Videos by Odair Barros-Varela
Entrevista à TCV: "Programa Show da Manhã"
17 views
Papers by Odair Barros-Varela
digitAR - Revista Digital de Arqueologia, Arquitectura e Artes, 2023
As Cartas Régias de 1466 e de 1472 inauguram uma política colonial nas ilhas de Cabo Verde que se... more As Cartas Régias de 1466 e de 1472 inauguram uma política colonial nas ilhas de Cabo Verde que se apelida de extrativismo humano, no âmbito do capitalismo comercial e mercantil que emerge na altura. A cidade de Ribeira Grande Santiago irá ser protagonista de uma "máquina burocrática" ao serviço da modernidade colonial que irá ser exportada para as Américas. Os processos de ladinização (batismo) dos escravizados, de criação e consolidação das categorias "brancos da terra" e dos "lançados", constituem exemplos que paradoxalmente confirmam o extrativismo humano no seio da sociedade escravocrata ilhéu e a transformação inédita do ser humano num produto de exploração e exportação e, por outro lado, motivando uma secular resistência do mesmo. O trabalho visa, igualmente, analisar, para além de ruturas e transformações, algumas continuidades dessa máquina burocrática após a independência, nomeadamente nos campos político e imigratório.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Jornal "A Nação", 2022
"Se diversos estudos académicos apontam o continente africano como o berço da civilização e da mo... more "Se diversos estudos académicos apontam o continente africano como o berço da civilização e da modernidade (Bernal 1987, Barros-Varela, 2019), é também cada vez mais assente de que se depositam grandes esperanças nesta região para o que será o futuro a médio e longo prazo da humanidade. Mas, para isso África terá de apresentar soluções robustas para enfrentar os desafios que emperram os seus processos
de integração política, económica, social e cultural. Existem diversos desafios e propostas de soluções, mas devido à exiguidade do espaço destaco apenas alguns..."
Bookmarks Related papers MentionsView impact
CODESRIA Bulletin, No. 5, 2021
In Cape Verde, until recently, the discussion about regional monetary integration has taken place... more In Cape Verde, until recently, the discussion about regional monetary integration has taken place more in the academic sphere and in restricted forums. However, in recent years the issue has entered the national political agenda when former prime minister José Maria Neves (2001–16) stated enthusiastically in 2014: ‘we think we should quickly move forward with the second currency zone and Cape Verde is studying the possibility of joining this second currency zone’.3As a result of this statement, different reactions emerged: some of a markedly Eurocentric nature and even, in some cases, ethnocentric; others were more balanced and in favour of the monetary integration project; and finally, some are located ‘on the fence’, that is, they do not take a concrete position, waiting to see events unfold.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
China and Portuguese-speaking Small Island States From sporadic bilateral exchanges to a comprehensive multilateral platform, 2021
Recent work has shown that the still-existing “world system” was central to China until the 18th ... more Recent work has shown that the still-existing “world system” was central to China until the 18th century when it was dominated by colonial Europe (Frank, 1998; Menzies, 2002, Pomeranz, 2000). Therefore, the phenomenon of industrialisation has its roots in the so-called “old system,” which is nicknamed by Enrique Dussel (2007) as the “III Asian-Afro-Mediterranean Interregional System,” which highlights the “huge productive weight of China” between 1400 and 1800. The proof that, from the 17th century, colonisation was fundamental to European industrialisation is the fact that, in the case of Great Britain, its colonies were not only for the relief of population “excess,” but also for furious exploitation that will feed the so-called English “Industrial Revolution.” The numbers are impressive: Britain extracts some 263 million pounds of cotton from the colonies. If other products are added, the silver and gold coming to the metropolis, and the coal that is extracted, it is estimated that 23 million hectares of agricultural land and 15 million hectares of forest, larger than all land and forest in Britain, needed to be used (Pomeranz, 2002). This chapter, situated in the field of International Relations, aims to analyse the relations between Cabo Verde and China from the independence of the archipelago in 1975 to the present, within the Chinese strategy of regaining its centrality in the world system. This will focus on the main actions triggered by the foreign policies of both states, without neglecting the context of Chinese economic and commercial diplomacy in relation to the Portuguese-speaking Small Island Developing States (PSIDS).
