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2014, Há espaço para as músicas indígenas em um Brasil multicultural? - a inserção do repertório indígena na educação musical
Resumo: Neste novo milênio, diante da globalização e com os avanços tecnológicos, podemos facilmente entrar em contato com as mais variadas culturas do mundo e ouvir músicas que não poderíamos sequer imaginar décadas atrás. Sendo o Brasil, um país multicultural, ainda se percebe uma resistência em desenvolver práticas musicais que contemplem os diversos gêneros e estilos musicais existentes no país. Esse artigo apresenta algumas questões referentes às dificuldades de inserção nas escolas brasileiras desses repertórios, em particular os das músicas indígenas. Comenta a pesquisa em andamento sobre as músicas de alguns povos indígenas e a sua aplicação em sala de aula, assim como o desenvolvimento de materiais didáticos. Palavras chave: Músicas indígenas, educação musical, multiculturalismo A música, como uma das expressões artísticas humanas, é utilizada pelo homem para falar de si, do seu grupo social, de sua realidade e de suas impressões sobre o mundo que o cerca. Ela não existe por si mesma, pois sempre está inserida num contexto sociocultural. As ideias sobre música do etnomusicólogo Bruno Nettl, em artigo resultado da conferência realizada no 29º Congresso da International Society of Musical Education (ISME) em Shanghai, confirma a concepção da música inserida em contextos únicos, desmistificando a ideia de que ela é uma linguagem universal: A música pode ser universal ao ser humano, mas contrariamente ao poeta Longfellow, a música não é uma linguagem universal do homem, mas, ao invés disso, é um grupo de linguagens diferentes ou, talvez melhor dizendo, sistemas de comunicação,
Resumo: Neste trabalho buscamos apresentar um resgate histórico-crítico das compreensões e crenças a respeito dos povos originários da América Latina pré-colombiana registradas nas partituras de alguns compositores proeminentes de estados modernos latino-americanos nos séculos XIX, XX e na contemporaneidade. Por meio de discussão historiográfica e musicológica pretendemos trazer à compreensão os paradigmas culturais que guiaram tais composições - dentro de seus contextos técnicoestilísticos e históricos - a representação seja da “alteridade indígena” (pólos civilização-selvagem) ou da “identidade indígena”, ou ainda a constituição de uma nova identidade latino-americana/nacional apoiada na ancestralidade americana. Neste artigo são discutidas as carreiras e obras de compositores do Brasil, México, Peru e Bolívia, intencionando analisar seu uso da “temática indígena” numa perspectiva ampla, que aponte as aplicações específicas de cada autor, buscando a possibilidade uma síntese crítica. Concluímos que, apesar das especificidades de cada compositor e contexto sócio-histórico, percebe-se um padrão dominante em que o uso da temática indígena em obras musicais é associado ao fomento de coesão regional, nacional, ou mesmo de supranacionalismo pan-americano de forma distinta em cada período investigado. Abstract: In this paper, we aim to present an historical-critical investigation of the beliefs and understandings of the native peoples of pre-Columbian Latin America recorded in the scores of prominent composers of modern Latin American states between the period of the nineteenth century and modern times. By means of a historiographical and musicological discussion, we intend to bring to understanding the cultural paradigms that guided such compositions--within their technical, stylistic, and historical contexts-- whether representing the indigenous, be it an 'indigenous otherness' (between two poles of civilization and savagery) or an 'indigenous identity', or even building a new national/Latin American identity based on a common American ancestry. This article discusses the careers and works of composers from Brazil, Mexico, Peru and Bolivia in an attempt to analyze their use of an 'indigenous theme' in a broad sense, and indicate the specific approach used by each author in a way to allow for critical synthesis. Notwithstanding the specificities of each composer and socio-historical context, we conclude that there is a dominant pattern where the use of indigenous themes in music compositions is associated to fostering regional, national or even supranational Pan-American cohesion in a very distinct way in each period investigated.
Este texto é um recorte da pesquisa que está sendo realizada em nível de mestrado, que tem por objeto a cultura musical dos índios Tupinambá no Brasil colonial. A pesquisa é documental e bibliográfica, com abordagem etnomusicológica, tendo como fontes primárias os relatos de cronistas, missionários e viajantes, que estiveram no Brasil colonial e como fontes secundárias estudos bibliográficos sobre a organização social dos Tupinambá e de sociedades ameríndias em geral. Através das noções de transmissão e cotidiano, propõe-se que a transmissão de saberes seja pensada como prática cultural, instrumento que permite visualizar a educação dos Tupinambá no período colonial. Aborda-se ainda, a capacidade da música de mediar saberes, na perspectiva de Serge Gruzinski e, o papel dela na cadeia intersemiótica nos rituais indígenas das terras baixas da América do Sul, proposto por Rafael José de Menezes Bastos. Apresentamos, aqui, como conclusões, a transmissão musical ocorria nas práticas culturais e nos eventos cotidianos onde as gerações mais novas aprendiam com as mais velhas. Essa transmissão musical criava e recriava significados, conferindo significado à realidade. E ainda, o modelo de educação da sociedade em questão era baseado na tradição oral, configurando assim, uma Pedagogia do Cotidiano.
