Conference Presentations by Franz Obermeier

Ulrich Schmidls Reisebericht entstand als Manuskript um 1553, erschien erstmals gedruckt als Wahr... more Ulrich Schmidls Reisebericht entstand als Manuskript um 1553, erschien erstmals gedruckt als Wahrhaftige … Beschreibung in: Sebastian FRANCK, Ander theil dieses Weltbuchs von Schiffarten, [Sigmund Feyerabend], Frankfurt: 1567. Das Buch ist das erste über die La-Plata-Region und ein zentrales Quellenwerk über Eroberung und Erschließung der Region.
Kritische Ausgabe: Ulrich Schmidel/Ulrico Schmidl: Reise in die La Plata-Gegend (1534-1554)/ Viaje al Río de la Plata y Paraguay, kritische Ausgabe / edición crítica von Franz Obermeier, Kiel: Westensee-Verlag 2008, digitale Neuausgabe 2023 auch über academia.edu
English edition:
Ulrich Schmidl, Travel to the La Plata-region 1534-1554, ed. by Franz Obermeier 2023, available at academia.edu.
Der vorliegende Beitrag stellt Leben und Werk überblicksmäßig dar und behandelt folgende Themen.
Content:
Kurzer Abriss des Lebens von Ulrich Schmidl
Die Erschließung der La Plata-Region
Schmidl und die Handelshäuser
Schmidls Intention bei der Abfassung seines Reisebuchs
Der Schmidl-Briefregest im Fugger-Archiv
Das protestantisch kalvinistische Netzwerk als Grundlage für die Veröffent
lichung.
Die Provenienz des Stuttgarter Autographen
Die spätere Rezeption Schmidls in Bayern
Schmidl und die wissenschaftlich tätigen Deutschargentinier
Konklusion

Transposições e interrelações de géneros na iconografia do século dos descobrimentos
Der Beitrag behandelt die vielfältigen Interrelationen zwischen dem Bildmaterial zu Amerika in de... more Der Beitrag behandelt die vielfältigen Interrelationen zwischen dem Bildmaterial zu Amerika in der frühen Entdeckungszeit und den Genretraditionen, in denen die Ikonographie auftaucht. Das untersuchte Bildkorpus reicht dabei von den ersten Illustrationen zu Datis Ausgabe des Kolumbusbriefs (Version in Versen 1593), Amerigo Vespucci (zwei deutsche Einblattdrucke von ca. 1505) bis hin zu dem französischen Bildkorpus aus der französischen Kolonie Maranhão (1612-1615) und der holländischen Kolonie in Nordbrasilien (Indianerbilder von Albert Eckhout, 1641-1643). Die Ikonographie bildet schon bald eine eigene Genretradition von einzelnen Elementen aus, die rekurrieren, z.B. bei der Kannibalismusdarstellung. Die Bildsprache und der Text von Hans Stadens Brasilienbuch Wahrhaftige Historia (1557) greifen erstmals genrefremde Elemente der Erbauungsliteratur auf. Seine Illustrationen sind detailliert und zeigen, dass er als Augenzeuge anwesend ist. Die Werke von Claude d’Abbeville über die Maranhão-Kolonie Histoire de la mission des pères capuchins en l’isle de Maragnan (1615), bzw. die Indianerbilder Eckhouts zeigen in ihrer Symbolik die für die jeweilige Kolonialpolitik zentrale Christianisierung (Claude d’Abbeville) bzw. Ak-kulturierung (Claude d’Abbeville) und Mestizisierung (Eckhout, beeinflusst von Claude d‘Abbeville) im Zentrum ihrer Bildaussage.
O artigo trata das múltiplas inter-relações entre o material pictórico sobre a América no período inicial dos descobrimentos e as tradições de géneros em que a iconografia aparece.
O corpus de imagens examinado vai desde as primeiras ilustrações de Dati (carta de Colombo, versão em versos), Amerigo Vespúcio (duas folhas volantes alemães cerca de 1505) até ao corpus de imagens francesas da colónia do Maranhão e da colónia holandesa no norte do Brasil (imagens de índios de Albert Eckhout, 1641-1643).
A iconografia formou rapidamente uma tradição de género de elementos individuais que se repetem, por exemplo, na representação do canibalismo. As imagens e o texto do Livro do Brasil de Hans Staden são os primeiros a retomar elementos da literatura de edificação na narrativa. As suas ilustrações são detalhados e esprimem que ele se presenta como testemunha ocular. Enquanto as obras de Claude d'Abbeville sobre a colónia maranhense Histoire de la
mission des pères capuchins en l'isle de Maragnan (1615), e as pinturas indianas de Eckhout, respetivamente põem a respectiva política colonial (Claude d'Abbeville) ou a aculturação (Claude d’Abbeville) e mestiçagem (Eckhout, influenciado por Claude d’Abbeville ) no centro da sua afirmação pictórica.
congreso 2001, publicado 2003, überarbeitet 2023

Confronting portuguese documents about Brazil in the 16 th century (Soares de Sousa, Noticia do B... more Confronting portuguese documents about Brazil in the 16 th century (Soares de Sousa, Noticia do Brasil 1587, Cardim, Tratados, depois de 1583, Pero de Magalhães de Gândavo, Historia da provincia sancta Cruz, Lisboa 1576, with contemporary French (Léry, Thevet, Claude d'Abbeville, Yves d'Évreux) and their iconography (single leaf prints about a sea monster in Brazil, italian version 1565, also German translation), also in one illustration in the Historia da provincia sancta Cruz, Lisboa 1576, we see common features. Also relating to the content (indigenous myths and migrations, we see similarities and differences. The Portuguese tratados are informative texts and are lacking the combination of a personal narrative with an ethnographic part we have in the most important book about Brazil at that time Hans Staden, Warhaftige Historia, Marburgo 1557, and in a limited way in the travel narrative by the English Anthony Knivet (after 1593, published by Purchas 1625).
Ao confrontarmos as informações de origem francesa com outros documentos portugueses e alemães da época vemos as diferênças entre eles. As informações adicionais da Cosmographie (1575) e dos manuscritos de Thevet são provavelmente de fontes portuguesas. Os seus relatos da mitologia tupi são únicos na literatura etnológica do tempo. Pelo fato de muitas outras observações do livro terem sido resultante de uma provável tradição oral dos portugueses, há uma clara indicação de que também a parte da mitologia nessas obras foi colecionada por portugueses. Dois exemplos para a diferença das informações etnológicas podem ser suficientes. Na tradição francesa, os Singularitez de Thevet 1557/58 e o livro de Léry Histoire d’un voyage 1578, não vem mencionado em nenhum lugar o novo nome do matador depois do ritual antropofágico ou de outro cerimonial ligado à captura de um prisioneiro. Nem sequer a couvade do pai é mencionada depois do nascimento de uma criança. Thevet descreve pri-meiramente esse nome honorífico e a couvade na sua Cosmographie („autant de prisonniers qu’ils tuent, autant prennent ils de noms [...]“, 1575, 932 v, Lussagnet 1953, 132, a cou¬vade na página 916 r, 1953, 50/51). Os capuchinhos da colónia do Maranhão de 1612-1615, Claude d’Abbeville e Yves d’Évreux falam frequentemente dos novos nomes. E improvável que Thevet, que segundo o título do seu primero livro de viagem no Brasil queria escrever das Singularidades do país, não tivesse mencionado as duas coisas se no momento da composição das Singularitez em 1557 já dispunha desse saber. Léry como calvinista um leitor muito crítico do seu antecedente Thevet no nível do discurso etnológico também haveria falado disso.

Seeing oneself through other eyes? Anthropology, philosophy and non-European civilizations from the age of discoveries to the 18th century , 2023
There seems to be little more to say about our proposed subject considering the huge amount of li... more There seems to be little more to say about our proposed subject considering the huge amount of literature about the « bon sauvage » tradition, European conscience and alterity in travel literature. However most of these studies had tendency to focus on the motif in literature and utopian writing and its ideological implications and we still know very little about the transmission of ideas, written and iconographic material from the age of discovery to the 18th century and their impact on European thinking which wasn’t limited to this tradition but had considerable influence on other fields. We will therefore focus on the ways in which the American colonies were present in European thought and how this influenced European anthropological self-defining. We will try to show that such different fields as comparative religion, economical thought and anthropology are closely linked together. European conscience appears only at a moment when anthropological thinking in the 18th century makes possible a “universal history” at a philosophical level and takes the place of local history or ideological conceptions of local history, even if they pretend to universal value as in Christian medieval historiography.

Die Bibliographie Deutschsprachige Brasilienliteratur/ Publicações sobre o Brasil em Língua Alemã (1500– 1900), 2011. , 2021
A bibliografia da literatura brasileira em alemão com o título Deutschsprachige Brasilienlitera... more A bibliografia da literatura brasileira em alemão com o título Deutschsprachige Brasilienliteratur/ Publicações sobre o Brasil em Língua Alemã (1500– 1900) foi publicada em edição bilingue pela primeira vez em coedição: São Leopoldo: Editora Oikos/ São
Paulo: Instituto Martius- Staden 2011. Em vista da maior acessibilidade, principalmente de muitas fontes, por meio de catalogação em bibliotecas ou digitalização de livros selecionados, parece necessária a consideração de uma nova edição aumentada, também para o ano 2024, que vai ser comemorado simbolicamente no Brasil como o início da imigração
alemã. Ao mesmo tempo, este artigo é um convite aos pesquisadores desse campo para avisar das novas fontes às vezes muito difíceis de identificar e incluí-las na bibliografía.

Es soll in dem Beitrag gezeigt werden, wie die frühe ethnolinguistische Forschung im Spannungsfel... more Es soll in dem Beitrag gezeigt werden, wie die frühe ethnolinguistische Forschung im Spannungsfeld zwischen der Verfügbarkeit von Quellenmaterial (in staatlichen oder oft privaten Sammlungen, in Argentinien vor allem in der von Pedro de Angelis, verzeichnet in einem Apéndice; in Brasilien in der Kaiserlichen Sammlung), der Erstellung von Abschriften (vom brasilianischen Kaiser Pedro II in Auftrag gegeben im Fall eines Guarani-Manuskripts mit Dialogen aus der Privatsammlung des preußischen Botschafters im La Plata-Raum Gülich), oder der Förderung von Forschung und Edition (vor allem in brasilianischen Zeitschriften, den Anais der Nationalbibliothek und der Revista des kaiserlich geförderten Instituto historico e geografico in Rio) langsam entsteht. Anhand einiger zentraler, meist vergessener Figuren, darunter auch einigen deutschen Linguisten wie Julius Platzmann oder den Sprachlehrern von Pedro II (Karl Friedrich Henning, später Christian Friedrich Seybold) bzw Sammlern (wie den preußischen Botschafter im La Plata-Raum Friedrich von Gülich) soll herausgearbeitet werden, wie sich in den Ländern im 19.Jhdt. Netzwerke entwickelten, die vor dem Beginn einer Feldforschung vor allem versuchten, historische Materialien aus der Kolonialzeit zu beschaffen. In Argentinien gelangten die Manuskripte über den Verkauf von Angelis in private Sammlungen von Bartolmomé Mitre oder Rafael Trelles (später Enrique Peña), viele sind bis heute nicht ediert. Sobald sie vorliegen, werden sie unser Wissen um das weltliche Leben in den Reduktionen auf eine neue Quellengrundlage stellen.

Der Beitrag der frühen Reiseberichte zur Bereicherung des europäischen
Wortschatzes ist bekann... more Der Beitrag der frühen Reiseberichte zur Bereicherung des europäischen
Wortschatzes ist bekannt. An einem konkreten und bisher von der Forschung nicht gewürdigten Beispiel, der Verwendung von Hispanismen in dem Reisebuch des Straubingers Ulrich Schmidel (Ulrico Schmidl, ca. 1510-1580/81), der fast 20 Jahre an der Eroberung des La Plata-Raums auf spanischer Seite beteiligt war, kann exemplarisch aufgezeigt werden, wie in einem deutschen Reisebuch fachsprachliche Hispanismen aus welchen Wortfeldern verwendet, bisweilen metasprachlich erklärt, oder gar an deutsche Verbalformen angeglichen, syntaktisch integriert werden. Im Falle von Ulrich Schmidel, dessen Autograph (heute Stuttgart ) damals nur in Abschriften mit Textvarianten kursierte, kommt hinzu, dass durch die erhaltenen Manuskripte und drei Drucke im 16. Jahrhundert wir auch
Rückschlüsse ziehen können, inwieweit diese ephemeren Wörter
verstanden wurden, und eventuell einige in den damaligen deutschen
Wortschatz aufgenommen wurden.

A pesquisa iconográfica sobre o século dos descobrimentos ainda está no início. Só de poucos anos... more A pesquisa iconográfica sobre o século dos descobrimentos ainda está no início. Só de poucos anos os historiadores se ocupam do que poderia chamar-se pesquisa histórica das imagens (Historische Bildforschung). Até agora esse campo era limitado a alguns historiadores de artes, etnólogos o museólogos que para as comemorações dos descobrimentos da América o do Brasil precisavam de material para visualizar as culturas descobertas que eram novas só do ponto de vista dos europeus. Em vez de uma descoberta unilateral para os europeus pode falar-se com mais justiça hoje em día de um encontro de culturas com muitas influências mútuas.
Nesse artigo eu quero centrá-me sobretudo no uso que os europeus fizeram da icono¬grafia para a determinação de identidades e diferênças no primeiro século dos desco¬brimentos e até a primeira medade do século XVII. Há tendencias e estrategias em comun da parte dos autores e artistas e que significado tiveram essas para os primeiros recipientes dessas obras? Tenho feito já en outros trabalhos análises detalhadas do corpus iconográfico e das interdependências artisticas (Obermeier 2000a) e posso limitá-me aqui a por o accento em alguns motivos escolhi¬dos ligados com o corpo visualizado que mostram elementos de hibridez entre cultura indígena e europeia.
Se tem que lembrar antes todo uma caraterística da arte nessa época: o grande tradi¬cionalismo e o uso de uma linguagem codificada que era utilizada para os artistas fazerem compreender-se da parte dos espectadores. Essa tendência é importante para compreender que varios artistas as vezes citam os seus antecessores e podiam confiar em serem compreendidos da parte dos seus recipientes que todos conheceram os topoi iconográficos. A concepção de originalidade na arte é moderna e não existe antes do século XIX.

Nos últimos anos, os documentos referentes ao século dos descobrimentos vêm despertando grande ... more Nos últimos anos, os documentos referentes ao século dos descobrimentos vêm despertando grande interesse entre a comunidade científica. O motivo do citado interesse está no fato de que esses documentos não são vistos apenas como documentos históricos de visão unilateral, mas também como fonte de informações primárias sobre um encontro entre diferentes culturas, redundando assim na necessidade de uma auto e héterodefinição. O objetivo deste artigo é esclarecer que essa definição não está baseada somente na idéia de oposição, mas, também, que havia, desde o inicío do contato entre índios e europeus, pontos convergentes (quer do lado dos indígenas, quer do lado dos europeus) com o propósito de encontrar um meio de organizar os contatos culturais, seguindo uma lógica de tolerância entre as culturas, muito embora essa lógica tenha permanecido dentro das normas que o pensamento da época permitia.

O artigo coteja a percepção de espaço presente nos primeiros documentos sobre a Argentina, o Para... more O artigo coteja a percepção de espaço presente nos primeiros documentos sobre a Argentina, o Paraguai e o Brasil coloniais. As obras de Alvar Nuñez (Comentários, de 1555), de Diaz de Guzmán (La Argentina, escrita em 1612 e editada no século 19) e de Ulrich Schmidel (Wahrhafftige und liebliche Beschreibung, de 1567 - tradução espanhola como Viaje al Río de la Plata) são comparadas com fontes brasileiras contemporâneas do século 16, como as de Fernão Cardim (Tratados, escrita depois de 1583), de Magalhães de Gândavo (Tratado e história da Província de Santa Cruz, de 1576) e de Soares de Sousa (Noticiado Brasil, escrita em 1587). Mesmo que estes documentos sejam referenciais para a percepção real de espaço, p. ex. quanto a migrações de índios e "entradas" de europeus ou à diferença litoral-sertão em documentos brasileiros, eles constroem um "terceiro espaço", literariamente transmitido (nos termos de Bhabha), que integra os novos países nos mapas mentais europeus.

There are currently only very few special studies about indigenous documents in colonial Brazil. ... more There are currently only very few special studies about indigenous documents in colonial Brazil.
Most of these documents are not yet published or were unknown until recently. The article stresses that the early documents have been written (or indirectly transmitted as for instance in travel books) by the
so called "Go-between", Europeans or Indians living in two civilizations, their own and the Spanish/Portuguese one of the colony. In the La Plata-region the texts in Guarani were mainly written by or for the indigenous élite in the reducciones, the Jesuit mission settlements, some of the remaining texts as the newly rediscovered Gülich-manuscript here presented were also written for use of the new missionaries to improve their use of the Guarani-language in special pragmatic situations. Other texts such as a Guarani Memoria about the Guarani participation in the Spanish conquest of Colonia del Sacramento (now Colonia, Uruguay) in 1704/1705 are very complex and should not be seen mainly as part of an Indigenous historical memory as they were certainly written in the version we have nowadays by Jesuits, probably
hermanos (lay brothers).
In the case of Brazil we only have a military correspondence in Tupi written by Potiguara-Indians allied to the rival parties during the Brazilian-Dutch war in 1645/1646 (Diogo Pinheiro Camarão and Antônio Filipe Camarão to Poti and Antônio Paraupaba, we have also translations of the answering letter by Poti). These documents and t he biographies of these indigenous military leaders are here presented. A comparison between the Brazilian and the La Plata-based indigenous literacy and the historical and sociolinguistic background is tried.
These texts show us that the common idea about an illiterate or semi-illiterate indigenous population in colonial South-America has to be thoroughly revised.

El diplomático alemán Friedrich Hermann Herbert von Gülich (* 1820 Osnabrück; † 1903 Wiesbaden) d... more El diplomático alemán Friedrich Hermann Herbert von Gülich (* 1820 Osnabrück; † 1903 Wiesbaden) después de estudiar varias materias en la Universidad Técnica de Karlsruhe y la Universidad de Berlín, ingresó en 1849 en el servicio del Ministerio exterior de Prusia. Gülich mantuvo desde el 1854 su oficina en Montevideo y fue responsable por toda la región del Río de la Plata. Fue de 1856 a 1868 Embajador del Zollverein (una Unión Aduanera alemana antes la fundación del estado nacional alemán) en la zona. Fue acreditado desde 1856 en Uruguay y en la Confederación Argentina, y desde 1858 en Paraguay. Al mismo tiempo, formalmente a partir de 1857, fue cónsul general de Prusia en las Provincias Unidas del Plata. A pesar de la sede de la embajada en Montevideo, Gülich viajó mucho por el Paraguay desde 1856. Se le considera el primer embajador alemán en la región del La Plata.
Con sus amplios intereses culturales y muchos contactos con personas importantes de la vida cultural (Gülich fue un amigo personal de Juan María Gutiérrez), él inspiró las primeras traducciones de la literatura argentina de la época al alemán, como Lucía Miranda de Eduarda Mansilla de García (1838-1892), cuya traducción al alemán fue publicada como parte de una colección de novelas cortas de Adolf Mützelburg, en Berlín: Eichoff 1867. Es de particular importancia la contribución etnolingüística de Gülich. Su interés como coleccionista ha conservado un manuscrito importante en guaraní de las reducciones jesuíticas que había comprado de la colección de su amigo, el coleccionista argentino Pedro de Angelis en Montevideo. Es poco conocido que Angelis tuvo una colección etnolingüística que no vendió, como el resto de su biblioteca, al emperador de Brasil Pedro II (hoy en la Biblioteca Nacional de Río de Janeiro), sino que vendió en Buenos Aires a amigos personales.

