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Devocao e Condicao Peregrina a Reliquia Bordao Da Rainha Santa Isabel

Devocao e Condicao Peregrina a Reliquia Bordao Da Rainha Santa Isabel

Imprensa da Universidade de Coimbra, 2021
Milton Pacheco
Abstract
Empenhado em retomar o processo de canonização da beata D. Isabel, infanta de Aragão e rainha de Portugal, o bispo D. Afonso de Castelo Branco, em 26 de Março de 1612, presidia à cerimónia de abertura do túmulo na igreja do velho Mosteiro de Santa Clara, em Coimbra, onde a Santa Rainha havia sido sepultada duzentos e setenta e seis anos antes. No decurso do descerramento da arca tumular foram encontrados, depositados sobre o ataúde, alguns objectos pessoais pertencentes a D. Isabel, o bordão e a escarcela presenteados pelo arcebispo de Santiago de Compostela, aquando da sua peregrinação ao túmulo do Santo Apóstolo em 1325. Adquirindo um valor espiritual de imediato, como autêntica relíquia, o bordão de peregrina foi disposto à veneração dos fiéis dentro de um relicário argênteo, executado entre 1612 e 1614, e mais tarde, transportado em pomposo cortejo processional aquando das festas realizadas em Coimbra por ocasião da sua canonização anunciada em 1625. Privilegiámos assim, como principais linhas de investigação no âmbito da História da Arte, a apresentação dos dados obtidos após uma rigorosa análise material do bordão e uma minuciosa consulta das fontes documentais disponíveis referentes à única relíquia do denominado Tesouro da Rainha Santa Isabel disposto para a veneração pública, dentro de um quadro cronológico de 1325 a 1625.

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