Anais da V Jornada de Etnomusicologia do Labetno UFPA e III Colóquio Amazônico de Etnomusicologia
Reflexões sobre os instrumentos musicais indígenas na literatura de informação2018 •
Este trabalho apresenta uma reflexão acerca de algumas imagens na literatura de viajantes. Buscamos pensar sobre as imagens dos instrumentos musicais indígenas na literatura de viajantes produzida entre os séculos XVI e XIX. Esse escrito tem caráter qualitativo e apoia-se em uma pesquisa bibliográfico-imagética a partir da literatura de informação e textos relacionados. Nossos resultados preliminares mostram a riqueza de imagens com instrumentos musicais indígenas, deixando ver, mesmo que parcialmente, a existência de sistemas musicais entre os indígenas brasileiros. Também notamos mudanças nas visões dos artistas viajantes em relação à maneira de representação dos indígenas brasileiros e de seus objetos.
Anais do XVII ENCONTRO REGIONAL SUL DA ABEM (Associação Brasileira de Educação Musical).
Ampliando o repertório musical de professoras da educação infantil com foco na diversidade étnica: relato de uma experiência a partir do PIBID2016 •
Resumo: Este artigo, em formato de relato de experiência, visa apresentar um trabalho em desenvolvimento através do PIBID, subprojeto Gestão Escolar Democrática, em um centro de educação infantil da Rede Municipal de Educação de Blumenau – SC, cujo tema é a educação na diversidade. O objetivo do trabalho é ampliar o repertório musical das professoras com foco na diversidade étnica utilizando a música como ferramenta pedagógica. Optou-se pela música, pois a partir dessa linguagem pode-se abordar aspectos inerentes à diferentes culturas, desenvolvendo nas crianças um sentimento de pertença e valorização cultural. Efetuou-se uma pesquisa sobre cultura, repertório e brincadeiras musicais de três etnias: africanos, portugueses e indígenas. Investigou-se também sobre a aprendizagem por conceitos na educação infantil, a fim de orientar as vivências musicais para que tivessem finalidades pedagógicas bem delineadas. Assim, interdisciplinarmente, trabalhou-se o tema diversidade étnica através da musicalidade. Elaborou-se uma apostila para as professoras com práticas musicais que independessem de conhecimento técnico, pois as docentes são leigas. Por fim, realizou-se uma oficina com as profissionais para demonstrar como realizar as práticas evidenciando os conceitos e linguagens trabalhados em cada uma. O feedback das professoras sobre a oficina foi muito bom e elas demonstraram-se bastante interessadas em utilizar a música como ferramenta pedagógica para promover a diversidade étnica. O trabalho segue em desenvolvimento ampliando o repertório musical das professoras e, consequentemente, das crianças possibilitando a elas contato com aspectos de culturas distintas através da música. Palavras chave: Diversidade étnica. Ampliação de repertório. musicalização.
O presente texto apresenta uma discussão sobre cultura, música e diversidade aplicadas a práticas transculturais em educação musical a partir do trabalho de pesquisa desenvolvido entre um grupo coral infantil guarani, da aldeia Tenondé Porã (São Paulo – SP) e um grupo de coro infantil não indígena pertencente a um centro comunitário da zona sul da cidade de São Paulo. Assim, tomando como referência as experiências culturais e musicais vivenciadas pelo grupo não indígena entre as crianças Guarani, pretende-se aqui apresentar de que modo a inclusão de músicas de outros povos e culturas no repertório escolar ou coral pode desconstruir estereótipos e desestimular posturas preconceituosas e como esta prática remete à diversidade ao mesmo tempo em que nela se realiza.
Revista da FAEEBA- Educação e Contemporaneidade
Experiências musicais no espaço escolar:narrativas de jovens indígenas2017 •
O ensino e aprendizagem em música de jovens indígenas no espaço escolar ainda é algo incipiente na área da Educação Musical. Neste artigo será apresentado um recorte de pesquisa concluída que teve como objetivo investigar os modos como jovens indígenas do Instituto Federal do Pará – Campus Rural de Marabá (IFPA/CRMB) constituemsuas experiências musicais. O referencial teórico o qual denomino conceitos operativos da pesquisa foi desenvolvido na área de Educação Escolar Indígena. A metodologia utilizada consiste na abordagem autobiográfica (DELORY-MOMBERGER, 2008,2012). A técnica de pesquisa incidiu na entrevista narrativa (JOVCHELOVITCH;BAUER, 2002; SCHÜTZE, 2011, 2013). Os resultados da pesquisa apontaram queseus colaboradores querem conhecer outras culturas, aprender outras músicas. E nesse jeito de aprender estão abertos tanto para aprendizagens de códigos musicais escritos, quanto à transmissão musical pela oralidade. Processos esses que nos ajudam a pensarem uma educação musical...
