Papers by Marco Antonio Gonçalves
Novos Estudos CEBRAP, 2020
O artigo pretende examinar O som ao redor (2012), de Kleber
Mendonça Filho, explorando sociológic... more O artigo pretende examinar O som ao redor (2012), de Kleber
Mendonça Filho, explorando sociológica e imageticamente as continuidades e descontinuidades entre o filme e a obra
Casa‑grande & senzala, de Gilberto Freyre. Se O som ao redor é uma alegoria sobre a interpretação do Brasil proposta por
Gilberto Freyre, é, sobretudo, uma alegoria fantasmática que, em sua narrativa imagética, assombra as proposições
freyrianas sobre a sociedade brasileira.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Revista de Antropologia (USP), 2020
Este artigo analisa o cinema de Adirley Queirós tomando seu primeiro longa metragem, A cidade é u... more Este artigo analisa o cinema de Adirley Queirós tomando seu primeiro longa metragem, A cidade é uma só? (2013), como fio condutor da interpretação. Seu cinema, situado entre Brasília e Ceilândia, sitia lugares e espaços naturalizados, dessubstancializa conceitos como os de localidade, periferia, identidade, memória, finitude, história, arquitetura, ficção, documentário. Seu cinema evoca diálogos fecundos através de figurações da alteridade, da distopia, da entropia em cenários urbanos posmetropolis, em que se percebe a insurgência das cidades satélites enquanto lócus de contestação e crítica a projetos, tão redentores quanto autoritários, como os propostos pela ideologia modernista que planeja e institui Brasília, nos anos 1950 e 1960, no Brasil central.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Sociologia & Antropologia Sociol. Antropol., Rio de Janeiro , v. 8, n. 2, p. 657-689, Aug. 2018, 2018
Entrevista com Anthony Seeger
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Sociologia & Antropologia, 2019
O material de análise deste artigo é o icônico e referencial filme Nanook of the north, de Robert... more O material de análise deste artigo é o icônico e referencial filme Nanook of the north, de Robert Flaherty, fundador do gênero documentário e inspirador do que veio a se tornar o cinema a partir dos anos 1920. Mas o que falar de novo sobre Nanook, marco constituinte do cinema moderno, que já não tenha sido dito pelos críticos e realizadores de cinema de todo o mundo? Minha opção, portanto, é fazer uma leitura minimalista do filme. Se Nanook pode ser consi-derado um mito, tratarei aqui de um de seus mitemas que ao invés de encap-sular e isolar fotogramas do filme, procura justo o contrário, expandir sua com-preensão a partir deste fragmento mínimo, um sorriso, o riso, o rir dos Inuit e, em especial, de Nanook nas cenas do filme. O sorriso de Nanook é tomado, pois, como saliência, discreto, porém, insistente. Nanook surge sorrindo e gargalhando para a câmera, para Flaherty, para a audiência em inúmeras cenas do filme, e seu sorriso serve de parâmetro (se permanece ou não) em cada momento de corte na edição. Evoca, assim, a inclusão ou não de Flaherty no campo do filme, o que introduz, via o seu sorriso, o universo do antecampo no filme (Brasil, 2013a, 2013b), aspecto estrutural da narrativa cinematográfica moderna. O sorriso de Nanook é uma entrada para rediscutir questões cruciais, revisitando problemas que estão na base das discussões epistemológicas tanto do cinema quanto da antropologia: o problema da verdade/falsidade e ficção/ realidade, o modo de produzir o conhecimento, a encenação da vida social.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
O conceito de “pensamento sensorial” formulado por Eisenstein para dar conta da lógica do discurs... more O conceito de “pensamento sensorial” formulado por Eisenstein para dar conta da lógica do discurso cinematográfico o leva a propor diálogos fecundos com a Antropologia de sua época, especificamente com a formulação de Lévy-Bruhl sobre o modo de operar a “mentalidade primitiva”. Eisenstein procura traçar um paralelo entre a linguagem cinematográfica e o modo como se manifesta o pensamento primitivo que se apóiam no princípio de não-contradição, na ideia de simultaneidade do ‘eu’ e do ‘outro’, nos processos de metonimização como modo de intensificar a experiência sensorial. Esta sensorialidade produz uma determinada ‘perspectiva’, um engajamento entre espectador/personagem. Ao aproximar Cinema e Antropologia, Eisenstein produz uma potente reflexão sobre os conceitos de imagem, alteridade, perspectiva e sensorialidade.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Anos dedicados às imagens produzidas por grupos nativos
