Papers by Lara de Paula Passos
Revista MAE-USP n. 35 (2020): Dossiê VI Semana Internacional de Arqueologia Discentes, 2021
Após o assassinato da vereadora, socióloga negra, feminista e defensora dos direitos humanos Mari... more Após o assassinato da vereadora, socióloga negra, feminista e defensora dos direitos humanos Marielle Franco, em 14 de março de 2018, começaram a eclodir diversas manifestações de repressão e resistência envolvendo sua imagem. O caso também aumentou a produção e circulação de materiais (físicos ou digitais) envolvendo o genocídio do povo preto e o feminicídio, que acontece em todo o país e atinge de forma particular as mulheres negras. Este trabalho propõe observar esse fenômeno específico enquanto estudo de caso, abordando também de forma ampliada e sob uma ótica antropológica, arqueológica e poética o panorama material que envolve as vivências de mulheres negras no que tange às questões de repressão e resistência. Palavras-chave: Arqueologia; Arqueopoesia; Repressão e resistência; Descolonialidade.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Estudos Feministas por um Direito menos machista, volume 4., 2019
Artigo produzido como capítulo do livro: Estudos Feministas por um Direito menos machista, volume... more Artigo produzido como capítulo do livro: Estudos Feministas por um Direito menos machista, volume 4.
O objetivo do artigo é analisar historicamente o cenário fático-jurídico da trabalhadora negra no país. A análise se inicia no Brasil Colônia e Império e segue com a compreensão do cenário social moderno e pós-moderno vivenciado por mulheres pretas e pardas no âmbito laboral. Tal opção metodológica tem por finalidade compreender a existência de paralelos entre ambas conjecturas. O racismo e o sexismo, presentes na cultura brasileira, impossibilitam uma ruptura imediata e pronta entre a vida da negra escravizada ou liberta e da trabalhadora descendente
atual. O ponto comum que delimita a análise em voga é a luta contínua por liberdade, respeito, tolerância e espaço, com uma abordagem sobre a situação de labor da trabalhadora da atualidade que não se distancia, em certos pontos, daquela vivenciada no período escravista do Brasil.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
AMAA - Acervo Multimídia de Arqueologia e Antropologia, 2018
Texto de Apoio sobre diversidade religiosa e tolerância produzido para o projeto AMAA - Acervo Mu... more Texto de Apoio sobre diversidade religiosa e tolerância produzido para o projeto AMAA - Acervo Multimídia de Arqueologia e Antropologia
http://www.amaacervos.com.br/
Bookmarks Related papers MentionsView impact
AMAAnaque do Pluricentenário de Pelotas. textos sobre patrimônio, arqueologia, identidade e outros temas, 2018
Durante muito tempo aquilo que chamamos de pré-história
foi visto como o tempo do “homem das cave... more Durante muito tempo aquilo que chamamos de pré-história
foi visto como o tempo do “homem das cavernas”. Esta ideia de personagem principal masculino de pele clara se estendeu ao longo das eras, fazendo com que essa fosse a escolha representativa de todos, ou quase todos, os momentos históricos da trajetória humana na terra.No entanto, é preciso pensar: Como são escolhidas as histórias que são mais importantes de serem contadas? Por quem elas foram vividas? E, principalmente, quem decidiu que elas mereciam esse destaque? Quem são as figuras que a História tradicional privilegia?
Artigo produzido para o AMAAnaque do Pluricentenário de Pelotas. textos sobre patrimônio, arqueologia, identidade e outros temas / Loredana Ribeiro & Rafael Milheira, organização. Pelo
tas : Programa de Pós-Graduação em Antropologia PPGAnt.
UFPel, 2018.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
ANAIS DA XIII REUNIÃO DE ANTROPOLOGIA DO MERCOSUL, 2019
Quando falamos de Arqueologia, não é raro que o senso comum acione os “Homens das Cavernas”. De f... more Quando falamos de Arqueologia, não é raro que o senso comum acione os “Homens das Cavernas”. De fato, nas representações tradicionais do passado, um personagem masculino geralmente protagoniza todos os momentos da trajetória humana. Na educação fundamental e básica ainda é freqüente a reprodução do viés masculinista, acompanhado de nocivos estereótipos de gênero nas narrativas históricas. Uma das fontes originais dessas idéias é, obviamente, a academia, que circula na forma de publicações e é diretamente ou através de filtros e intermediações, utilizado nas escolas. É relevante, portanto, analisar e discutir o modo como gênero e problemáticas correlatas fluem, ou não, na produção científica posta a circular e, portanto disponível como material de consulta para elaboração de materiais didáticos. Arqueólogas sulamericanas, sobretudo brasileiras, têm chamado a atenção para um padrão cissexista e heretossexista que orienta não apenas a produção de narrativas arqueológicas, mas a própria organização das relações no interior da disciplina, como por exemplo, os padrões de indicações de leituras que aparecem nos projetos pedagógicos dos cursos de graduação em arqueologia no Brasil. Outras observações podem ser feitas com o mapeamento da inclusão do gênero e temas afins na produção da arqueologia histórica na America do Sul, que instigam a pensar acerca das ‘práticas internas de domesticação’ sexista, e também o potencial da arqueologia para contribuir com a educação crítica.
