Marisa Midori Deaecto
Professora Livre-Docente em História do Livro. Leciona no Departamento de Jornalismo e Editoração da Escola de Comunicações e Artes (ECA-USP) e orienta pesquisas no Programa de Pós-Graduação em História Econômica da Fac. de Fil. Letras e Ciências Humanas (PPGHE-USP). Pesquisadora da cátedra "Histoire et Civilisation du Livre", dirigida por Frédéric Barbier (CNRS-EPHE), do GRUPEBRAF-IEB, dirigido por Regina Campos Salgado (USP) e Doutora Honoris Causa da Universidade Eszterházy Károly, Eger, Hungria. Professora convidada pela École Nationale des Chartes, pelo Labex-Transfers, da École Normale Supérieure de Paris, da Cátedra "Histoire et Civilisation du Livre", da EPHE-Paris e do Instituto de Estudos Avançados (IEA-USP). Membro de comitês científicos de renomadas revistas especializas em estudos do livro. Compõe o Conselho Editorial das Editoras Perseu Abramo e Ateliê Editorial. Editora de LIVRO - Revista do Núcleo de Estudos do Livro e da Edição. Coordenadora do Grupo de Estudos História da Edição e das Práticas de Leitura no Brasil (Séculos XIX e XX). Por Império dos Livros (Edusp, 2011) recebeu o Prêmio "Sergio Buarque de Holanda", da Fundação Biblioteca Nacional, na categoria Melhor Ensaio e o Prêmio Jabuti, 1o. Lugar - Comunicação. Editora responsável da Revista LIVRO (Revista do Núcleo de Estudos do Livro e da Edição-NELE-USP) e coordenadora da Com-Arte, Editora Laboratório do Curso de Editoração (ECA-USP). Autora do blog http://bibliomania-divercidades.blogspot.com.br/ e colunista do Jornal e da Rádio USP. Graduada em História pela Universidade de São Paulo, onde obteve os títulos de Mestre (2000) e Doutora (2006) em História Econômica (PPGHE).
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Papers by Marisa Midori Deaecto
Como explicar um tal sucesso?
A partir dessa pergunta, Marisa Midori Deaecto nos convida a uma viagem pela velha Europa, nos tempos da Primavera dos Povos, com o fim de desvelar os bastidores da construção de um livro destinado a corroer as bases das lutas democráticas.
Ao recompor a fortuna editorial de De la Démocratie em France, de François Guizot, a autora faz emergir a figura de um grande historiador, jurista e político, que marcou a primeira geração de estudiosos da Revolução Francesa, propôs as linhas mestras do direito constitucional e se tornou o todo poderoso ministro de Luís Filipe, o rei burguês destronado pelo povo na tonitruante Paris de Fevereiro de 1848.