de várias partes do mundo permitiram a Fa... more Anos dedicados às imagens produzidas por grupos nativos
de várias partes do mundo permitiram a Faye Ginsburg
acompanhar a historicidade das questões interculturais
que se abrigam nas imagens, mas que as ultrapassam, exigindo
metodologia atenta ao que está visível na tela e também
ao que ocorre fora dela. Como defende a entrevistada,
a atenção aos processos de produção e de circulação das
imagens nos exige questionar a vocação de fluência e transparência
própria da tradição imagética ocidental e considerar
os protocolos de cada povo, muitas vezes construídos
sobre o que se deve ocultar, mais do que sobre o que se
deve revelar. Como se notará, a conversa extrapola as discussões
em antropologia visual, colocando em evidência
questões hoje cruciais, como aquelas em torno da mediação
cultural, da era digital, propriedade intelectual, da devolução
e reutilização dos arquivos étnicos.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Este artigo analisa Intrepid shadows, um dos oito filmes
produzidos nos anos 1960 pelos Navajo co... more Este artigo analisa Intrepid shadows, um dos oito filmes
produzidos nos anos 1960 pelos Navajo como modo de revisitar
as ideias imagético-conceituais que embasaram o
projeto Navajo filming themselves, coordenado por Sol
Worth e John Adair. As imagens produzidas pelo navajo Al
Clah são tomadas como literalmente intrépidas, ao produzir
relação direta entre cosmologia e dispositivos imagéticos.
Exploro, assim, as relações entre premissas culturais
e estrutura fílmica, bem como as consequentes conexões
entre cosmologia e cinema como regimes sensório-imagéticos
que atualizam, complementam, alteram e contradizem
os modos de pensar/ver e ver/pensar.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Paroles en images
Coordination scientifique de Carlos Fausto et Carlo Severi
Brésil / France | Br... more Paroles en images
Coordination scientifique de Carlos Fausto et Carlo Severi
Brésil / France | Brasil / França
Savoirs croisés en sciences humaines et sociales
Une collection du programme Saint-Hilaire
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Palavras em imagens
Escritas, corpos e memórias
Coordenação científica de Carlos Fausto e Carlo S... more Palavras em imagens
Escritas, corpos e memórias
Coordenação científica de Carlos Fausto e Carlo Severi
Brésil / France | Brasil / França
Saberes cruzados em ciências sociais e humanas
A coleção do programa Saint-Hilaire
Brésil / France | Brasil / França Saberes cruzados em ciências sociais e humanas a coleção do programa saint-Hilaire
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Este artigo empreende uma análise da obra de Madalena Schwartz, fotógrafa húngara radicada em São... more Este artigo empreende uma análise da obra de Madalena Schwartz, fotógrafa húngara radicada em São Paulo desde a década de 1960, responsável por constituir um acervo visual do Brasil no final do século xx por meio do retrato. A partir de sua obra, exploro o significado do retrato na construção do imaginário moderno e seus rebatimentos nas discussões conceituais sobre imagem, fisicalidade, pessoa, semelhança e indivíduo na antropologia. A reflexão que empreendo sobre os retratos de Madalena Schwartz segue conceitualmente a virada fenomenológica na formulação teórica sobre a fotografia nas ciências sociais, que privilegia mais o nível experiencial do que o semiótico. O retrato, assim, envolve engajamento e experiência, sendo constituído por meio de relações sociais. Nesse sentido, o retrato é tomado enquanto materialização da relação entre o fotógrafo e o fotografado.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Este artigo examina Moscou, filme de Eduardo Coutinho,