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Tese de doutoramento em Pos-Colonialismos e Cidadania Global, apresentada a Faculdade de Economia... more Tese de doutoramento em Pos-Colonialismos e Cidadania Global, apresentada a Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra
Bookmarks Related papers MentionsView impact
The Journal of Pan-African Studies, 2018
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Este livro procura revisitar as dimensões, os fundamentos e os eixos estratégicos da política ext... more Este livro procura revisitar as dimensões, os fundamentos e os eixos estratégicos da política externa cabo-verdiana, cotejar eventuais mudanças, rupturas, permanências ou (des) continuidades verificadas na prática diplomática do arquipélago, num mundo multipolar e interdependente, e perscrutar as principais dinâmicas e tendências da sua inserção estratégica em múltiplos espaços de cooperação e integração regionais, não descurando, ainda, um olhar autocrítico sobre os desafios económicos, securitários e de ordem político-institucional que subjazem à estruturação das relações externas. Intenta-se, nos primeiros capítulos, mobilizar os constructos teóricos e epistemológicos que suportam a edificação da política externa e das opções político-diplomáticas para, a posteriori, se dissertar em torno dos fundamentos, dos modelos e dos eixos estratégicos das relações externas cabo-verdianas, enquadradas na encruzilhada atlântica, seja perscrutando as dinâmicas da integração regional, os desafios securitários ou os percursos de inserção económica internacional, seja reconstituindo as principais tendências da cooperação bilateral e multilateral num (complexo) mundo marcado pelos desafios centrífugos da globalização e centrípetos da regionalização.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
VIII CONLAB , 2004
Existe um consenso geral, mesmo assim polemico, de que com inicio do colonialismo europeu no secu... more Existe um consenso geral, mesmo assim polemico, de que com inicio do colonialismo europeu no seculo XV, se comeca nao so a experiencia de organizacao colonial do mundo como - simultaneamente - a tentativa de constituicao colonial dos saberes, das linguagens, das memorias e do imaginario. Da-se inicio ao grande processo que culminara nos seculos XVIII e XIX na qual, pela primeira vez, se organiza a totalidade do espaco e tempo - todas as culturas, povos e territorios do planeta, presentes e passados - referencialmente numa grande narrativa universal. Nesta a Europa e - ou foi sempre - simultaneamente o centro geografico e o culminar do movimento temporal. Nesse sentido, as ciencias modernas (naturais ou exatas, humanas e sociais) tiveram como substracto as novas condicoes que se criaram quando o modelo liberal de organizacao da propriedade, do trabalho e do tempo deixa de aparecer como uma modalidade civilizatoria em luta com outra(s) que conservam o seu vigor, e adquire a hegemonia ...
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Expresso das Ilhas, 2021
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Expresso das Ilhas, 2021
Exige-se uma diplomacia muito mais ágil e Olhares cruzados: Leituras comparativas da integração r... more Exige-se uma diplomacia muito mais ágil e Olhares cruzados: Leituras comparativas da integração regional em África e na América Latina, é o livro fruto da colaboração entre a Universidade de Cabo Verde (Uni-CV) e a Universidade de Quebec em Montreal (UQAM). Organizado pelos investigadores académicos Julián Durazo Herrmann (UQAM) e Odair Barros-Varela (Uni-CV), tem textos de Kathleen Rocheteau Gomes Coutinho, Paulino Oliveira Do Canto, Michel Jeremias Freire Cabral, Antonino Veiga e Sara Almeida. O Expresso das Ilhas falou com Odair Barros-Varela sobre o passado, o presente e o futuro da integração regional africana. Entrevistado por Jorge Montezinho.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
A Nação, 2016
Cabo Verde e o “Comboio” da Integração Regional Africana: A
Aposta na Qualificação Como Passaport... more Cabo Verde e o “Comboio” da Integração Regional Africana: A
Aposta na Qualificação Como Passaporte Para o “Vagão” da Frente
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Expresso das Ilhas, 2017
Odair Barros-Varela, Especialista em Assuntos Africanos, falou com o Expresso das Ilhas tendo com... more Odair Barros-Varela, Especialista em Assuntos Africanos, falou com o Expresso das Ilhas tendo como ponto de partida o momento africano actual, ou o ponto de viragem, como referia o relatório da Fundação Mo Ibrahim, publicado na última semana. O crescimento económico e a educação, a democracia e o seu retrocesso, o terrorismo e a Agenda 2030, e onde é que Cabo Verde se insere em todas estas problemáticas são os temas abordados.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
CRÍTICA DA RAZÃO ESTATAL O Estado Moderno em África nas Relações Internacionais e Ciência Política O caso de Cabo Verde, 2018
