Research Interests:
Marine fish culture in Brazil is supported by strong governmental interests to promote mariculture by creating research programs, facilitating regulatory bureaucracy, and subsidizing regional hatcheries. Given this favorable context, a... more
Marine fish culture in Brazil is supported by strong governmental interests to promote mariculture by creating research programs, facilitating regulatory bureaucracy, and subsidizing regional hatcheries. Given this favorable context, a union comprised of the private sector, the Federal University of Rio Grande, and city hall of Angra dos Reis was consolidated in 2009 with a single goal: generate tools for sustainable development of mariculture in Rio de Janeiro -Brazil, especially marine fish culture. As a result, fingerling cobia were reared in a three-phase near-shore cage system for 12 months to evaluate its potential for mariculture. After a year of production, the fish reached an average weight of 4.5kg, and after two years fish achieved sexual maturation. In the summer of 2011, the first larviculture attempt was successful, thereby enabling the creation of a marine fish hatchery in the region to produce cobia fingerlings to supply local farms, research facilities, and social p...
In Brazil there is a tremendous interest to expand mariculture, mainly the marine finfish production sector through fingerling production of some key species, such as cobia (Rachycentron canadum). As a result, in 2009 it was consolidated... more
In Brazil there is a tremendous interest to expand mariculture, mainly the marine finfish production sector through fingerling production of some key species, such as cobia (Rachycentron canadum). As a result, in 2009 it was consolidated a union between the private sector, the university and the city hall of Angra dos Reis in pro of a single goal: generate tools for a sustainable development of mariculture in Rio de Janeiro -Brazil, especially marine fish culture. Since then, grow-out performance of cobia, grouper (Ephinephelus marginatus) and Caranx species cultured in near-shore cages, broodstock management, fingerling production and recently local consumer market are being investigated. Additionally, scallop productions in mid-water long line system have been done achieving a year production of 170,000 organisms, which represents 21% of the regional production. In addition there are some ongoing projects including a Marine Fish Hatchery, a Demonstration Unit and integrated multi-...
The Ministry of Fisheries and Aquaculture of Brazil has demonstrated an interest in promoting mariculture by cre-ating research and social programs, facili-tating regulatory policies and subsidizing regional hatcheries. As a result, a... more
The Ministry of Fisheries and Aquaculture of Brazil has demonstrated an interest in promoting mariculture by cre-ating research and social programs, facili-tating regulatory policies and subsidizing regional hatcheries. As a result, a union among the private, academic and govern-ment sectors was created to focus on gen-erating tools for the sustainable develop-ment of mariculture in Rio de Janeiro, Brazil, especially marine fish culture. Since then, the growout performance of cobia, Rachycentron canadum; grouper, Epinephelus marginatus; and Caranx spe-cies jacks cultured in nearshore cages have been evaluated, as well as brood-stock management, fingerling production and local consumer markets. Current ongoing projects include a marine fish hatchery, a demonstration unit and an experimental integrated multi-trophic aquaculture (IMTA) system.
In Brazil there is a tremendous interest to expand the mariculture, mainly the marine finfish production sector through fingerling production of some species, such as cobia (Rachycentron canadum). As a result, in 2009 we consolidated a... more
In Brazil there is a tremendous interest to expand the mariculture, mainly the marine finfish production sector through fingerling production of some species, such as cobia (Rachycentron canadum). As a result, in 2009 we consolidated a union between the private sector, the university and the city hall of Angra dos Reis in pro of a single goal: generate tools for a sustainable development of mariculture in Rio de Janeiro -Brazil, especially marine fish culture. Since then, we have evaluated grow-out performance of cobia, grouper (Ephinephelus marginatus) and Caranx spp. cultured in near-shore cages; broodstock management, fingerling production and local consumer market. In addition we have some ongoing projects including a Marine Fish Hatchery, a Demonstrative Unit and integrated multi-trophic aquaculture (IMTA), which the main goal is to promote mariculture including the local communities. The Marine Fish Hatchery will be inaugurated in November, and its purpose is to produce cobia ...
