Insitute of Sociology

Bibliographie: Goetzke, Louka Maju/Mussig, Magdalena: Die Covid-19-Pandemie bedroht alle. Geschutzt werden nur einige, Femina Politica – Zeitschrift fur feministische Politikwissenschaft, 2-2020, S. 121-122. https://doi.org/10.3224/feminapolitica.v29i2.16

Call for Papers der Sektion „Materielle Kulturen“
7. Jahrestagung der Kulturwissenschaftlichen Gesellschaft 2022
Universität Graz, 25.-28. Mai 2022

Die Sektion »Materielle Kulturen« befasst sich seit ihrer Gründung in unterschiedlichen Veranstaltungsformaten mit dem Gebrauch, der Exposition und Verwertung von Dingen. Untersucht werden die sinn- und identitätsstiftenden Funktionen sowie die Praktiken und Kontexte, in denen Objekte eingebunden sind, wobei deren konkret-materielle Dimensionen nicht als bloße Eigenschaften, sondern auch als Prozesse verstanden werden. Damit bildet das oszillierende Verhältnis von Materialität und Immaterialität einen konstituierenden Schwerpunkt der Sektionsarbeit.
Die Sektion hat in den letzten Jahren mit ihren Workshops an die übergreifenden Themen der Jahrestagungen der KWG angeschlossen und die Beziehungen zwischen Körperpraktiken und Materialität (Bodies in Motion, Universität Gent, 2017), das Verhältnis von ästhetischen Praktiken und materiellen Kulturen, namentlich in Design und Konsumwelt (Ästhetische Praxis und kulturwissenschaftliche Forschung, Universität Hildesheim, 2018), sowie die grenzüber- und grenzunterschreitenden Bewegungen von Dingen in Zeit und Raum (B/Ordering Cultures, Viadrina Universität Frankfurt/ Oder, 2019) diskutiert. Auch im Jahr 2022 wird das Thema der Jahrestagung „Posthumanismus. Transhumanismus. Jenseits des Menschen?“ für den Sektionsworkshop aufgegriffen.
Aus posthumaner (Braidotti 2014) und neomaterialistischer (Coole & Frost 2010; Dolphijn & van der Tuin 2012) Perspektive stellt sich die Frage nach der Materialität von Dingen in neuer Radikalität. Dinge können als lebhafte (Bennet 2020) oder lebendige Materie (Braidotti 2014), materiell-semiotische (Haraway 1995) oder materiell-diskursive (Barad 2012) Prozesse erfasst werden. Damit wird Materialität nicht in den Dingen verankert, sondern die Prozesshaftigkeit betont, in der Dinge und ihre Materialität relational und intraaktiv (Barad 2012) entstehen.
In dieser veränderten Perspektive zeichnen sich neue Aspekte und Fragestellungen ab, denen der Sektionsworkshop exemplarisch nachgehen wird:
• Was bedeutet es, Materialität als aktiv und wirkmächtig bzw. agentiell zu begreifen respektive von einem vitalistisch-materialistischen Konzept radikaler Differenz auszugehen?
• Wie lässt sich ein posthumaner oder neomaterialistischer Ansatz konkret für die Erforschung materieller Kulturen umsetzen?
• Welche Auswirkungen hat es für die Untersuchung der Relation Kultur-Materialität, wenn diese radikal prozesshaft und intraaktiv gedacht und nicht als singuläre Qualität von Objekten oder Dingen verstanden wird?
• Welche heuristischen und methodologischen Konsequenzen ergeben sich für die Erforschung von Kultur und Materialität, wenn die Grenzen zwischen Menschen und Dingen verschwimmen?

