Skip to main content
  • Manuela Gonzaga (Porto, 1951), Doutoranda em História/ PhD student in History Investigador Integrado / Researcher Por... moreedit
This interview was conducted by Marta Lança, after the release of my book, a historical novel titled 'Aqualtune, the Princess of Kongo' (2023), published in Lisbon by Bertrand Editores (493 pages). The novel's action takes place... more
This interview was conducted by Marta Lança, after the release of my book, a historical novel titled 'Aqualtune, the Princess of Kongo' (2023), published in Lisbon by Bertrand Editores (493 pages). The novel's action takes place throughout the 17th century across multiple settings, beginning in Africa and extending to Brazil, Portugal, Castile, Italy, with numerous references to the Netherlands. It also acknowledges the maritime presence of the French and English, who were deeply involved in the trafficking of human beings."
A partir das memórias de uma vida em Moçambique, de lés a lés, e de um enquadramento histórico factual e científico, um relato na primeira pessoa que nos mostra a vida colonial 'em tempos de guerra'. De 1964 a 1970. Começando por Vila... more
A partir das memórias de uma vida em Moçambique, de lés a lés, e de um enquadramento histórico factual e científico, um relato na primeira pessoa que nos mostra a vida colonial 'em tempos de guerra'. De 1964 a 1970. Começando por Vila Cabral, actual Lichinga, e acabando em Lourenço Marques, actual Maputo.
Research Interests:
Um romance que toca as fronteiras do ensaio, e que, citando o seu editor, nos leva «aos meandros de uma fascinante tapeçaria narrativa, onde podemos encontrar referências díspares, quer de mitos clássicos ou pré-clássicos, quer ainda de... more
Um romance que toca as fronteiras do ensaio, e que, citando o seu editor, nos leva «aos meandros de uma fascinante tapeçaria narrativa, onde podemos encontrar referências díspares, quer de mitos clássicos ou pré-clássicos, quer ainda de histórias de encantar, juntamente com «memórias» soltas como «um colar de pérolas» desatadas, que a narradora, Xerazade, tenta reconstruir para confortar o amante que, inconformado, se recusa a deixá-la ir embora.»
Research Interests:
Once we lived in Mozambique. How did it happen? How were people selected to live overseas, and how was life there? My paper is based on personal memories about some aspects of daily life in Mozambique during the sixties and seventies,... more
Once we lived in Mozambique. How did it happen? How were people selected to live overseas, and how was life there? My paper is based on personal memories about some aspects of daily life in Mozambique during the sixties and seventies, covering experiences gained not only in the Niassa province in the North but also in Lourenço Marques/Maputo in the South. It showcases experiences (and subsequent research) as seen by the eyes of a 12-year-old girl who leaves for Mozambique with her mother and three siblings. The narrative starts with a wish by the author's mother, who at the time was already in advanced stages of Alzheimer's, who wanted to recall the happiest times of her life and her deep attachment to the country she loved the most. Mozambique. The request led to these memories being published in a book (Gonzaga, 2015), thus perpetuating a kind of common legacy, motivating the author to deal not only with memories but to raise further the "Why's", "How's" "Where's" and "When's" of a past Portuguese colonial era.
Quando se viu sobre um palco, cumprido o sonho de cantar, gravar músicas suas com poemas seus, António Joaquim Ribeiro já era António Variações, o artista que se fez a si próprio. Com que obstáculos, acidentes de percurso, barreiras... more
Quando se viu sobre um palco, cumprido o sonho de cantar, gravar músicas suas com poemas seus, António Joaquim Ribeiro já era António Variações, o artista que se fez a si próprio. Com que obstáculos, acidentes de percurso, barreiras interiores e exteriores, e defrontou e venceu? Tudo o que possamos imaginar. Recordá-lo é uma lição de vida. Manuela Gonzaga
Esta breve reflexão/investigação apoia-se num caso clinicamente muito fundamentado, e é suportada por uma investigação de grande folego que culminou numa biografia (8 edições : Manuela Gonzaga. Maria Adelaide Coelho da Cunha 'Doida não e... more
Esta breve reflexão/investigação apoia-se num caso clinicamente muito fundamentado, e é suportada por uma investigação de grande folego que culminou numa biografia (8 edições : Manuela Gonzaga. Maria Adelaide Coelho da Cunha 'Doida não e não!'', Bertrand, Lisboa, 2019 (1ª ed. 2010).