Metodologia A pesquisa no Brasil sobre a literatura infantojuvenil inicia-se com a figura central... more Metodologia A pesquisa no Brasil sobre a literatura infantojuvenil inicia-se com a figura central de Monteiro Lobato (1882-1948), justamente visto como fundador de uma Literatura Brasileira para jovens. Minha pesquisa centra-se, no entanto, no período anterior (considerando, no caso especial da literatura alemã, a fase até o fim da Segunda Guerra Mundial, incluindo o período do governo nazista de 1933 a1945). Essa literatura vem escrita em sua maioria em países europeus ou norte-americanos para o público dos jovens desses países. Consideramos exclusivamente livros ficcionais ou semi-ficcionais da literatura infantojuvenil. Não falamos de livros de geografia escolar ou de livros de aventura (no caso do tema do Brasil se pode pensar aqui nas obras de Friedrich Gerstäcker). O presente trabalho é uma apresentação preliminar de resultados que ulteriormente serão referidos com mais pormenores em outra publicação. Quanto ao total do número de livros para jovens, ele pode parecer menor comparado com o que sabemos da história editorial para a literatura infantil em geral. Encontrei até agora 43 livros em alemão (até 1945) e 37 livros em outras línguas (até 1920, em inglês e francês). Os livros em português não contam também porque já existem pesquisas sobre eles (Marisa Lajolo/Regina Zilberman: 1985, p.32-39). Vou tratar deles na mencionada publicação posterior. 1 1 Ver sobre os livros portugueses com tema do Brasil Franz Obermeier: Jugendliteratur aus und über

El Diario del desalojo, conocido también como Diario hecho por un indio, es un documento que rela... more El Diario del desalojo, conocido también como Diario hecho por un indio, es un documento que relata la segunda guerra hispano-portuguesa por Colonia del Sacramento, en el actual Uruguay, entre 1704/1705, donde junto a los españoles participaron también las milicias guaraníes de las Misiones Jesuíticas. El documento, escrito completamente en guaraní en la versión actualmente conocida, forma parte de la colección de textos elaborados por la Compañía de Jesús en sus reducciones hacia principios del siglo XVIII. Dado por perdido hasta los últimos años, el texto genera una discusión fructífera a partir de su redescubrimiento a principios de este siglo (cf. Melià 2000, Neumann 2005, Cerno y Obermeier 2013). El objetivo de nuestra presentación es plantear nuestras hipótesis preliminares en torno a diferentes problemas que el texto plantea y que hacen básicamente a la memoria histórica jesuítica, la agencia indígena y los procesos de contacto étnico-lingüístico en Río de la Plata hacia el siglo XVIII (cf. Ganson 2003, Wilde 2011). Nuestras hipótesis se establecen a partir del estudio del contexto histórico, la comparación con otros documentos de la época, y el análisis de la pragmática del texto, y buscan alumbrar aspectos relativos a la formación, transmisión y difusión del texto, así como a sus funciones sociales, en el marco de la preparación de su edición crítica para fines de 2014.
Papers by Franz Obermeier

Wir haben gesehen, dass es den Romanen gelingt, verschiedene Leerstellen im literarischen System ... more Wir haben gesehen, dass es den Romanen gelingt, verschiedene Leerstellen im literarischen System zu besetzen. An die Stelle der nicht mehr glaubwürdigen Utopie tritt im Werk von Kim Stanley Robinson die als Zukunftsvision verkleidete, aber nahe an der Jetztzeit lebende Option im SF-Roman sich im Grunde auch heute durch korporatives, antikapitalistisches Handeln die Zukunft in einem
humanitären Sinne zu gestalten. Am anderen Extrem liegt mit Werken wie Le Camp des Saints von Raspail die Endzeitvision eines Macht- und Herrschaftsverlusts der Europäer als Sieg der Armen gegen die überlegene westliche Kultur, ein Gedanke, den wohl viele auch nicht rechtsradikale Leser unterschwellig teilen mögen. Dies suggeriert indirekt die Notwendigkeit, schon in der Jetztzeit des Lesers ein allein humanitär und nicht machtpolitisch geprägtes Agieren gegen die Bedrohung durch die unterprivilegierte Mehrheit der Entwicklungsländer und
deren Migrationsdruck an den Tag zu legen. Sonst kommt es zur Machtübernahme des Lumpenproletariats aus den armen Ländern und zu einem Verfall der europäischen Kultur. An deren Stelle tritt die alles zermalmende Masse und die kommende Herrschaft des Pöbels, einer anderen Rasse, die in ihrem Äußeren und Handeln als abstoßend geschildert wird. Eigene Überfremdungsängste westlicher
Leser werden damit in einer Dystopie in die Geschichte der Zukunft als unmittelbare Drohung für die Jetztzeit verpackt. Zwischen diesen Extremen stehen die geschickt historische Imagination nutzenden kontrafaktischen Romane, wie diejenigen von Charles Robert Wilson, oder die gut recherchierten Konfrontationen westlicher und östlicher Mentalitäten in Robinsons Years of Salt and rice von 2002. Die SF-Settings ermöglichen damit als katalysatorische Grundsituation bei
einigen Autoren eine nicht nur als Unterhaltung oder politische Beeinflussung zu sehende Lektüre, die auch auf dem Buchmarkt durchaus auf Erfolg stößt. Das SF-Genre selber gewann dabei an inhaltlicher Qualität, selbst, wenn die manipulative Argumentation in Werken wie dem eindeutige rechtsextrem argumentierenden Camp des Saints von Raspail nicht jedem zusagen wird, aber zumindest eine relativ deutliche Konstanz in derartigen Denkstrukturen aufzeigt, die heute wieder
im politischen Mainstream diskutiert werden, während sie vorher auf ein sehr begrenztes Publikum zurückgreifen mussten.

Peu d'essais de Montaigne ont trouvé une aussi large postérité dans la critique que les deux chap... more Peu d'essais de Montaigne ont trouvé une aussi large postérité dans la critique que les deux chapitres Des cannibales (vol. I, 31) et Des coches (vol. III, 6) sur l'Amérique. Tout travail sur ces chapitres devient ainsi pour nous, aujourd'hui, une méta-interprétation de tout ce qui a déjà été dit à leur sujet. "Il y a plus d'affaire à interpréter les interprétations qu'à interpréter les choses et plus de livres sur les livres que sur autre sujet [...]" dirait Montaigne lui-même à ce sujet (De l'expérience, t. III, 13, p.279) . Le thème du Bon Sauvage et de la position de Montaigne dans cette tradition a également été traité par la recherche dans une mesure telle que même de nouvelles approches interprétatives, quelle que soit leur provenance méthodologique, ne pourraient que compléter les marges. Ce petit essai sur le sujet n'a donc pas pour but d'apporter une interprétation globale des deux célèbres chapitres, mais plutôt d'essayer de voir ces deux essais dans le contexte de la littérature de voyage de l'époque et d'autres essais, de considérer leurs aspects stylistiques et de mettre l'accent sur quelques points moins remarqués.
Montaigne ne s'est pas seulement exprimé sur la conquête de l'Amérique du Sud et de l'Amérique centrale dans les deux chapitres bien connus Des cannibales et Des coches, mais aussi dans de nombreux autres passages de ses Essais, ce qui montre que le sujet était présent dans sa pensée et qu'il l'abordait souvent, surtout lorsqu'il s'agissait de changer de perspective dans l'évaluation des coutumes et des traditions. Ces passages, répartis sur l'ensemble de l'œuvre, éclaireront donc indirectement les deux chapitres assez bien étudiés consacrés pour l'essentiel aux Indigènes américains. Des Cannibales a été écrit vers 1579/80, Des coches une dizaine d'années plus tard, vers 1587/88. Ce qui est important, c'est la différence de ton: au "monde enfant" des Tupi du néolithique s'opposent dans Des coches les hautes cultures d'Amérique centrale, cultures en pleine maturité, mais tout aussi livrées à la destruction par la colonisation européenne qui leur a enlevé toute possibilité de développement.
youth and childhood in Hans Staden's iconography, Warhaftige Historia, the first book about Brazi... more youth and childhood in Hans Staden's iconography, Warhaftige Historia, the first book about Brazil 1557