Diese und weitere Fragen können an konkreten Forschungsgegenständen sowie in theoretisch oder methodisch orientierten Beiträgen von ca. 20 Minuten behandelt werden. Dabei ist auch die Vorstellung von Datenmaterial oder vorläufigen Ergebnissen aus laufenden Forschungsprojekten willkommen. Abstracts von ca. einer Seite sowie eine Kurzvita werden bis zum 31. Dezember 2021 erbeten an:
goetzke@soz.uni-frankfurt.de
nmschroeder@uni-koblenz.de
steinicke@uni-koblenz.de
Organisator*innen: Louka Maju Goetzke, Nicole Maruo-Schröder, Marion Steinicke


Literatur
Barad, K. (2012). Agentieller Realismus, Suhrkamp: Berlin.
Bennet, J. (2020). Lebhafte Materie, Matthes und Seitz: Berlin.
Braidotti, R. (2014). Posthumanismus. Leben jenseits des Menschen, Frankfurt a.M.: Campus.
Coole, D., Frost, S. (2010). New Materialisms: Ontology, Agency, and Politics. Durham, N.C: Duke University Press.
Dolphijn, R., van der Tuin, I. (2012). New Materialism: Interviews & Cartographies. Ann Arbor, Mich: Open Humanities.
Haraway, D. (1995). Die Neuerfindung der Natur. Primaten, Cyborgs und Frauen. Frankfurt a.M.: Campus.

In der aktuellen Krisensituation der Corona-Pandemie können wir eine Privilegierung und Stärkung der Familie beobachten. Medien und Politiker:innen vermitteln die Botschaft, es sei nun geboten, die eigenen Sozialkontakte zu beschränken und sich ins Private zurückzuziehen. Kontakte sollen vermieden werden – es sei denn, man lebt in einem Haushalt und/oder ist eine Familie. Dieser Rückzug bedeutet daher „zumindest der Idee nach ein[en] Rückzug in die Familie” (Martinez Mateo 2020). Die Familie wird als Instanz der Fürsorge von der aktuellen Krise bestätigt und gestärkt.

The conference addresses “Relational Perspectives on the Life Course” and aims at bringing together the Doing Transitions research group with other researchers concerned with conducting research on life course transitions in a reflexive and relational perspective. The concept of relationality will be discussed in terms of different theoretical dimensions and methodological aspects of transitions across the life course.

The aim of this article is to contextualize the meaning of equal educational opportunities and its distributional pattern in Indian society from the perspective of justice. This article also attempts to answer the following questions: (a) The meaning of equal opportunities in education: for whom is the education intended? and (b) What is the pattern of educational distribution and inequalities in educational opportunities? Finally, the article also elaborates on the relationship between state, society and education; how the state favours certain ideologies which perpetuate the denial of education and create problematic situation for low-caste students in their access to educational institutions.

The aim of this article is to contextualize the meaning of equal educational opportunities and its distributional pattern in Indian society from the perspective of justice. This article also attempts to answer the following questions: (a) The meaning of equal opportunities in education: for whom is the education intended? and (b) What is the pattern of educational distribution and inequalities in educational opportunities? Finally, the article also elaborates on the relationship between state, society and education; how the state favours certain ideologies which perpetuate the denial of education and create problematic situation for low-caste students in their access to educational institutions.

O sistema capitalista vem se desenvolvendo ao longo dos séculos, e a maneira como os Estados se estruturaram na busca por poder foi um fator importante para esse desenvolvimento. Ao longo dos cinco últimos séculos quatro potências, uma após a outra, conseguiram se sobressair, construindo cadeias de produção e acumulação nunca vistas anteriormente. Tais potências ascenderam e, exceto a mais recente, foram substituídas seguindo um padrão histórico semelhante, constituído de uma fase de expansão produtiva seguida de uma fase de acumulação financeira e posterior declínio. A esse padrão recorrente de ascensão, declínio e substituição de potências o sociólogo italiano Giovanni Arrighi denominou Ciclos Sistêmicos de Acumulação. O ciclo sistêmico mais atual é o dos Estados Unidos e foi com base no poder hegemônico global dessa potência que, em meados da década de 1970, foi criada a Teoria da Estabilidade Hegemônica.  Essa teoria analisa o papel de hegemons como os EUA no cenário global, e procura avaliar os impactos positivos e negativos de sua existência. Essa foi a primeira e mais relevante teoria desenvolvida dentro do recente campo de estudo da Economia Política Internacional. Neste trabalho é feita uma análise comparativa entre as duas teorias em questão, numa tentativa de entender quais os pontos em comum entre ambas, e de que maneira eles ajudam a explicar o funcionamento do Sistema Internacional.