Na atualidade, vivemos uma conjuntura muito difícil. Sem pausas, a ofensiva conservadora ganhou força nos últimos anos no Brasil e no mundo. Em nosso país, mesmo sem nunca ter abandonado de fato seu passado de injustiças, opressões e desigualdades sociais, observamos um aprofundamento dos ataques contra a dignidade humana. Desde 2016 observamos a destruição das poucas conquistas obtidas no último período de democracia formal. O processo político que levou à derrubada de uma presidenta democraticamente eleita e a ascensão de um governo ultraconservador (no discurso moralista e no projeto socioeconômico) tem efetivado a destruição dos direitos sociais em uma velocidade avassaladora. Nesse contexto, o reconhecimento e a promoção da dignidade humana sofrem cotidianamente um duro golpe, e uma das expressões cotidianas mais importantes – a educação – tem sido o alvo predileto da guerra cultural desencadeada pelas forças políticas que alcançaram o poder. Não obstante, o ser humano é uma realidade social e existencial marcadamente abrangente, com múltiplas possibilidades de desenvolvimento de seu próprio ser, não se restringindo a apenas uma dessas possibilidades. A educação é chamada a participar ativamente desse debate antropológico e político, na perspectiva de pensar a formação humana em termos integrais. Que integralidade é essa? Que todo é esse? O que é o homem, como indivíduo e como ser social? Quais concepções societárias estão na base dos mais variados projetos educacionais e que repercutem na ideia de humanidade? Estas são questões que, em última instância, colocam a própria educação em debate. E isso é necessário, a fim de que o homem, ao longo de todo seu processo vital-educacional, tenha sempre mais consciência e protagonismo no desenvolvimento de sua própria humanização. É nessa perspectiva que esse livro se propõe. Ele busca apresentar reflexões sobre a educação como instrumento a serviço do desenvolvimento e da promoção da dignidade integral do ser humano, a partir de diferentes perspectivas e áreas de conhecimento – notadamente da Pedagogia, da História e das Ciências Sociais Aplicadas –, problematizando práticas, experiências discursos e projetos pedagógicos distintos e sob variadas linhas e campos de abordagem, bem como apresentando distintos arcabouços teóricos, epistemológicos, filosóficos e metodológicos ao debate sobre a educação contemporânea.
Ação Formativa e Cibernética - FLADEM
Educacao Musical e Ancestralidade Negra2019 •
Texto parte da ação formativa promovida pelo Fórum Latino Americano de Educação Musica - FLADEM, em 2019. E(https://www.fladembrasil.com.br/boletim05-de-2019).
Revista Iberoamericana do Patrimônio Histórico-Educativo
Caninde-Ioune: repertório de matriz indígena e africana em cancioneiro para aulas de Canto Orfeônico2020 •
En Castillos y arquitectura fortificada en Andalucía, Normas, recomendaciones y criterios para su restauración, editado por María del Valle Gómez de Terreros Guardiola y Luis Pérez-Prat Durbán, 361-376. Huelva: Universidad de Huelva, 2022. ISBN: 978-84-19397-28-7
Informes de intervenciones efectuadas en la arquitectura fortificada andaluza a comienzos del siglo XXI2022 •
Disponible en: https://www.uhu.es/publicaciones/?q=libros&code=1310 Informes en coautoría con María del Valle Gómez de Terreros Guardiola, M.ª Gracia Gómez de Terreros Guardiola, Pedro Gómez de Terreros Guardiola y Zara Ruiz Romero
Instituta. Rivista di storia delle istituzioni europee e internazionali
L’Impero ottomano: uno stato tra ‘civiltà’ e ‘barbarie’?2023 •
Arabian Humanities
From Muscat to the Maghreb: Pan-Arab Networks, Anti-colonial Groups, and Kuwait’s Arab Scholarships (1953–1961)2019 •
The Truchet - An archaeoastronomical interpretation
The Truchet - An archaeoastronomical interpretation of an ancient italian temple-observatory2023 •
Iran: journal of the British Institute of Persian Studies
‘Ceramic House Models from Medieval Persia: Domestic Architecture and Concealed Activities’, Iran: Journal of the British Institute of Persian Studies 46 (2008), pp. 227–2522008 •
International journal of social science studies
How Online Psychotherapy Platforms Facilitate Accessibility to Mental Health Services in Cairo; The Case of Shezlong Mental Therapy Platform2023 •
Journal of Mechanical Science and Technology
Numerical simulation of kink angle prediction for non-lubricated surface crack subjected to Hertzian pressurePutra Ebenezer Manurung
Pemotongan PPH Pasal 21 bagi penerima penghasilan yang tidak mempunyai NPWP1990 •
The Spine Journal
Is There an Association Between Patients' Expectations and Satisfaction Scores in an Outpatient Setting?2017 •
Sri Lanka Journal of Bio-Medical Informatics
Collaboration is a key to promoting Telemedicine and m-Health in Sri Lanka2013 •
2005 •
2020 •