No livro de viagens Warhaftige Historia, de Staden, Marburg 1557, assim como em muitos dos primei... more No livro de viagens Warhaftige Historia, de Staden, Marburg 1557, assim como em muitos dos primeiros livros de viagem, temos pouquíssimas evidências anteriores, fora do livro, da recepção e do público alvo. Indiretamente, duas alusões feitas por Johannes Dryander no prefácio de Staden ao pregador protestante Caspar Goldtwurm (1524-1559) e seu livro sobre Wunderzeichen [sinais milagrosos], Frankfurt 1557, e a uma obra do humanista italiano Galeotto Marzio (ca. 1427/1428-1494/97) sugerem que Dryander também queria que a obra de Staden fosse entendida como uma contribuição para o status autêntico ou não autêntico dos milagres, tematizado por ambos os autores e muitos contemporâneos em uma intensa discussão no século XVI. O artigo apresenta os dois autores e também usa dois exemplos até então desconhecidos da recepção de Staden, o Wagnerbuch / Livro de Wagner de um autor anônimo de 1593 na tradição do livro sobre Fausto e um Robinsonada do século XVIII, o Steyerische Robinson oder Reise und besonders merkwürdige Begebenheiten des Joseph Müller, Viena 1791 (provavelmente de Joseph Karl Kindermann, 1744-1801), publicado anonimamente, para mostrar que esse contexto de milagres também desempenhou um papel importante nas reflexões literárias posteriores da obra de Staden.
parallel German version on academia.edu
Historia natural, fauna en el libro Viaje al Rio de la Plata (cerca 1554, primera publicación 156... more Historia natural, fauna en el libro Viaje al Rio de la Plata (cerca 1554, primera publicación 1567), manuscritos del siglo XVI de ese texto con provenciencias y mirabilia en el texto incluso en las ilustraciones en grabados de Siebmacher, artista de Nuremberg , de la edicion de Hulsius 1599
Uploads
Conference Presentations by Franz Obermeier
Kritische Ausgabe: Ulrich Schmidel/Ulrico Schmidl: Reise in die La Plata-Gegend (1534-1554)/ Viaje al Río de la Plata y Paraguay, kritische Ausgabe / edición crítica von Franz Obermeier, Kiel: Westensee-Verlag 2008, digitale Neuausgabe 2023 auch über academia.edu
English edition:
Ulrich Schmidl, Travel to the La Plata-region 1534-1554, ed. by Franz Obermeier 2023, available at academia.edu.
Der vorliegende Beitrag stellt Leben und Werk überblicksmäßig dar und behandelt folgende Themen.
Content:
Kurzer Abriss des Lebens von Ulrich Schmidl
Die Erschließung der La Plata-Region
Schmidl und die Handelshäuser
Schmidls Intention bei der Abfassung seines Reisebuchs
Der Schmidl-Briefregest im Fugger-Archiv
Das protestantisch kalvinistische Netzwerk als Grundlage für die Veröffent
lichung.
Die Provenienz des Stuttgarter Autographen
Die spätere Rezeption Schmidls in Bayern
Schmidl und die wissenschaftlich tätigen Deutschargentinier
Konklusion
O artigo trata das múltiplas inter-relações entre o material pictórico sobre a América no período inicial dos descobrimentos e as tradições de géneros em que a iconografia aparece.
O corpus de imagens examinado vai desde as primeiras ilustrações de Dati (carta de Colombo, versão em versos), Amerigo Vespúcio (duas folhas volantes alemães cerca de 1505) até ao corpus de imagens francesas da colónia do Maranhão e da colónia holandesa no norte do Brasil (imagens de índios de Albert Eckhout, 1641-1643).
A iconografia formou rapidamente uma tradição de género de elementos individuais que se repetem, por exemplo, na representação do canibalismo. As imagens e o texto do Livro do Brasil de Hans Staden são os primeiros a retomar elementos da literatura de edificação na narrativa. As suas ilustrações são detalhados e esprimem que ele se presenta como testemunha ocular. Enquanto as obras de Claude d'Abbeville sobre a colónia maranhense Histoire de la
mission des pères capuchins en l'isle de Maragnan (1615), e as pinturas indianas de Eckhout, respetivamente põem a respectiva política colonial (Claude d'Abbeville) ou a aculturação (Claude d’Abbeville) e mestiçagem (Eckhout, influenciado por Claude d’Abbeville ) no centro da sua afirmação pictórica.
congreso 2001, publicado 2003, überarbeitet 2023
Ao confrontarmos as informações de origem francesa com outros documentos portugueses e alemães da época vemos as diferênças entre eles. As informações adicionais da Cosmographie (1575) e dos manuscritos de Thevet são provavelmente de fontes portuguesas. Os seus relatos da mitologia tupi são únicos na literatura etnológica do tempo. Pelo fato de muitas outras observações do livro terem sido resultante de uma provável tradição oral dos portugueses, há uma clara indicação de que também a parte da mitologia nessas obras foi colecionada por portugueses. Dois exemplos para a diferença das informações etnológicas podem ser suficientes. Na tradição francesa, os Singularitez de Thevet 1557/58 e o livro de Léry Histoire d’un voyage 1578, não vem mencionado em nenhum lugar o novo nome do matador depois do ritual antropofágico ou de outro cerimonial ligado à captura de um prisioneiro. Nem sequer a couvade do pai é mencionada depois do nascimento de uma criança. Thevet descreve pri-meiramente esse nome honorífico e a couvade na sua Cosmographie („autant de prisonniers qu’ils tuent, autant prennent ils de noms [...]“, 1575, 932 v, Lussagnet 1953, 132, a cou¬vade na página 916 r, 1953, 50/51). Os capuchinhos da colónia do Maranhão de 1612-1615, Claude d’Abbeville e Yves d’Évreux falam frequentemente dos novos nomes. E improvável que Thevet, que segundo o título do seu primero livro de viagem no Brasil queria escrever das Singularidades do país, não tivesse mencionado as duas coisas se no momento da composição das Singularitez em 1557 já dispunha desse saber. Léry como calvinista um leitor muito crítico do seu antecedente Thevet no nível do discurso etnológico também haveria falado disso.
Paulo: Instituto Martius- Staden 2011. Em vista da maior acessibilidade, principalmente de muitas fontes, por meio de catalogação em bibliotecas ou digitalização de livros selecionados, parece necessária a consideração de uma nova edição aumentada, também para o ano 2024, que vai ser comemorado simbolicamente no Brasil como o início da imigração
alemã. Ao mesmo tempo, este artigo é um convite aos pesquisadores desse campo para avisar das novas fontes às vezes muito difíceis de identificar e incluí-las na bibliografía.
Wortschatzes ist bekannt. An einem konkreten und bisher von der Forschung nicht gewürdigten Beispiel, der Verwendung von Hispanismen in dem Reisebuch des Straubingers Ulrich Schmidel (Ulrico Schmidl, ca. 1510-1580/81), der fast 20 Jahre an der Eroberung des La Plata-Raums auf spanischer Seite beteiligt war, kann exemplarisch aufgezeigt werden, wie in einem deutschen Reisebuch fachsprachliche Hispanismen aus welchen Wortfeldern verwendet, bisweilen metasprachlich erklärt, oder gar an deutsche Verbalformen angeglichen, syntaktisch integriert werden. Im Falle von Ulrich Schmidel, dessen Autograph (heute Stuttgart ) damals nur in Abschriften mit Textvarianten kursierte, kommt hinzu, dass durch die erhaltenen Manuskripte und drei Drucke im 16. Jahrhundert wir auch
Rückschlüsse ziehen können, inwieweit diese ephemeren Wörter
verstanden wurden, und eventuell einige in den damaligen deutschen
Wortschatz aufgenommen wurden.
Nesse artigo eu quero centrá-me sobretudo no uso que os europeus fizeram da icono¬grafia para a determinação de identidades e diferênças no primeiro século dos desco¬brimentos e até a primeira medade do século XVII. Há tendencias e estrategias em comun da parte dos autores e artistas e que significado tiveram essas para os primeiros recipientes dessas obras? Tenho feito já en outros trabalhos análises detalhadas do corpus iconográfico e das interdependências artisticas (Obermeier 2000a) e posso limitá-me aqui a por o accento em alguns motivos escolhi¬dos ligados com o corpo visualizado que mostram elementos de hibridez entre cultura indígena e europeia.
Se tem que lembrar antes todo uma caraterística da arte nessa época: o grande tradi¬cionalismo e o uso de uma linguagem codificada que era utilizada para os artistas fazerem compreender-se da parte dos espectadores. Essa tendência é importante para compreender que varios artistas as vezes citam os seus antecessores e podiam confiar em serem compreendidos da parte dos seus recipientes que todos conheceram os topoi iconográficos. A concepção de originalidade na arte é moderna e não existe antes do século XIX.
Most of these documents are not yet published or were unknown until recently. The article stresses that the early documents have been written (or indirectly transmitted as for instance in travel books) by the
so called "Go-between", Europeans or Indians living in two civilizations, their own and the Spanish/Portuguese one of the colony. In the La Plata-region the texts in Guarani were mainly written by or for the indigenous élite in the reducciones, the Jesuit mission settlements, some of the remaining texts as the newly rediscovered Gülich-manuscript here presented were also written for use of the new missionaries to improve their use of the Guarani-language in special pragmatic situations. Other texts such as a Guarani Memoria about the Guarani participation in the Spanish conquest of Colonia del Sacramento (now Colonia, Uruguay) in 1704/1705 are very complex and should not be seen mainly as part of an Indigenous historical memory as they were certainly written in the version we have nowadays by Jesuits, probably
hermanos (lay brothers).
In the case of Brazil we only have a military correspondence in Tupi written by Potiguara-Indians allied to the rival parties during the Brazilian-Dutch war in 1645/1646 (Diogo Pinheiro Camarão and Antônio Filipe Camarão to Poti and Antônio Paraupaba, we have also translations of the answering letter by Poti). These documents and t he biographies of these indigenous military leaders are here presented. A comparison between the Brazilian and the La Plata-based indigenous literacy and the historical and sociolinguistic background is tried.
These texts show us that the common idea about an illiterate or semi-illiterate indigenous population in colonial South-America has to be thoroughly revised.
Con sus amplios intereses culturales y muchos contactos con personas importantes de la vida cultural (Gülich fue un amigo personal de Juan María Gutiérrez), él inspiró las primeras traducciones de la literatura argentina de la época al alemán, como Lucía Miranda de Eduarda Mansilla de García (1838-1892), cuya traducción al alemán fue publicada como parte de una colección de novelas cortas de Adolf Mützelburg, en Berlín: Eichoff 1867. Es de particular importancia la contribución etnolingüística de Gülich. Su interés como coleccionista ha conservado un manuscrito importante en guaraní de las reducciones jesuíticas que había comprado de la colección de su amigo, el coleccionista argentino Pedro de Angelis en Montevideo. Es poco conocido que Angelis tuvo una colección etnolingüística que no vendió, como el resto de su biblioteca, al emperador de Brasil Pedro II (hoy en la Biblioteca Nacional de Río de Janeiro), sino que vendió en Buenos Aires a amigos personales.
Papers by Franz Obermeier
humanitären Sinne zu gestalten. Am anderen Extrem liegt mit Werken wie Le Camp des Saints von Raspail die Endzeitvision eines Macht- und Herrschaftsverlusts der Europäer als Sieg der Armen gegen die überlegene westliche Kultur, ein Gedanke, den wohl viele auch nicht rechtsradikale Leser unterschwellig teilen mögen. Dies suggeriert indirekt die Notwendigkeit, schon in der Jetztzeit des Lesers ein allein humanitär und nicht machtpolitisch geprägtes Agieren gegen die Bedrohung durch die unterprivilegierte Mehrheit der Entwicklungsländer und
deren Migrationsdruck an den Tag zu legen. Sonst kommt es zur Machtübernahme des Lumpenproletariats aus den armen Ländern und zu einem Verfall der europäischen Kultur. An deren Stelle tritt die alles zermalmende Masse und die kommende Herrschaft des Pöbels, einer anderen Rasse, die in ihrem Äußeren und Handeln als abstoßend geschildert wird. Eigene Überfremdungsängste westlicher
Leser werden damit in einer Dystopie in die Geschichte der Zukunft als unmittelbare Drohung für die Jetztzeit verpackt. Zwischen diesen Extremen stehen die geschickt historische Imagination nutzenden kontrafaktischen Romane, wie diejenigen von Charles Robert Wilson, oder die gut recherchierten Konfrontationen westlicher und östlicher Mentalitäten in Robinsons Years of Salt and rice von 2002. Die SF-Settings ermöglichen damit als katalysatorische Grundsituation bei
einigen Autoren eine nicht nur als Unterhaltung oder politische Beeinflussung zu sehende Lektüre, die auch auf dem Buchmarkt durchaus auf Erfolg stößt. Das SF-Genre selber gewann dabei an inhaltlicher Qualität, selbst, wenn die manipulative Argumentation in Werken wie dem eindeutige rechtsextrem argumentierenden Camp des Saints von Raspail nicht jedem zusagen wird, aber zumindest eine relativ deutliche Konstanz in derartigen Denkstrukturen aufzeigt, die heute wieder
im politischen Mainstream diskutiert werden, während sie vorher auf ein sehr begrenztes Publikum zurückgreifen mussten.
Montaigne ne s'est pas seulement exprimé sur la conquête de l'Amérique du Sud et de l'Amérique centrale dans les deux chapitres bien connus Des cannibales et Des coches, mais aussi dans de nombreux autres passages de ses Essais, ce qui montre que le sujet était présent dans sa pensée et qu'il l'abordait souvent, surtout lorsqu'il s'agissait de changer de perspective dans l'évaluation des coutumes et des traditions. Ces passages, répartis sur l'ensemble de l'œuvre, éclaireront donc indirectement les deux chapitres assez bien étudiés consacrés pour l'essentiel aux Indigènes américains. Des Cannibales a été écrit vers 1579/80, Des coches une dizaine d'années plus tard, vers 1587/88. Ce qui est important, c'est la différence de ton: au "monde enfant" des Tupi du néolithique s'opposent dans Des coches les hautes cultures d'Amérique centrale, cultures en pleine maturité, mais tout aussi livrées à la destruction par la colonisation européenne qui leur a enlevé toute possibilité de développement.
parallel German version on academia.edu
Kritische Ausgabe: Ulrich Schmidel/Ulrico Schmidl: Reise in die La Plata-Gegend (1534-1554)/ Viaje al Río de la Plata y Paraguay, kritische Ausgabe / edición crítica von Franz Obermeier, Kiel: Westensee-Verlag 2008, digitale Neuausgabe 2023 auch über academia.edu
English edition:
Ulrich Schmidl, Travel to the La Plata-region 1534-1554, ed. by Franz Obermeier 2023, available at academia.edu.
Der vorliegende Beitrag stellt Leben und Werk überblicksmäßig dar und behandelt folgende Themen.
Content:
Kurzer Abriss des Lebens von Ulrich Schmidl
Die Erschließung der La Plata-Region
Schmidl und die Handelshäuser
Schmidls Intention bei der Abfassung seines Reisebuchs
Der Schmidl-Briefregest im Fugger-Archiv
Das protestantisch kalvinistische Netzwerk als Grundlage für die Veröffent
lichung.
Die Provenienz des Stuttgarter Autographen
Die spätere Rezeption Schmidls in Bayern
Schmidl und die wissenschaftlich tätigen Deutschargentinier
Konklusion
O artigo trata das múltiplas inter-relações entre o material pictórico sobre a América no período inicial dos descobrimentos e as tradições de géneros em que a iconografia aparece.
O corpus de imagens examinado vai desde as primeiras ilustrações de Dati (carta de Colombo, versão em versos), Amerigo Vespúcio (duas folhas volantes alemães cerca de 1505) até ao corpus de imagens francesas da colónia do Maranhão e da colónia holandesa no norte do Brasil (imagens de índios de Albert Eckhout, 1641-1643).
A iconografia formou rapidamente uma tradição de género de elementos individuais que se repetem, por exemplo, na representação do canibalismo. As imagens e o texto do Livro do Brasil de Hans Staden são os primeiros a retomar elementos da literatura de edificação na narrativa. As suas ilustrações são detalhados e esprimem que ele se presenta como testemunha ocular. Enquanto as obras de Claude d'Abbeville sobre a colónia maranhense Histoire de la
mission des pères capuchins en l'isle de Maragnan (1615), e as pinturas indianas de Eckhout, respetivamente põem a respectiva política colonial (Claude d'Abbeville) ou a aculturação (Claude d’Abbeville) e mestiçagem (Eckhout, influenciado por Claude d’Abbeville ) no centro da sua afirmação pictórica.
congreso 2001, publicado 2003, überarbeitet 2023
Ao confrontarmos as informações de origem francesa com outros documentos portugueses e alemães da época vemos as diferênças entre eles. As informações adicionais da Cosmographie (1575) e dos manuscritos de Thevet são provavelmente de fontes portuguesas. Os seus relatos da mitologia tupi são únicos na literatura etnológica do tempo. Pelo fato de muitas outras observações do livro terem sido resultante de uma provável tradição oral dos portugueses, há uma clara indicação de que também a parte da mitologia nessas obras foi colecionada por portugueses. Dois exemplos para a diferença das informações etnológicas podem ser suficientes. Na tradição francesa, os Singularitez de Thevet 1557/58 e o livro de Léry Histoire d’un voyage 1578, não vem mencionado em nenhum lugar o novo nome do matador depois do ritual antropofágico ou de outro cerimonial ligado à captura de um prisioneiro. Nem sequer a couvade do pai é mencionada depois do nascimento de uma criança. Thevet descreve pri-meiramente esse nome honorífico e a couvade na sua Cosmographie („autant de prisonniers qu’ils tuent, autant prennent ils de noms [...]“, 1575, 932 v, Lussagnet 1953, 132, a cou¬vade na página 916 r, 1953, 50/51). Os capuchinhos da colónia do Maranhão de 1612-1615, Claude d’Abbeville e Yves d’Évreux falam frequentemente dos novos nomes. E improvável que Thevet, que segundo o título do seu primero livro de viagem no Brasil queria escrever das Singularidades do país, não tivesse mencionado as duas coisas se no momento da composição das Singularitez em 1557 já dispunha desse saber. Léry como calvinista um leitor muito crítico do seu antecedente Thevet no nível do discurso etnológico também haveria falado disso.
Paulo: Instituto Martius- Staden 2011. Em vista da maior acessibilidade, principalmente de muitas fontes, por meio de catalogação em bibliotecas ou digitalização de livros selecionados, parece necessária a consideração de uma nova edição aumentada, também para o ano 2024, que vai ser comemorado simbolicamente no Brasil como o início da imigração
alemã. Ao mesmo tempo, este artigo é um convite aos pesquisadores desse campo para avisar das novas fontes às vezes muito difíceis de identificar e incluí-las na bibliografía.
Wortschatzes ist bekannt. An einem konkreten und bisher von der Forschung nicht gewürdigten Beispiel, der Verwendung von Hispanismen in dem Reisebuch des Straubingers Ulrich Schmidel (Ulrico Schmidl, ca. 1510-1580/81), der fast 20 Jahre an der Eroberung des La Plata-Raums auf spanischer Seite beteiligt war, kann exemplarisch aufgezeigt werden, wie in einem deutschen Reisebuch fachsprachliche Hispanismen aus welchen Wortfeldern verwendet, bisweilen metasprachlich erklärt, oder gar an deutsche Verbalformen angeglichen, syntaktisch integriert werden. Im Falle von Ulrich Schmidel, dessen Autograph (heute Stuttgart ) damals nur in Abschriften mit Textvarianten kursierte, kommt hinzu, dass durch die erhaltenen Manuskripte und drei Drucke im 16. Jahrhundert wir auch
Rückschlüsse ziehen können, inwieweit diese ephemeren Wörter
verstanden wurden, und eventuell einige in den damaligen deutschen
Wortschatz aufgenommen wurden.
Nesse artigo eu quero centrá-me sobretudo no uso que os europeus fizeram da icono¬grafia para a determinação de identidades e diferênças no primeiro século dos desco¬brimentos e até a primeira medade do século XVII. Há tendencias e estrategias em comun da parte dos autores e artistas e que significado tiveram essas para os primeiros recipientes dessas obras? Tenho feito já en outros trabalhos análises detalhadas do corpus iconográfico e das interdependências artisticas (Obermeier 2000a) e posso limitá-me aqui a por o accento em alguns motivos escolhi¬dos ligados com o corpo visualizado que mostram elementos de hibridez entre cultura indígena e europeia.