Este estudo buscou avaliar a competitividade internacional do Rio de Janeiro no contexto das Olimpíadas Rio 2016, sob o ponto de vista da atração de investimentos externos. O referencial teórico avaliado permitiu identificar duas correntes de análise relevantes para esse fim: a teoria da cidade global e as novas modalidades de gestão pública. Com base nelas, foi desenvolvido um framework de competitividade internacional para a cidade, abrangendo 4 questões de pesquisa e 13 categorias de análise. A metodologia empregada envolveu 5 entrevistas semi-estruturadas com atores da Agência Rio-Negócios, da Coordenadoria de Relações Internacionais (CRI), do Centro de Operações do Rio (COR) e da Secretaria Especial de Concessões e Parcerias Público-Privadas (SECPAR), todas ligadas à prefeitura da cidade. Além disso, foi empregado o método de observação-participante para avaliação das diferentes narrativas sobre o tema smart city, em eventos ocorridos no Rio de Janeiro entre 2015 e 2016. Dentre os resultados do estudo, verificou-se que o ativismo e a competitividade internacional da cidade cresceram consideravelmente no período de 2009 a 2016. Evidências disso foram o crescimento de 31,5% no número de acordos de irmanação e parcerias com cidades internacionais, e de 66,7% na participação em redes internacionais de cidades. Além disso, foram identificadas evidências do new public management, da new public governance e do new public service na gestão da cidade, em especial: uso frequente de Parcerias Público-Privadas (PPP), adoção de sistemas de meritocracia, gestão por resultados, uso de tecnologias da informação e e-government. Por fim, das 13 categorias criadas, 12 apontaram para o aumento da competitividade internacional da cidade no contexto de preparação para as Olimpíadas Rio 2016.

This paper aims to evaluate paradiplomacy as regards the city of Rio de Janeiro, by investigating the city's actions, policies and international integration strategies. The method used involved both secondary data analysis and semi-structured interviews with public actors of municipal organizations. The results show that the city's international involvement grew considerably after its announcement as host of the 2016 Olympics.

Este artigo busca mapear e analisar a participação da mulher na produção científica brasileira das áreas de Ciência Política e Relações Internacionais, no período de 2006 a 2016. Para tanto, foram avaliadas a participação de mulheres na produção de teses e dissertações advindas dos 37 programas de pós-graduação incluídos na área de Ciência Política e Relações Internacionais da CAPES (considerando programas acadêmicos e profissionais), bem como a sua  representatividade nos quadros docentes e de coordenadoria desses programas. Além disso, é avaliada a participação de mulheres como autoras de artigos científicos publicados nas 15 revistas brasileiras classificadas qualis A1 e A2, categorizadas nesta mesma área pela CAPES, bem como a frequência em que aparecem nomes de mulheres como mais citados nos periódicos investigados. O método empregado foi a bibliometria, em que se dimensionou quantitativamente esses 5 indicadores. Todos esses fatores foram observados em formato longitudinal e explorados em perspectiva comparada com os dados que expressam a totalidade. O debate de gênero nas relações internacionais constituiu-se como alicerce teórico central do trabalho, possibilitando o desenvolvimento de uma análise crítica dos dados empíricos coletados. Assim sendo, busca-se contribuir com a área, ao evidenciar um retrato contemporâneo do papel desempenhado pela mulher nessa área do conhecimento no Brasil, auxiliando, com isso, no preenchimento de um espaço ainda pouco explorado pela literatura.

With the dynamics of globalization, non-central governments have shown increasing activism in the international arena. Cities in particular have assimilated internationalization strategies, mainly in search of opportunities for internal development, through public policies that increase urban competitiveness. Examples of such movements are twinning agreements between cities from different parts of the globe, participation in international networks and the celebration of mega-events of global reach. Within International Relations, this phenomenon has been studied by the theorists of Paradiplomacy, a term that gained prominence from the 1990s with the seminal works of Ivo Duchacek and Panayotis Soldatos.

