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2021, AntHropológicas Visual
Uma conversa com Dona Prazeres, parteira tradicional, cuja trajetória de saberes é uma “simbiose entre o tradicional e o contemporâneo, entre o popular e o biomédico. D. Prazeres transita entre mundos e realidades contrastantes e assim mantém uma constante incorporação e construção de saberes.
Interface - Comunicação, Saúde, Educação
A partir da análise de um conjunto de entrevistas com lideranças de comunidades de terreiro, este artigo discute as possibilidades de uma “ecologia de saberes” em saúde e, mais concretamente, as possibilidades de interação entre os saberes de matriz africana e os saberes da medicina científica ocidental. Nesse percurso, estabelecendo um diálogo entre a “imaginação conceitual” dos autores e aquela de seus interlocutores de matriz africana, explora os possíveis desfechos de um processo “ecologizador” entre aqueles dois tipos de saber, seus pressupostos e as barreiras para sua efetivação. Nesse sentido, no lugar de uma aproximação teórica unilateral ao tema, o artigo busca visibilizar e valorizar a elaboração conceitual das mães e dos pais de santo entrevistados, construindo seu argumento a partir de um esforço imaginativo transcultural.
Texto & Contexto - Enfermagem, 2018
Na minha exposição sobre a lógica das ciências sociais gostaria de tomar como ponto de partida duas teses que exprimem o antagonismo entre o nosso saber e o nosso não-saber. Primeira Tese: Sabemos uma imensidade de coisas-e não apenas alguns pormenores de interesse intelectual duvidoso, mas também e, sobretudo, coisas que, para além de se revestirem da maior importância prática, podem nos proporcionar um conhecimento teórico profundo e uma admirável compreensão do Universo. Segunda Tese: A nossa ignorância não tem limites e é desencorajadora. Na verdade, é precisamente o progresso grandioso das ciências da natureza (a que alude a minha primeira tese) que nos abre permanentemente os olhos para a nossa ignorância, mesmo na área das ciências naturais. Daí que a idéia socrática do não-saber tenha tomado um rumo completamente novo. Com cada passo em frente que damos, com cada problema que resolvemos, descobrimos não só novos problemas não resolvidos, como constatamos também que quando julgávamos pisar terreno firme e seguro, tudo é de fato incerto e vacilante. Naturalmente que ambas as minhas teses sobre o saber e o não-saber só na aparência estão em contradição entre si. Essa aparente contradição resulta sobretudo do fato de a palavra "saber" ser usada na primeira tese com um sentido um pouco diferente do da segunda tese. No entanto, ambas as acepções são importantes, como importantes são ambas as teses. Tanto assim, que gostaria de as formular numa terceira tese. Terceira Tese: Constitui uma tarefa de primordial importância-e talvez mesmo uma pedra de toque decisiva de toda a teoria do conhecimento que satisfaça as nossas duas primeiras teses-esclarecer as relações existentes entre o nosso saber, assombroso e em constante progresso, e
ALCEU, 2020
Este artigo questiona a persistência mitogênica nas narrativas comunicacionais contemporâneas e os modos de investigá-la. Para tanto, apresenta o sermo mythicus como a narrativa fundamental que orienta a experiência humana em todas as épocas e culturas. Pergunta-se sobre a eficácia simbólica das transposições do mito na mídia, situando o mito no contexto do imaginário, relacionando-o a schèmes, arquétipos e imagens simbólicas. Em seguida, descreve as mutações necessárias a um dado sermo mythicus para que seja possível sua sobrevivência nas instâncias da consciência social. Aventa-se que o mesmo processo de usura e degradação sofrido pelo mito dá origem a enganos que levam os estudos do imaginário a desvalorizarem o sermo mythicus. Conclui que o simbólico permanece vivo mesmo nas imagens empobrecidas das narrativas míticas enrijecidas naconsciência social e que o papel do assim chamado mitólogo das Comunicações é desocultar os sentidos reprimidos do mito. Esse trabalho afilia-se à Te...
Revista Espaco Academico, 2010
Revista Temas em Educação, 2020
O texto resulta da análise de uma obra cinematográfica que aborda dentre outros aspectos áridos da nossa sociedade, a pobreza, a exploração do trabalho, o desperdício do potencial humano e as suas relações com a condição dos encarcerados no Brasil. Por meio da metodologia de Análise de Filmes (PENAFRIA, 2020; VAYONE, 2006) o trabalho descreve, contextualiza e interpreta o filme Estômago (2007). Essa comédia conta as guinadas da trajetória de Raimundo Nonato, migrante pobre nordestino que muda sua forma de ser e viver ao aprender os segredos da gastronomia em São Paulo. Além de refletir sobre a relação saber/poder e os processos de construção de identidade de pessoas encarceradas na sociedade atual, nas perspectivas teóricas de Michel Foucault (1989; 2009) e Erving Goffman (1974), o artigo ainda ressalta o uso inteligente e criativo dos recursos fílmicos e destaca a instigante negação do maniqueísmo na abordagem dos complexos temas presentes na obra. Palavras-chave: Cinema brasileiro...
The Oxford Handbook of Deification, 2024
مقالات في التحليل النقدي للخطاب, 2024
HAL (Le Centre pour la Communication Scientifique Directe), 2017
Cahiers généalogiques costarmoricains, 1999
MOH Journal of Medical Case Reports , 2024
Neprikosnovennyi zapas/Неприкосновенный запас, 2024
Environmental Reviews, 2007
Comparative Southeast European Studies, 2023
Direitos da personalidade: reflexos nos direitos públio e privado, 2023
Neurologia Medico-chirurgica, 2005
Humanities and Social Sciences quarterly, 2022
International Journal of Research and Development in Pharmacy & Life Sciences, 2018
HAL (Le Centre pour la Communication Scientifique Directe), 2007
Springer eBooks, 2011