Agencias de prensa

El artículo presenta hallazgos de las dos primeras etapas de la investigación de doctorado desarrollada por el autor (sobre estrategias de las agencias de noticias estatales del sur Global) para el recorte geográfico de América Latina y Caribe. Desde categorías de análisis desarrolladas con base en la literatura especializada en agencias de noticias (Boyd-Barrett, Thussu y otros) y perfeccionadas a partir del recojo de datos documentales de aceso público, se hace comparación entre ellas a fin de identificar tendencias, innovaciones y dificultades enfrentadas en cada una de las agencias. Se busca trazar un panorama actualizado y empírico del sector de agencias de noticias en el contexto de la perifería global y en el latinoamericano en particular. Hasta el momento, es posible constatar movimientos como la opción por el contenido abierto – que pone en jaque la relación suministrador-cliente, típica de las agencias –, la reestructuración de agencias en los países de la “Vuelta hacia la Izquierda”, la distinción de modelos entre las esferas latina y anglosajona, y una pelea contra los conglomerados privados por hegemonía en la circulación de contenido periodístico, especialmente para la prensa regional y periférica.

A pesquisa busca mapear as interconexões corporativas que abrem fluxos de informação (neste caso, de natureza jornalística) entre conglomerados nacionais de mídia e seus congêneres regionais, a partir do aproveitamento do material de “agências” de notícias (revendedoras) dos primeiros nos jornais diários de grupos menores fora do eixo Rio-São Paulo. Depois de catalogadas as “agências” dos grupos de mídia impressa, foram eleitos, tendo como referência a pesquisa “Donos da Mídia”, os jornais diários dos dez maiores conglomerados regionais de comunicação e as agências corporativas dos três maiores jornais brasileiros – Agência Estado (Grupo OESP), Folhapress (Grupo Folha) e Agência O Globo (Infoglobo/Grupo Globo). Deste universo, traça-se um diagrama dos jornais que assinam os serviços de cada agência, na tentativa de verificar se os laços de afiliação em outras mídias – especificamente a TV – se reproduzem no conteúdo de mídia impressa.

O artigo esboça um mapeamento atualizado das produções bibliográficas brasileiras sobre agências de notícias. Revisam-se referências publicadas desde as primeiras menções, em manuais, material paradidático e obras normativas, na segunda metade do século XX, até pesquisas mais re-centes, concluídas ou em andamento, localizadas por meio de palavras-chave em diretórios públicos de produção acadêmica. Concomitantemente, propõe uma categorização de tais trabalhos em dois eixos cruzáveis: o referencial teórico-metodológico, de um lado, e a origem institucional, de outro. Pesquisas apoiadas sobre as Teorias do Jornalismo, da Cibercultura e da Economia Política da Co-municação destacam-se na bibliografia reunida, que se mostra crescente nos últimos anos. Ao final, indica-se um corpo de estudos minimamente consolidado que sirva de referencial a futuras pesquisas que se debrucem sobre agências de notícias.