infranti tutti i confini, come in un impero che si sta dissolvendo sotto gli assalti dei barbari: solo nel ricongiungimento con la ‘madre-terra’, attraverso la morte, l’artista potrà ritrovare l’ ‘onnipotenza oceanica’ perduta4. E la morte sarà pure la suprema vendetta, l’unica disperata ed eroica ribellione possibile, che Giorgio porterà a compimento trascinando con sé Ippolita da uno scoglio fatale.

“Além de terem me dito que o tempo passa de maneira diferente na universidade, algo que vi – e comprovei – pessoalmente foi o quão isso se torna verdade nos encontros de estudantes, sejam os locais, sejam os regionais, sejam os nacionais, sendo a verdadeira integração acadêmica.
Como eu disse na segunda capa, quem se dispõe a participar de tal empreitada, deve ir pronto para encontrar todo e qualquer tipo de pessoa e se dispor tanto a não-matar gente indesejada quanto a aprender e exercer companheirismo, tolerância, despir de preconceitos e pré-conceitos quanto a como o homo universitarius se comporta em um terreno desprovido de qualquer autoridade além do bom senso e das noções básicas de higiene.
Por tal evento ser uma realidade à parte do mundo e separar as crianças das adultas (e eu já estive dos dois lados da equação, pontuo, e mesmo que essa linha seja muitíssimas vezes, muitíssimo tênue), há esse compêndio em seu poder, visto que as respostas de questões como ‘O que acontece em um encontro de estudantes?’, ‘Quais são os absurdos que podem acontecer?’ e ‘Que tipo de pessoa frequenta esses encontros?’ variam muito dependendo de pra quem se pergunta isso. E uma das melhores coisas do curso de Letras é poder usar a Literatura para se contar pequenas grandes histórias sobre amores de uma noite, perdas, facadas nas costas, festas impossíveis de ser narradas sem os detalhes inenarráveis. Por isso o ‘encontros de estudantes como gênero literário’.
Mas e o ‘Encontros e Des-encontros e Re-encontros’? Yeah, tem a ver sim com o filme da Sofia e sobre aquela tristeza que bate no fim de cada encontro, principalmente nas despedidas, e fica pior caso não consiga se despedir. E ainda bem que há internet pra reajuntar o povo, né não? O Orkut que o diga, não?
Venha. Seja bem-vindo. Que, pelo menos, durante essa leitura, volte até quando o mundo lhe pertencia e sua vida era algo realmente extraordinário de ser vivido. E agora lembrado.
E quem dera se, todas as vezes que se recita ‘We’ll Meet Again’ (a versão do Cash, por favor), pudéssemos reunir novamente
mais uma vez
(da introdução de Encontros e Des-encontros e Re-encontros. os encontros de estudantes como gênero literário)

L’ultima raccolta di Eugenio Montale, Altri versi, costituisce un imprescindibile tassello per comprendere l’opera del Premio Nobel ligure, una lettura che saprà catturare l’interesse non soltanto degli studiosi, ma di tutti gli appassionati della poesia del Novecento. In questa fase conclusiva e riepilogativa dell’intera produzione in versi, l’autore recupera alcuni dei suoi temi fondamentali: luoghi e persone del passato ritornano protagonisti di un rinnovato mito poetico. Il risultato è, secondo la definizione di Montale stesso, «qualcosa che è a mezza strada tra un commento ai libri precedenti e un libro nuovo», inatteso frutto di un’ultima stagione creativa che sorprende per la vivacità dell’ispirazione e la freschezza stilistica. In questa antologia sono proposte dieci tra le poesie più significative di Altri versi, un piccolo assaggio di un’opera ancora poco conosciuta e priva di un apparato esegetico integrale.
Oltre a una prefazione di Alberto Casadei, il volume comprende introduzione, commento ai testi e bibliografia a cura di Ida Duretto. A illustrazione delle liriche sono stati scelti alcuni quadri di importanti pittori italiani dell’epoca insieme alle fotografie dei luoghi e dei personaggi che hanno ispirato questi versi.

uesto volume mira a un duplice obiettivo: divulgare i documenti relativi alla presenza degli Orsini nel nord del Lazio e aprire una riflessione sulla fortuna critica del giardino.
Un saggio sulla fortuna critica del Sacro Bosco apre il volume. Al centro di questa pubblicazione la trascrizione dei documenti conservati nell’Archivio di Stato di Viterbo, nell’Archivio Storico Capitolino e gli Orsini Family Papers. Tali carte riguardano testamenti, fidecommessi, eredità, vendite, acquisizioni, successioni, divisioni di beni, doti e inventari.
Se solo pochi documenti illuminano direttamente la storia del Sacro Bosco di Bomarzo, essi tramandano però fattori essenziali per la conoscenza delle proprietà, delle strategie territoriali e delle ambizioni politiche degli Orsini nell’Alto Lazio, dal Trecento alla fine del Seicento.
Preziosa, all’interno del volume, la presenza dell’indice dei nomi e dei luoghi citati nei documenti e nei regesti e di un albero genealogico degli Orsini desunto dal ricco apparato documentale. Tutti questi elementi riuniti insieme consentono l’apertura di una nuova fase di ricerca sul ruolo di questa illustre famiglia nell’Alto Lazio e sui suoi legami con altri committenti, con cui si instaurò una competizione nel campo architettonico.
Alla fine del libro l’antologia dei testi che hanno accompagnato la riscoperta del Sacro Bosco negli anni Cinquanta del Novecento si affianca a osservazioni di architetti, storici dell’arte e romanzieri.

