Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
2020
Aula 05: Capítulo 5-Sociedade internacional Abordagem básica da sociedade internacional Segundo um importante defensor da abordagem, Martin Wight, ele define política internacional como um âmbito da experiência humana com suas características, problemas e linguagens distintas. Estudar RI significa "entrar nessa tradição", "participar da conversa" e refletir sobre essa experiência no propósito de compreendê-la em termos acadêmicos adequados. O principal aspecto substantivo dessa abordagem é que as relações internacionais devem ser entendidas como uma "sociedade" de Estados que se reconhecem mutuamente e não apenas como um "sistema" de potências em competição e conflito. Distingue-se de outras sociedades por ter como membros principais, embora não exclusivos, Estados soberanos. Hedley Bull (1969, p. 20) resumiu essa abordagem "tradicional" da sociedade internacional da seguinte forma: se origina "da filosofia, da história e do direito" e "é caracterizada, acima de tudo, pela confiança explícita no exercício do julgamento". Ao usar a expressão "exercício do julgamento", Bull quis dizer que os acadêmicos de RI deveriam, de fato, entender que a política externa apresentava, em certos momentos, escolhas morais difíceis para os políticos: escolhas entre valores políticos conflitantes; escolhas que podem envolver o uso da força armada e, portanto, acarretar destruição física e sofrimento humano para as pessoas por elas envolvidas. Uma opção difícil de política externa, neste aspecto, seria a decisão entre a guerra ou a intervenção humanitária. A tradição da sociedade internacional é uma das abordagens de RI clássicas, mas busca evitar as escolhas entre 1) o egoísmo estatal e o conflito; 2) a benevolência humana e a cooperação, apresentadas no debate entre o realismo e o liberalismo. Por um lado, os acadêmicos recusam a visão singular e pessimista dos Estados como organizações políticas autossuficientes e orgulhosas que se relacionam e lidam uns com os outros somente por interesse próprio. Ou seja, com base em relações internacionais concebidas como um "sistema" estatal propenso à discórdia,
Apesar de haver forte resistência entre os próprios sociólogos que estudam as novas gerações, as definições de Geração X, Geração Y e Geração Z emplacaram, designando aquelas pessoas nascidas nas décadas de 70, 80/95 e 2000, respectivamente. A Geração X é considerada uma "geração perdida", pois teve que se conformar com um padrão de vida mais realista e consumista. Muitos são filhos de pais separados que trabalhavam fora, tiveram contato com as novas tecnologias e viram nascer o videocassete e o computador pessoal. No entanto essa geração viveu o sacrifício de ser usuário dos serviços bancários, das companhias aéreas e principalmente dos serviços públicos. O atendimento essencialmente presencial, se caracterizada por filas intermináveis, algumas delas até bem organizadas como aquelas dos parques de entretenimento da Disney World. Nessa época surgiram os primeiros sistemas de senhas, poltronas de espera, televisões com fitas VHS sobre qualidade de vida, já que restava ao cliente gastar no mínimo 50 minutos numa fila para ser atendido, ou às vezes, para descobrir que estava na fila errada. Figura 1.1 – Uma fila típica de atendimento bancário presencial até meados dos anos 90 A Geração Y cresceu num tempo dos avanços tecnológicos e desenvolvimento econômico e social, cheia de presentes, atenções e atividades sociais, físicas e uma variedade de tarefas diárias que incentivaram principalmente a auto-estima. São pessoas exigentes e ávidas por inovações. A Geração Z (de zapear) que engloba os nascidos em meados da década de 90 em diante vai da internet para o telefone, do telefone para o vídeo e dela para a internet. Não conhece e tampouco entende a vida sem computador, chats e telefone celular. Sua maneira de pensar e de decidir é influenciada pela velocidade proporcionada pela tecnologia da informação e da comunicação. Fica à vontade em usar ao mesmo tempo a televisão, o rádio, o telefone, música e internet, bem como não reconhece fronteiras geográficas já que aprenderam a conviver com a globalização desde a infância.