Se tem que lembrar antes todo uma caraterística da arte nessa época: o grande tradi¬cionalismo e o uso de uma linguagem codificada que era utilizada para os artistas fazerem compreender-se da parte dos espectadores. Essa tendência é importante para compreender que varios artistas as vezes citam os seus antecessores e podiam confiar em serem compreendidos da parte dos seus recipientes que todos conheceram os topoi iconográficos. A concepção de originalidade na arte é moderna e não existe antes do século XIX.
Most of these documents are not yet published or were unknown until recently. The article stresses that the early documents have been written (or indirectly transmitted as for instance in travel books) by the
so called "Go-between", Europeans or Indians living in two civilizations, their own and the Spanish/Portuguese one of the colony. In the La Plata-region the texts in Guarani were mainly written by or for the indigenous élite in the reducciones, the Jesuit mission settlements, some of the remaining texts as the newly rediscovered Gülich-manuscript here presented were also written for use of the new missionaries to improve their use of the Guarani-language in special pragmatic situations. Other texts such as a Guarani Memoria about the Guarani participation in the Spanish conquest of Colonia del Sacramento (now Colonia, Uruguay) in 1704/1705 are very complex and should not be seen mainly as part of an Indigenous historical memory as they were certainly written in the version we have nowadays by Jesuits, probably
hermanos (lay brothers).
In the case of Brazil we only have a military correspondence in Tupi written by Potiguara-Indians allied to the rival parties during the Brazilian-Dutch war in 1645/1646 (Diogo Pinheiro Camarão and Antônio Filipe Camarão to Poti and Antônio Paraupaba, we have also translations of the answering letter by Poti). These documents and t he biographies of these indigenous military leaders are here presented. A comparison between the Brazilian and the La Plata-based indigenous literacy and the historical and sociolinguistic background is tried.
These texts show us that the common idea about an illiterate or semi-illiterate indigenous population in colonial South-America has to be thoroughly revised.
Con sus amplios intereses culturales y muchos contactos con personas importantes de la vida cultural (Gülich fue un amigo personal de Juan María Gutiérrez), él inspiró las primeras traducciones de la literatura argentina de la época al alemán, como Lucía Miranda de Eduarda Mansilla de García (1838-1892), cuya traducción al alemán fue publicada como parte de una colección de novelas cortas de Adolf Mützelburg, en Berlín: Eichoff 1867. Es de particular importancia la contribución etnolingüística de Gülich. Su interés como coleccionista ha conservado un manuscrito importante en guaraní de las reducciones jesuíticas que había comprado de la colección de su amigo, el coleccionista argentino Pedro de Angelis en Montevideo. Es poco conocido que Angelis tuvo una colección etnolingüística que no vendió, como el resto de su biblioteca, al emperador de Brasil Pedro II (hoy en la Biblioteca Nacional de Río de Janeiro), sino que vendió en Buenos Aires a amigos personales.
humanitären Sinne zu gestalten. Am anderen Extrem liegt mit Werken wie Le Camp des Saints von Raspail die Endzeitvision eines Macht- und Herrschaftsverlusts der Europäer als Sieg der Armen gegen die überlegene westliche Kultur, ein Gedanke, den wohl viele auch nicht rechtsradikale Leser unterschwellig teilen mögen. Dies suggeriert indirekt die Notwendigkeit, schon in der Jetztzeit des Lesers ein allein humanitär und nicht machtpolitisch geprägtes Agieren gegen die Bedrohung durch die unterprivilegierte Mehrheit der Entwicklungsländer und
deren Migrationsdruck an den Tag zu legen. Sonst kommt es zur Machtübernahme des Lumpenproletariats aus den armen Ländern und zu einem Verfall der europäischen Kultur. An deren Stelle tritt die alles zermalmende Masse und die kommende Herrschaft des Pöbels, einer anderen Rasse, die in ihrem Äußeren und Handeln als abstoßend geschildert wird. Eigene Überfremdungsängste westlicher
Leser werden damit in einer Dystopie in die Geschichte der Zukunft als unmittelbare Drohung für die Jetztzeit verpackt. Zwischen diesen Extremen stehen die geschickt historische Imagination nutzenden kontrafaktischen Romane, wie diejenigen von Charles Robert Wilson, oder die gut recherchierten Konfrontationen westlicher und östlicher Mentalitäten in Robinsons Years of Salt and rice von 2002. Die SF-Settings ermöglichen damit als katalysatorische Grundsituation bei
einigen Autoren eine nicht nur als Unterhaltung oder politische Beeinflussung zu sehende Lektüre, die auch auf dem Buchmarkt durchaus auf Erfolg stößt. Das SF-Genre selber gewann dabei an inhaltlicher Qualität, selbst, wenn die manipulative Argumentation in Werken wie dem eindeutige rechtsextrem argumentierenden Camp des Saints von Raspail nicht jedem zusagen wird, aber zumindest eine relativ deutliche Konstanz in derartigen Denkstrukturen aufzeigt, die heute wieder
im politischen Mainstream diskutiert werden, während sie vorher auf ein sehr begrenztes Publikum zurückgreifen mussten.
Montaigne ne s'est pas seulement exprimé sur la conquête de l'Amérique du Sud et de l'Amérique centrale dans les deux chapitres bien connus Des cannibales et Des coches, mais aussi dans de nombreux autres passages de ses Essais, ce qui montre que le sujet était présent dans sa pensée et qu'il l'abordait souvent, surtout lorsqu'il s'agissait de changer de perspective dans l'évaluation des coutumes et des traditions. Ces passages, répartis sur l'ensemble de l'œuvre, éclaireront donc indirectement les deux chapitres assez bien étudiés consacrés pour l'essentiel aux Indigènes américains. Des Cannibales a été écrit vers 1579/80, Des coches une dizaine d'années plus tard, vers 1587/88. Ce qui est important, c'est la différence de ton: au "monde enfant" des Tupi du néolithique s'opposent dans Des coches les hautes cultures d'Amérique centrale, cultures en pleine maturité, mais tout aussi livrées à la destruction par la colonisation européenne qui leur a enlevé toute possibilité de développement.
parallel German version on academia.edu
No entanto, alguns aspectos da iconografia permaneceram subexpostos, os quais gostaríamos de examinar novamente aqui, também com relação à importância central que a iconografia, de acordo com a opinião aceita, também tem funcionalmente no trabalho de Staden e em vista de uma história de recepção que se estende até a era moderna.
Mostramos a integração à tradição usando duas áreas como exemplos: uma genética e outra de história da recepção. Comparamos o frontispício da primeira edição principalmente no contexto das ilustrações de mapas artisticamente sofisticadas da época, seguido por uma breve análise do mapa ainda incompleto de Staden, no qual fornecemos uma identificação de todos os nomes de lugares e designações tribais, alguns dos quais são difíceis de ler, no apêndice pela primeira vez. Em termos de recepção, nos concentramos em um exemplo contemporâneo de recepção em uma alegoria dos continentes de Jost Amman de 1577, seguido por uma análise funcional da área até então negligenciada da transformação religiosamente motivada do material pictórico no contexto de milagres e prodígios na iconografia de Staden na Coleção America pela familia Bry Francoforte vol. 3, 1592 e 1593.
Por fim, vemos alguns exemplos das páginas de título de edições posteriores, especialmente em holandês e na edição por Winkelmann de 1664, que resume o trabalho de Staden na forma de narrativa em primeira pessoa.
Dennoch blieben einige Punkte der Ikonographie unterbelichtet, die wir hier noch einmal beleuchten wollen, auch im Hinblick auf die zentrale Bedeutung, die die Ikonographie nach akzeptierter Meinung in Stadens Werk auch funktional innehat und angesichts einer Rezeptionsgeschichte, die bis in die Moderne reicht.
Die Einbindung in die Tradition zeigen wir exemplarisch an zwei Bereichen auf: einem genetischen und einem der Rezeptionsgeschichte. Das Frontispiz der Erstausgabe vergleichen wir vor allem im Kontext der damals künstlerisch anspruchsvollen Kartenbebilderung, daran
anschließend eine kurze Analyse der noch immer nicht vollständig erschlossenen Karte zu Staden, bei der wir erstmals im Anhang eine Identifikation aller zum Teil schwer lesbaren Ortsnamen und Stammesbezeichnungen bringen. Bei der Rezeption widmen wir uns einem zeitnahen Rezeptionsbeleg in einer Allegorie der Kontinente von Jost Amman von 1577. Zentral wird dann in der funktionalen Analyse der bisher zu wenig behandelte Bereich der religiös motivierten Transformation des Bildmaterials zum Wunder- und Prodigienkontexts in der Ikonographie Stadens bei der Bryschen Amerikasammlung Bd.3, 1592 und 1593.
Abschließend einige Beispiele zu den Titelblättern späterer Ausgaben, insbesondere in Holländisch und die Winkelmann-Ausgabe von 1660, die Stadens Werk zusammenfassend in der Er-Erzählform referiert.
Der Schwerpunkt soll dabei immer im Hintergrund sein, inwieweit die thematische Auswahl der Ikonographie Stadens nicht nur deskriptiv-hermeneutisch von Bedeutung ist, sondern funktionalistisch dessen Authentizitätsdiskurs dient. In Bezug auf die Rezeption zeigen später scheinbar geringfügige ikonographische Transformationen, welche Teile der Rezeption der Erstausgabe später problematisch waren, also wie der sich ändernde protestantisch-kalvinistischen Kontext Eingriffe in die Bildtradition veranlasst hat. Die bereits gut erforschten Bereiche (ethnologische Bedeutung, Abhängigkeit der Kannibalismus-Schilderungen von einer ikonographischen Tradition etwa mittelalterlicher Bilder des Wilden Mannes oder der Heiligenlegenden, ikonographische Bedeutung der Bryschen Amerikasammlung, Transformation der Bilder besonders in der Aufklärung, Rezeption im Film) können wir hier nicht behandeln, sondern nur am Rande heranziehen, wenn sie unsere spezielle Fragestellung berühren, die schon komplex genug ist, vor allem durch die Einbeziehung der Bildlichkeiten anderer Genres wie der Karten. Der Aufsatz ist also gedacht als Beitrag zum Themenkomplex Motive – Bildtraditionen-Rezeption im kulturhistorischen Kontext einer funktionalen Beschreibung der Motivbezüge der frühneuhochdeutschen Brasilienliteratur. Ein Anhang hilft zur Orientierung im Material.
bekannt, dass ihr Buch Bearbeitungen erfuhr, so von Philipp Wolfgang
Körber (1811-1873). Körber war Elementarlehrer an einer Armenschule in
Nürnberg und später angesehener Jugendschriftsteller mit zahlreichen
Publikationen. Er wählte für seine Bücher bevorzugt historische und
exotistische Themen, besonders im belehrenden Missionskontext. Seine
Bearbeitung trägt den Titel Dr. v. Spix und Dr. v. Martius Reise in Brasilien,
zur Belehrung und Unterhaltung für die Jugend; (Unterhaltende lehrreiche
Jugendbibliothek interessanter Reisen), Nürnberg: Lotzbeck 1847 und
von Josef von Hefner als Spix, Reise in Brasilien zusammen mit Carl
Friedrich Phil. von Martius, für die reifere Jugend bearbeitet, mit
Worterklärungen von Jos[ef] von Hefner, 2 Bände, Augsburg: Jaquet 1846
[2. Auflage: 1854] . Es gibt auch eine Ausgabe dieser Bearbeitung in drei Bänden, München ohne Verlag1823-1831, mit Nachauflage von 1836. Ferner gibt es noch eine Bearbeitung von 1831 von Carl Friedrich Dietzsch, Pfarrer in Öhringen, (1769-1847) als J. B. v. Spix und C. F.P. v. Martius Reise in Brasilien in den Jahren 1817-1820 nebst Skizzen aus Alex.v. Humboldts und A. Bonplands Reise in die Aequinoctial-Gegende des neuen Continents, für die Jugend bearbeitet von Carl Friedrich Dietzsch, Leipzig:
Kayser. DasBuch ist gleichzeitig Band 2 der Serie Taschenbuch der neueren, für die
Jugend bearbeiteten Entdeckungs-Reisen, die Dietzsch herausgegeben
hat. Wir wollen in der Folge diese Bücher in ihren zeitgenössischen Kontext einbetten.
Section at the 2017 ICTAM conference
Der Brand des Museu Nacional in Rio und die Zerstörung der dortigen Sammelbestände einschließlich der Bibliothek in der Nacht vom 3. September 2018 stießen auf ein großes Medienecho auch über Brasilien hinaus.
Der Beitrag stellt die Geschicht der Sammlungen und der dortigen Bibliotheks- und Archivmaterialien vor und geht exemplarisch auf den Wert der zerstörten ethnolinguistischen Sammlung des Museums ein. Bestände aus den Bibliotheken des Kaisers Pedro II und seiner Frau befanden sich nicht in der Museumsbibliothek, allerdings wurden die auf dem Kaiser zurückgehende ägyptologische Sammlung und die Antikensammlung vernichtet.
Aus Anlass der Einweihung des neuen Staden-Denkmals in Wolfhagen.
Das historische Gedenken an Hans Staden und sein epochales Brasilienbuch (Warhaftige Historia, Marburg 1557) hat natürlich heute auch einen memorialtopischen Aspekt: die Orte, die Staden während seiner Reise besucht hat, oder die mit seiner Lebensgeschichte vor und nach der Reise verbunden sind, haben sich-allerdings erst spät im 20. Jhdt.-seiner erinnert und ihn in Deutschland und Brasilien durch öffentliche Denkmäler und Benennungen von Straßen und Plätzen nach ihn gewürdigt. Der Beitrag stellt die Denkmäler vor und die Umstände ihrer Errichtung. Ferner werden kurz künstlerische Reflexe von Stadens Werk und Stadenfilme angeführt.
die sich mit John Randolph, zusammentut. Es entstand die Firma May Jekyll & Randolph, zur Finanzierung wird von der Madeira - Mamoré Railway Co. eine Aktiengesellschaft nach den Gesetzen des US-Bundesstaates Maine ins Leben gerufen. Die Arbeiten vor Ort beginnen 1907. Die Arbeitsbedingungen führten durch Gelbfieber, Malaria und Beriberi zum Tod mehrerer Tausend Arbeiter, die genaue Zahl ist nicht bekannt. Im Jahr 1910 wird ein erstes Teilstück eingeweiht, 1912 die ganze Strecke. Zu diesem Zeitpunkt hatte aber der brasilianische Kautschuk, der inzwischen durch nach Malaisia illegal ausgeführte Samen an Bedeutung verloren hat, keine Monopolstellung mehr. Der die Madeira-Mamoré Company kontrollierende Percival Farquhar geht 1913 bankrott.
Die heute stillgelegte Eisenbahnstrecke an den Flüssen Madeira-Mamoré ist am ehesten noch in Erinnerung als ein Beispiel menschlicher Hybris, die die Natur des brasilianischen Urwalds und die Unüberwindbarkeit der Stromschnellen und Wasserfälle der Amazonaszuflüsse durch die Technik in einer Landverbindung zu umgehen versucht hat. In diesem Beitrag soll die Episode dargestellt werden, auch als Beitrag zur brasilianisch-deutschen Industriegeschichte und anhand neu bekannt gewordener fotografischer Dokumente deutscher Provenienz zu ihrer
Entstehungsgeschichte.
La complessità del testo di Schmidl è difficile da riassumere in poche parole. L'assenza di elementi personali per la maggior parte non gli conferisce un sapore personale come il testo brasiliano di Staden, che è ancora oggi più noto per le sue rappresentazioni dell'antropofagia e per i prestiti dalla letteratura di edificazione protestante. Levinus Hulsius ha giustamente descritto l'opera di Schmidl come una "narrazione storica" in un breve discorso (edizione 1602, p. 103) e ha quindi cercato di fornire una categorizzazione di genere per il libro che tenesse conto di varie letture possibili (cfr. Obermeier 2011). Oggi sarebbe probabilmente meglio descritto come "memoir / memorial", per cogliere l'aspetto impersonale dell'esperienza storica di un testimone oculare. In termini di categorizzazione di genere dell'epoca, rientrava nel campo della storiografia. Dal punto di vista del contenuto, il resoconto di Schmidl, con alcune eccezioni come le cifre indigene per lo più esagerate o l'anno errato per la fondazione di Asunción, è essenzialmente un resoconto confermato da numerose fonti spagnole che, oltre alle fonti amministrative, ci fornisce un resoconto colorito e, nel contesto dell'epoca, raro, dal punto di vista di un partecipante socialmente umile alla Conquista, nonostante tutte le limitazioni richieste dal genere.
viagem sul-americanos e sua recepção por Bry não é arbitrária. No decorrer da análise, ficará evidente que uma variedade de filiações entre a iconografia dosr modelos de Bry e sua coleção de diários de viagem pode ser identificada, o que, recebeu pouca atenção acadêmica e representa uma contribuição essencial para a compreensão da intenção dessas obras. Além disso, os modelos iconográficos do terceiro volume da famosa coleção de diários de viagem, ou seja, os livros de Staden, Léry e Thevet, sobreviveram em sua totalidade, em contraste com as aquarelas de John White sobre a Virgínia e de Jacques Le Moyne de
Morgues sobre a Flórida, que chegaram até nós apenas parcialmente, permitindo assim uma comparação direta.
A análise culmina em uma tentativa comparativa de ponderar os principais motivos e vertentes narrativas e, acima de tudo, esclarecer até que ponto a realidade social do país é tratada, ou se apenas estereótipos contra o pano de fundo de uma couleur locale delineada situaram motivos tradicionais da literatura infantil e juvenil em um cenário brasileiro. A propósito, ficará claro que os inúmeros livros com tema brasileiro são uma seção transversal representativa do desenvolvimento do gênero de literatura infantil e juvenil durante esse período. É claro que os textos também dizem muito sobre a autoimagem europeia e estadunidense e o ideal do desenvolvimento desejado dos adolescentes propagado como meta educacional.
Pode-se mostrar que, na maioria dos casos, a literatura juvenil de fato lida com a realidade social do país, recorrendo especialmente a livros de viagem, mas, é claro, geralmente retoma muitos motivos tradicionais e não específicos do país da literatura infantil e juvenil. No caso do Brasil, há também o tema dos colonos estrangeiros, com a ajuda do qual, dependendo da época e da origem nacional do autor, são feitas avaliações próprias do país e dos colonos que nele viviam. Desde meados do século XIX e especialmente no século XX, também existem livros para jovens escritos por colonos alemães no Brasil, a maioria dos quais viveu no país por algum tempo.
No entanto, os livros discutidos são geralmente destinados a um público europeu/americano e servem para ajudar os jovens europeus ou norte-americanos a encontrar sua identidade em termos dos respectivos sistemas de valores de seus países de origem. No caso da literatura alemã, a literatura produzida durante a era nazista foi abordada com mais detalhes, o que, embora na maioria das vezes não seja diretamente controlado, reflete naturalmente os ideologemas da época, embora eles já tenham sido encontrados em livros juvenis anteriores de colonos alemães.
Por outro lado, a literatura infantil e juvenil escrita em português no Brasil e, em menor escala, em Portugal, surgiu claramente no contexto da leitura escolar. A frequência gratuita à escola pública tornou-se um projeto republicano central no Brasil; as escolas tinham a intenção de influenciar os jovens cidadãos no sentido de uma ideologia republicana após a queda do império e a introdução da república. De acordo com estimativas do Anuário Estatístico do Brasil, a taxa de analfabetismo no Brasil em 1900 ainda era de 75%! No estilo dos livros franceses com uma orientação republicana analógica, os autores dos livros também queriam dar uma visão geral do país e permitir que seu jovem protagonista experimentasse grandes partes do país em uma viagem integrada à narrativa. Esse esquema foi posteriormente adotado pelo único livro escrito por um alemão-brasileiro e publicado no Brasil para jovens. O herói de Wolfgang Ammon e homônimo do romance de 1926, Hansel Glückspilz, vem de uma classe colonizadora pequeno-burguesa e, durante sua juventude, conhece as formas sociais típicas da vida no sul do Brasil de maneira exemplar, naturalmente também tomando emprestados motivos narrativos da literatura juvenil tradicional.
A importância dos livros hoje não está apenas em sua contribuição para a história da literatura infantil e juvenil, é claro, mas também nos mostra de forma exemplar, em uma área limitada de investigação, como as informações da literatura brasileira, especialmente a literatura de viagem, criaram sua própria imagem do país para as crianças, apesar de todos os estereótipos do gênero e do uso de motivos tradicionais. Esses livros, portanto, contribuíram consideravelmente para o conhecimento sobre o Brasil em outros países, mesmo que naturalmente também digam muito mais sobre a concepção normativa e sócio-histórica da juventude nos países dos autores.
1. ed. 2019/20, see the 2. ed. 2023
