Patrícia da Veiga Borges

Quem está há algum tempo trabalhando ou estudando na UFRJ já deve ter ouvido as expressões: “A UFRJ é uma universidade fragmentada”, “A UFRJ não se caracteriza como uma universidade”, entre outras. O que a Comunicação, que dá título a este trabalho, tem a ver com a essas questões? Qual a função da Comunicação em uma instituição pública, especialmente, na maior universidade federal deste país? Este trabalho parte do pressuposto que a Comunicação significa “vincular, relacionar, concatenar, organizar ou deixar-se organizar pela dimensão constituinte, intensiva e pré-subjetiva do ordenamento simbólico” (Sodré, 2014). Compreendendo esta universidade como uma comunidade composta por pessoas que querem se comunicar mais e melhor, pretende refletir sobre como a construção de uma política de comunicação institucional, que possua autonomia para definir métodos, planejamentos e metas de trabalho, poderá atuar como ferramenta estratégica, tendo sempre como premissa a universidade pública, grat...

A reestruturacao do capitalismo avancado, que a partir da decada de 1990 imprimiu em varios documentos institucionais, nacionais e internacionais, a marca da Terceira Via, bem como o advento da Sociedade da Informacao, vem instaurando no mundo tracos de uma nova sociabilidade . Isso consiste em definir valores que concebam as condicoes de cidadania do mundo atual. No contexto do seculo XXI, o antagonismo social e a sua configurada batalha de ideias alcancam rearranjos que pressupoe a novidade da globalizacao, da sociedade em rede e do advento das novas Tecnologias de Informacao e Comunicacao (TICs). Presume-se a difusao de um novo consenso por parte do Estado educador: o da cidadania planetaria, ativa e comunicativa. Tal proposta, no Brasil, foi incorporada por multiplas iniciativas das sociedades civil e politica, sendo uma dessas o Programa de Formacao Continuada Midias na Educacao (PME). Trata-se de uma acao de politica publica concebida pelo Ministerio da Educacao (MEC) em 2005,...

En este trabajo se discute que representaciones pueden tener el campesinado y la agricultura familiar, teniendo en cuenta el uso de las emociones en la composicion de los enunciados midiaticos. Toma como punto de analisis dos imagenes: una fotografia presentada por Revista Veja en 1998 y un dibujo de 2014, el sello de promocion del Ano Internacional de la Agricultura Familiar (AIAF). Como parte de la reflexion teorica, hace una relacion entre los terminos “campesinado” y “agricultura familiar” y se analiza la relacion entre la comunicacion, las emociones y el poder. En conclusion, se defende que las representaciones del campo expliciten las contradicciones de la cuestion agraria brasilena.

Este artigo inicia uma reflexao sobre as representacoes do negro na televisao brasileira, a partir das peculiaridades de uma emissora que ha 40 anos carrega o emblema de “publica, educativa e cultural”: a TV Cultura. Para tanto, observara como a proposta hegemonica do “embranquecimento” da sociedade segue sendo consolidada no espaco publico, por meio da reproducao de estereotipos.

Por que as mídias devem participar de processos educativos? Esta pergunta, à primeira vista, pode
soar resistente à presença das novas Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) em sala de
aula. Contudo, é apenas um questionamento que pretende levar em consideração uma política
pública educacional existente: o Programa Mídias na Educação. Ao recuperar os conceitos de
comunicação e extensão, de Paulo Freire, será feita uma comparação entre contextos e realidades
distintas para, então, compreender concepções elementares da referida política.