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Gestão de estoques Os estoques representam o maior comprometimento dos recursos monetários da organização. Os estoques afetam virtualmente todos os aspectos das operações diárias de uma empresa. Os estoques são a melhor arma para a vantagem competitiva da empresa. Ciclo da Administração de Materiais: Necessidade do cliente > Análise > Reposição dos estoques > Recebimento > Armazenamento > Logística Organização da área de materiais: Dado a complexidade da área de materiais, argumenta-se que todas as decisões precisam ser concentradas em um único órgão. Tendo como principais atribuições: compras, programação da produção, armazenamento e logística. Os objetivos principais da área de materiais são: otimização dos processos na manufatura, rapidez, a satisfação do cliente e a redução dos estoques. A reposição de materiais é feita pelo departamento de compras. Os principais passos do processo de compra são a seleção dos fornecedores e a emissão do pedido. Um bom armazenamento: O uso correto do PEPS; A não interferência da área de armazenagem na qualidade dos produtos; O bom planejamento da área de armazenagem; Manter uma visualização e identificação clara dos itens estocados. Novo perfil do Almoxarifado: Respeitar os princípios de movimentação (impedindo, por exemplo, duplos ou triplos manuseios dentro do mesmo espaço). Percas com avarias. Desenvolver adequadamente a gestão dos estoques. Criar processos corretos de armazenamento criando uma malha logística do próprio almoxarifado. Usar toda tecnologia da informação disponível. Layout : Um bom layout é aquele que facilita o trabalho, diminui os custos, racionaliza o espaço e possibilita a rápida identificação dos materiais, bom armazenamento, facilidade de retirada do estoque e gestão focalizada . 60% destinada a área operacional (estoque). 30% destinada a área de recebimento/envio. 10% destinado a área administrativa Distribuição Física considerações : O marketing moderno considera a distribuição uma das fases mais críticas dos negócios. Dela depende parte importante da qualidade percebida pelo cliente, isto é, o que ele sente ao comparar sua satisfação com suas expectativas. A seleção da modalidade de transporte depende de dois fatores primordiais: a) A diferença entre o preço de venda do produto na origem e no local de consumo, fator este conhecido. b) O custo de transporte entre o centro de produção do produto e o local de consumo, fator que para ser calculado depende de dois aspectos. Características da carga a ser transportada e as características das modalidades de transporte. Outros fatores que influenciam na escolha do modal: Tempo, Custo, Manuseio, Rviagem Curva ABC ou Curva de Pareto: O sistema de classificação ABC agrupa os itens de acordo com o volume de vendas anuais, na tentativa de identificar um pequeno número de itens que representam o maior volume de vendas e que são os mais importantes para o controle. O PRODUTO É bom que se diga que a área de Administração da Produção e Operações geralmente não é a única responsável pela introdução de novos produtos, mas afeta e é afetada por esse movimento. Cada vez mais as empresas tem focado seus esforços no desenvolvimento e amadurecimento de seus produtos visando basicamente atender as expectativas de seus consumidores. Entra em cena a vontade do consumidor Até 1960: os consumidores não influenciavam na definição de um novo produto, este processo ficava exclusivamente a cargo dos projetistas Produção Japonesa: após a Segunda Guerra Mundial, os japoneses desenvolveram novas estratégias empresariais voltadas a exportação e por consequência melhoria da qualidade dos produtos e atendimento das necessidades do cliente final. Visão Japonesa: Qualidade dos produtos associada diretamente ao atendimento das necessidades dos clientes, logo o foco é o cliente final. Market-in: Define uma nova fase do desenvolvimento empresarial, onde a grosso modo podemos traduzir como “levar para dentro da empresa aquilo que o mercado quer.” Identificar a necessidade do cliente. Saber de que forma a empresa atenderá a necessidade do cliente. Ser Competitivo: Ser competitivo é ter condições de concorrer com um ou mais fabricantes e fornecedores de um produto, ou serviço em um determinado mercado. A medida que crescem as vantagens competitivas de uma empresa cresce sua participação no mercado. Planejamento Estratégico O principal objetivo do planejamento estratégico das empresas é determinar as diretrizes de atuação nas áreas financeiras, de marketing e de manufatura visando dar a empresa vantagens competitivas. Estratégias Competitivas : Informatização; - Desmobilização; - Qualidade total; - Aquisição; - Incentivos; - Projeção de demanda; - Marketing; - robotização Estratégias de Manufatura - Custos; - Qualidade; - Prazos de entrega; - Flexibilidade; - Inovação; - Produtividade; - Tecnologia. Projeto do produto : Caracteriza-se por ser um elemento básico da vantagem competitiva; Pode ser diferenciado pelo seu custo, padronização de fabricação, qualidade, robustez e inexistência de falhas... 