aproximando‑o, a partir de conexões concei... more Este artigo examina Moscou, filme de Eduardo Coutinho,
aproximando‑o, a partir de conexões conceituais, filosóficas e estéticas, a questões da mesma ordem propostas pelo
teatro de Tchekhov. Moscou revela‑se um metafilme, momento de explicitação de um método de reflexão, uma epistemologia
da obra cinematográfica de Coutinho. Ao centrar a discussão sobre uma estética distópica, explora a construção
da reflexividade, do antinaturalismo, da vida enquanto drama e do aspecto cósmico da interioridade.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Livro completo- Capistrano de Abreu, Cromatismo, Firth, Roy Wagner, Zona de Contato, Individuação... more Livro completo- Capistrano de Abreu, Cromatismo, Firth, Roy Wagner, Zona de Contato, Individuação e cultura
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Jelousy amongst the Paresi Indians of Mato Grosso, Brazil
Bookmarks Related papers MentionsView impact
artigo sobre cromatismo e etnologia
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Resumo: Este artigo revisita os escritos de Carolina Maria de Jesus, em particular o livro Quarto... more Resumo: Este artigo revisita os escritos de Carolina Maria de Jesus, em particular o livro Quarto de despejo, com a intenção de pensar sua escrita (e seu próprio ato de escrever) como forma de elaboração de sua condição social de existência. Sua escrita, enquanto automodelagem de sua " pessoa " é construída através de processos de percepção de seu sofrimento social e de instauração de uma aguda consciência de sua corporalidade. Explorando o conceito de sofrimento social, enquanto processo de experiência e cognição, analisa-se o lugar de sua escrita, dolorosamente crítica, na forma como apreende o mundo, como se revela a si mesma e exprime sua revolta ao tomar consciência de sua condição social. Delineia, também, a " corporifi cação de seu sofrimento social " a partir do conceito " cosmografi a da fome " , que ganha na escrita de Carolina uma complexa elaboração de cartografi as que fazem coin-cidir corpo e espaço, territórios urbanos de deambulação e órgãos corporais. Seu sofrimento social se estrutura através da escrita como possibilidade de agência, de revolta e revide que promove os processos de transformação de sua condição social de existência. Palavras-chave: biografi a, corporalidade, sofrimento social, subjetividade. Abstract: This article revisits the writings of Carolina Maria de Jesus, in particular her book, Quarto de despejo [Child of the dark in the English edition]. It aims to re-fl ect upon her writing (and her very act of writing) as a mode of elaborating her social condition of existence. The self-fashioning of her 'person' in her writing involves the processual perception of her social suffering and the establishment of a heightened conscience of her corporeality. Exploring the concept of social suffering, as an expe-riential and cognitive process, the article analyses the role of her painfully critical writing in grasping the world around her, in revealing her own self and in expressing her revolt as she becomes conscious of her social condition. It outlines, as well, the " embodiment of her social suffering " through the concept of a 'cosmography of hun-ger', which, in Carolina's writing, takes on a complex elaboration of cartographies
Bookmarks Related papers MentionsView impact
livro sobre biografia e experiência cultural, antropologia.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