Este livro, apoiado em instrumentos analíticos das Relações Internacio-nais e da Ciência Política... more Este livro, apoiado em instrumentos analíticos das Relações Internacio-nais e da Ciência Política, e também secundada pela perspectiva dos Estudos Pós-coloniais, procede, primeiramente, a uma contextualização socio-histórica crítica da emergência do Estado moderno no locus de enun-ciação de Cabo Verde, ou seja, em África, incidindo na análise da visão hegemónica acerca do papel do que se pactuou chamar de «moderni-dade» na configuração estatal neste continente. Analisa-se, igualmente, mediante incursões analítico-normativas, a problemática da estatalidade em África, procurando lançar miradas sobre as heranças pré-coloniais, colo-niais, o período após as independências e os desenvolvimentos contempo-râneos, nomeadamente, no campo da Sociedade Internacional e das Éticas Internacionais, que contribuem para que, tal como em outras partes do globo, este continente tenha as principais características da sua estatali-dade caldeadas na sua história tanto milenar como recente. Este trabalho engloba, por fim, uma análise embrionária do caso cabo-verdiano. A escolha deste Estado prende-se fundamentalmente com facto de apresentar-se com a seguinte singularidade: por um lado, constatou-se que as características que encerra provam a inadequação da abordagem hegemónica na catalogação de determinados Estados como sendo «frágeis», «falhados» ou «colapsados». Por outro, demonstra-se que o seu percurso pós-colonial-considerado, por exemplo, pelas principais instituições inter-nacionais como sendo de relativo sucesso em termos do que se convencio-nou chamar-se de governação-deve-se principalmente ao facto da solu-ção estatal adoptada terse mostrado para a sua elite dirigente, tal como ocorreu em outros casos, como a melhor via a seguir, enquadrando-se na abordagem normativa inovadora que se propõe aqui para a análise desse tipo de casos.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Sabendo que Cabo Verde integra a CEDEAO, e que os cidadãos desta região têm o direito de residênc... more Sabendo que Cabo Verde integra a CEDEAO, e que os cidadãos desta região têm o direito de residência e estabelecimento em qualquer Estado-membro, a assinatura de um acordo de readmissão com a UE, pelo menos no padrão como tem sido tradicionalmente feito com outros Estados (por exemplo, incorporando a capacidade de expulsar os imigrantes ilegais para o país onde eles se encontravam antes de chegarem, com efeito, ao território da UE), corre o sério risco de enfrentar algumas situações inusitadas.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
A catalogação do panafricanismo como sendo o Outro do Nacionalismo, cuja explicação se tentará fa... more A catalogação do panafricanismo como sendo o Outro do Nacionalismo, cuja explicação se tentará fazer de seguida, inspira-se no campo dos Estudos Pós-coloniais, sobre o qual venho pesquisando nos últimos 10 anos, particularmente sobre os Estudos Pós-coloniais em África. Concretamente, essa inspiração parte da ideia de que uma Interculturalidade positiva pode não só gerar o espaço para iniciar um diálogo inter-cultural, uma apropriação recíproca, selectiva e crítica
que conduza ao enriquecimento e auto-transformação dos paradigmas culturais que estão no alicerce de concepções básicas das culturas em colisão, mas também para se iniciar
um dialogo que apelido de inter-político. Já não é apenas a tolerância do “Outro” que está em jogo, mas sim a opção da própria auto-recriação na interacção com esse Outro. Ao velho tema do respeito por Outro se associa, não sem conflito, a nova aventura de nos auto-mirar com os olhos do Outro. E entrar nessa olhadela do Outro, faz com que nós sejamos o Outro a respeito de nós mesmos. Aquilo a que Hopenhayn (2000) denomina de “trans-culturalização” eu posso parafrasear para o
diálogo inter-político de “trans-politização”.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Este trabalho procura ilustrar como é que o pequeno arquipélago cabo-verdiano vai-se transformar ... more Este trabalho procura ilustrar como é que o pequeno arquipélago cabo-verdiano vai-se transformar numa «máquina burocrática» ao serviço da modernidade colonial, principalmente durante a hegemonia ibérica da modernidade. A partir de 1614, o que se denomina então de «Cabo Verde» passa a ser formalmente um espaço territorial descontinuado, incluindo ilhas e torrões continentais africanos, que vai-se transformando cada vez mais num espaço cosmopolita subalterno. A tónica no caráter «oficial» e «formal» da mudança no figurino das ilhas tem por justificação o facto da institucionalização prática desse estatuto se ter iniciado muito antes na medida em que as raízes da feição cosmopolita subalterna deste arquipélago africano remonta aos inícios da ocupação portuguesa em 1460 e, a partir daí, começa a institucionalização de uma «moderna» máquina de colonização que irá ser exportada para as «Américas». Após a independência, o Estado encerra, além de ruturas e transformações, algumas continuidades dessa «máquina burocrática».