Kurt Denzer died 12 nov.2021, regretted by his friends and cineastes.
However Schmidl has always been recognized as a major source for the region’s history by Spanish historians and has been published as early as 1749 in Spanish. The official historiographers seemed to have ignored him even if the text was available in Latin from the 1590 th onwards. This is mainly due to the non-official status of the text and his socially low position of a common soldier of foreign origin who didn’t seem trustworthy or interesting for a state historiography. Schmidl describes a history “from the bottom up” only recently discovered as an alternative narrative about the colonial times in its true value.
Original German text from the autograph (now in the Württembergische Landesbibliothek Stuttgart, written about 1553), span. translation by Edmundo Wernicke, first published 1938.History of the text transmission.
Variants of the early 16th century manuscripts (conserved in libraries in München/Munich and Hamburg) and early editions (first edition: Feyerabend 1567, Bry 1597, Hulsius 1599, all published in Frankfurt)
Extensive historical and literary introduction. Analysis of Schmidl's descriptions of indigenous tribes in comparison with contemporary Spanish sources. Short biographies of important Spanish colonists mentioned by Schmidl. Analytical, geografical and personal indices. Indices of plants and fauna and indigenous tribes confronted with modern names. Bibliography and reception history.
Cf. my english edition of the text in academia.edu 2023
Ein anderes Zitat:
AEsope, autheur de tres-rare excellence et duquel peu de gens descouvrent toutes les graces …Montaigne, Essais. "De la ressemblance des enfans aux peres", Livre II, chapitre XXXVII, l.c., p.860.
Wir versuchen hier eine Interpretation der Fabeln als logische Aussagen und nach der Spechakttheorie um die innere Struktur der Augustana-Fassung (zwischem 2 und 5 Jhdt. entstanden), der wichtigsten antiken Sammlung, von Äsopiana herausarbeiten zu können.
Franz Obermeier
Nordamerika in Illustrationen des 16. Jhdts.
Ein Essay, 2023.
Table
I. Die ersten Einblattdrucke zu Südamerika
II. Ramusios Bild von Hochelaga
III. Harriot, John White und die Virginia-Kolonie,
Das „Drake Manuskript“
IV. Die ersten europäischen Bilder der Inuit
V. Bry und Amerika
VI Ein Vergleich mit den Südamerika-Illustrationen
Conclusio
Keywords: John White, Thomas Harriot, Inuit, Age of discoveries, art history, travel books, comparison to South America, Drake manuscript, travel collections, Hans Staden, Jean de Léry, André Thevet, Theodor de Bry, Claude d'Abbeville, Albert Eckhout, Ulrich Schmidl, Le Moyne de Morgues, Giovanni Baptista Ramusio, Spain colonization, leyenda negra, Hernán Cortés, single-leaf prints, Roanoke, colonization, Virginia, Frobisher, Canada, Caribbean, Brazil, Argentina, Florida, La Plata, anthropology, American Indian, visual anthropology,
First published as a book Wolfhagen 2015, presented here in a slightly revised version available only as digital edition 2023.
The 2015 book is still available at the Museum, see:
https://www.regionalmuseum-wolfhager-land.de/index.php
Die neu entdeckte Fassung in Dieterles Handschrift befindet sich heute in Privatbesitz. Sie unterscheidet sich von den bisher bekannten Entwürfen von Brecht für den Cäsar-Film, die in der Werkausgabe vorliegen und bringt auch die in Brechts Entwürfen fehlenden Szenen gegen Ende in einer wohl mit Brecht abgestimmten Fassung.
Im Anhang der Arbeit gehen wir noch auf zwei weitere, ebenfalls nicht verwirklichte Filmprojekte unter Brechts Mitwirkung ein: das mit Hilfe von Hans (John) Viertel, Sohn von Berthold Viertel, fertiggestellte Filmtreatment Fugitive Venus von 1943, bei der der in den USA aufgewachsene Hans Viertel für die englische Ausarbeitung zuständig war (das erhaltene Filmskript trägt aber wohl zur besseren Vermarktung den Namen von Berthold Viertel) und ein nicht über den Projektstatus hinausgekommenes Projekt mit Bertholds Frau, Salka Viertel, Silent witness von 1944. Vor allem letzere Projekte zeigen, dass Brecht durchaus aus dem Scheitern seiner Drehbücher und Projekte am Studiosystem in Hollywood gelernt hat. Verfilmt wurde von seinen zahlreichen Projekten nur das nach Änderungen das von John Wexley fertiggestellte Drehbuch zu Fritz Langs "Hangmen also die" von 1943.
The first English edition of the original manuscript.
Of all the important sources about early colonial European experiences in South America the book of Ulrich Schmidl is perhaps the least known to English readers.It had been translated early in Samuel Purchas’ collection of travel literature in Hakluytus posthumus or Purchas his pilgrims, tome 4, book 7, London: Fetherstone 1625 in an abbreviated version. There has been a second translation, by an unknown translator (perhaps Delmar Morgan, the Society’s Honorary Secretary) for the Hakluyt Society issued in 1891. However these editions were not based on the original manuscript, now in the Württembergische Landesbibliothek in Stuttgart, first edited by the Straubing based schoolteacher Johannes Mondschein in 1893. Our edition is the first one based on the original manuscript which contains numerous differences to the earlier editions, based on 16th century editions (first edition Feyerabend: 1567, Bry 1597, Hulsius 1599) all dependent on contemporary manuscripts with text changes of which some survive.
As Schmidl stayed for 20 years in the La Plata region, far longer than most travellers at that time, he is an invaluable testimony of the region's history for an area stretching as far as from Buenos Aires in the south of Argentina to Bolivia and the Peruvian frontier. He actually wrote the early history of the region seen from below or from the perspective of the “común” as he often calls the common soldiers. Some of his descriptions of indigenous tribes are the only surviving ones of the early indigenous population from the Pampa to the Pantanal. He is also a good writer describing the hardships of early life in colonial South America and the failures of Spanish colonialism, even if he never questions the right of the Spaniards to conquer the region.
He is now justly to be seen as an ethnographic classic within the limits of early South American travel literature and historiography and with Hans Staden (Warhaftige Historia, Marburg 1557 about his stay in Brazil) the most important writer about sixteenth century South America.
von Franz Obermeier
mit Beiträgen und Interviews von Kurt Denzer, einer Filmographie und einer Bibliographie zum Thema Archäologiefilm von Hans-Jürgen Wulff
Onlinepublikation
Erste Auflage als Festschrift zum 80. Geburtstag, Kiel 2019
Zweite erweiterte Auflage, Kiel 2023.
Kurt Denzer is a German documentary film maker who dedicated his work to archeological films. He is the founder and was for many years (1994-2010) the head of the Cinarchea film festival, dedicated to archeological film. His own films include films about the vikings (findings in Haithabu) and his expedition film „Mit Shangri La auf Wikingerkurs“ (1987) where he follows the sailing route of Leif Erikson to Greenland and Kanada on a sailing boat.
Second edition 2023
Kurt Denzer died 12 nov.2021, regretted by his friends and cineastes.
These congress proceedings (ICTAM Kiel 2017) show the importance of colonial Jesuit medicine for the history of science, antropology and linguistics in the region.
Articles:
Franz Obermeier
Introduction
Jesuit contributions to science and medicine in colonial South America, a research survey
Contributions
Sabine Lenke-von Heidenfeld
The encounter of Jesuit medicine and traditional Guaraní medicine in South America in the 17th and 18th century. Conflict, cooperation and the analysis of conceptual differences.
Franz Obermeier
Manuscritos descubiertos y redescubiertos de medicina y farmacia en el contexto guaraní-español de las reducciones rioplatenses en los siglos XVII y XVIII.
Sieglinde Falkinger
Maquimanaucotos - Medicine for the body - medicine for the soul
Leonardo Cerno
Variedad estándar y lengua común reduccional. Sobre el léxico del cuerpo humano y la medicina en la lexicografía jesuítica y en el manuscrito Pohã Ñanã (1725)
Diego Medan
Pedro N. Arata y la percepción inicial de los herbarios jesuíticos en el Río de la Plata
F. Obermeier
Bibliografia seleccionada de manuscritos de medicina del La Plata colonial/A selected bibliography of medical manuscripts from the colonial La Plata-region
F.Obermeier
Fuentes digitales para la historia de farmacias jesuíticas o coloniales en América del Sur/Digital sources for the history of Jesuit or colonial pharmacies in South America.
Die Arbeit behandelt die ikonographische Tradition französischer und deutscher Brasilienreiseberichte des 16. Jahrhunderts im Hinblick auf den Einfluss ihres Bildmaterials auf den 1592 in Frankfurt erschienenen dritten Band der America-Sammlung von Theodor de Bry. Untersucht wurden Stadens Warhafftige Historia, Marburg, 1557, André Thevets Les Singularités de la France Antarctique, Paris, 1557/1558 und Jean de Lérys Histoire d’un voyage faict en la terre du Bresil, La Rochelle (i.e. Genf) 1578. Stadens Werk entstand als Erlebnisbericht über seinen Aufenthalt als Söldner in portugiesischen Diensten in Brasilien und behandelt vor allem seine einjährige Gefangenschaft bei den Tupinamba-Indianern an der brasilianischen Küste bei São Vicente; die beiden französischen Werke berichten über eine bald gescheiterte französische Koloniegründung in der Nähe des heutigen Rio de Janeiro in den Jahren 1555-1558. Bry hat in seiner monumentalen Reiseberichtkollektion, die ab 1590 in einer deutschen und einer lateinischen Version erschien, den Text von Lérys und Stadens Werk aufgenommen und sich in den beigefügten Kupferstichen auch vom Bildmaterial der Autoren inspirieren lassen. Die Zeichner oder Holzschneider von Stadens oder Lérys Werk sind nicht bekannt. Nur Thevets Illustrationen können trotz uneinheitlicher Qualität aufgrund stilistischer Vergleiche zumindest zum Teil der Werkstatt des bedeutenden französischen Buchillustrators Jean Cousin (ca. 1490-1561) und, was seine Cosmographie von 1585 betrifft, seinem gleichnamigen Sohn zugesprochen werden. Die Filiationen des ikonographischen Materials in diesen Büchern wurden in der Forschung bisher noch nicht umfassend gewürdigt. Léry kopiert stellenweise Thevet, bringt aber einige hochstehende, der Tradition der Kostümbücher verpflichtete Personendarstellungen. Einige seiner Abbildungen gehen, wie in diesem Buch erstmals nachgewiesen wird, auf das 1577 von Hans Weigel in Nürnberg mit Abbildungen von Jost Amman gedruckte Trachtenbuch Habitus praecipuorum populorum [...] zurück. Stadens sehr einfache Holzschnitte zeigen neben zahlreichen ethnologisch richtigen Details auch einen starken Einfluss zeitgenössischer Karten. Ein Einfluss von Stadens Illustrationen auf Thevets oder Lérys Werk ist trotz gegenteiliger Meinung in der Sekundärliteratur nicht zu belegen.
Die Arbeit versucht nicht nur die Filiationen des ikonographischen Materials der behandelten Bücher erstmals detailliert aufzuzeigen, sondern auch den ideengeschichtlichen Hintergrund des Bildmaterials in Bezug auf die Aussageintention herauszuarbeiten. Insbesondere in der Reiseberichtsammlung von Bry nimmt das dritte Buch mit den Brasilienberichten eine zentrale Stellung ein, weil es den von der europäischen Kultur noch weitgehend unberührten Einwohner Brasiliens als Gegenbild zum Indianer der mittelamerikanischen Hochkulturen zeigt. Die Stiche enthalten deutliche Hinweise zur Rezeption, die den brasilianischen Indianer als einen dem Teufel verfallenen, gottlosen Kannibalen zeigen, dessen Unglaube nicht zu entschuldigen ist.
Theodor de Bry hat sich für sein Werk künstlerisch stark von der Ikonographie der drei Bücher anregen lassen, was die vorliegende Darstellung an detaillierten Vergleichen aufzeigt. Der Einfluss Thevets liegt in einigen ethnologischen Details und im strukturellen Charakter der Kupferstiche, die wie bei Thevet eine durch eigene Semantik bestimmte Folge über das Leben der Indianer bilden. Lérys und Stadens Abbildungen wurden direkt als Vorlage für die Kupferstiche übernommen, wobei Bry im Sinne der kalvinistischen Theologie der Zeit das duale Menschenbild Lérys, der den Indianern auch positive Charaktermerkmale zugesteht, verschärft und sie im religiösen Sinne als Verworfene zeichnet, deren Unglauben seine Entsprechung in der barbarischen Sitte der Anthropophagie hat. Dieser ideengeschichtliche Hintergrund beeinflusst auch direkt die Bildlichkeit des illustrativen Materials; so spart Léry die Anthropophagie fast gänzlich aus, während Theodor de Bry wie zuvor schon Thevet in einigen Illustrationen diese Sitte in aller Drastik zeigt. Die Holzschnitte in Stadens vor allem im ersten Teil narrativen Werk wurden von Bry mit Ausnahme einiger theologisch heikler Anspielungen auf den Providenzglauben zum Vorbild genommen, aber durch qualitativ höherwertige Kupferstiche ersetzt. Durch die Einheirat von Matthäus Merian in die Familie Bry und die Weiterführung ihrer Werkstatt wurden die Kupferstiche bis in die Mitte des 17. Jahrhunderts weiterverwendet. Spätere Illustratoren, darunter auch Matthäus Merian in den Bildern zur Historia Antipodum (1631, 1655) von Johann Ludwig Gottfried, haben die Bry’schen Kupferstiche kopiert und je nach künstlerischem Zeitgeschmack und geistesgeschichtlichem Hintergrund umgestaltet und damit das visuelle Bild des körperlich wohlgestalteten Indianers bei den Brys bis in das Zeitalter der Aufklärung getragen und eine künstlerische Vorlage für das ideengeschichtlich bis Rousseau wirkende Bild vom bon sauvage geliefert.
Die Arbeit versucht nicht nur die Filiationen des ikonographischen Materials der behandelten Bücher erstmals detailliert aufzuzeigen, sondern auch den ideengeschichtlichen Hintergrund des Bildmaterials in Bezug auf die Aussageintention herauszuarbeiten. Insbesondere in der Reiseberichtsammlung von Bry nimmt das dritte Buch mit den Brasilienberichten eine zentrale Stellung ein, weil es den von der europäischen Kultur noch weitgehend unberührten Einwohner Brasiliens als Gegenbild zum Indianer der mittelamerikanischen Hochkulturen zeigt. Die Stiche enthalten deutliche Hinweise zur Rezeption, die den brasilianischen Indianer als einen dem Teufel verfallenen, gottlosen Kannibalen zeigen, dessen Unglaube nicht zu entschuldigen ist.
Theodor de Bry hat sich für sein Werk künstlerisch stark von der Ikonographie der drei Bücher anregen lassen, was die vorliegende Darstellung an detaillierten Vergleichen aufzeigt. Der Einfluss Thevets liegt in einigen ethnologischen Details und im strukturellen Charakter der Kupferstiche, die wie bei Thevet eine durch eigene Semantik bestimmte Folge über das Leben der Indianer bilden. Lérys und Stadens Abbildungen wurden direkt als Vorlage für die Kupferstiche übernommen, wobei Bry im Sinne der kalvinistischen Theologie der Zeit das duale Menschenbild Lérys, der den Indianern auch positive Charaktermerkmale zugesteht, verschärft und sie im religiösen Sinne als Verworfene zeichnet, deren Unglauben seine Entsprechung in der barbarischen Sitte der Anthropophagie hat. Dieser ideengeschichtliche Hintergrund beeinflusst auch direkt die Bildlichkeit des illustrativen Materials; so spart Léry die Anthropophagie fast gänzlich aus, während Theodor de Bry wie zuvor schon Thevet in einigen Illustrationen diese Sitte in aller Drastik zeigt. Die Holzschnitte in Stadens vor allem im ersten Teil narrativen Werk wurden von Bry mit Ausnahme einiger theologisch heikler Anspielungen auf den Providenzglauben zum Vorbild genommen, aber durch qualitativ höherwertige Kupferstiche ersetzt. Durch die Einheirat von Matthäus Merian in die Familie Bry und die Weiterführung ihrer Werkstatt wurden die Kupferstiche bis in die Mitte des 17. Jahrhunderts weiterverwendet. Spätere Illustratoren, darunter auch Matthäus Merian in den Bildern zur Historia Antipodum (1631, 1655) von Johann Ludwig Gottfried, haben die Bry’schen Kupferstiche kopiert und je nach künstlerischem Zeitgeschmack und geistesgeschichtlichem Hintergrund umgestaltet und damit das visuelle Bild des körperlich wohlgestalteten Indianers bei den Brys bis in das Zeitalter der Aufklärung getragen und eine künstlerische Vorlage für das ideengeschichtlich bis Rousseau wirkende Bild vom bon sauvage geliefert.
Vorliegende in zwei Teilen nur online erschienene Arbeit versucht das Brasilienmotiv in der Kinder- und Jugendliteratur von den Anfängen im 18. Jahrhundert bis circa 1920 (die deutschen Bücher bis 1945) zu untersuchen. Dabei werden Texte in Deutsch, Französisch,
Englisch ausgewählt, ab dem Ende des 19. Jahrhunderts liegen auch portugiesischsprachige Bücher vor, aus Portugal und Brasilien, überwiegend für den Schulunterricht vor Ort geschrieben. Eine eigenständige Kinder- und Jugendliteratur gibt es in Brasilien erst mit dem Werk von Monteiro Lobato, das ab den 1920er Jahren entstand und kurz als Ausblick behandelt wird. In Brasilien selbst erschienen in dem Zeitraum nur ein deutschsprachiges Jugendbuch Hansel Glückspilz von Wolfgang Ammon, Curitiba 1926 und einige englische Jugendsachbücher.
Die Analyse mündet in einen komparatistischen Versuch, die wesentlichen Motive und Erzählstränge zu gewichten und dabei vor allem die Frage zu klären, inwieweit die soziale Realität des Landes verarbeitet wird, oder nur Stereotypen vor der Folie einer skizzierten
couleur locale tradierte Motive der Kinder- und Jugendliteratur in brasilianischem Ambiente situiert haben. Es wird sich im Übrigen zeigen, dass die zahlreichen Bücher mit Brasilienthema durchaus einen repräsentativen Querschnitt der Entwicklung des Genres Kinder- und
Jugendbuch in dem Zeitraum darstellen. Natürlich sagen die Texte auch viel über das europäische bzw. us-amerikanische Selbstbild und das als Erziehungsziel propagierte Ideal einer gewünschten Entwicklung von Heranwachsenden aus.
Teil 1 behandelt die theoretischen Grundlagen der Studie und die Analye der Werke, in Teil 2 (in derselben Datei) finden sich inhaltliche Zusammenfassungen der wichtigsten behandelten Werke und ihrer Hauptmotive. Eigene Kapitel sind der Geschichte Brasiliens und der Illustrationsgeschichte der Bücher gewidmet.
The Rioplatense Sermonaries and other devotional books, manuscripts, theatre and poetry.
Studies on Theology - Linguistics - Bibliography
English abstract
The abundance of manuscripts with religious texts from the Jesuit reductions of the South American province of Paraguay from the end of the 17th and beginning of the 18th century and the locally printed devotional books of Yapuguay (Explicacion 1724, Sermones 1727) and José de Insaurralde (Ara poru, written before 1730, the year of the author's death; printed only in Madrid in 1759/1760), together with the surviving handwritten grammars (Arte) and dictionaries (later printed under the name of Pablo Restivo), show that the Jesuit had a differenciated use of Guaraní. On a linguistic level, from the 1680s onwards, the Jesuits became aware of the linguistic deficits of the Guaraní religious language developed by Ruiz de Montoya and fixed in grammatical works in 1639/40 in the reductions. Linguistic development had led to a diglossia of the Guaraní language in the Jesuit villages (Reductions) by the end of the century, with increasing differences between the religious and everyday language. At the same time, a more differentiated religious literature was also needed.
The manuscripts and the later prints of the Jesuit press in the reductions from around 1700-1727 (first Jesuit printing press, the second in Córdoba produced only a few small printings in 1765/1766) were intended to provide the Guaraní indigenous with material for their personal religiousness and religious instruction in cofradías (prayer brotherhoods). The devotional literature was used for religious instruction through sermons and prayers, which the Jesuits could use with the help of indigenous mediators in congregations / cofradías. The mediating function of trained, literate Guaraní in religious instruction is symbolised in the two prints by the Yapuguay mentioned on two title pages, who is known to have lived as a musician in the Reduction Santa María.