Gli autori dei testi presenti all'interno del volume sono: Andrea Alessi, Guendalina Ajello Mahler, Claudio Castelletti, Fabiano Tiziano Fagliari Zeni Buchicchio ed Elisabetta Mori.

Poesie d'amore e d'altri disastri è un'antologia con commento che raccoglie 70 poesie del Barocco meridionale a tema catastrofico. Nell'arco temporale che va dal 1632 al 1695 sono compresi 37 poeti, tra cui figurano sia i maggiori esponenti della poesia secentesca sia numerosi "minori". Lo studio risulta utile vista l'enorme diffusione che la lirica dei disastri ebbe nel Viceregno spagnolo di Napoli: essa rappresenta il prodotto editoriale più stampato per oltre mezzo secolo e ciò avvenne per ragioni politiche oltre che letterarie. I numerosi disastri-eruzioni, incendi, tempeste, alluvioni, terremoti-che colpirono il Meridione d'Italia nel xvii secolo, infatti, se da un lato fornirono una tematica adeguata a una poesia fondata sulla ricerca dell'insolito e del meraviglioso, dall'altro lato rappresentarono l'occasione di cui la Chiesa e la Corona spagnola si servirono per veicolare ideologie politiche. Antonio Perrone è dottorando in Filologia all'Università degli Studi di Napoli Federico ii, e in Pratiques et Théories du Sens all'Université Paris 8, Vincennes-Saint Denis. Oltre che di Barocco si è occupato della poesia di Elio Pagliarani e della ripresa di topoi classici nella lirica contemporanea.

... Il giorno dopo non lo vidi e pensai fosse partito ma alle 18.00 a convegno terminato, stavo rimettendo a posto il banchetto con i depliants alla rinfusa in una scatola, quando sentii chiamare il mio nome: ”Beatrice…”. Mi voltai e lo vidi davanti a me, sorridente. “Hai finito per oggi?” mi chiese dandomi del tu. “Si…” “Benissimo. Dove vuoi andare a cena?” “Io…non so veramente e poi perché dovrei uscire con Lei?” risposi sottolineando il Lei. “Ottima domanda!” rispose sorridendomi e guardandomi fissa negli occhi. “Ne discuteremo a cena”. Mi offrì il suo braccio confidenzialmente e ci avviammo verso il bar dell’albergo. Dopo un veloce aperitivo, ci demmo appuntamento più tardi per la cena. ...

A poesia, irmã mais velha feita de mãe das artes, foi desde sempre uma celebração da vida. Antes de a palavra ser escrita, ela foi sempre falada: Narrativas de sabedoria transmitiam de indivíduo a indivíduo o que de melhor a sua e outras culturas haviam gerado.

Fiel a uma tal linhagem, esta pequenina antologia reúne exatamente o que seu título expressa: poemas luminosos. Versos com capacidade de insuflar os mais valiosos sentimentos e valores. Mas, espere: Não temos aqui uma seleta de poesia piegas, uma coleção de “poemas de autoajuda”, de forma alguma; mas sim um florilégio de verdadeiras obras primas, em grande parte colhidas de alguns dos maiores nomes da Literatura, seja brasileira ou universal. Poemas que celebram a vida e o poder da resiliência, promovendo o exercício daquele outro olhar, o poético, que desnuda mistérios, bordeja e adentra ao sagrado e extrai o melhor de tudo.

Ao fim deste volume, oferecemos ao leitor uma pequena mensagem de afirmação da vida e seu sentido virtuoso.

Da almeno un secolo, l'antologia costituisce il principale veicolo di formazione del canone letterario e di scontro delle interpretazioni per la poesia italiana. Nei primi quindici anni del Ventunesimo secolo la discussione intorno alle antologie è ripresa, dopo una fase di stasi, soprattutto grazie alla critica online. Questo intervento si propone di fare un primo bilancio delle crestomazie poetiche pubblicate dal 2000 al 2016 e del dibattito critico che le riguarda. In particolare, per ciascuna antologia ver-ranno considerati i seguenti aspetti: categorie critiche impiegate, ordinamento e struttura dell’opera, estremi cronologici,  proposta di canone, postura critica del curatore (militante, co-poetica, d’autore).