ANAIS DA XIII REUNIÃO DE ANTROPOLOGIA DO MERCOSUL
– 22 a 25 de Julho de 2019, Porto Alegre (RS) – Grupo de Trabalho: GT114 - Cruzando debates sobre juventude, gênero e religião
ISBN on-line: 978-85-66094-75-6
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Revista Três Pontos, 2019
As intervenções observadas após a ocupação do prédio da FAFICH no período de novembro de 2016 a
j... more As intervenções observadas após a ocupação do prédio da FAFICH no período de novembro de 2016 a
janeiro de 2017 tiveram diversas características, podendo ser lidas a partir de distintos parâmetros. Tendo como
ponto de partida uma observação pelo viés arqueológico, analisamos os aspectos que nos foram mais chamativos
e procuramos entender as relações entre a espacialidade e as mensagens passadas pelas intervenções.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Revista de Arqueologia - SAB, 2017
O texto discute as questões de gênero e representatividade observadas a partir de uma análise bib... more O texto discute as questões de gênero e representatividade observadas a partir de uma análise bibliométrica das disciplinas obrigatórias do curso de Antropologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), suas consequências e desdobramentos, apontando as assimetrias acadêmicas bem como as omissões e os apagamentos perpetuados e institucionalizados pela produção científica a partir da formação e propagação de um conhecimento hegemônico.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Site Arqueologia e Pré-História, 2018
Reportagem produzida para o site Arqueologia e Pré-História com reflexões acerca de questões de g... more Reportagem produzida para o site Arqueologia e Pré-História com reflexões acerca de questões de gênero e representatividade na arqueologia e em contextos pré-históricos
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Dissertação de Mestrado - Programa de Pós Graduação em Antropologia PPGAn-UFMG, 2019
O objetivo dessa dissertação é apresentar uma perspectiva crítica da produção de conhecimento em ... more O objetivo dessa dissertação é apresentar uma perspectiva crítica da produção de conhecimento em arqueologia e, em conjunto, propor uma outra forma de fazer e de falar sobre arqueologia, a Arqueopoesia. Esta noção diz respeito à incorporação consciente da linguagem poética ao texto arqueológico, o que funciona simultaneamente como recurso metodológico e didático, oferecendo um contraponto às práticas discursivas modernas e coloniais que caracterizam a arqueologia hegemônica – as quais pregam uma oposição irreconciliável entre razão e emoção, entre sujeito e corpo e entre objetividade e situacionalidade. O intuito é contribuir com as provocações à comunidade acadêmica para uma revolução interna, a quebra da inércia para fazer diferente. Contribuir para mudar o ensino da arqueologia, o aprendizado da arqueologia e arqueologia em si. Isso sem perder a mim e nem quem anda comigo no caminho. Enquanto mulher negra e feminista, faço uma Arqueopoesia crítica, afrocentrada, feminista e contra-hegemônica.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Uma discussão feminista acerca das questões de gênero e representatividade observadas a partir de... more Uma discussão feminista acerca das questões de gênero e representatividade observadas a partir de uma análise bibliométrica das disciplinas obrigatórias do curso de Antropologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e de dois conjuntos de eventos de arqueologia no Brasil dos últimos 05 anos, suas consequências e desdobramentos, apontando as assimetrias acadêmicas, bem como as omissões e os apagamentos perpetuados e institucionalizados pela produção científica a partir da formação e propagação de um conhecimento hegemônico.