O cordel, poema escrito e publicado em forma de um livreto no Nordeste do Brasil, propõe questões... more O cordel, poema escrito e publicado em forma de um livreto no Nordeste do Brasil, propõe questões interessantes para se pensar o que seria a oralidade, a escrita e a imagem no modo como a poesia é construída. O universo do cordel, em vez de tomar estes campos como separados ou antagônicos propõe uma relação de interdependência entre eles. Há um vínculo mental entre palavra e imagem que pode ser caracterizado como algo que não restringe as palavras a uma " oralidade " concebida em oposição à escrita ou como a negativa da escrita (Severi, 2007: 19). Partindo da pesquisa em andamento realizada junto aos poetas cordelistas da região do Cariri cearense (Juazeiro do Norte, Crato e Barbalha 1) apresentaremos, num primeiro momento, as questões mais conceituais sobre a poética do cordel a partir de sua potência de evocar uma cosmologia, para, em seguida, tratar mais especificamente da percepção dos poetas e xilogravuristas que acentuam a produção de imagens através de palavras, demonstrando a força desta poética em versificar (no sentido de dar a ver) um mundo. Capa de cordel de Hamurabi Batista, poeta que participou do movimento dos Poetas Mauditos em Juazeiro do Norte-CE.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Ensaio sobre a literatura de cordel
Bookmarks Related papers MentionsView impact
O artigo discute o significado do fazer cordel hoje na região do Cariri cearense. A partir de doi... more O artigo discute o significado do fazer cordel hoje na região do Cariri cearense. A partir de dois grupos de cordelistas, aparentemente distintos, observa-se o contraste de suas representações sobre o " Nordeste " : a Academia de Cordelis-tas de Crato e a Sociedade de Cordelistas Mauditos. Embora a produção do cordel se dê no interior dos grupos distintos, os poetas têm um universo poético compartilhado, o que lhes assegura uma interlocução e comunicação. Os "acadêmicos" assumem um papel " tradicionalista " , constituem-se em de-fensores de um cordel autêntico, o que gera uma determinada concepção de Nordeste. Os " mauditos " contrastam com os " acadêmicos " produzindo uma crítica não propriamente ao " estilo " cordel, mas a determinadas temáticas e representa-ções sobre o Nordeste, jogando luz sobre outras possibilida-des de criação de uma imagem da região, apoiada na con-temporaneidade e na universalização dos valores que ali se fazem presentes hoje. Palavras-chave: CORDEL, NORDESTE, HIBRIDIZAÇÃO.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Uploads
Papers by Marco Antonio Gonçalves
Mendonça Filho, explorando sociológica e imageticamente as continuidades e descontinuidades entre o filme e a obra
Casa‑grande & senzala, de Gilberto Freyre. Se O som ao redor é uma alegoria sobre a interpretação do Brasil proposta por
Gilberto Freyre, é, sobretudo, uma alegoria fantasmática que, em sua narrativa imagética, assombra as proposições
freyrianas sobre a sociedade brasileira.
de várias partes do mundo permitiram a Faye Ginsburg
acompanhar a historicidade das questões interculturais
que se abrigam nas imagens, mas que as ultrapassam, exigindo
metodologia atenta ao que está visível na tela e também
ao que ocorre fora dela. Como defende a entrevistada,
a atenção aos processos de produção e de circulação das
imagens nos exige questionar a vocação de fluência e transparência
própria da tradição imagética ocidental e considerar
os protocolos de cada povo, muitas vezes construídos
sobre o que se deve ocultar, mais do que sobre o que se
deve revelar. Como se notará, a conversa extrapola as discussões
em antropologia visual, colocando em evidência
questões hoje cruciais, como aquelas em torno da mediação
cultural, da era digital, propriedade intelectual, da devolução
e reutilização dos arquivos étnicos.
produzidos nos anos 1960 pelos Navajo como modo de revisitar
as ideias imagético-conceituais que embasaram o
projeto Navajo filming themselves, coordenado por Sol
Worth e John Adair. As imagens produzidas pelo navajo Al
Clah são tomadas como literalmente intrépidas, ao produzir
relação direta entre cosmologia e dispositivos imagéticos.
Exploro, assim, as relações entre premissas culturais
e estrutura fílmica, bem como as consequentes conexões
entre cosmologia e cinema como regimes sensório-imagéticos
que atualizam, complementam, alteram e contradizem
os modos de pensar/ver e ver/pensar.
