Papers by Adilson J . I . Brito
BRITO, Adilson J. I., 2021
Artigo de análise do desmemoriamento da "Adesão do Pará à Independência" no ensino e ap... more Artigo de análise do desmemoriamento da "Adesão do Pará à Independência" no ensino e aprendizagem de História. Nesse artigo, procuro mensurar alguns porques dessa memória histórica estadual e regional não ser ensinada nas salas de aula do ensino médio de uma escola pública de Ananindeua-PA.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Neste texto, originalmente publicado na coletânea "Limites Fluentes: Fronteiras e Identidade... more Neste texto, originalmente publicado na coletânea "Limites Fluentes: Fronteiras e Identidades na América Latina (Séculos XVIII-XXI)", procuro desenvolver uma análise sobre a relação entre a Independência Brasileira e as relações políticas e sociais constituídas nas fronteiras internas da Capitania/província do Grão-Pará com o Maranhão, Goiás e Mato Grosso. Com o avanço do projeto independentista oriundo do Rio de Janeiro, as autoridades políticas do Grão-Pará buscaram defender a integração do extremo-norte ao Império português, o que passava pelo maior manejo político e militar dos limites territoriais.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Bookmarks Related papers MentionsView impact
BRITO, Adilson J. I., 2021
Artigo de análise do desmemoriamento da "Adesão do Pará à Independência" no ensino e aprendizagem... more Artigo de análise do desmemoriamento da "Adesão do Pará à Independência" no ensino e aprendizagem de História. Nesse artigo, procuro mensurar alguns porques dessa memória histórica estadual e regional não ser ensinada nas salas de aula do ensino médio de uma escola pública de Ananindeua-PA.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Revista Brasileira de História (RBH), 2019
O artigo discute o processo das demarcações dos limites entre as possessões portuguesas e espanho... more O artigo discute o processo das demarcações dos limites entre as possessões portuguesas e espanholas, na conjuntura do Tratado de Santo Ildefonso (1777).Temos como eixo de discussão diversas incursões militares aos afluentes dos rios Negro e Japurá, centrais nas disputas paralelas de portugueses e espanhóis durante as demarcações, demonstrando a grande preocupação com as fronteiras intra-americanas dos domínios portugueses, sobretudo em razão do problema de domar os sertões e transformá-los em jurisdições.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Neste artigo, procuro discutir as relações transimperiais e transfronteiriças nas imprecisas bord... more Neste artigo, procuro discutir as relações transimperiais e transfronteiriças nas imprecisas bordas do rio Solimões/Marañon e seus afluentes, em uma conjuntura política de grande instabilidade no Ocidente, o da Guerra dos Sete Anos (1756-1763).
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Este texto procura discutir a disputa por espaços ultramarinos americanos entre as instâncias pol... more Este texto procura discutir a disputa por espaços ultramarinos americanos entre as instâncias políticas e militares luso-espanholas em meio a duas conjunturas fundamentais da década de 1770: a Revolução Americana e a escalada na guerra ibero-americana na região do Rio da Prata. Nesse ínterim, a concorrência por territórios na região norte do continente foi marcada por importantes reformas políticas e administrativas implementadas por portugueses e espanhóis, que buscaram acirrar as disputas pela ocupação territorial de uma ampla área fronteiriça situada no sentido leste-oeste do rio Amazonas, na qual os Impérios ibéricos visualizaram a recuperação de suas partes imperiais em meio às possíveis perdas decorrentes da conjuntura sulamericana e internacional.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Trabalho de divulgação sobre as dinâmicas da Confederação do Equador na fronteira entre as provín... more Trabalho de divulgação sobre as dinâmicas da Confederação do Equador na fronteira entre as províncias do Grão-Pará e do Maranhão.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
A partir de julio de 1817, la guerra de independencia en Venezuela cambió de coordenada, partiend... more A partir de julio de 1817, la guerra de independencia en Venezuela cambió de coordenada, partiendo de la ciudad de Angostura en la región del Bajo Orinoco, invadiendo toda la extensa provincia de Guayana hasta los límites con los dominios lusoamericanos del Alto Río Negro. Las luchas entre patriotas republicanos y realistas fieles a la restauración de la Monarquía española de Fernando VII alcanzaron la extensa región de frontera, influenciando las dinámicas políticas y sociales locales, principalmente las relaciones transfronterizas existentes en ambos lados, lo que impactó en la cotidianidad de las poblaciones locales y afectó la diplomacia entre las autoridades portuguesas e hispanoamericanas, tanto realistas como patriotas. Este artículo busca dimensionar esos impactos de la guerra de independencia en el espacio de la frontera en la región del Alto Río Negro, teniendo como referencia de análisis las múltiples conexiones existentes entre los habitantes de los dos lados de la imaginaria línea fronteriza.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Segue, em primeira mão para os interessados, a Apresentação do Dossiê Amazônia Transfronteiriça q... more Segue, em primeira mão para os interessados, a Apresentação do Dossiê Amazônia Transfronteiriça que está prestes a ser publicado no número 42 da Procesos: Revista Ecuatoriana de História, da Universidade Andina Simón Bolívar. Muito em breve, a íntegra do Dossiê poderá ser acessado no site [www.revistaprocesos.ec].