This paper addresses the issue of Corporate Strategy aiming to answer four research questions: " what is Strategy about? " , " who shapes the Strategy? " , " what is new about Strategic Management? " and " what is wrong with Strategic Management? " To do so, the study was based on a systematic exploratory research and bibliographic review. For each question, a specific set of authors were selected, mainly based on books and papers published in relevant academic journals. A set of theoretical propositions is presented at the end of each analysis, in an attempt to summarize the main findings. Overall, the paper shows that corporate strategy is a complex and intricate issue, in constant evolution but, at the same time, with many problems still to be solved.

O artigo objetiva avaliar as interconexões entre a segurança internacional e a cidade, através da análise dos objetivos e da atuação de quatro redes transnacionais de cidades focadas na temática da segurança: European Forum on Urban Security (Efus), Mayors for Peace (MfP), Municipal Alliance for Peace in the Middle East (MAP) e a Unidade Temática de Segurança Cidadã da rede Mercocidades (UTSC). Para tanto, os conceitos de “urbanismo militar”, “segurança humana”, “segurança cidadã” e “cidade frágil” são discutidos e sua viabilidade e aplicação são analisadas nas redes transnacionais em estudo.

The paper aims to present some aspects of the debate about the end of the hegemony of the United States, in light of the theories of systemic cycles of accumulation and hegemonic stability. Among the conclusions, the paper shows that the North-American hegemony is diminishing not only because of the emergence of new powerful countries, such as China, but because the international system, composed by new powerful actors such as multinational corporations, global cities, religious organizations and transnational terrorist groups, is diminishing the means by which the US has exercised its global power since the mid twentieth century

In the past two to three decades cities have acquired increasing prominence in the global governance of climate change. Particularly, the configuration of city-networks to deal with climate change has emerged as a new (and complex) model of agency. In spite of the growing number of these city-networks, little is known about how these structures exercise agency in earth system governance. In addition, up to this date there is no practical mechanism to evaluate their relevance and influence, for example, in the implementation of public policies related to climate change governance. Is there room for these city networks to become legitimate actors in the global and local (i.e., glocal) governance of climate change, in terms of municipal public policies implementation? Based on this scenario, this paper investigates in the literature on public policies and global governance of climate change existing opportunities (and possible constraints) for city networks to strengthen their agency and relevance at the municipal level. In terms of methodology, the paper relies on a systematic literature review, representing an exploratory study. With this study, we hope to bring some light to future possibilities of action for city networks engaged in climate change governance. Similarly, we hope to advance the understanding on how cities, as emerging international actors, will influence earth system governance in the decades to come.

A origem do livro do diplomata brasileiro Synesio Sampaio Goes Filho remonta à tese Aspectos da ocupação da Amazônia: de Tordesilhas ao Acordo de Cooperação Amazônica, aprovada pela Banca Examinadora do Curso de Altos Estudos (CAE) do Instituto Rio Branco (IRBr), em 1982. Já no prefácio do livro, elaborado por Arno Wehling, presidente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, em 1999, tem-se a ideia da grande relevância do livro para a história do Brasil. De acordo com o embaixador Sérgio Eduardo Moreira Lima (p. 6), presidente da FUNAG (Fundação Alexandre de Gusmão), o “livro é um clássico da nossa História Diplomática”. Tanto no prefácio quanto na apresentação do livro, sua importância é reiterada inúmeras vezes como obra imprescindível para estudantes da área de Relações Internacionais, diplomatas e pesquisadores da História do Brasil.

This article maps the participation of women in Brazilian scientific production in the areas of Political Science and International Relations, from 2006 to 2016. To do so, six indicators were created, to measure women’s participation in the production of master’s dissertations, doctoral theses and scientific papers, as well as their participation as faculty members of graduate programs and their presence on editorial boards of important Brazilian Journals in these fields. The results revealed that, despite an increasing participation of women in recent years, the space they occupy is still underrepresented, especially when considering strategic positions related to education and research.