A questão ambiental, no Brasil, se intensifica nos discursos e estudos no curso da década de 1960 após uma fase de intenso crescimento urbano. Com a crise do petróleo no final dos anos sessenta e início da década de setenta, a reflexão acerca do futuro, que se apresenta incerto, começa a ser exposta no pensamento político, social e filosófico levando ao questionamento da participação do homem no planeta. Neste contexto, o conceito de "desenvolvimento sustentável" surge como um termo que expressa os anseios coletivos, tais como a democracia e a liberdade, muitas vezes colocadas como uma utopia. 2-Desenvolvimento Sustentável: O termo "desenvolvimento sustentável" surgiu a partir de estudos da Organização das Nações Unidas sobre as mudanças climáticas, como uma resposta para a humanidade perante a crise social e ambiental pela qual o mundo passava a partir da segunda metade do século XX. Na Comissão Mundial para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CMMAD), também conhecida como Comissão de Brundtland, presidida pela norueguesa Gro Haalen Brundtland, no processo preparatório a Conferência das Nações Unidas-também chamada de "Rio 92" foi desenvolvido um relatório que ficou conhecido como "Nosso Futuro Comum". Tal relatório contém informações colhidas pela comissão ao longo de três anos de pesquisa e análise, destacando-se as questões sociais, principalmente no que se refere ao uso da terra, sua ocupação, suprimento de água, abrigo e serviços sociais, educativos e sanitários, além de administração do crescimento urbano. Neste relatório está exposta uma das definições mais difundidas do conceito: "o desenvolvimento sustentável é aquele que atende as necessidades do presente sem comprometer as possibilidades de as gerações futuras atenderem suas próprias necessidades". O relatório Brundland considera que a pobreza generalizada não é mais inevitável e que o desenvolvimento de uma cidade deve privilegiar o atendimento das necessidades básicas de todos e oferecer oportunidades de melhora de qualidade de vida para a população. Um dos principais conceitos debatidos pelo relatório foi o de "equidade" como condição para que haja a participação efetiva da sociedade na tomada de decisões, através de processos democráticos, para o desenvolvimento urbano. O relatório ainda ressaltou, em relação às questões urbanas, a necessidade de descentralização das aplicações de recursos financeiros e humanos, e a necessidade do poder político favorecer as cidades em sua escala local. No tocante aos recursos naturais, avaliou a capacidade da biosfera de absorver os efeitos causados pela atividade humana, e afirmou que a pobreza já pode ser considerada como um problema ambiental e como um tópico fundamental para a busca da sustentabilidade. O conceito de desenvolvimento sustentável foi firmado na Agenda 21, documento desenvolvido na Conferência "Rio 92", e incorporado em outras agendas mundiais de desenvolvimento e de direitos humanos, mas o conceito ainda está em construção segundo a maioria dos autores que escrevem sobre o tema, como por exemplo, Carla Canepa (2007), José Eli da Veiga (2005) e Henri Ascelard (1999). Apesar de ser um conceito questionável por não definir quais são as necessidades do presente nem quais serão as do futuro, o relatório de Brundtland chamou a atenção do mundo sobre a necessidade de se encontrar novas formas de desenvolvimento econômico, sem a redução dos recursos naturais e sem danos ao meio ambiente. Além disso, definiu três princípios básicos a serem cumpridos: desenvolvimento econômico, proteção ambiental e equidade social. Mesmo assim, o referido relatório foi amplamente criticado por apresentar como causa da situação de insustentabilidade do planeta, principalmente, o descontrole populacional e a miséria dos países subdesenvolvidos, colocando somente como um fator secundário a poluição ocasionada nos últimos anos pelos países desenvolvidos.