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Neste trabalho, procuro discutir os comportamentos e as visões de mundo e de política produzidos ... more Neste trabalho, procuro discutir os comportamentos e as visões de mundo e de política produzidos pelos soldados das esferas mais baixas da hierarquia militar da Província do Grão-Pará, sobretudo a compreensão residual que construíram sobre como deveria ser a Independência Brasileira e o próprio Estado Imperial ainda em processo de formação.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Segunda coletânea de artigos produzida pelo Grupo de Estudos de Fronteira (GEF), que procura divu... more Segunda coletânea de artigos produzida pelo Grupo de Estudos de Fronteira (GEF), que procura divulgar para as comunidades acadêmicas brasileira e latino-americana estudos inéditos de história militar na Amazônia. O debate aqui apresentado é produto específico da Linha de Pesquisa “Militares, Sociedade e Fronteiras”, cujos integrantes e colaboradores convidados fazem parte de diversas Instituições de Ensino Superior amazônicas do Amapá, Amazonas, Maranhão e Pará. Em seu conjunto, a obra pretende mostrar a versatilidade que a história militar possui enquanto abordagem historiográfica voltada para o espaço amazônico, trazendo à baila novos parâmetros de interpretação social, política e cultural inéditos. Aos interessados, seguem a “Apresentação” da obra e o “Sumário” dos trabalhos constantes. Vale à pena conferir.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Primeira coletânea de artigos sobre as múltiplas relações e experiências de fronteira produzida p... more Primeira coletânea de artigos sobre as múltiplas relações e experiências de fronteira produzida pelos integrantes do Grupo de Estudos de Fronteira (GEF). Essa primeira publicação do grupo traz para o ambiente acadêmico brasileiro e latino-americano uma abordagem multidisciplinar dos estudos fronteiriços e transfronteiriços desenvolvidos por pesquisadores de diversas instiituições de ensino e pesquisa da América do Sul, nas quais historiadores, geógrafos e antropólogos procuram dialogar sobretudo em suas reflexões sobre o espaço amazônico. Segue, ainda, o Sumário da obra para que os interessados possam conferir o conjunto dos artigos publicados.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Neste texto, originalmente publicado na coletânea "Limites Fluentes: Fronteiras e Identidades na ... more Neste texto, originalmente publicado na coletânea "Limites Fluentes: Fronteiras e Identidades na América Latina (Séculos XVIII-XXI)", procuro desenvolver uma análise sobre a relação entre a Independência Brasileira e as relações políticas e sociais constituídas nas fronteiras internas da Capitania/província do Grão-Pará com o Maranhão, Goiás e Mato Grosso. Com o avanço do projeto independentista oriundo do Rio de Janeiro, as autoridades políticas do Grão-Pará buscaram defender a integração do extremo-norte ao Império português, o que passava pelo maior manejo político e militar dos limites territoriais.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Este trabalho procura discutir um incidente diplomático acontecido na fronteira do rio Negro luso... more Este trabalho procura discutir um incidente diplomático acontecido na fronteira do rio Negro luso-americano com a Capitania Geral da Venezuela em dezembro de 1817, quando um oficial espanhol foi trasladado para a fortaleza de São José de Marabitanas durante a guerra de independência no lado hispano-americano. Esse fato serve de ponto de partida para descortinar um conjunto de relações locais entre as autoridades luso-espanholas que ultrapassaram a "boa vizinhança", uma versão historiográfica tornada clássica e comumente apropriada, em suas linhas gerais, pelos autores brasileiros quando se reportam às realidades limítrofes no extremo norte da América portuguesa desse período. Ao invés disso, a fabricação de uma teia de poder constituída no bojo das relações políticas tecidas a partir das demandas, expectativas e necessidades localizadas no espaço limítrofe, em certa medida, subvertem as normas institucionalizadas em nome de interconexões de interesses que ganham sentido quando apreendidos nas dinâmicas sociais.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Durante grande parte do ano de 1824, o Grão-Pará esteve na mira da revolução localizada no “norte... more Durante grande parte do ano de 1824, o Grão-Pará esteve na mira da revolução localizada no “norte” do Brasil, a chamada “Confederação do Equador”. A forte oposição ao projeto centralizador dos grupos dirigentes do Rio de Janeiro, contido principalmente na Constituição de 1824, fez emergir uma perigosa faixa de sedição que ia de Alagoas ao Ceará, colocando em pauta a fragilidade do Estado Imperial recém-nascido, baseado que estava em um frágil conceito de nação, pulverizado em diferentes projetos de futuro que, no limite, assumiam aspectos republicanos. A desagregação se apresentava como uma realidade bem mais plausível que