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Desafios - Revista da Cátedra Amílcar Cabral , 2014
This article - of which the ironic criticism behind his title draws on «Anthropophagous Manifesto... more This article - of which the ironic criticism behind his title draws on «Anthropophagous Manifesto» by Oswald de Andrade - seeks to deconstruct the propagated idea of having a «lusophone» cultural identity in Cape Verde, which is rooted in the academic and/or the literary production of intellectual elite or literate, from the colonial period to the period after independence. Essentially, this choice is based on the fact that the «Anthropophagous Manifesto», and the anthropophagic movement in general, have a postcolonial potential that even surpasses the vision developed by its creators, and later advocates or followers. This capability, applied to the case of Cape Verde, will be analyzed in order to carry out what is called here the «provincialization of lusophony» in order to pursue a cognitive justice in Cape Verde, combined with a cultural, social and political justice.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
ECAS 2013 ISCTE-IUL, 2014
Com a ocupação portuguesa em 1460, começa em Cabo Verde a institucionalização de uma «moderna» má... more Com a ocupação portuguesa em 1460, começa em Cabo Verde a institucionalização de uma «moderna» máquina de colonização que irá ser exportada para as «Américas», adquirindo um carácter cosmopolita subalterno. A partir de 1614, esta «máquina burocrática» passa a estar formalmente ao serviço da modernidade colonial, principalmente durante a hegemonia ibérica da modernidade. Após a independência em 1975, no domínio da gestão dos fluxos migratórios, o Estado encerra, além de rupturas e transformações, algumas continuidades dessa máquina. Um dos exemplos contemporâneos de maior relevância constitui o Acordo de Readmissão assinado com a União Europeia.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
European Scientific Journal , 2014
This article, in the first place, presents a brief overview of the Cape Verdeanemigration, highli... more This article, in the first place, presents a brief overview of the Cape Verdeanemigration, highlighting their route to the West African region. After that, it opens the discussion on immigration in Cape Verde, essentially, presenting some data from the National Institute of Statistics (NIS), the Direction of Foreign and Borders (DBF), and the Interministerial Commission for the Study of the Bases and Proposition Immigration Policy (CIMI). It also launches a brief discussion on the challenges of immigration for an insular state like Cape Verde. In third place, the paper presents the legal framework and the weaknesses in the management of immigration in this country.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Uploads
Videos by Odair Barros-Varela
Papers by Odair Barros-Varela
de integração política, económica, social e cultural. Existem diversos desafios e propostas de soluções, mas devido à exiguidade do espaço destaco apenas alguns..."
Aposta na Qualificação Como Passaporte Para o “Vagão” da Frente
que conduza ao enriquecimento e auto-transformação dos paradigmas culturais que estão no alicerce de concepções básicas das culturas em colisão, mas também para se iniciar
um dialogo que apelido de inter-político. Já não é apenas a tolerância do “Outro” que está em jogo, mas sim a opção da própria auto-recriação na interacção com esse Outro. Ao velho tema do respeito por Outro se associa, não sem conflito, a nova aventura de nos auto-mirar com os olhos do Outro. E entrar nessa olhadela do Outro, faz com que nós sejamos o Outro a respeito de nós mesmos. Aquilo a que Hopenhayn (2000) denomina de “trans-culturalização” eu posso parafrasear para o
diálogo inter-político de “trans-politização”.
de integração política, económica, social e cultural. Existem diversos desafios e propostas de soluções, mas devido à exiguidade do espaço destaco apenas alguns..."
Aposta na Qualificação Como Passaporte Para o “Vagão” da Frente
que conduza ao enriquecimento e auto-transformação dos paradigmas culturais que estão no alicerce de concepções básicas das culturas em colisão, mas também para se iniciar
um dialogo que apelido de inter-político. Já não é apenas a tolerância do “Outro” que está em jogo, mas sim a opção da própria auto-recriação na interacção com esse Outro. Ao velho tema do respeito por Outro se associa, não sem conflito, a nova aventura de nos auto-mirar com os olhos do Outro. E entrar nessa olhadela do Outro, faz com que nós sejamos o Outro a respeito de nós mesmos. Aquilo a que Hopenhayn (2000) denomina de “trans-culturalização” eu posso parafrasear para o
diálogo inter-político de “trans-politização”.
Resumo: As raízes da feição cosmopolita subalterna do espaço arquipelágico cabo-verdiano e da institucionalização de uma máquina burocrática ao serviço da modernidade colonial que irá ser exportada para as Américas remontam aos inícios da ocupação portuguesa em 1460. O processo de estruturação administrativa colonial em Cabo Verde entre os séculos XV e XVIII é concomitante com a diminuição do elemento branco e europeu na máquina burocrática. Contudo, esse facto não só não rompeu com a lógica colonial prevalecente, como também os Þ lhos da terra passaram, tal como os predecessores, a perverter, ou subverter, a seu favor, a estrutura oficial instituída pelo Estado colonial português, situação que é particularmente observada a partir da análise do processo que se desenrola no campo da administração das justiças locais.