Proibida a reprodução total ou parcial desta publicação sem o prévio consentimento, por escrito, da Anhanguera Educacional. Resumo Aula-tema 01: Matemática Atuarial e sua relação com a Estatística e Finanças. Introdução ao conceito de Juros. Muitas pessoas ainda não sabem o que é a Matemática Atuarial e para o que ela serve. Contudo, esta disciplina está bastante presente em nossas vidas e, nos últimos anos, sua importância tem crescido sobremaneira. Vamos introduzir o tema com uma linguagem bem simples para facilitar a compreensão. Imagine que uma pessoa pensa no seu futuro e não quer depender apenas da aposentadoria oferecida pelo INSS. Dessa maneira, decide recorrer a uma instituição privada que possa complementar sua renda no futuro. O papel das ciências atuariais é efetuar o cálculo dos valores que devem ser pagos para que o beneficiário possa receber o que pretende por ocasião de sua aposentadoria. Em princípio, isto parece ser muito simples, mas normalmente estamos falando de longos períodos de contribuição, seguidos de longos períodos de recebimentos do benefício. Caso ocorra algum erro nos cálculos, o beneficiário poderá ser punido com valores abaixo que ele esperava ou a seguradora terá que arcar com um valor de benefício que não estava preparada para pagar. Assim, a função da Matemática Atuarial é efetuar os cálculos que permitam o equilíbrio entre os recebimentos presentes e os pagamentos futuros. Caso essa conta seja feita adequadamente, será possível observar uma carteira que é autossustentável, condição fundamental para que a seguradora e o beneficiário fiquem satisfeitos. Você deve imaginar que é muito difícil determinar estes valores, mas para isso utilizamos algumas ferramentas que permitem que tais cálculos sejam feitos dentro de uma relativa margem de segurança para as duas partes – o segurado e a seguradora. A primeira ferramenta é a diluição do risco, isso ocorre sempre que a seguradora opera com diversas carteiras e com vários beneficiários. Assim, eventuais prejuízos com um cliente poderão ser compensados com ganhos com os demais membros. Nestes casos, é muito difícil imaginar situações em que a seguradora arca com 100% do sinistro de 100% dos segurados. É o caso dos seguros de automóveis. Aqui as seguradoras podem operar neste mercado porque nem todos terão seu veículo sinistrado, permitindo que este ganho possa cobrir as perdas com aqueles que utilizarem o seguro.
2018 •
Apresentamos à comunidade universitária os três volumes de “Estudos em Relações Internacionais”, resultantes do I Encontro de Pesquisa em Relações Internacionais - EPRI, realizado nos dias 20 e 21 de novembro de 2017, no campus avançado da Universidade Federal do Rio Grande – FURG em Santa Vitória do Palmar. O I EPRI foi promovido pelo Curso de Relações Internacionais da FURG e destinou-se à apresentação e publicação de contribuições científicas em torno de quatro grupos de trabalho: I - Política e História das Relações Internacionais, II - Direito Internacional e Comparado, III - Economia e Comércio Internacional e IV - Estudos de Fronteiras. A partir da seleção dos trabalhos pelo Comitê Científico do I EPRI, foi possível organizar os presentes volumes em torno de três propostas temáticas. O primeiro volume voltado ao tema da segurança internacional, com estudos dedicados aos conflitos armados, à violência e à justiça de transição nas relações internacionais. O segundo volume reúne pesquisas sobre integração regional, regionalismo e fronteiras, com particular atenção à América do Sul. Por sua vez, o terceiro volume encapsula contribuições sobre cooperação, soluções de controvérsias e direitos humanos. Este primeiro volume é composto de seis artigos de pesquisadores/as de cinco instituições diferentes. O primeiro, intitulado “100 anos da Declaração de Balfour. As Implicações da Resolução 67/19 da Assembleia Geral das Nações ii | Estudos em Relações Internacionais Unidas sobre a statehood Palestina, e algumas considerações sobre o Tribunal Penal