There is an obvious line of development here from the linguistic manuscripts written by an anonymous Blas Pretorio, which are usually attributed to Pablo Restivo himself, although this cannot apply to the first large anonymous manuscript, the Phrases Selectas, 1687 to be seen as the begin of a collective work by many jesuits, as well as other translations, for example of Montoya's Conquista espiritual (Madrid 1639) by anonymous Jesuit translators. Some other secular texts by unknown authors can be found alongside the works of a Yapuguay, who wrote them under the guidance of a Jesuit. His most important work, alongside a collection of sermons, is the EXPLICACION // DE EL // CATECISMO // EN LENGUA GUARANI // POR Nicolas Yapugai // CON DIRECCION // DEL P. PAULO RESTIVO // DE LA COMPAÑÍA // DE // JESUS // En el Pueblo de S. María La Mayor // AÑO DE MDCCXXIV. Religious literature then culminated in a work on the correct use of time, the Ara poru by José de Insaurralde, the work of a native Guaraní-speaking Jesuit born in Paraguay who had made a career in the hierarchy of the order. With this book, the Jesuits promoted mental prayer and meditation on the correct use of time.
The development of the texts is obvious: it begins with Montoya with a language focussed on basic religious themes, and standardising grammatical works that also created a religious vocabulary for the instruction of the Guaraní indigenous people. In the 1680s, there were increasing doubts about the use of Montoya's works, which no longer appeared to be sufficient (in a paratext of the Phrases selectas, dated 1687, this is addressed despite the linguistic richness of Montoya's work). We tend to regard the dating of this anonymous manuscript as a point at which the work was begun as a collective endeavour by several Jesuits. The need for new material also became apparent in the religious texts in the years 1700-1730. The early catechisms standardised by traditional European models and rudimentary forms of dialogue, some of which are still preserved in manuscript form (manuscript in London, British library), were now replaced by manuscripts containing further religious texts. Of these manuscripts, however, only the two Yapuguay works were later printed.
Religious instruction, which had previously been limited to the catechism, changed (Montoya, Catecismo was printed in Madrid in 1640). The surviving religious manuscripts are model sermons for Jesuit use, but also combinations of sermons, religious examples, prayers and sermons for teaching in the cofradías or for private use. Alongside communal reading in the prayer brotherhoods, devotion thus became more intimate, culminating in the work by José de Insaurralde (Ara Poru, printed 1759/60), which was suitable for religious instruction and private devotion.
Personal meditation and mental prayer are added to the highly developed musical culture in the Reductions during the celebration of mass and in processions. Especially on the festivals in honour of the patron saints of the Reductions, a performative work of art was created through sermons, the performance of plays, the recitation of poems and singing in the Reduction churches built by the indigenous. Some of these orally transmitted prayers, which may have been modelled on Jesuit models survived and were not recorded until the 19th century; they are also dealt with in this study.
The sermonaries preserved in manuscript form provide an insight into the multifunctionality of their use: they reproduce exemplary sermons that could serve as models for the newly arrived missionaries, but they also served as books of daily devotion in the prayer brotherhoods, which can also be seen in the content of some manuscripts in the selection of sermons and examples they contain. The material condition of some manuscripts also shows this well: they were used intensively; the first pages are sometimes worn by continual use, sometimes they or other parts of the manuscript are missing. Many of the manuscripts also reflect their emergence from smaller thematically circulating booklets, some of which can even be materially traced in the bindings of more extensive manuscripts.
In the post-Jesuit period after the exile of the Jesuits in 1767, the manuscripts that came down to us were preserved in families of educated indigenous who had previously been mayordomos or musicians in the reductions, where they were kept almost like relics. They were probably used by these indigenous people as devotional literature even after the Jesuit period. Similarly, medical and pharmaceutical manuscripts of the period, which refer to the knowledge of the Jesuit Brothers Pedro de Montenegro and Marcos Villodas, but which in the surviving manuscripts probably mostly originate from the late or post-Jesuit period continued to be used as reference titles in the medicine chest until the 19th century.
The number of copies of the books reflects their probable use: the probable small number of copies of the two Yapuguay prints (Sermones and Explicacion) only for use in the reductiones, gives way to the larger number of the Insaurralde 1759/60 (1500 copies), even if they were not immediately distributed, because at the end of the Jesuit era most copies of this book were still found in the archives of the Father Superior of Candelaria. Why was this book not immediately given to the Reductions? Perhaps it was part of an ongoing project that was only to be tackled with a further expansion of the Reductions. The Jesuits were certainly thinking of regions where linguistic diversity necessitated the use of a Koine language based on Guaraní, similar to the lingua geral based on Tupi in Brazil, for example, which was also used as a language in the Amazon region by tribes that did not originally speak Tupi.
This study deals with religious manuscripts, some of which were previously unknown to researchers, and places them in a book-historical and religious context. The manuscript material is suitable for interdisciplinary approaches by theologians, historians or anthropologists who want to understand the significance of Jesuit activity in colonial South America.
Includes an index with a list of titles of all surviving sermons and a comparison with similar manuscripts from the Chiquitanía (today Bolivia) in Chiquitano.
Here a small citation from another area in South America about the indigenous perception of sermons:
Quand ils veulent parler aux Caraïbes ils [the french missionaries] s'asséent au milieu d'eux, & n'y a qu'un Pere assis qui parle. Tous les François escoutent, & est longtemps à parler, & se fache en parlant, & on ne sçait à qui il parle: car tous se tiennent fermes. Apres qu'il a parlée, ils se mett[ent] à chanter les uns apres les autres de costé en costé, & lisent dans un Cotiare [in tupi: a book] ce qu'ils chantent, c'est à dire dans un livre, & parlent, disent-ils, à Dieu en ce temps là. p.246 r./v./ed. ed. F.Denis 1864, p.230 An indigenous person in the short-lived French colony in São Luís, northern Brazil, describes a sermon by Capuchin missionaries there, handed down by Yves d'Évreux, Suitte de l'histoire, 1615, ed. F.Obermeier, 2012, digitised in 2014
auch für das Publikum herausfordernden Weise aus Opferperspektive thematisieren.
O dramaturgo suíço Milo Rau (nascido em 1977, em Berna) é, desde há alguns anos, um dos representantes mais influentes de uma forma de teatro documental que, na sua variação como forma de reencenação, instalação de vídeo e espetáculo teatral, e na sua escolha de temas relacionados com a violência da realidade social da nossa época, se vê a si próprio como atravessando as fronteiras do teatro tradicional.
Einführung in die Geschichte der Guarani-Missionen, neue Blicke auf den "Jesuitenstaat" in Paraguay. Herausgegeben von Eckart Kühne unter Mitarbeit von Fabian Fechner, Nikolaus Stein SJ und Esther Schmid Heer, Münster: Aschendorff Verlag 2023
Argentinische Publikationen in deutscher Sprache. Ein Katalog / Publicaciones argentinas en idioma alemán. Un catálogo. Buenos Aires: Centro DIHA 2023
ISBN 9789874734273 (ISBN ebook, 9789874734283).
available at, disponible en:
https://www.lulu.com/es/shop/regula-rohland-de-langbehn/argentinische-publikationen-in-deutscher-sprache-ein-katalog-publicaciones-argentinas-en-idioma-alem%C3%A1n-un-cat%C3%A1logo-2023/paperback/product-kvvnpgg.html?q=rohland&page=1&pageSize=4
First comprehensive bibliography about German print in Argentina. 1865-2023.
Bibliografía rioplatense colonial 1554-1780/Bibliographie des La Plata
Raums
Publikationen über Argentinien, Paraguay, Bolivien, Uruguay und Südbrasilien
in der Kolonialzeit sowie die Jesuitendrucke der Reduktionen 1554-1780
1a Parte: Impresos 1554-1780
1 Teil: Drucke 1554-1780 (con una selección de libros hasta 1814),
Erstmals publiziert academia.edu, 2023, hier überarbeitet 2024.
2ª Parte: Las imprentas jesuíticas de las Reducciones y la imprenta de Córdoba.
2 Teil: Die erste Jesuitendruckerei der Reduktionen (1700-1727) und die zweite Jesuitenpresse in Córdoba 1765/176
Erste Version: https://macau.uni-kiel.de/receive/publ_mods_00002277
urn:nbn:de:gbv:8-publ-22778
Erstmals publiziert 28.03.2019. Hier überarbeitet 2024. Span. Version
academia.edu 2025.
3ª Parte Manuscritos en lenguas indígenas de la región hasta 1900
3 Teil Manuskripte in indigenen Sprachen der Region bis 1900
3.1. Manuscritos en Guaraní. Manuskripte auf Guarani.
Unveröffentlicht/Inédito. Erstveröffentlichung hier 2025.
Parte 3.2: Ms. en otras lenguas indígenas de la región rioplatense (con excepción del Guaraní), del Sur de Argentina y de Bolivia
Teil 3.2. Manuskripte Andere indigene Sprachen des La Plata-Raums. (mit Ausnahme des Guaraní), Südargentiniens und Boliviens
Teil 3,2 erstmals veröffentlicht academia.edu 2024, hier leicht überarbeitet.
Unsere Bibliographie bringt alle Manuskripte des 16. Jhdts. mit Angaben zu deren Provenienz und unser Wissen um zwei verlorene Manuskripte aus dem 16 Jhdt. Ferner werden alle Druckausgaben und Bearbeitungen bis heute aufgeführt sowie künstlerische Bearbeitungen im Comic, Film und Denkmale und Gedenkplaketten.
Our catalogue has to be considered as preliminary and we encourage any scholar working in the field to send us corrections or sharing their recent research relating to these manuscripts with us. The Making of an Outstanding Collection. The outstanding collection of the Hispanic Society [HS] is a kind of of a hidden treasure. We hereby present the collection of ethnolinguistic manuscripts which is only a small part of the whole collection, but consists of items which will enrich future ethnolinguistic research for years to come.
Ergänzungen zum Grundwerk und Akzidenzdrucke / Suplemento
2024. Mit einem Anhang zu deutschen Zeitungen in Brasilien und Argentinien mit Erscheinungsbeginn im 19. Jhdt. / Com um apêndice sobre jornais alemães no Brasil e na Argentina publicados no século XIX.
Gliederung / organização
Copia der Newen Zeitung
Akzidenzdrucke zur Eroberung von Pernambuco durch die Holländer und zum holländischen Nordbrasilien
Das Ballett Jocko/Danina
Die Parodie " Domi, der brasilianische Affe, oder: Negerrache "
Belletristik und Literaturwissenschaft
Amazonenliteratur
Belletristik allgemein
Naturkunde, Botanik und Zoologie
Deutsch-brasilianische Vereine in Brasilien
Auswanderung
Auswanderungsgesetzgebung.
Auswanderung allgemein
Auswanderung Brasilien allgemein und Reihen von allg. Auswanderungsführern
Bromme, Auswanderungsratgeber
Die Fabri
Einzelne Auswanderungsorte und –regionen; Kolonieprojekte
Broschüren zur Auswanderung von Hamburger Behörden und Expedienten
Expedientenwerbung in Straßburg
Auswanderung aus Österreich
Auswanderung aus der Schweiz allgemein
Auswanderungsstatistik Schweiz
Einzelne Koloniegründungen in Brasilien
Blumenau
Brusque
Dona Franziska
São Bento
Superaguhy (Paraná)
Grão Para, Santa Catarina
Joinville
Mucury
Nova-Friburgo
Petrópolis
Rio Grande do Sul-RGDS
Santa Maria da Soledade, Provinz Rio Grande do Sul
Theresopolis
Ethnolinguistik
Tupi / lingua geral / Modernes Guaraní
Reduktionales Guaraní
Buchbestände bei Forschern
Botocudo /Krenák
Festbeschreibungen und Illustrationen zu barocken Festen
Freimaurerei
Handelsbeziehungen und Wirtschaft
Handelsprivilegien
Handelsverträge
Handel-Zolltarife
Karten
Kinder-und Jugendliteratur
Kunst (Auswahl)
Bartolomeu Lourenço de Gusmão und die Luftschifffahrt
Medizin
Missionsgeschichte
Katholische Mission, Mission allgemein
Jesuitica und Antijesuitica
Totengespräche
Evangelische Mission
Photographie (Auswahl)
Musik
Recht
Reiseliteratur und Reisebeschreibungen
Sammlungen und Sammlerversteigerungen
Verschiedenes:
Geographie, Geschichte und Politik Portugals und seiner Kolonien
Literatur zum Grenzstreit zwischen Guyana und Brasilien und zur Schweizer Schlichtung
Schulmaterialien für deutsche Einwanderer in Brasilien
Weitere didaktische Literatur
Sprachlehrbücher zum Portugiesischen in Deutschland
Völkerschauen und Schaustellungen
Tierdarbietungen
Verträge zwischen Staaten
Vertrag von Utrecht
Vertrag von Madrid
Werbeprospekte für Reiseliteratur
Zeitschriften mit Südamerikabezug oder Beiträgen über Südamerika (Auswahl)
Brasilienrelevante Zeitschriften in Deutschland (Auswahl)
Manuskripte. Digitalisierte Nachlässe und wertvolle Einzeldigitalisate
Digitale Zugänglichkeit der Bücher unserer Bibliographie
Nachwort zur Neukonzeption der Bibliographie der deutschsprachigen Brasilienliteratur bis 1900 (2024) und zum Ergänzungsband.
Posfácio à nova concepção da bibliografia da literatura brasileira de língua alemã até 1900 (2024) e ao volume suplementar.
Anhang
Auswandererzeitungen und Kalender in Brasilien und Argentinien
Mit Erscheinungsbeginn im 19. Jhdt.
Literaturhinweise
2024
Primeiro volume: Coedição: FUNDAÇÃO VISCONDE DE PORTO SEGURO / Instituto Martius-Staden, Edição Oikos 1ª edição, 2011.
Hier / aqui:
Überarbeitete Neuauflage in zwei Bänden, digital: 2024 / Nova edição revisada em dois volumes, digital: 2024. Bd.1 / Vol. 1.
Abstract
Die deutschsprachige Literatur zu Brasilien von den Anfängen bis 1900
Die deutschsprachige Literatur zu Brasilien reflektiert ein vielfältiges Spektrum von Beziehungen zwischen zwei Ländern und Kulturen. Obwohl es nie deutsche Kolonien im portugiesischen Südamerika gab, sind viele der deutschsprachigen Texte zu Brasilien doch nicht nur als Vermittler von Wissen zwischen den Ländern, sondern in ihrer späteren Rückwirkung auch für das Selbstbild der Brasilianer prägend geworden.
A literatura produzida em língua alemã acerca do Brasil reflete uma variada gama de relações entre dois países e duas culturas. Embora nunca houvesse colônias alemãs na América portuguesa, muitos dos textos sobre o Brasil escritos em língua alemã não se tornaram marcantes apenas como transmissores de conhecimentos sobre este país entre os alemães, mas também, retroagindo posteriormente, para a própria autoimagem dos brasileiros.
German-language literature on Brazil reflects a diverse spectrum of relationships between two countries and cultures. Although there were never any German colonies in Portuguese South America, many of the German-language texts on Brazil not only mediated knowledge between the countries, but also had a formative effect on the self-image of Brazilians.
Vol.1 2011/ nova ed. Neuauflage 2024: 905 Einträge /905 entradas
Vol. 2.2024. Ergänzungen zum Grundwerk und Akzidenzdrucke Suplemento 781 Einträge / 781 entradas
Anhang:
Auswandererzeitungen und Kalender in Brasilien und Argentinien
Mit Erscheinungsbeginn im 19. Jhdt. /
Apêndice:
Jornais e calendários de emigrantes no Brasil e na Argentina
Com o início da publicação no século XIX.
3ª Parte Manuscritos en lenguas indígenas de la región hasta 1900 /
3 Teil Manuskripte in indigenen Sprachen der Region bis 1900
Parte 3.2: Manuscritos en otras lenguas indígenas de la región rioplatense (con excepción del Guaraní), del Sur de Argentina y de Bolivia Teil 3.2. Manuskripte Andere indigene Sprachen des La Plata-Raums. (mit Ausnahme des Guaraní), Südargentiniens und Boliviens
Erste Fassung/Primera edición 2024
Arbeitsfassung / Versión preliminar 2023
PLAN des Gesamtwerks / PLANO de toda la obra
1a Parte: Impresos 1554-1780
1 Teil: Drucke 1554-1780 (con una selección de libros hasta 1814), dieses Werk, esa abora
2ª Parte: Las imprentas jesuíticas de las Reducciones y la imprenta de Córdoba.
2 Teil: Die erste Jesuitendruckerei der Reduktionen (1700-1727) und die zweite Jesui-tenpresse in Córdoba 1765/1766,
publiziert als:publicado como: https://macau.uni-kiel.de/receive/macau_publ_0000227
28.03.2019.
3ª Parte Manuscritos en lenguas indígenas de la región hasta 1900
3 Teil Manuskripte in indigenen Sprachen der Region bis 1900, nicht erschienen, inédito
3.1. Manuscritos en Guaraní. Manuskripte auf Guarani.
Parte 3.2: Ms en otras lenguas indígenas de la región rioplatense (con excepción del Guaraní y Chiquitano), del Sur de Argentina y de Bolivia
Eine Bibliographie zum Werk, zur Sekundärliteratur und anderen Aspekten der Rezeption des Werkes. Von Franz Obermeier und Wolfgang Schiffner
Stand: 2020
( 1700-1727) y de la segunda de Córdoba.
Reseña y descripción de todos los ejemplares y de sus proveniencias. Reediciones. Bibliografía de la investigación.
We recently rediscovered the manuscript of the Paraguay civilizado, up to now unknown to research.
O episódio de Maragnan exemplifica as fraquezas e os erros da política colonial francesa. Os projetos coloniais só podiam contar com um apoio estatal muito limitado; as principais somas tinham de ser levantadas por provedores de capital privado, sobretudo comerciantes e financistas que esperavam obter lucro rápido. Esses comerciantes estavam interessados apenas no lucro material e não se importavam com as medidas militares para garantir uma colônia, com o desenvolvimento de uma infraestrutura rudimentar e com a colonização por franceses, que teria sido o pré-requisito para a existência da colônia a longo prazo. Não foi à toa que François de Rasilly falou sobre os "mauvais François, qui n'ayant autre but que leur profit & interest particulier" (sem pag. folha 3/Denis p.2) no prefácio da obra de Yves d'Évreux. Seu irmão Isaac de Rasilly, que participou ativamente do desenvolvimento do Canadá após o fim da colônia de Maragnan, expressou a mesma ideia em um memorando endereçado a Richelieu em 1626:
Tout ce que je trouve fascheux des marchands, c'est qu'ils ne sont pas propres à dresser des colonyes, d'aultant qu'ils veulent toujours ung proffict présant, et ne regardent ce quy aryvera dans dix ans; car ils n'ont d'autre but que leur proffict, et ne se soucyent de la gloire de Dieu ny de l'honneur de leur prince, le seul proffict annuel les aveuglant.
Como Isaac de Rasilly estava pessoalmente envolvido na expedição de Maragnan, esse julgamento provavelmente também se deveu às suas experiências negativas com essa colônia. Aparentemente, essa colônia não contava apenas com o apoio financeiro da corte, mas também com o dos comerciantes, que se contentavam em equipar navios que levavam as mercadorias comerciais lucrativas para terra durante uma curta estadia de vários meses no Brasil e depois partiam novamente. No máximo, algumas bases de desembarque em portos abrigados eram necessárias para as escalas. Com exceção da colônia de Villegagnon e da de Maragnan, o envolvi¬mento francês no Brasil limitou-se a essa troca de mercadorias.
Além disso, os esforços da política colonial estavam à mercê das vicissitudes das constelações políticas. Apesar do compromisso de Maria de Médici, a colônia parece nunca ter sido de grande importância para a própria corte. Portanto, ela poderia ser sacrificada sem arrependimento no tabuleiro de xadrez das constelações políticas quando se tornou um fator perturbador por meio do casamento de Luís XIII e Ana da Áustria.
A organização dos empreendimentos coloniais era precária, Yves reclama que até mesmo poucos produtos de troca eram levados para os índios. As condições de vida na colônia eram duras, os colonos dependiam da benevolência dos nativos e também sofriam com doenças tropicais e emaciação. A ameaça militar dos portugueses estava constantemente presente e os capuchinhos - se acreditarmos em um comentário no livro de Yves - não parecem ter sido preparados para uma estadia muito longa em Maragnan no início. Após os primeiros começos esperançosos e apesar da campanha publicitária por ocasião do batismo do Tupinambá em Paris, o apoio da corte não se concretizou e os portugueses finalmente conseguiram tomar a fortaleza de La Ravardière sem lutar. Se não fossem os dois livros escritos pelos capuchinhos sobre a cultura e a civilização dos Tupinambás, o episódio de Maragnan teria sido pouco mais do que uma "nota de rodapé" na história colonial francesa e brasileira.