O cultivo de microalgas, dentre outras aplicações, é amplamente empregado como fonte de alimento para uma grande variedade de organismos aquáticos cultivados em nível comercial e/ou experimental. Laboratórios localizados longe de uma... more
O cultivo de microalgas, dentre outras aplicações, é amplamente empregado como fonte de
alimento para uma grande variedade de organismos aquáticos cultivados em nível comercial e/ou
experimental. Laboratórios localizados longe de uma fonte de água salgada, seja ela proveniente
do mar, do estuário ou subsolo, estão limitados quanto ao desenvolvimento do cultivo de
microalgas marinhas. Além disso, a contaminação ambiental é outro ponto a ser levado em
conta. Na busca por uma alternativa a esta problemática, várias fórmulas utilizando sais
artificiais já foram elaboradas para substituírem o uso da água marinha natural (AMN) por água
marinha artificial (AMA). A microalga marinha Nannochloropsis occulata é amplamente
utilizada em maricultura e se caracteriza por possuir elevado teor de ácido eicosapentaenóico e
tolerância às mudanças ambientais. O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento de
cultivos da microalga N. occulata em laboratório com AMN nas salinidades 20 (AMN20), e 30
(AMN30), assim como AMA nas salinidades 20 (AMA20) e 30 (AMA30). A AMN foi obtida da
água proveniente do sistema de captação do laboratório, previamente filtrada, enquanto a AMA
foi adaptada da fórmula de AMA do Manual de Análises em Oceanografia Química. Inoculos de
10 ml de cultivo foram adicionados a erlenmeyer contendo 200 ml de meio f∕2 confeccionado
com AMN e AMA nas salinidades 20 e 30. Estes foram mantidos durante nove dias em câmara
de germinação a 26°C, fotoperíodo de 12:12 h e 571 LUX. A cada três dias foram retiradas
amostras para determinação da densidade celular (cel ∕ ml.), taxa de crescimento e concentração
de clorofila (μg L-1). As contagens foram realizadas com hemocitômetro do tipo Neubauer
Improved, com auxílio de microscópio ótico de luz transmitida, com magnificação final de 200x.
Os dados (média SE) foram analisados por análise de variância (One-Way) (ANOVA) seguida
do teste de Tukey utilizando p<0.05 de nível de significância. A densidade celular dentro dos
quatro períodos de coleta não apresentou diferença estatística significativa (p>0,05) entre os
tratamentos. O mesmo foi observado para a taxa de crescimento (p>0,05), que foi de 0,39, 0,41,
0,35 e 0,42 para AMN20, AMN30, AMA20 e AMA30 respectivamente. Entretanto, a
concentração de clorofila-a no tratamento AMA30 (61,95 μg L-1) foi significativamente superior
(p<0,05) a observada nos tratamentos AMN20, AMN30, AMA20 (14,05, 13,38 e 14,02 μg L-1
respectivamente). Baseado nos resultados obtidos fica constatado que a espécie N. occulata pode
ser cultivada, nas condições acima descritas, em AMA, sobretudo em salinidade 30. Deve-se
ainda considerar o fato de que os compostos químicos utilizados neste experimento para
formulação da AMA30 possuem valor de mercado inferior ao de outras combinações de sais
para AMA comercialmente conhecidas.