Internacional”, de Saddam Mohamad Harb, da Universidade Federal do Rio Grande - FURG. O segundo, intitulado “La Seguridad Internacional y el escenario de crisis en la península de Corea: reminiscencias de la Guerra Fría”, de Mónica Nieves Aguirre, da Universidad de la Republica – UDELAR. O terceiro artigo sob o título “Resquícios de Guerra: o devir da legitimação da invasão norte-americana no médio-oriente iraquiano em 2003”, uma contribuição em co-autoria de Gabrieli de Camargo, da Universidade Regional do Noroeste do estado do Rio Grande do Sul - UNIJUÍ e de Juliana Estevam da Silva da Universidade Federal do Pampa – UNIPAMPA, campus Alegrete. O quarto artigo versa sobre “O uso político do filme “Argo” e as violações de direito internacional no contexto histórico entre os Estados Unidos e o Irã”, de Tales Lanfredi Lago e de Ademar Pozzatti Júnior, da Universidade Federal de Santa Maria – UFSM. O quinto artigo intitula-se “Da sociedade internacional justa à decente: fundamentos ético-morais de global justice para o tratamento de vítimas de violência de gênero no Brasil”, de Amanda Krein Antonette, da Universidade Federal de Santa Maria. E a sexta contribuição científica é o texto de Renata Rodrigues e de Ademar Pozzatti Júnior, ambos da Universidade Federal de Santa Maria – UFSM, sob o título “Justiça de transição a partir de abordagens feministas para o direito internacional: desafios epistêmicos ao reconhecimento de injustiças concretas”. O lume a que vem este conjunto de reflexões científicas realiza a ousadia do mote que o Curso de Bacharelado em Relações Internacionais da FURG assumiu para si: Australis nostrum borealis est. Angariamento esse compartilhado por aqueles que resolveram conosco concretizar a utopia de pensar o global a partir destes tão nossos Campos Neutrais. Nestes volumes, registram-se estas polifônicas vozes, emitidas a partir desta porção de pampas e espalhadas por este invernal Minuano, soprado a partir da Mirim ou do bravio Atlântico, estes que se nos avizinham e que, paradoxalmente, nos dizem a condição do outro ao que nos tornam uma só gente. Com estes Estudos em Relações Internacionais, somamo-nos a outros pagos, também centros de novas histórias, de novos fazeres de universidades e universalidades. Campos Neutrais, inverno de 2018. Os organizadores.
II SIDSCON
Resumos II SDISCON - Parte 2Resumos expandidos apresentados no II SIDSCON na UEA
Spravodlivosť pre všetkých... Igazságot mindenkinek...
Praniere v Uhorsku: Stav a perspektívy výskumu [Pillories in the Kingdom of Hungary: New Perspectives and the State of Research]2020 •
Critical Asian Studies
Thailand's Contract Farming Act at a Crossroads: Impacts, Shortfalls, and the Need to Better Protect Smallholders2024 •
Contemporary trends in the use of art materials and their impact on children's artistic expression in primary education
Contemporary trends in the use of art materials and their impact on children's artistic expression in primary educationJournal of Entomology & Zoology Studies
Microplastic pollution: An emerging environmental issue2018 •
Proceedings of the International Conference on Progressive Education (ICOPE 2019)
The Analysis of Students’ Mathematical Critical Thinking Skills in Terms of Gender2020 •
IEEE Security & Privacy Magazine
Trust Management in the Pervasive Computing Era2011 •
Revista Latino-americana de Geografia e Genero
Liderança feminina: O estado da arte nas publicações brasileiras2013 •
International journal of electronics and electrical engineering
How to Detect and Classify Stress Using Wearable Sensors to Recommend Task2021 •
Soils and Foundations
Several factors affecting seismic behaviour of embankments in dynamic centrifuge model tests2015 •
Complutensian Scientific Journals (Complutense University of Madrid)
Los periodistas y el derecho a la educación para todos2007 •
2011 •
Monthly Notices of the Royal Astronomical Society
A survey for H i in the distant Universe: the detection of associated 21-cm absorption at z = 1.282013 •