Através desta conferência, pretendiamos descortinar se a interdição de Maria Adelaide Coelho da Cunha reflectiu preconceitos, abuso de poder,  ou se pelo contrário, e de acordo com os psiquiatras que a interditaram, Maria Adelaide Coelho da Cunha sofrendo um surto ‘psicótico’ ou a degenerescência da própria condição, sujeita ao jugo biológico da sua natureza, fugiu de casa, abandonando toda uma vida de conforto e luxo no topo da pirâmide social da época, fugira para se entregar a um ‘amor adúltero’ com um jovem ligeiramente mais novo do que o seu filho único, motorista que fora da família até um ano antes. Abandonando não apenas um marido, um filho, e uma família, mas toda a sociedade onde o casal se inseria de forma tida como modelar.
In Lisbon, Father Manuel Roboredo is preparing to depart for Kongo. However, first he will spend some time in Brazil on the farms of João Bento das Mercês to consecrate the temple that was erected on one of them and to indoctrinate the... more
In Lisbon, Father Manuel Roboredo is preparing to depart for Kongo. However, first he will spend some time in Brazil on the farms of João Bento das Mercês to consecrate the temple that was erected on one of them and to indoctrinate the enslaved people. From there, he will return to the Kingdom of Kongo, where he was born. The priest, author of the first Kikongo-Spanish-Latin dictionary, is the son of a Portuguese aristocrat and a noble Mukongo woman.. Manuel Roboredo is a historically verified figure. However, his journey through Portugal, Castile, Brazil, and Italy, and everything he experiences during this period (1639-1644), exists only in the novel.
Texto lido na apresentação do livro Agradecendo do coração a presença, e o contributo do historiador Alberto Oliveira Pinto, da Marta Lança, diretora da Buala, activista, cineasta e antropóloga e da actriz Aoani Salvaterra. Bem como o... more
Texto lido na apresentação do livro Agradecendo do coração a presença, e o contributo do historiador Alberto Oliveira Pinto, da Marta Lança, diretora da Buala, activista, cineasta e antropóloga e da actriz Aoani Salvaterra. Bem como o apoio indefectivel do meu editor e amigo Eduardo Boavida e a dádiva da minha irmã desde os tempos de Angola, a escritora Isabel Valadão bandeirante deste livro.
«Nous sommes sur la terre des serpents » Ils déambulent dans ses rues, trébuchent dans ses souterrains, et se damnent dans ses bordels. Happés par une Lisbonne plus grande et plus forte qu'eux, ils s'aiment en clair-obscur et se haïssent... more
«Nous sommes sur la terre des serpents » Ils déambulent dans ses rues, trébuchent dans ses souterrains, et se damnent dans ses bordels. Happés par une Lisbonne plus grande et plus forte qu'eux, ils s'aiment en clair-obscur et se haïssent entre ombres et lumière. Ensorcelés, subjugués par la ville, plus ils luttent, plus elle grignote leur âme. Pions sur son échiquier magnifique, ils flirtent avec une folie douce qui emmêlent leurs réalités. Sublime sous son voile de mystères, Lisbonne est phénicienne, romaine, templière, coloniale, magique, mystique… Et si férocement secrète. Manuela Gonzaga revient avec un cinquième roman stupéfiant. L'Afrique, si chère à son coeur, dispute ici le premier rôle à Lisbonne comme deux déesses, pour le salut de l'humanité. Comme une petite coupure qui ne guérit jamais." Laure Collet, éditeur, traducteur.
A biografia de Maria Adelaide Coelho da Cunha foi lançada pela Bertrand em 2009 e relançada em 2018. Fez sucessivas edições. Foi apresentada no Palácio de São Vicente pelo Professor Fernando Rosas na presença de muita gente, e até de... more
A biografia de Maria Adelaide Coelho da Cunha foi lançada pela Bertrand em 2009 e relançada em 2018. Fez sucessivas edições. Foi apresentada no Palácio de São Vicente pelo Professor Fernando Rosas na presença de muita gente, e até de descendentes e amigos do casal Manuel Claro e Maria Adelaide (sobrinhos, netos e bisnetos) que só então se conheceram e só então puderam completar o puzzle das esfarrapadas e incompletíssimas estórias de família que cada um ouvira ao longo da vida. Foi relançada em 2018. É curricular nos mestrados de Psicologia da Universidade Lusófona.