alimento para uma grande variedade de organismos aquáticos cultivados em nível comercial e/ou
experimental. Laboratórios localizados longe de uma fonte de água salgada, seja ela proveniente
do mar, do estuário ou subsolo, estão limitados quanto ao desenvolvimento do cultivo de
microalgas marinhas. Além disso, a contaminação ambiental é outro ponto a ser levado em
conta. Na busca por uma alternativa a esta problemática, várias fórmulas utilizando sais
artificiais já foram elaboradas para substituírem o uso da água marinha natural (AMN) por água
marinha artificial (AMA). A microalga marinha Nannochloropsis occulata é amplamente
utilizada em maricultura e se caracteriza por possuir elevado teor de ácido eicosapentaenóico e
tolerância às mudanças ambientais. O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento de
cultivos da microalga N. occulata em laboratório com AMN nas salinidades 20 (AMN20), e 30
(AMN30), assim como AMA nas salinidades 20 (AMA20) e 30 (AMA30). A AMN foi obtida da
água proveniente do sistema de captação do laboratório, previamente filtrada, enquanto a AMA
foi adaptada da fórmula de AMA do Manual de Análises em Oceanografia Química. Inoculos de
10 ml de cultivo foram adicionados a erlenmeyer contendo 200 ml de meio f∕2 confeccionado
com AMN e AMA nas salinidades 20 e 30. Estes foram mantidos durante nove dias em câmara
de germinação a 26°C, fotoperíodo de 12:12 h e 571 LUX. A cada três dias foram retiradas
amostras para determinação da densidade celular (cel ∕ ml.), taxa de crescimento e concentração
de clorofila (μg L-1). As contagens foram realizadas com hemocitômetro do tipo Neubauer
Improved, com auxílio de microscópio ótico de luz transmitida, com magnificação final de 200x.
Os dados (média SE) foram analisados por análise de variância (One-Way) (ANOVA) seguida
do teste de Tukey utilizando p<0.05 de nível de significância. A densidade celular dentro dos
quatro períodos de coleta não apresentou diferença estatística significativa (p>0,05) entre os
tratamentos. O mesmo foi observado para a taxa de crescimento (p>0,05), que foi de 0,39, 0,41,
0,35 e 0,42 para AMN20, AMN30, AMA20 e AMA30 respectivamente. Entretanto, a
concentração de clorofila-a no tratamento AMA30 (61,95 μg L-1) foi significativamente superior
(p<0,05) a observada nos tratamentos AMN20, AMN30, AMA20 (14,05, 13,38 e 14,02 μg L-1
respectivamente). Baseado nos resultados obtidos fica constatado que a espécie N. occulata pode
ser cultivada, nas condições acima descritas, em AMA, sobretudo em salinidade 30. Deve-se
ainda considerar o fato de que os compostos químicos utilizados neste experimento para
formulação da AMA30 possuem valor de mercado inferior ao de outras combinações de sais
para AMA comercialmente conhecidas.
Research Interests:
In order to determine the viability of new species for aquaculture, it is important to know the limiting factors for its production. The knowledge about postprandial oxygen consumption of fish is useful to estimate the time for returning... more
In order to determine the viability of new species
for aquaculture, it is important to know the limiting factors for
its production. The knowledge about postprandial oxygen
consumption of fish is useful to estimate the time for returning
to appetite and allows to estimate the proper feeding frequency.
The objective of this research was to study the postprandial
oxygen consumption of juvenile pompano Trachinotus
marginatus. Oxygen consumption rate was determined at 24°C
and 33‰ and fish (9.64±0.2g) were fed daily with 12% total
of biomass NRD INVE diet (59% protein). Postprandial
increase in oxygen consumption was observed 30min after
feeding (1.06mgO2 g-1 h-1), and it returned to the routine
metabolic rate (0.79mgO2 g-1 h-1) within the next 120min.
According to these results, it seems appropriated to feed juvenile
pompano 8 times per day, because every 2.5h the oxygen
consumption rate declines to the unfed level, suggesting that
the process of digestion and assimilation have already finished.
for aquaculture, it is important to know the limiting factors for
its production. The knowledge about postprandial oxygen
consumption of fish is useful to estimate the time for returning
to appetite and allows to estimate the proper feeding frequency.
The objective of this research was to study the postprandial
oxygen consumption of juvenile pompano Trachinotus
marginatus. Oxygen consumption rate was determined at 24°C
and 33‰ and fish (9.64±0.2g) were fed daily with 12% total
of biomass NRD INVE diet (59% protein). Postprandial
increase in oxygen consumption was observed 30min after
feeding (1.06mgO2 g-1 h-1), and it returned to the routine
metabolic rate (0.79mgO2 g-1 h-1) within the next 120min.
According to these results, it seems appropriated to feed juvenile
pompano 8 times per day, because every 2.5h the oxygen
consumption rate declines to the unfed level, suggesting that
the process of digestion and assimilation have already finished.
