- Water governance, Brazilian Politics, African Studies, Urban Geography, Sustainable Water Resources Management, Community Engagement & Participation, and 8 moreSocial Communication, Environmental Education, Environmental Communication, Peace and Conflict Studies, Social Entrepreneurship, Entrepreneurship, Entrepreneurship Education, and Social Movementsedit
- MSc in Water Management (UNESCO-IHE), with research experience in urban water governance in sub-Saharan Africa and Brazil. Founder at FA.VELA, nonprofit dedicated to the resilient development of low-income communities focusing on the entrepreneurial spirit of its residents. Volunteer at the Water Youth Network, which includes and strengthens youth partici... moreMSc in Water Management (UNESCO-IHE), with research experience in urban water governance in sub-Saharan Africa and Brazil. Founder at FA.VELA, nonprofit dedicated to the resilient development of low-income communities focusing on the entrepreneurial spirit of its residents. Volunteer at the Water Youth Network, which includes and strengthens youth participation in water governance. Specialist and Facilitator in capacity building and participatory processes for the prevention and resolution of socio-environmental conflicts. Bachelor in Communications (UFMG), with additional training in Social Sciences (Vrije Universiteit Amsterdam). Former officer for scientific and environmental communications at Minas Gerais State Department for Science, Technology and Higher Education (SECTES) and intern at the Federal University of Minas Gerais State (UFMG).
[PORTUGUÊS]
Mestre em Gerenciamento de Recursos Hídricos (UNESCO-IHE), com experiência de pesquisa em governança das águas urbanas na África Subsaariana e no Brasil. Fundadora do FA.VELA, organização sem fins lucrativos dedicada ao desenvolvimento resiliente de comunidades de baixa renda com foco no espírito empreendedor de seus moradores. Voluntária na Water Youth Network, rede internacional que inclui e fortalece a participação dos jovens na governança da água. Especialista e facilitadora no desenvolvimento de capacidades e processos participativos para a prevenção e resolução de conflitos socioambientais. Bacharel em Comunicação Social (UFMG), com formação complementar em Ciências Sociais (Vrije Universiteit Amsterdam). Ex-assessora de comunicação científica e ambiental Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Estado de Minas Gerais (SECTES) e estagiária da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).edit
A intensa urbanização em cidades africanas desafia a prestação de serviços de água. A cooperação internacional para o desenvolvimento promove projetos de infraestrutura hídrica para aumentar a resiliência das cidades e abordar as... more
A intensa urbanização em cidades africanas desafia a prestação de serviços de água. A cooperação internacional para o desenvolvimento promove projetos de infraestrutura hídrica
para aumentar a resiliência das cidades e abordar as desigualdades históricas no acesso à água. No entanto, esses projetos não conseguem implementar eficazmente os princípios de descentralização e participação pública, adotados para a gestão de águas. Esta falha - alinhada à agenda dos doadores que buscam replicar ideais de infraestrutura moderna nas intervenções concebidas para as cidades africanas - previne a cooperação internacional para o desenvolvimento e os tomadores de decisões africanos de promover uma governança inovadora da água, que promova mudanças estruturais duradouras. Assim, este artigo adota uma perspectiva politizada da governança da água para rever a tomada de decisão de melhorias no abastecimento de água na Grande Maputo, em Moçambique. Defendo que a mudança para uma governança participativa e descentralizada é aparente apenas no papel e como resultado, as intervenções não reconhecem e apoiam os processos inovadores que acontecem localmente. Este estudo de caso leva à conclusão de que investimentos no desenvolvimento de capacidades para a governança e a promoção do empreendedorismo para a prestação de serviços de água podem ser empregados como meio para transformar o desafio de fornecimento de água para todos em oportunidades
reais de desenvolvimento socioeconômico para as cidades africanas. Trata-se de um estudo qualitativo que emprega uma análise discursiva de 10 documentos e 47 entrevistas semiestruturadas conduzidas durante trabalho de campo em Moçambique de Novembro de 2013 a Fevereiro de 2014.