a unidade. O Grão-Pará não esteve desligado dessa realidade, como muitas vezes foi colocado pela historiografia regional. A hipótese central deste estudo é a de que os tentáculos republicanos do Equador fizeram parte integrante da conjuntura política do extremo norte do Império, principalmente a partir das conexões construídas entre as populações “de cor” da tênue fronteira entre o Pará e o Maranhão, cuja expressão mais interessante se deu na revolta de agosto de 1824 no lugar de Turiaçú. Tateando nas margens da sociedade, onde as especificidades do cotidiano revelam muito sobre esse passado silenciado, procuramos discutir os possíveis projetos políticos construídos pelos indígenas, pretos e pardos amazônicos, a partir das informações que recebiam da conjuntura vivida no Ceará e em Pernambuco. Entre as densas matas do Turiaçú e a vila de Bragança, na fronteira nordeste, o Império esteve sob o cerco de repúblicas diversas, onde o futuro esteve preso à inconstância e imprevisibilidade dos acontecimentos.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Dissertação de mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História Social do Norte e No... more Dissertação de mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História Social do Norte e Nordeste da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Este trabalho se propõe a discutir o processo de independência brasileira a partir do contexto vivido na Capitania/Província do Grão-Pará a partir das experiências políticas e sociais dos grupos de homens e mulheres livres, libertos e escravizados da província. A tese central do trabalho é a de que a revolução de independência no extremos norte da América portuguesa foi protagonizada a partir das vilas, lugares e povoações do interior do Grão-Pará, sobretudo a partir dos interesses das Câmaras locais e dos homens comuns, que procuraram combater diretamente o alinhamento político das elites governamentais da capital Belém com a corte do Rio de Janeiro.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Situar o pensamento político no século XVIII tem sido esforço recorrente de historiografias varia... more Situar o pensamento político no século XVIII tem sido esforço recorrente de historiografias variadas produzidas em diversas temporalidades. Em grande parte das interpretações históricas, no entanto, persiste uma noção de cultura política territorializada unicamente nos espaços eruditos do saber e do poder, o que contribui para um conceito de "opinião pública" circunscrito aos grupos letrados que se organizavam/organizam nos espaços institucionalizados das relações sociais, principalmente no que tange à expansão dos ideais de revolução sobre o viver em colônias. A estratégia deste trabalho consiste em redimensionar essa opinião geral a partir da ampliação da esfera pública de comunicação na centúria setecentista, e, em um movimento à contrapelo, traçar um quadro mais confiável das lógicas e comportamentos oriundos das margens da sociedade, notadamente dos lugares indígenas, mestiços e, em menor proporção, negros da província do Grão-Pará no alvorecer da jornada revolucionária na Amazônia.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Este trabalho tem como objetivo discutir indícios de uma cultura política popular e suas relações... more Este trabalho tem como objetivo discutir indícios de uma cultura política popular e suas relações com as práticas políticas que estavam sendo forjadas nos círculos letrados do Grão-Pará. A produção e circulação de papéis e impressos com a retórica liberal produziram inúmeras interpretações do processo político vigente, inclusive com grande impacto nas atitudes cotidianas de homens e mulheres comuns, que, difusamente, expressavam suas opiniões políticas por entre o controle das autoridades. As retóricas liberais e anticolonialistas, portanto, não fizeram parte somente dos círculos letrados da sociedade paraense, mas se espraiaram por cantos ainda pouco estudados pela historiografia da independência brasileira.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Uploads
Papers by Adilson J . I . Brito
Uma obra publicada sobre o tema das fronteiras, dado o gigantismo das fronteiras nacionais, dada a expansão fronteiriça da área conquistada aos aborígenes pela “civilização” desde a época da América portuguesa até o presente, geralmente está destinada a um recorte geográfico regionalizado. Nesse sentido, organizar uma coletânea na área de História sobre fronteiras, de dimensão continental, cujo conteúdo é percebido de modo transversal a outros estudos históricos como os de escravidão, estudos agrários, história indígena, história política, guerras, contribui para situar a temática da fronteira, ainda discreta no Brasil, para o lugar central que ela ocupa em diferentes realidades históricas internacionais americanas, por exemplo, nos Estados Unidos, no México e na Colômbia, apenas para indicarmos países cujo processo de ocupação territorial e de conquista foi, em algum modo, similar ao brasileiro.