A análise já mostrou os momentos inovadores essenciais dos dois registros de viagem. Os trabalho de Claude e Yves sãoos primeiros relatórios missionários que antecedem o trabalho de Sagard ou os relatórios jesuítas do Canadá. É claro que já havia uma rica tradição de relatórios da Ásia, mas os relatórios missionários do Novo Mundo, com exceção de alguns relatórios do Canadá, eram conhecidos na França antes do livro de Claude d'Abbeville apenas como traduções de textos em espanhol ou português.
Vamos resumir os momentos inovadores dos dois livros mais uma vez. O livro de Claude parece convencional em termos de estilo e organização. A estrutura cronológica é mantida, o que pode indicar que Claude manteve uma espécie de diário no Brasil, que depois se tornou a base de seu livro. Como no livro de Léry, a parte etnológica está em uma parte separada do livro, junto com os relatos de história natural, que é enquadrada pela cronologia, por assim dizer; em um dos capítulos após essa parte, Claude relata sua partida do Brasil. Isso mostra claramente que não foi a "enumeratio" de Thevet de elementos individuais de diferentes áreas que sobreviveu, mas a organização temática de Léry, que, em retrospecto, também é importante para a avaliação do livro de Thevet.
O que há de novo em comparação com os livros de viagem anteriores é a importância das passagens de "narratio", que têm a intenção de enfatizar as cerimônias importantes, como o batismo ou a instrução dos tupinambás, e que têm um caráter edificante para o leitor. Ao mesmo tempo, porém, isso revela uma tendência geral no relato de viagem: a "narratio" está se tornando cada vez mais importante, mesmo que só seja claramente pronunciada em alguns lugares.
Isso também lança luz sobre a relação entre o relato de viagem e a historiografia, seguindo as teses de Neuber (1991). Nas SINGULARITEZ de Thevet, os eventos históricos da fundação da colônia não desempenham um papel importante, mas são apenas brevemente abordados. Léry, por outro lado, entra em detalhes sobre a fundação da colônia e o comportamento de Villegagnon, provavelmente porque queria refutar as afirmações de Thevet, que atacou injustamente a expedição calvinista na sua COSMOGRAPHIE. Na obra de Léry, a parte historiográfica encontra-se principalmente no prefácio, ou seja, em uma seção separada, embora a parte principal do relato de viagem naturalmente mencione alguns eventos históricos. Novamente, há uma tendência de separar os níveis. Por fim, a estrutura historiográfica de Claude ocupa um espaço muito significativo, porque Claude realmente queria fornecer um relato da fundação da colônia e das várias cerimônias, como, por exemplo, ao levantamento da cruz. Portanto, é justo dizer que a mudança de paradigma observada por Neuber, ou seja, a categorização dos relatos de viagem medievais em um gênero separado, a "navigatio", cujas características ainda precisam ser examinadas mais de perto, e o relato moderno inicial, mais historiográfico, ocorre entre o trabalho de Thevet e Léry. A "navigatio" de Thevet seria então atribuída ao seu estilo medieval de "enumeratio", que foi superado pela primeira vez pelo trabalho de Léry na organização e apresentação dos fatos. Os elementos narrativos, ou seja, o Eu do narrador, que descreve experiências e impressões pessoais, compreensivelmente não têm lugar importante no relato de viagem medieval de Thevet; eles pertencem à tradição moderna. O narrador de Thevet aparece, no máximo, em algumas avaliações, episódios menores e como a autoridade organizadora da narrativa, mas dificilmente como um indivíduo. A sensibilidade de Léry à beleza da natureza é excepcional e pioneira no contexto dos livros de viagem do século XVI, mesmo que essas passagens na obra de Léry ainda estejam parcialmente ligadas a um contexto metafísico-religioso e, portanto, só possam ser vistas com reservas como uma experiência da natureza no sentido moderno. O que é importante é a tematização da experiência da natureza, que nem sempre está presente no contexto historiográfico dos livros de viagem contemporâneos e posteriores; ela está quase completamente ausente em Claude, mas é retomada em Yves.
Claude adota esses novos elementos narrativos de Léry. Entretanto, há uma diferença significativa em relação aos livros de viagem posteriores, por exemplo. Os elementos da "narratio" ainda não estão presentes em todo o texto, mas muitas passagens - especialmente na seção de história natural e etnologia, é claro - seguem a tradicional "descriptio" em série, sem a apresentação pessoal de um narrador em primeira pessoa ou a organização das observações por uma autoridade narrativa. No entanto, na descrição do batismo e do levantamentoda cruz, o contexto historiográfico também assume um caráter narrativo, o que se deve, é claro, à intenção do texto, segundo a qual essas passagens devem ser enfatizadas. Os eventos históricos do batismo, que são fundamentais para um missionário, não são mais apresentados como uma crônica com uma série de meros fatos, como é a tradição da historiografia, mas com a ajuda de estruturas narrativas que têm a intenção de enfatizar a importância dessas passagens para o leitor. Embora a natureza possa ser considerada como criação de Deus por todo cristão, como foi por Léry, a conquista de novas pessoas para a fé deve ter um valor maior no julgamento moral de um missionário, o que também se reflete em seus relatórios.
Importância literária
Vamos resumir os momentos inovadores dos dois livros mais uma vez. O livro de Claude parece convencional em termos de estilo e organização. A estrutura cronológica é mantida, o que pode indicar que Claude manteve uma espécie de diário no Brasil, que depois se tornou a base de seu livro. Como no livro de Léry, a parte etnológica está em uma parte separada do ...
Tanto para Léry como para Thevet, a visão cristã do mundo, calvinista ou católica, continua a ser o ponto de referência inquestionável para a reflexão sobre os "sauvages". As práticas culturais e religiosas são descritas em pormenor, mas acabam por ser avaliadas de um ponto de vista cristão. Afinal, a comparação com o paradigma da vida europeia oferece a oportunidade de não generalizar a condenação moral dos "sauvages", mas também de considerar os aspectos positivos da sua cultura. No entanto, apenas os elementos que estão de acordo com as práticas e os dogmas cristãos são sempre avaliados positivamente.
A dimensão socio-crítica desta comparação surge da crítica aos maus cristãos. Assim, a vida dos "sauvages" também não é entendida como uma prática cultural autónoma em termos morais, mas serve nalgumas áreas como um modelo virtual para os maus cristãos.
Os problemas resultantes da discrepância entre os mandamentos bíblicos ou os dogmas religiosos e a observação de uma cultura não europeia não são levantados ou são contornados através da referência a pontos de vista cristãos. Por exemplo, a nudez dos Tupinambás não é vista como estando em conflito com o relato do Génesis. Pelo contrário, as suas ideias religiosas oferecem a oportunidade de encontrar a prova da verdade dos ensinamentos cristãos contra os ateus através da prova de Deus "ex consensu omnium gentium".
Os elementos positivos da cultura dos "sauvages" são assim atribuídos à conformidade da doutrina cristã com a natureza e a razão. A dimensão teológica desta representação é o facto de a religião cristã não contradizer nem a razão nem a natureza. O conceito de natureza é, em última análise, caracterizado pelo cristianismo e é contrastado com outras passagens em que ambos os autores se referem ao conceito cristão de natureza corrompida pelo pecado original. Como mostra a avaliação de Thevet da religião dos "sauvages" como magia negra, a cultura dos Tupinambás encaixa facilmente na terminologia cristã. A adoção por Léry da ideia de "évangélisation universelle" também sugere a possibilidade de uma "revelatio specialis" entre os antepassados dos Tupinambás.
No entanto, a tematização do conceito de natureza constitui, por si só, o ponto de partida para a reflexão literária posterior sobre o "bon sauvage". A utilização de um conceito de natureza que já não é caracterizado pelo cristianismo no contexto de uma reflexão sobre culturas estrangeiras permitiu a autores como Montaigne questionar as suas próprias práticas religiosas e culturais, pelo menos no seu próprio pensamento.
A reflexão sobre o desenvolvimento cultural a partir da experiência dos "sauvages", que depois recebe a sua formulação mais significativa na história das ideias no Discours sur l'inégalité de Rousseau, está já presente no ponto de partida de Thevet, mas carece de originalidade crítica e acaba por ser secundária.
Só o abandono de um ponto de vista cristão na análise das culturas estrangeiras ou a completa funcionalização do "sauvage" como um ser que aceita facilmente a religião cristã permitiram encarar a vida dos "sauvages" sem a arrogância moral de um ponto de vista eurocêntrico. Para Rousseau, a vida dos "sauvages" é então um exemplo de uma cultura próxima do estado de natureza hipoteticamente reconstruído e torna-se o ponto de partida para um questionamento da civilização europeia e da legitimação teórica do Estado em nome do valor superior da "natureza". O "sauvage" é bom porque vive mais de acordo com a natureza. Para Léry e Thevet, pelo contrário, a vida dos "sauvages" contém, na melhor das hipóteses, elementos positivos conformes à cultura cristã. Por isso, faz sentido falar apenas de precursores do topos do "bon sauvage" no caso de Thevet e Léry.
Neste contexto, a grande importância da iconografia, nomeadamente do livro de Thevet, não deve deixar de ser mencionada. As xilogravuras constituem um dos primeiros grandes ciclos sobre a vida das culturas estrangeiras e, com a sua representação antiquada dos "sauvages", tiveram uma grande influência na imagem dos indígenas na Europa. Estas xilogravuras prefiguraram assim os grandes e magníficos volumes das colecções de relatos de viagem posteriores, como a coleção de Bry. O "beau sauvage" precede o "bon sauvage".
Em resumo, pode dizer-se que os dois livros de viagem analisados têm um significado que não deve ser subestimado, tanto em termos antropológicos como para o topos do "bon sauvage". Para além do seu significado literário ou do seu valor de fonte histórica, o seu principal significado reside certamente nas descrições etnológicas avant la lettre. Juntamente com o grande número de outros relatos sobre os povos indígenas do Brasil, desde os jesuítas portugueses até Claude D'Abbeville e Yves d'Évreux, os textos formam um corpus incomparavelmente rico de informações sobre uma cultura extinta no momento do primeiro contacto cultural com a Europa, que também marcou o início do fim da cultura Tupi.
Nichtkeltische Substrate (prélatin)
Keltisches Substrateinflüsse
Germanische Superstrate
Fränkisches Superstrat
Normannisches Superstrat
Das verwendete Lexikon BLOCH/ WARTBURG weist im untersuchten Bereich des Buchstaben G insgesamt 572 Lemmataeinträge auf. Von dieser Gesamtzahl gehen 48 Wörter auf fränkischen Einfluß, 11 auf gallischen Einfluß zurück. Neun Wörter sind germanischen Ursprungs, fünf normannischer und sechs Wörter unbekannter, vorlateinischer Herkunft. Der Anteil der Wörter, die auf Sub- oder Superstrate zurückgehen beträgt also 79 d. h. fast 14 % von dem untersuchten Wortschatz.
Innerhalb der Gesamtzahl der Sub- und Superstrateinflüsse überwiegt der fränkische Einfluß sehr deutlich mit 48 Wörtern d.h. 8,4 % des gesamten untersuchten Wortschatzes.
Französisch
Diese Ergebnisse können jedoch nicht verallgemeinert werden, da die Wahl des Bereiches G, in dem aufgrund der Entwicklung des germ. w> g erwartungsgemäß viele Einflüsse feststellbar sind, das Ergebnis verfälscht und andere Bereiche zum Vergleich untersucht werden müßten.
Italienisch
Im DELI befinden sich insgesamt 692 Lemmaeinträge beim Buchstaben G. (ohne Verweise, Präfixe und Suffixe) Der Anteil der Wörter die vermutlich auf Sub- oder Superstrateinfluß zurückgehen, beträgt hier insgesamt 46 (ohne Lehnwörter aus dem Französischen und griechisch/arabische Wörter). Das entspricht einem prozentualen Anteil von 6,6 % . Unter diesen Wörtern sind diejenigen mit langobardischem Ursprung am häufigsten vertreten (19 Wörter, d.h. 2,7% vom untersuchten Wortschatz), gefolgt von germanischen Wörtern, bei denen oft der Weg der Übernahme schwierig nachzuvollziehen ist.
Auch hier gilt natürlich das oben über die Relativität dieser Ergebnisse Gesagte; auch die Lemmataeinteilung und Auswahl der Wörter beeinflußt das Ergebnis.
En el libro del soldado alemán Ulrich Schmidl (cerca de 1500/1510-1580/1581) de Straubing, tenemos el raro caso de un participante alemán en la conquista y desarrollo de todo un territorio en un continente descubierto por primera vez por los europeos que escribe un relato de esta época después de su regreso. Schmidl era un soldado simples del “común” al servicio de España y entre 1535 y 1554 participó en todas las principales empresas de la conquista y el desarrollo de lo que hoy es Argentina y Paraguay, incluidas las expediciones a Bolivia y Perú.
La obra de Schmidl puede considerarse como un informe historiográfico contemporáneo sobre la Sudamérica colonial en el campo de tensión entre el manual histórico, la historia etnográfica y la literatura de viajes, que se analiza en comparación con la obra de Hans Staden sobre su estancia en Brasil (Warhaftige Historia, Marburgo 1557) y debe ponerse en relación con la literatura latinoame¬ri¬cana contemporánea de procedencia española o portuguesa.
Debido al interesante hecho de que se conserva el autógrafo de Schmidl y de que la publicación se basó en una copia alterada y censurada, que se distribuyó en manuscritos y varias impresiones (Feyerabend 1567, Bry 1597; Hulsius 1599), podemos rastrear tanto el trabajo sobre el texto por parte del autor como las intervenciones directas dirigidas a la recepción por manos desconocidas o impresores/editores en la transición a la tradición manuscrita y posteriormente impresa. Esto se aplica no sólo a los pasajes relativos a la edición textual, sino también a la imagen del hombre, por ejemplo en las descripciones del canibalismo.
El cambio en la percepción del texto en las tres ediciones del siglo XVI es especialmente significativo. La recepción de la obra en las ediciones de Bry y Hulsius a finales de siglo, ambas publicadas también en latín, y la adición de una ilustración que dice mucho en términos de contenido sobre la constitución guiada del conocimiento a través del texto, pueden demostrar claramente la transición de la literatura historiográfica de viajes a la episteme contemporánea del conocimiento erudito generalmente aceptado. En particular, la interacción del texto con una ilustración extensa, especialmente en la edición de Hulsius, en el contexto de la historia de la ilustración en el siglo XVI, muestra claramente un cambio de percepción y ofrece al lector varias opciones de lectura.
Nuestra nueva edición crítica tiene como objetivo proporcionar una nueva versión en español legible tras la edición crítica alemana/española de 2008 y centrarse en aspectos del manuscrito que hasta ahora se han descuidado, como la recepción temprana en manuscritos e impresiones tempranas, así como en la iconografía.
2025
Qu’est-ce qui rendait si dangereux un livre qui racontait les exploits des Français dans une colonie éphémère au Maranhão, province du Nord du Brésil, entre 1612-1615 à tel point qu’il fallait sacrifier un livre déjà imprimé mais pas encore commercialisé et le retirer complètement de la circulation? Deux ans et demi après sa première publication prévue pour 1615, François de Rasilly, militaire et membre de l’entreprise coloniale du Maragnan, donnait un livre fragmentaire en 1618 “au Roy“ avec une préface imprimée où il mentionnait la suppression de quelques chapitres d’une main inconnue.
Ce n’est qu’au 19 ème siècle qu’on a redécouvert cet exemplaire gardé dans la Bibliothèque du Roi à Paris et que l’on croyait être unique à l’époque. Ferdinand Denis (1798-1890), publia son édition commentée de l’exemplaire parisien en 1864.
Notre édition de 2012 (digital 2014) présente pour la première fois un exemplaire plus complet du livre d'Yves d'Évreux, aujourd'hui à New York qui comporte seulement les lacunes d'une première censure, et non pas celles d'une seconde probablement faite par Rasilly, dont il contient la préface . Il est donc probable que cette seconde censure ait été faite par Rasilly dans l'exemplaire de Paris avant la présentation du livre au Roi.
Le livre d’Yves d’Évreux est riche en informations sur São Luis do Maranhão, d’importance historique, linguistique et ethnologique qui méritent un commentaire détaillé, il était grand temps qu’il soit disponible à nouveau en entier.
Die vorliegende Ausgabe bringt eine behutsame Übersetzung des Stuttgarter Autographs des Autors (Württembergische Landesbibliothek Stuttgart, Cod. hist. 4o, 153) mit Anmerkungen und Einleitung sowie Bildmaterial aus frühen Ausgaben des 16. Jahrhunderts.
Stadens Werk war nicht nur wegen des Berichts über ein in Europa weitgehend unbekanntes Land von großem Einfluss. Denn abgesehen von wenigen Nachrichten in den Briefberichten von Amerigo Vespucci und anderen ephemeren Texten war damals nichts über Brasilien bekannt. Seine Bedeutung liegt auch darin, dass er durch eine geschickte literarische Strategie eines Authentizitätsdiskurses den zu der Zeit noch unpersönlichen Reisebericht auf die Ebene einer persönlichen Erzählung (Narrratio) hebt, auch wenn diese noch stark von erbaulichen Texten geprägt ist. Er verbindet damit religiöse Elemente als Rechtfertigung dafür, überhaupt einen solchen Bericht geschrieben zu haben, mit der zeitgenössischen Realität des von ihm erlebten Landes. Dies war ein in der Geschichte der Reiseliteratur zentraler Schritt. Es genügt einen der mittelalterlichen Pilgerberichte nach Jerusalem zu lesen, oder selbst Marco Polos Chinabericht (Il Milione, entstanden um 1298/99), um den Unterschied zu solchen unpersönlichen Texten zu verstehen. Dabei ist Staden als Erzähler und in den beigegebenen Texten wie der Widmung an Landgraf Philipp auch als Autor in seiner Jetztzeit der Reformation und damit seiner eigenen Realität und der seiner Leser präsent. Seinen moralischen Anspruch untermauert der Protestant Staden durch einen starken Bezug auf lutherische Elemente und seine des Öfteren thematisierte Zeugenschaft für den Glauben. Es gelingt ihm, sein doch recht großes Verständnis für die Fremdkultur, der er mit einem offenen Blick begegnet ist, mit dem christlich-moralischen Urteil so zu verbinden, so dass sich in seiner Darstellung beide Elemente der Angst vor der Fremdheit des ihn bedrohlichen Kannibalismus und der für das Fremde offenen Wahrnehmung nach seinen eigenen Wertmaßstäben einander die Waage halten. Das geschilderte Erleben wird damit für seine ersten Leser wie für den Erzähler des Texts erlebbar, was allerdings diskursiv durch Wahrheitsbeteuerungen erarbeitet werden muss. Diese erfolgen auf der Text- und Bildebene. Die Trennung von seiner persönlichen Erzählung im ersten Teil und dem ethnographischen Bericht im zweiten untermauert diesen Wahrheitsanspruch, sachlich objektiv zu berichten. Der im Text erhobene Anspruch auf Augenzeugenschaft verleiht dem Referierten damit einen neuen Status, den in diversen Berichten erwähnten Kannibalismus dieser Indianer selbst erlebt zu haben. Er schildert ihn in einer nie gekannten Ausführlichkeit, der Vergleich mit zeitgenössischen französischen und portugiesischen Quellen erweist diese genauen Schilderungen als wahrheitsgetreu. Verschiedene Versuche, dies unter diversen Promissen als fake news zu erweisen, müssen heute als methodisch überholt gelten, auch wenn das Thema in der Populärpresse immer wieder auftaucht.