Research Interests:
The objective of this work was to evaluate the ideal feeding rate and frequency for juvenile pompano (Trachinotus marginatus). Two experiments were carried out in a completely randomized design, with three replicates each. In experiment... more
The objective of this work was to evaluate the ideal feeding rate and frequency for juvenile pompano
(Trachinotus marginatus). Two experiments were carried out in a completely randomized design, with three
replicates each. In experiment I, 25 fish (4.8±0.6 g and 6.48±0.01 cm) were stocked in 15 tanks (50 L) during
21 days and fed 4, 8, 12, 16, and 20% body weight per day. In experiment II, 20 fish (4.1±0.1 g and 6.6±0.1 cm)
were stocked in 15 tanks (40 L) during 28 days and fed 2, 6, 8, and 10 times a day. The tested feeding rates and
frequencies did not influence survival. Final weight and length in experiment I were significantly lower in fish
fed 4% body weight per day, whereas in experiment II only weight was significantly lower in fish fed 2 and 6
times a day. At the end of both experiments, apparent feed conversion showed significant difference, with the
worst value observed for fish fed 20% body weight per day in experiment I and 2 times a day in experiment
II. Juvenile pompano show better growth performance when fed 8% body weight per day and 8 times a day.
(Trachinotus marginatus). Two experiments were carried out in a completely randomized design, with three
replicates each. In experiment I, 25 fish (4.8±0.6 g and 6.48±0.01 cm) were stocked in 15 tanks (50 L) during
21 days and fed 4, 8, 12, 16, and 20% body weight per day. In experiment II, 20 fish (4.1±0.1 g and 6.6±0.1 cm)
were stocked in 15 tanks (40 L) during 28 days and fed 2, 6, 8, and 10 times a day. The tested feeding rates and
frequencies did not influence survival. Final weight and length in experiment I were significantly lower in fish
fed 4% body weight per day, whereas in experiment II only weight was significantly lower in fish fed 2 and 6
times a day. At the end of both experiments, apparent feed conversion showed significant difference, with the
worst value observed for fish fed 20% body weight per day in experiment I and 2 times a day in experiment
II. Juvenile pompano show better growth performance when fed 8% body weight per day and 8 times a day.
Research Interests:
Teleost fish growth may be improved under isosmotic condition. Growth and metabolic performance of juvenile Mugil liza (isosmotic point: 12‰) were evaluated after 40 days in different salinities (0, 6, 12 and 24‰). Tests were performed in... more
Teleost fish growth may be improved under isosmotic condition. Growth and metabolic performance of juvenile Mugil
liza (isosmotic point: 12‰) were evaluated after 40 days in different salinities (0, 6, 12 and 24‰). Tests were performed
in quadruplicate (30 fish/tank; 0.48 ± 0.1 g body weight; 3.27 ± 0.1 cm total length) under controlled water temperature
(28.2 ± 0.1°C) and oxygen content (>90% saturation). Fish were fed on artificial diet (50% crude protein) four times a day
until apparent satiation. Results showed that salinity influenced juvenile mullet growth. Fish reared at salinity 24‰ grew
better than those maintained in freshwater (salinity 0‰). Gill Na+
,K+-ATPase activity and whole body oxygen consumption
showed an U-shape-type response over the range of salinities tested, with the lower values being observed at the intermediate
salinities. Although no significant difference was observed in liver glycogen content at different salinities, it tended to
augment with increasing salinity. These findings indicate that energy demand for osmorregulation in juvenile M. liza can be
minimized under isosmotic condition. However, the amount of energy spared is not enough to improve fish growth. Results
also suggest that M. liza is able to alternate between different energy-rich substrates during acclimation to environmental
salinity.