Palavras-chave: Academia; Antropologia e Arqueologia; Gênero e feminismo.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Uploads
Papers by Lara de Paula Passos
O objetivo do artigo é analisar historicamente o cenário fático-jurídico da trabalhadora negra no país. A análise se inicia no Brasil Colônia e Império e segue com a compreensão do cenário social moderno e pós-moderno vivenciado por mulheres pretas e pardas no âmbito laboral. Tal opção metodológica tem por finalidade compreender a existência de paralelos entre ambas conjecturas. O racismo e o sexismo, presentes na cultura brasileira, impossibilitam uma ruptura imediata e pronta entre a vida da negra escravizada ou liberta e da trabalhadora descendente
atual. O ponto comum que delimita a análise em voga é a luta contínua por liberdade, respeito, tolerância e espaço, com uma abordagem sobre a situação de labor da trabalhadora da atualidade que não se distancia, em certos pontos, daquela vivenciada no período escravista do Brasil.
http://www.amaacervos.com.br/
foi visto como o tempo do “homem das cavernas”. Esta ideia de personagem principal masculino de pele clara se estendeu ao longo das eras, fazendo com que essa fosse a escolha representativa de todos, ou quase todos, os momentos históricos da trajetória humana na terra.No entanto, é preciso pensar: Como são escolhidas as histórias que são mais importantes de serem contadas? Por quem elas foram vividas? E, principalmente, quem decidiu que elas mereciam esse destaque? Quem são as figuras que a História tradicional privilegia?
Artigo produzido para o AMAAnaque do Pluricentenário de Pelotas. textos sobre patrimônio, arqueologia, identidade e outros temas / Loredana Ribeiro & Rafael Milheira, organização. Pelo
tas : Programa de Pós-Graduação em Antropologia PPGAnt.
UFPel, 2018.
ANAIS DA XIII REUNIÃO DE ANTROPOLOGIA DO MERCOSUL
– 22 a 25 de Julho de 2019, Porto Alegre (RS) – Grupo de Trabalho: GT114 - Cruzando debates sobre juventude, gênero e religião
ISBN on-line: 978-85-66094-75-6
janeiro de 2017 tiveram diversas características, podendo ser lidas a partir de distintos parâmetros. Tendo como
ponto de partida uma observação pelo viés arqueológico, analisamos os aspectos que nos foram mais chamativos
e procuramos entender as relações entre a espacialidade e as mensagens passadas pelas intervenções.
Palavras-chave: Academia; Antropologia e Arqueologia; Gênero e feminismo.
O objetivo do artigo é analisar historicamente o cenário fático-jurídico da trabalhadora negra no país. A análise se inicia no Brasil Colônia e Império e segue com a compreensão do cenário social moderno e pós-moderno vivenciado por mulheres pretas e pardas no âmbito laboral. Tal opção metodológica tem por finalidade compreender a existência de paralelos entre ambas conjecturas. O racismo e o sexismo, presentes na cultura brasileira, impossibilitam uma ruptura imediata e pronta entre a vida da negra escravizada ou liberta e da trabalhadora descendente
atual. O ponto comum que delimita a análise em voga é a luta contínua por liberdade, respeito, tolerância e espaço, com uma abordagem sobre a situação de labor da trabalhadora da atualidade que não se distancia, em certos pontos, daquela vivenciada no período escravista do Brasil.
http://www.amaacervos.com.br/
foi visto como o tempo do “homem das cavernas”. Esta ideia de personagem principal masculino de pele clara se estendeu ao longo das eras, fazendo com que essa fosse a escolha representativa de todos, ou quase todos, os momentos históricos da trajetória humana na terra.No entanto, é preciso pensar: Como são escolhidas as histórias que são mais importantes de serem contadas? Por quem elas foram vividas? E, principalmente, quem decidiu que elas mereciam esse destaque? Quem são as figuras que a História tradicional privilegia?
Artigo produzido para o AMAAnaque do Pluricentenário de Pelotas. textos sobre patrimônio, arqueologia, identidade e outros temas / Loredana Ribeiro & Rafael Milheira, organização. Pelo
tas : Programa de Pós-Graduação em Antropologia PPGAnt.
UFPel, 2018.
ANAIS DA XIII REUNIÃO DE ANTROPOLOGIA DO MERCOSUL
– 22 a 25 de Julho de 2019, Porto Alegre (RS) – Grupo de Trabalho: GT114 - Cruzando debates sobre juventude, gênero e religião
ISBN on-line: 978-85-66094-75-6
janeiro de 2017 tiveram diversas características, podendo ser lidas a partir de distintos parâmetros. Tendo como
ponto de partida uma observação pelo viés arqueológico, analisamos os aspectos que nos foram mais chamativos
e procuramos entender as relações entre a espacialidade e as mensagens passadas pelas intervenções.
Palavras-chave: Academia; Antropologia e Arqueologia; Gênero e feminismo.