para aumentar a resiliência das cidades e abordar as desigualdades históricas no acesso à água. No entanto, esses projetos não conseguem implementar eficazmente os princípios de descentralização e participação pública, adotados para a gestão de águas. Esta falha - alinhada à agenda dos doadores que buscam replicar ideais de infraestrutura moderna nas intervenções concebidas para as cidades africanas - previne a cooperação internacional para o desenvolvimento e os tomadores de decisões africanos de promover uma governança inovadora da água, que promova mudanças estruturais duradouras. Assim, este artigo adota uma perspectiva politizada da governança da água para rever a tomada de decisão de melhorias no abastecimento de água na Grande Maputo, em Moçambique. Defendo que a mudança para uma governança participativa e descentralizada é aparente apenas no papel e como resultado, as intervenções não reconhecem e apoiam os processos inovadores que acontecem localmente. Este estudo de caso leva à conclusão de que investimentos no desenvolvimento de capacidades para a governança e a promoção do empreendedorismo para a prestação de serviços de água podem ser empregados como meio para transformar o desafio de fornecimento de água para todos em oportunidades
reais de desenvolvimento socioeconômico para as cidades africanas. Trata-se de um estudo qualitativo que emprega uma análise discursiva de 10 documentos e 47 entrevistas semiestruturadas conduzidas durante trabalho de campo em Moçambique de Novembro de 2013 a Fevereiro de 2014.
Research Interests:
Intense urbanization in African cities challenges the provision of water services. International development cooperation promotes water infrastructure projects to increase cities’ resilience and to address the historical inequalities in... more
Intense urbanization in African cities challenges the provision of water services. International development cooperation promotes water infrastructure projects to increase cities’ resilience and to address the historical inequalities in water access and distribution. However, those projects fail to effectively implement the decentralization and public participation principles advanced for urban water management with the shift from ‘government to governance’. This failure – aligned with the donor push for the replication of the modern infrastructure ideal in the interventions designed for African cities – prevents international development cooperation and African policy-makers from promoting innovative water governance and long lasting structural changes. Hence, this paper adopts a politicized perspective of water governance to review the decisionmaking process for improving urban water supply in Greater Maputo, Mozambique. I argue that the shift to participatory water governance is only apparent on paper and, as a result, donor interventions do not recognize and support innovative governance at the local level. This case study leads to the conclusion that investments in capacity building for water
governance and the promotion of social entrepreneurship for the provision of water services could be employed as means
to turn the challenge of sustainable water provision into opportunities to address the social and economic development
needed for African cities.
governance and the promotion of social entrepreneurship for the provision of water services could be employed as means
to turn the challenge of sustainable water provision into opportunities to address the social and economic development
needed for African cities.
Research Interests:
Aligned with international discourses, Brazil approved in 1997 its Water Law, which institutionalizes a system of decentralized and participatory decision-making procedures on water management in what concerns river basins. By adopting... more
Aligned with international discourses, Brazil approved in 1997 its Water Law, which institutionalizes a system of decentralized and participatory decision-making procedures on water management in what concerns river basins. By adopting the principles of Integrated Water Resources Management (IWRM), the Water Law symbolizes a shift in the country’s water governance, including non-governmental actors in decisions about resource allocation, water rights and collection of charges. Sixteen years after the enactment of the Law, the situation of some river basin committees reveals that the IWRM principles have not been effectively implemented yet. This essay seeks to analyze the current challenges preventing the full democratization of water governance in Brazil.
Research Interests:
Este artigo reúne reflexões sobre o modo como a AIDS tem sido abordada no Jornal Nacional, considerando o papel da cobertura midiática na construção da inteligibilidade da doença. Com este objetivo, lançamos mão dos estudos de Maurice... more
Este artigo reúne reflexões sobre o modo como a AIDS tem sido abordada no Jornal Nacional, considerando o papel da cobertura midiática na construção da inteligibilidade
da doença. Com este objetivo, lançamos mão dos estudos de Maurice Mouillaud sobre a construção do acontecimento jornalístico e de Gérad Imbert sobre o vínculo do telejornalismo com a atualidade e o espectador para orientar as análises de algumas das estratégias narrativas e de autenticidade empregadas pelo objeto de estudo.
da doença. Com este objetivo, lançamos mão dos estudos de Maurice Mouillaud sobre a construção do acontecimento jornalístico e de Gérad Imbert sobre o vínculo do telejornalismo com a atualidade e o espectador para orientar as análises de algumas das estratégias narrativas e de autenticidade empregadas pelo objeto de estudo.