O crescimento de peixes teleósteos pode ser melhorado em condição isosmótica. O crescimento e o desempenho metabólico
de juvenis da tainha Mugil liza (ponto isosmótico: salinidade de 12‰) foram avaliados após 40 dias de cultivo em diferentes
salinidades (0, 6, 12 e 24‰). Os testes foram realizados em 4 réplicas (30 peixes/tanque; 0,48 ± 0,1 g de peso corporal; 3,27
± 0,1 cm de comprimento total) em condições controladas de temperatura (28,2 ± 0,1°C) e conteúdo de oxigênio (>90%
saturação). Os peixes foram alimentados quatro vezes ao dia com dieta artificial (50% de proteína bruta) até a saciedade
aparente. Os resultados mostraram que a salinidade influenciou o crescimento dos juvenis da tainha. Os peixes cultivados
na salinidade 24‰ cresceram melhor que aqueles mantidos na água doce (salinidade 0‰). A atividade da Na+
,K+-ATPase
branquial e o consumo corporal de oxigênio mostraram uma resposta do tipo em forma de U, na faixa de salinidade testada,
com os menores valores sendo observados nas salinidades intermediárias. Apesar de não ter sido observada diferença
significativa no conteúdo de glicogênio entre os peixes mantidos nas diferentes salinidades, este parâmetro tendeu a aumentar
com o incremento da salinidade. Estes achados indicam que a demanda energética para osmorregulação em juvenis de M.
liza podem ser minimizados em condição isosmótica. Entretanto, a quantidade de energia poupada não é suficiente para
melhorar o crescimento. Os resultados também sugerem que M. liza é capaz de alternar entre diferentes substratos ricos em
energia durante a aclimatação à salinidade da água.
liza (isosmotic point: 12‰) were evaluated after 40 days in different salinities (0, 6, 12 and 24‰). Tests were performed
in quadruplicate (30 fish/tank; 0.48 ± 0.1 g body weight; 3.27 ± 0.1 cm total length) under controlled water temperature
(28.2 ± 0.1°C) and oxygen content (>90% saturation). Fish were fed on artificial diet (50% crude protein) four times a day
until apparent satiation. Results showed that salinity influenced juvenile mullet growth. Fish reared at salinity 24‰ grew
better than those maintained in freshwater (salinity 0‰). Gill Na+
,K+-ATPase activity and whole body oxygen consumption
showed an U-shape-type response over the range of salinities tested, with the lower values being observed at the intermediate
salinities. Although no significant difference was observed in liver glycogen content at different salinities, it tended to
augment with increasing salinity. These findings indicate that energy demand for osmorregulation in juvenile M. liza can be
minimized under isosmotic condition. However, the amount of energy spared is not enough to improve fish growth. Results
also suggest that M. liza is able to alternate between different energy-rich substrates during acclimation to environmental
salinity.
O crescimento de peixes teleósteos pode ser melhorado em condição isosmótica. O crescimento e o desempenho metabólico
de juvenis da tainha Mugil liza (ponto isosmótico: salinidade de 12‰) foram avaliados após 40 dias de cultivo em diferentes
salinidades (0, 6, 12 e 24‰). Os testes foram realizados em 4 réplicas (30 peixes/tanque; 0,48 ± 0,1 g de peso corporal; 3,27
± 0,1 cm de comprimento total) em condições controladas de temperatura (28,2 ± 0,1°C) e conteúdo de oxigênio (>90%
saturação). Os peixes foram alimentados quatro vezes ao dia com dieta artificial (50% de proteína bruta) até a saciedade
aparente. Os resultados mostraram que a salinidade influenciou o crescimento dos juvenis da tainha. Os peixes cultivados
na salinidade 24‰ cresceram melhor que aqueles mantidos na água doce (salinidade 0‰). A atividade da Na+
,K+-ATPase
branquial e o consumo corporal de oxigênio mostraram uma resposta do tipo em forma de U, na faixa de salinidade testada,
com os menores valores sendo observados nas salinidades intermediárias. Apesar de não ter sido observada diferença
significativa no conteúdo de glicogênio entre os peixes mantidos nas diferentes salinidades, este parâmetro tendeu a aumentar
com o incremento da salinidade. Estes achados indicam que a demanda energética para osmorregulação em juvenis de M.
liza podem ser minimizados em condição isosmótica. Entretanto, a quantidade de energia poupada não é suficiente para
melhorar o crescimento. Os resultados também sugerem que M. liza é capaz de alternar entre diferentes substratos ricos em
energia durante a aclimatação à salinidade da água.