Coordination scientifique de Carlos Fausto et Carlo Severi
Brésil / France | Brasil / França
Savoirs croisés en sciences humaines et sociales
Une collection du programme Saint-Hilaire
Escritas, corpos e memórias
Coordenação científica de Carlos Fausto e Carlo Severi
Brésil / France | Brasil / França
Saberes cruzados em ciências sociais e humanas
A coleção do programa Saint-Hilaire
Brésil / France | Brasil / França Saberes cruzados em ciências sociais e humanas a coleção do programa saint-Hilaire
aproximando‑o, a partir de conexões conceituais, filosóficas e estéticas, a questões da mesma ordem propostas pelo
teatro de Tchekhov. Moscou revela‑se um metafilme, momento de explicitação de um método de reflexão, uma epistemologia
da obra cinematográfica de Coutinho. Ao centrar a discussão sobre uma estética distópica, explora a construção
da reflexividade, do antinaturalismo, da vida enquanto drama e do aspecto cósmico da interioridade.
Mendonça Filho, explorando sociológica e imageticamente as continuidades e descontinuidades entre o filme e a obra
Casa‑grande & senzala, de Gilberto Freyre. Se O som ao redor é uma alegoria sobre a interpretação do Brasil proposta por
Gilberto Freyre, é, sobretudo, uma alegoria fantasmática que, em sua narrativa imagética, assombra as proposições
freyrianas sobre a sociedade brasileira.
de várias partes do mundo permitiram a Faye Ginsburg
acompanhar a historicidade das questões interculturais
que se abrigam nas imagens, mas que as ultrapassam, exigindo
metodologia atenta ao que está visível na tela e também
ao que ocorre fora dela. Como defende a entrevistada,
a atenção aos processos de produção e de circulação das
imagens nos exige questionar a vocação de fluência e transparência
própria da tradição imagética ocidental e considerar
os protocolos de cada povo, muitas vezes construídos
sobre o que se deve ocultar, mais do que sobre o que se
deve revelar. Como se notará, a conversa extrapola as discussões
em antropologia visual, colocando em evidência
questões hoje cruciais, como aquelas em torno da mediação
cultural, da era digital, propriedade intelectual, da devolução
e reutilização dos arquivos étnicos.
produzidos nos anos 1960 pelos Navajo como modo de revisitar
as ideias imagético-conceituais que embasaram o
projeto Navajo filming themselves, coordenado por Sol
Worth e John Adair. As imagens produzidas pelo navajo Al
Clah são tomadas como literalmente intrépidas, ao produzir
relação direta entre cosmologia e dispositivos imagéticos.
Exploro, assim, as relações entre premissas culturais
e estrutura fílmica, bem como as consequentes conexões
entre cosmologia e cinema como regimes sensório-imagéticos
que atualizam, complementam, alteram e contradizem
os modos de pensar/ver e ver/pensar.
Coordination scientifique de Carlos Fausto et Carlo Severi
Brésil / France | Brasil / França
Savoirs croisés en sciences humaines et sociales
Une collection du programme Saint-Hilaire
Escritas, corpos e memórias
Coordenação científica de Carlos Fausto e Carlo Severi
Brésil / France | Brasil / França
Saberes cruzados em ciências sociais e humanas
A coleção do programa Saint-Hilaire
Brésil / France | Brasil / França Saberes cruzados em ciências sociais e humanas a coleção do programa saint-Hilaire
aproximando‑o, a partir de conexões conceituais, filosóficas e estéticas, a questões da mesma ordem propostas pelo
teatro de Tchekhov. Moscou revela‑se um metafilme, momento de explicitação de um método de reflexão, uma epistemologia
da obra cinematográfica de Coutinho. Ao centrar a discussão sobre uma estética distópica, explora a construção
da reflexividade, do antinaturalismo, da vida enquanto drama e do aspecto cósmico da interioridade.