80% dos problemas de qualidade decorre do projeto e não do processo produtivo. Engenharia Simultânea : No desenvolvimento de novos produtos, uma técnica cada vez mais presente é a engenharia simultânea, também chamada engenharia concorrente, em que o termo concorrente significa aquilo que ocorre ao mesmo tempo. Engenharia robusta: foco na durabilidade do produto final; Engenharia de valor: concebido pelo pessoal de compras procura opções mais viáveis e baratas para o projeto; Projeto modulado: a partir de módulos, projeta-se vários produtos finais diferentes, com várias aplicações Confiabilidade: capacidade do produto de desempenhar as funções que dele se espera Sistema Japones Todo trabalho deve ser altamente especificado no seu conteúdo, seqüência, tempo e resultado; Toda relação cliente-fornecedor (interno e externo) deve ser direta, com um canal definido e claro para enviar pedidos e receber respostas; O fluxo de trabalho e processo para todos os produtos e serviços deve ser simples e direto Qualquer melhoria deve ser feita pelo método científico, sob a coordenação de um orientador, e no nível mais baixo da organização. Administração Japonesa – Fatores de Sucesso Alta qualidade de fornecimento; Cadeia de fornecedores comprometida; Concentração geográfica; Transporte e manuseio de materiais muito eficientes; Forte compromisso da lata administração. Considerações para implantação de um sistema de produção enxuta Definir claramente o valor do produto, sob a perspectiva do cliente final; Identificar desperdícios em toda cadeia de valor ; As etapas do processo devem ser desenhadas para poder ocorrer continuamente ; Atividades em lotes devem ser eliminadas ; Produzir somente o que o cliente deseja. Ciclo de Deming – PDCA O Ciclo de Deming é uma ferramenta utilizada para definição, implantação, melhoria de processo ou solução de problemas. Estabelece que é importante usar a relação causa-efeito organizada quatro etapas. P- PLANEJAR; D – DESENVOLVER; C – CHECAR e A – AGIR Técnicas englobadas pelo Kaizen: Gestão da qualidade total: Melhoria contínua da qualidade; Just-in-time; 5S – housekeeping; TPM – Total Productive Maintenance; Poka-yoke; Projeto de novos produtos; Zero defeitos; Kanban Manutenção Produtiva Total; Manutenção de instalações; Manutenção de equipamentos críticos e não críticos; Aumento de confiabilidade e qualidade dos produtos; Princípio de zero quebra; Processo produtivo livre de interrupções Políticas de Manutenção – pontos a considerar: Postura preventiva: estabelece e implanta um programa de manutenções preventiva em todos os níveis; Maior número de máquinas com menor utilização: não sobrecarrega equipamentos, diminui quebras e aumenta a confiabilidade; Treinamento de operadores: são treinados para efetuar pequenas manutenções de rotina; Projeto robusto: trabalhar com equipamentos robustos, isto é, capazes de suportar eventuais sobrecargas de trabalho sem apresentar defeitos. Manutenibilidade: optar pela compra de equipamentos que se caracterizem pela facilidade de se efetuar manutenções; Tamanho das equipes de manutenção: trabalhar com folga de mão-de-obra de manutenção para que eventuais ocorrências simultâneas possam ser prontamente atendidas; Maior estoque de peças sobressalentes: tem-se maior segurança no atendimento; Redundância de equipamentos: principalmente para críticos, dispor de reserva que possa ser utilizada imediatamente. As 6 grandes perdas: Perda 1 – quebras; Perda 2 – ajustes (set up); Perda 3 – pequenas paradas / tempo ocioso; Perda 4 – baixa velocidade; Perda 5 – qualidade insatisfatória; Perda 6 – perdas com start – up Características da Fábrica do Futuro: Organização da Produção; Projeto dos produtos e dos processos; Layout; Comunicação visual: Posto d Trabalho; Compromisso meio biente Gestão de Operações e Serviços Serviços = Setores terciários da Economia; Abrange 75% dos empregos e do PIB; Pressupõe um encontro entre fornecedor e recebedor dos serviços, no front office; Dificuldade de controle; Bem portador= bem tangível que acompanha os serviços Front Office: É o lugar onde o cliente recebe o serviço, o fornecedor fica frente-a-frente com o cliente. Características dos Serviços: Alto contato com o cliente; Participação do cliente no processo; Perecibilidade; Não estocável; Mão-de-obra intensiva; Curtos lead-time; Output variável e não padronizável; Intangibilidade; Dificuldade de se medir produtividade; Dificuldade em se medir qualidade Estratégias para gerir a demanda por serviços: Atendimento da demanda, em tempo e hora, com excelente qualidade; Encontrar um melhor equilíbrio entre oferta e demanda; Estratégias: ; Preços diferenciados; Distribuição de senhas; Sistema de filas. Estratégias para gerir a oferta de serviços; Trabalhar em horas extras; Subcontratar mão-de-obra durante os picos de demanda; Trabalhar em dois ou mais turnos durante o período de pico. Seqüenciamento de Ordens de Serviço Menor tempo de processamento (METP) Maior tempo de processamento (MATP) Primeiro a entrar, primeiro a sair (PEPS) Data de Entrega (DE) Folga até a Entrega (FE) Razão crítica (RC) Urgência (UR) Critérios de avaliação das regras de sequenciamento: Tempo médio de processamento; Número médio de ordens de serviço no sistema; Atraso médio Teoria das Filas: Todos os sistemas produtivos têm um certa capacidade produtiva, e os sistemas de serviços, um certa capacidade de atendimento. Como tanto a capacidade de atendimento como a de chegada não são constantes ao longo do tempo, mas têm uma dispersão, existe a possibilidade de formar uma fila.