Auch die Ebene der sehr einfachen, nach Stadens Vorgaben von unbekannten Künstlern erstellten Bebilderung dient dieser bewundernswert ausgeklügelten Struktur. Diese einfachen, aber in der Rezeption außergewöhnlich einflussreichen Holzschnitte zeigen nicht nur das indigene Leben, real nachweisbare Küstenlinien und Elemente der indigenen Kultur, sondern auch den Zeugen Staden mit moralisch-verurteilenden Gesten oder als Gefangenen in einem Tupinamba-Dorf, wo er kannibalistische Szenen abbildet. Vor allem durch diese Bebilderung wurde das Buch zu einem Markstein der Reiseliteratur und ist in Brasilien durch zahlreiche Bearbeitungen als Kinder – und Jugendliteratur sowie durch zwei Filme im kulturellen Imaginarium des Landes als erstes Brasilienbuch und Gründungstext präsent.
WARHAFTIGE HISTORIA
ZWEI REISEN NACH BRASILIEN (1548-1555)
Studienausgabe mit einem Quellenanhang
Hrsg. von Franz Obermeier
Übertragung ins heutige Deutsch: Joachim Tiemann
2023
The first book about Brazil by a German traveller and captive among the Tupinamba-Indigenous, published in Marburg 1557, an ethnographic classic in a modernised German version with comentary, and a study about the original's iconography and its reception history.
See the portuguese version 2023, also on academia.edu.
Historia de duas viagens ao Brasil
(1548-1555)
Tradução por Guiomar Carvalho Franco, revisada por Augusto Rodrigues
Com um anexo de fontes
ed. de Franz Obermeier
2023
Texto port. da ed. crítica de 2007, prefácio ampliado, com um novo anexo de fontes da época e comentários da iconografía.
Kommentar / comentário: Franz Obermeier
Mapas de Reinhard Maack 1964.
Lecture Regional Museum Wolfhager Land, Wolfhagen 2024
German:
Hans Stadens Reisebuch von 1557, das erste über Brasilien überhaupt veröffentlichte Werk, schreibt sich in vielfache Traditionen der Reiseliteratur ein. Die frühneuzeitlichen Reiseschilderungen waren im Gefolge des Mittelalters oft noch von Wunderdarstellungen besonders aus der Tier- und Pflanzenwelt geprägt. Staden dagegen bemüht sich in seinem zweiten Buch, eigentlich den zweiten Teil, um eine möglichst objektive Schilderung der Fremdkultur der Tupinamba-Indigenen, bei denen er Gefangener war. In einem Aspekt seines Werks spielt aber die Magie eine große Rolle. Staden nutzte, um sein Überleben unter den Kannibalen zu sichern, günstige Gelegenheiten, um gegenüber den Tupinamba seine Macht zu zeigen, also durch sein Gebet Regen abzuwenden, oder einen reichen Fischfang zu ermöglichen. Der Vortrag zeigt auch anlässlich des Bildmaterials zu diesen Episoden auf, wie sich Stadens Reisebuch in eine breite Diskussion über die Stellung des Wunders in der Zeit einbettet. Sein Herausgeber, der Marburger Professor Dryander, spielt in seinem Vorwort auf zwei zeitgenössische Werke über die Wahrhaftigkeit von Wundern an. Es soll auch gezeigt werden, wie gerade einige wunderbare Erzählungen Stadens später fortleben, als Anspielungen auf sein Werk im Wagnerbuch von 1593 (in der Tradition der Faustbücher reist der Magier Wagner nach Südamerika) und warum die Brys in ihrer Amerikasammlung auf die Bildlichkeit dieser Wunderikonographie aus Rücksicht auf den Kalvinismus verzichtet haben. Zwischen Wunder und Wahrheit muss Staden 1557 sein Reisebuch verorten und dies seinen frühen Lesern durch Text und Bild vermitteln.
Vortrag Regionalmuseum Wolfhager Land, Wolfhagen 2024
Das neu entdeckte Exemplar einer Erstausgabe von Hans Stadens Erlebnissen in Brasilien im 16. Jahrhundert und weitere Zeugnisse zu frühen Lesern.
Vortrag zur Ausstellung “Sonderausstellung „Wen interessiert denn sowas? Hans Stadens Brasilienreisen im 16. Jahrhundert“ 15.09-31.12.22 im Regionalmuseum Wolfhager Land
(http://www.regionalmuseum-wolfhager-land.de/),
Vortrag in Wolfhagen am 27.09.2022 zugänglich unter:
https://www.youtube.com/watch?v=CG_-GvWghBI
La constitución del catecismo como género entre los jesuitas en el Brasil (1550-1618). Una contextualización y tipologia de los primeros documentos
Jesuiten, Meeresungeheuer und indianischer Mythos. Die Anfänge der brasilianischen Naturkunde
A contribuição de ordens para o saber europeu sobre o Brasil. Esquecidos pesquisadores de lingüística, história natural e economia na época colonial
Redescubierta de un manuscrito perdido del Padre Pedro de Lozano, un tomo de su Diccionario historico-índico de 1748
Guarinihape tecocue – Lo que pasó en la guerra (1704-1705). Memoria anónima en guaraní del segundo desalojo de la Colonia del Santo Sacramento / Uruguay de los portugueses por los españoles, edición crítica en transliteración diplomática con traducción al castellano* (nur Verweis)
Los primeros documentos literarios sobre Uruguay en el siglo XVIII. La Memoria anónima en guaraní del segundo desalojo de la Colonia del Santo Sacramento, 1704-1705. Manuscrito original y El primer poema sobre Colonia del Sacramento: Curiosa y nueva relacion [impreso 1713 o poco posterior].
Los géneros didácticos en la literatura jesuítica rioplatense
Eine jesuitische Enzyklopädie des 18. Jahrhundert zum La Plata-Raum. Das Werk von José Sánchez Labrador über die Jesuitenreduktionen rekonstruiert
Personenartikel: Antonio Maccioni/Machoni
Jesuits in Portuguese-Speaking America: A Historiographic Vacuum in Post-Restoration Period**
Personenartikel: Sánchez Labrador, José [Francisco José], S.I. spanischer Missionar in Paraguay, Verfasser einer hs. Enzyklopädie zum La Plata-Raum des 18. Jahrhunderts, Linguist
Personenartikel: Lorenzo Hervás y Panduro
Two 18th century Guaraní devotional manuscripts. From the Jesuit missions in Paraguay through Guaraní families to Wilhelm von Humboldt
La enciclopedia rioplatense del Padre jesuita José Sánchez Labrador del siglo XVIII. El Paraguay natural, el Paraguay católico y el Paraguay cultivado completados por el nuevo hallazgo del Paraguay cultivado en la Hispanic Society de New York (nur Verweis)
La estructura del Paraguay cultivado de José Sánchez Labrador. con los Indices del Paraguay cultivado in facsimile, Academia.edu (nur Verweis)
Jesuit science in the colonial Americas 2023
Zur Typologie der frühen Dokumente in südamerikanischen Indianersprachen
Wie und mit welchen Mitteln erforschte man südamerikanische Indianersprachen
Cartas de indígenas Potiguara de las guerras holandesas en el Brasil (1645/1646) *
Nuevos aportes de la lingüística para la investigación de documentos jesuíticos de los siglos XVII y XVIII*
El Proyecto Kuatia Ymaguare (PEKY) “Libros del pasado”**
Pedro de Angelis und seine Bedeutung für die Ethnolinguistik des La Plata-Raums. Eine Rekonstruktion der bedeutendsten ethnolinguistischen Sammlung Argentiniens im 19. Jhdt.
Deutsche Linguisten im Umfeld des brasilianischen Kaisers Pedro II. und die Indianersprachen Brasiliens. Eine kleine Kollektivbiographie vergessener deutscher Forscher im 19. Jhdt.
Lesen Sie „Wild“? Eine Glosse (von griechisch glossa, Zunge, Sprache)
Die Anfänge der argentinischen Ethnolinguistik im 19. Jhdt.
Indigenous letters in colonial Brazil: a Tupi-correspondence during the Dutch Wars in 1645/1646
El diario de la conquista de la Colonia de Sacramento. ¿Un texto jesuítico plurifuncional? *
Deutsche in Brasilien und Argentinien. Die Anfänge einer ethnolinguistischen Forschung in Brasilien und Argentinien im 19. Jahrhundert. Indigene Sprachen, Varietäten und Forschungs-
vernetzung,
El Padre João Pedro Gay (1815-1891) y su contribución a la investigación del guaraní en el siglo XIX*
La contribution allemande à une étude linguistique du tupi-guarani au xix ème siècle,
El Apendice a la Colección de obras impresas y manuscritas [1853] de Pedro de Angelis, una reconstrucción de la parte etnolingüística de su colección,
João Pedro Gay, ein französisch-brasilianischer Geistlicher und Ethnolinguist im Brasilien
MACHONI, Antonio (span. Namensform), Maccioni (italienische Namensform). jesuistischer Erforscher der lule-Sprache des Chaco
Der brasilianische Kaiser Pedro II. und seine deutschen Sprachlehrer
Lorenzo Hervás y Panduro, Jesuit, Universalgelehrter, Pädagoge, Sprachwissenschaftler, Bibliothekar
El Manuscrito Gülich: un manual de buen comportamiento para los indígenas Guaraníes en inicio del siglo XVIII. Notas sobre la proveniencia.
La contribution française à la recherche sur le guarani au XIX ème siècle. Grandes figures, linguistes marginaux et figures négligées dans l’histoire de la recherche sur le guarani en France. Erstveröffentlichung 2024
Karl Friedrich Henning (1843-1887), Sprachlehrer von Pedro II. in Brasilien und Linguist. Seine Bedeutung für die Ethnolinguistik des 19. Jhdts., Erstveröffentlichung 2024.
Notas: *= con L. Cerno; ** con L. Cerno y H. Thun.
Die Version als Draft wird voraussichtlich Ende 2024 im Netz erscheinen.
Montaigne, die Wilden und das Groteske
Die brasilianische Geschichte im neuen historischen Roman: Jean-Christophe Rufins Rouge Brésil und der historische Brasilienroman
A percepção e a representação do espaço nos primeiros documentos sobre Argentina e Brasil no século XVI
Documentos sobre a colônia francesa no Maranhão (1612-1615): as partes censuradas do livro de Yves d'Évreux "Suitte de l'histoire
Brasilien in der englischen Reiseliteratur der Kolonialzeit
Identidades latinoamericanas no século dos descobrimentos: pontos de encontro e divergências nas definições de identidade indígena e europeia
Übersetzen und Vermitteln, Carl Friedrich Cramer und der deutsch-französische Kulturaustausch
Ruy Tapioca und der neue Brasilienroman
Entre literatura oral e escrita: Livros portugueses do século XVI sobre o Brasil e a sua relação com a literatura contemporánea
Documentos inéditos para a história do Maranhão e do nordeste na obra do capuchinho francês Yves d’Evreux Suitte de l’histoire (1615)
Französische Kapuziner und portugiesische Franziskaner in Nordbrasilien zu Beginn des 17. Jahrhunderts
As relações entre o Brasil e o La Plata no século XVI nos primeiros documentos sobre Assunção (Asunción) e Santa Catarina
La colonie française au Maranhão (1612-1615) et le livre du Père Yves d’Évreux, Suitte de l’histoire/Voyage au nord du Brésil (1615)
Die französischen Aufklärer und Brasilien, Brasilien in Raynals Histoire philosophique des deux Indes
Zinaida Alexandrovna Volkonskaja und ihre brasilianische Novelle Deux tribus du Brésil ou Nabuya et Zioié 1819
Carl Friedrich Cramer und Heinses Ardinghello
William Shakespeares Kaufmann von Venedig (oder die Repräsentativität des Geldes)
Slavoj Žižek oder das Popkulturelle in der Philosophie
Guillaume Raynal
Ein Manuskript des Abbé Raynal, die Handschrift der Anecdotes littéraires, ou Histoire de ce qui est arrivé de plus singulier, & de plus intéressant aux écrivains françois, depuis le renouvellement des Lettres sous François I. jusqu'à nos jours, Paris 1750 wiederaufgetaucht.
José Anselmo Correia Henriques, Lyriker, Epiker und Pornograph, ein vergessener portugiesischer Schriftsteller am Beginn des 19. Jahrhunderts
Jocko oder Brasilien im Theater und Ballett des 19. Jahrhunderts
Chrétien de Troyes (Chrestien de Troyes) und die Semantik der Zeichen
Seeing oneself through other eyes? Anthropology, philosophy and non-European civiliza¬tions from the age of discoveries to the 18th century
Strukturmerkmale der Altchinesischen Fabel im Vergleich mit der Äsopschen Tradition, eine Einführung für Nicht-Sinologen.
Spiegelbildlich dazu soll auch aufgezeigt werden, wie sich eine eigenständige brasilianische Kinder- und Jugendliteratur erst spät nicht nur als Reaktion auf dieses stereotype Bild von Außen entwickelt, sondern anfangs als republikanisch inspirierte Schullektüre zu Beginn des 20. Jahrhunderts, die von der Forschung eher am Rande behandelt worden ist. Besonders aussagekräftig sind hier die Vergleiche zwischen europäischen Mustern und den brasilianischen Bearbeitungen derselben. So ist das Buch der Brasilianer Olavo Bilac (1865-1918) und Manuel Bonfim (1868-1932) Através do Brasil 1910 nach dem direkten Modell von Le tour de la France par deux enfants, devoir et patrie, Paris: Belin 1877 von G. Bruno (Pseudonym für Augustine Thuillerie 1833-1923) eine fiktive Reise von Jungen durch das Land, das sie unter dem Vorzeichen eines republikanisch gesinnten Wertecodex kennenlernen. Erst mit Monteiro Lobato und vor allem seinem wichtigen Werk Hans Staden von 1927 beginnt eine eigenständige brasilianische Kinderliteratur, die nicht nur thematisch das Land originell und literarisch ansprechend behandelt, sondern auch selbstaffirmativ und jugendgerecht die eigene Kultur von einem fremden oder stark didaktisch eingefärbten Blick befreien kann.
A nossa análise mostrou várias tendências importantes para a avaliação da literatura infanto-juvenil em geral, não só em relação aos livros com temas brasileiros. Apesar do fato de referir-se a um esquema bastante rígido de temas e enlaces temáticos (sjužet), a literatura para jovens podia reagir à desenvolvimentos sociais. O tema da imigração alemã ao Brasil o mostra distintamente. Essa integração não só se faz no nível temático, mas afeta também a perspectiva narrativa: os livros refletem escolhas de elementos da realidade social, mas acrescentam uma per¬spetiva romântica-sentimental (Schoppe) à crítica-realista (Avé-Lallemant) e ao final a visão mais desenvolvida de uma vida dos colonos nos livros do início do século XX. Com o tempo nazista, as ideias racistas vigentes são mais evidenciadas.
Federico Garcia Lorca: Bernarda Albas Haus
Sub- und Superstrate im Französischen und Italienischen
Studien
Denis Diderot, Jacques le fataliste
Eine Einführung
Erste Aufsätze
Horror und Phantastik aus literaturwissenschaftlicher Sicht
Die Nouvelle vague im Film
Zweimal Stille, Die Filme Chimoku von Mashahiro Shinoda (1971) und Silence von Martin Scorsese (2016),
Berthold Brechts und Wilhelm Dieterles Filmprojekt „Das Ende der Geschäfte Cäsars“ (1942). Brecht und Berthold Viertels Filmdrehbuch „Fugitive Venus“. Notizen zu Brechts Drehbuchentwürfen in Kollaboration im Exil in den USA
Kurt Denzer. Regisseur, Filmautor und Filmfestival-Leiter. Eine Hommage zum 80. Geburtstag. Zusammengestellt von Franz Obermeier, mit Beiträgen und Interviews von Kurt Denzer, einer Filmographie und einer Bibliographie zum Thema Archäologiefilm von Hans-Jürgen
Wulff. Erste Auflage als Festschrift zum 80. Geburtstag, Kiel 2019. Zweite erweiterte Auflage, Kiel 2023
Blindness [von Fernando Meireles], literarische Allegorie und Film
Das Thespisfestival 2018 in Kiel
Berthold Brechts und Wilhelm Dieterles Filmprojekt „Das Ende der Geschäfte Cäsars“ (1942). Eine neu entdeckte Fassung eines gemeinsamen Drehbuchentwurfs aus dem Exil in den USA
(Buch)
Cäsar im Film
Brasilien im zeitgenössischen Dokumentartheater. Milo Rau: Antigone im Amazonas. 2023. Uraufführung: May 13, 2023 NTGent (Ghent, BE)./ O Brasil no teatro documentário contemporâneo. Milo Rau: Antígona na Amazónia. 2023. Estreia mundial: 13 de maio de 2023 no NTGent (Ghent, BE). 2024
Franz Obermeier. (ed.). Jesuit colonial medicine in South America. A multidisciplinary and comparative approach. Medicina jesuítica en la América del Sur colonial. Una aproximación multidisciplinar. (congress proceedings)
O Libro de medicina, cirugía, e botica: um manuscrito anônimo de Matéria médica rioplatense da primeira metade do século XVIII
Der Hamburger Karl Fiebrig, Gründer des Botanischen Gartens in Asunción und die Guarani-Forschung
Die deutschsprachige Literatur zu Brasilien von den Anfängen bis 1900
Eine kulturhistorische Einleitung
Livros sobre o Brasil publicados em Língua alemã entre 1500 e 1900.
Uma Introdução histórico-cultural (port. Übers.)
Ein unbekanntes Land? Die deutsch-brasilianischen Kulturbeziehungen in der frühen Kolonialzeit und ihre Nachwirkungen
As relações culturais teuto-brasileiras no início do período colonial e a sua repercussão (port. Übers.)
Der Beginn literarischer und linguistischer Beziehungen zwischen Argentinien und Deutschland im 19. Jahrhundert. Der Beitrag von Friedrich von Gülich
Die Bibliographie Deutschsprachige Brasilienliteratur / Publicações sobre o Brasil em Língua Alemã (1500-1900), 2011. Zur Konzeption einer Neuauflage.
Pedro Gabe de Massarelos, Hamburger Kaufmann, Herausgeber einer Anthologie portugiesischer Literatur, einer portugiesischen Grammatik und Volksliedsammler portugiesischer Musik
Das Projekt Resgate
Eine herausragende Initiative zur Digitalisierung von Quellen zur brasilianischen Geschichte
Die Bibliothek und das Archiv des Martius-Staden-Instituts in São Paulo
Das brasilianische Bibliothekswesen. Geschichte, Entwicklung und ein Überblick über die Entwicklungen der letzten Jahre 2020
Brasilien in der Kolonialzeit und die frühe Brasilienliteratur
Russland: 100 Jahre Puschkinhaus in Sankt Peterburg
Die Jesuitendrucke der Reduktionen des La Plata-Raums,
Antijesuitische Drucke über Südamerika und die Jesuitenreduktionen in Paraguay
Ferdinand Denis (1798-1890), Bibliothekar an der Bibliothèque Sainte-Geneviève in Paris und Brasilienforscher
Ärger um den Nachdruck von historischen Zeitungen aus der NS-Zeit
Publikationen zur Geschichte der IFLA
Jesuitische Bibliotheken und Archive im kolonialen La Plata-Raum, Fortleben, Zerstreuung und Zusammenführung
Ein Rückblick auf die Frankfurter Buchmesse 2013 mit dem Gastland Brasilien
Die Bibliothek des APCOB-Instituts (Apoyo Para el Campesino-Indígena del Oriente Boliviano) in Bolivien
Die Inventare der Jesuitenreduktionen bei der Vertreibung des Ordens aus dem La-Plata-Raum im 18. Jahrhundert und ihre buch- und bibliotheksgeschichtliche Bedeutung,
Der Brand des Museu nacional in Rio de Janeiro und die Vernichtung seiner Bibliothek und Archivbestände. Der linguistische Bestand der Museumsbibliothek
Augustin Fischer, Manuskriptsammler von Codices zu mesoamerikanischen Sprachen im Mexiko des 19. Jhdts.
Don Quijote in der Kunst
Albert Eckhouts Indianerbilder aus Nordbrasilien und die holländische Kolonialpolitik
Die frühen illustrierten Einblattdrucke zu Amerika und ihre Verbreitung im zeitgenössischen Pressewesen
Canadian Inuit in 16th century European illustrations
Bildpublizistik in der Reiseliteratur des 16. und 17. Jahrhunderts. Die Herausbildung eines hybriden Genres im Kontext der Kommunikationsverbindungen der Epoche am Beispiel der
Amerikareiseberichte
Stadtansichten von Kiel in der Druckgraphik vom 16. bis 18. Jahrhundert,
A construção de identidade e diferênça de europeus e índios na iconografia latinoamericana dos séculos XVI e XVII,
Reisende Bilder, der Einfluss des Bildmaterials am Beispiel der frühen Südamerikaikonographie
Transnationale Literaturen in der frühen Kolonialzeit, das Beispiel der frühen südamerikanischen Reiseliteratur und ihres Bildmaterials
Reiseberichtillustrationen und Lektüremöglichkeiten in der frühen lateinamerikanischen Kolonialzeit
Frühe ikonographische Dokumente zum Bau der Eisenbahnstrecke Madeira-Mamoré 1907-1912. Ein Hamburger Ingenieur in Brasilien. Ein Beitrag zur brasilianischen Industriegeschichte.
Nordamerika in Illustrationen des 16. Jhdts. Ein Essay
Transposições e interrelações de géneros na iconografia do século dos descobrimentos
Europäern entdeckten Kontinent nach seiner Rückkehr einen Bericht über diese Zeit verfasst hat. Schmidl stand als einfacher Soldat in spanischen Diensten und war zwischen 1535 und 1554 an allen wesentlichen Unternehmungen der Eroberung und Erschließung des heutigen
Argentiniens und Paraguays bis hin zu Zügen nach Bolivien und Peru beteiligt.
For very few sixteenth century travel books we have such an ample documentation permitting us to situate the book in its historical context. We know little about the first readers, all his editors were Protestant (Feyerabend) or Calvinist (Bry, Hulsius), the Eichstätt copy did have a
previous protestant owner (it is bound together with some printed protestant texts), so there is evidence that the first readers of Schmidl were among the protestant society of merchants from Augsburg (the original manuscript’s paper is from Augsburg, but the binding from Straubing), Regensburg or Frankfurt am Main. . In any case, Schmidl’s book is far too wide-reaching to be written on request for a protestant merchant society which would be interested only in trading possibilities
and not in ethnography about indigenous tribes or historiography.
Bd.1 bringt Beiträge zu Hans Staden, Warhaftige Historia und beschreibung eyner Landtschafft der Wilden Nacketen Grimmigen Menschenfresser Leuthen in der Newenwelt America gelegen, Marburg 1557. Stadens Werk ist das erste Brasilienbuch überhaupt und ein literarisch und ethnographisch zentrales Werk der frühneuzeitlichen Literatur.
A preliminary catalogue
Corrected version 2021, slightly corrected 2024.
2) Franz Obermeier (ed.).
Misiones de Chiquitos, inventarios de 1767
El acervo de los livros y manuscritos
Primera publicación 2024