Skip to main content
Os museus mais visitados do mundo estão procurando maneiras de administrar a recorrente superlotação. Depois da popularização dos smartphones, as filas para capturar selfies com trabalhos apresentados nos espaços expositivos passaram a... more
Os museus mais visitados do mundo estão procurando maneiras de administrar a recorrente superlotação. Depois da popularização dos smartphones, as filas para capturar selfies com trabalhos apresentados nos espaços expositivos passaram a atrapalhar o cotidiano de muitas instituições culturais. Se para os icônicos museus este cenário tornou-se um desafio, para muitas outras instituições este fenômeno chega como possibilidade de atrair mais visitantes. Nesta dissertação, olhamos a selfie como uma estratégia de comunicação. Por isso, o fenômeno é visto como parte do cotidiano dos sujeitos e gerador de sociabilidades. Em relação à perspectiva comunicacional, a pesquisa assume o mix da comunicação integrada proposto por Kunsch (2006). A pesquisa tem como objetivo analisar como o Museu Oscar Niemeyer (MON), seus visitantes e os artistas expositores têm visto e se utilizado do fenômeno da selfie em seu cotidiano. Deste modo, apresenta-se os seguintes objetivos específicos: (1) estudar como o Museu Oscar Niemeyer utiliza o fenômeno da selfie como estratégia de comunicação para melhor interagir com os seus públicos nas redes sociais digitais; (2) analisar o olhar dos visitantes do MON em relação à presença da selfie nas instâncias museológicas e em seu cotidiano; e (3) investigar a percepção que os artistas expositores do MON têm em relação à presença da selfie nos espaços expositivos, entendendo como este fenômeno se associa ao desenvolvimento de seus trabalhos artísticos. Para isso, adotou-se uma perspectiva multimetodológica com o uso de uma netnografia para analisar o Instagram do Museu Oscar Niemeyer e uma entrevista semiestruturada com o Setor de Comunicação do museu referido. A pesquisa também contou com a aplicação de um survey entre seus visitantes e com a realização de entrevistas semiestruturadas com os artistas expositores do museu. Com base nos resultados desta pesquisa, é possível afirmar que o MON tem utilizado o fenômeno da selfie como estratégia de comunicação em suas redes sociais digitais. Além disso, para os visitantes do MON investigados nesta pesquisa, a selfie tem sido uma prática semanal e presente nos ambientes expositivos. Conforme os artistas entrevistados, o fenômeno da selfie tem conformado a arte, já que muitos artistas têm pensado no fenômeno no desenvolvimento de trabalhos artísticos.
Palavras-chave: Selfie. Museu Oscar Niemeyer. Estratégia de comunicação.
Resumo: Tendo em vista que a prática artística nas escolas, muitas vezes, parece se resumir à cópia, ao desenho e à releitura de obras icônicas, o presente artigo tem como objetivo desconstruir esta noção de prática, propondo uma... more
Resumo: Tendo em vista que a prática artística nas escolas, muitas vezes, parece se resumir à cópia, ao desenho e à releitura de obras icônicas, o presente artigo tem como objetivo desconstruir esta noção de prática, propondo uma alternativa pedagógica: a construção de caixas didáticas. Para isso, realizou-se uma oficina denominada A utilização de caixas didáticas como recurso pedagógico: a importância do fazer desenvolvida no Departamento de Artes da UFPR. O curso abordou como conteúdo o contexto da arte-educação no Brasil, as concepções da prática artística na disciplina de arte, as definições de jogo e lúdico, a concepção de caixa didática e as relações entre autor, obra e espectador a partir do século XX. Desta forma, além das discussões promovidas ao longo do curso, a oficina teve como meta desenvolver uma caixa didática temática sobre as relações entre autor, obra e espectador a partir do século XX. A realização da oficina proporcionou discussões relevantes para a área de artes visuais, conscientizando a importância dos recursos didáticos na formação docente e da mediação em sala de aula.

Palavras-chave: Caixas didáticas; Recurso pedagógico; Prática artística.
A selfie invadiu nosso cotidiano e, consequentemente, nossas atividades diárias. A selfie chegou à esfera cultural e contribuiu para o agravamento da superlotação de museus de grande porte. Enquanto icônicos museus buscam soluções para... more
A selfie invadiu nosso cotidiano e, consequentemente, nossas atividades diárias. A selfie chegou à esfera cultural e contribuiu para o agravamento da superlotação de museus de grande porte. Enquanto icônicos museus buscam soluções para diminuir os efeitos das selfies, outros se apropriam do fenômeno como estratégia de comunicação. Neste sentido, por meio de um estudo exploratório, o presente artigo busca entender como os museus têm utilizado o Instagram e o fenômeno da selfie como estratégia de comunicação para melhor se relacionar com seus públicos. Com base em preceitos netnográficos, foram analisadas seis instituições culturais de caráter nacional e internacional. Entre os museus selecionados, observou-se que a Pinacoteca de São Paulo e o Masp têm se relacionado de forma bastante ativa no Instagram. Já no tocante as instituições internacionais, o Met é o que mais se destaca.
PALAVRAS-CHAVE: comunicação estratégica; selfie; museu; redes sociais digitais.