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Este trabalho e uma pesquisa sobre a Irmandade de Nossa Senhora da Boa Morte, organizacao criada no final do seculo XVIII, por um grupo de mulheres negras que vieram da diaspora africana. Sua fundacao ocorreu na cidade de Salvador, no... more
Este trabalho e uma pesquisa sobre a Irmandade de Nossa Senhora da Boa Morte, organizacao criada no final do seculo XVIII, por um grupo de mulheres negras que vieram da diaspora africana. Sua fundacao ocorreu na cidade de Salvador, no bairro da Barroquinha tendo se transferido posteriormente para o municipio de Cachoeira, no reconcavo baiano. Entende-se que ha neste caso, um sinal que a diferencia das demais irmandades negras existentes no Brasil -a exclusividade de genero. As tecnicas utilizadas na pesquisa, alem da observacao participante, constaram tambem de entrevistas semi-estruturadas, isto por entender que essa tecnica contempla a forma de conceber e interpretar a visao de mundo das integrantes da irmandade, que e ao mesmo tempo individual e coletiva, formando assim, a identidade do grupo. A interpretacao dos dados tem como referencia nocoes de memoria proposta por Halbwachs e Pollak e foram utilizados tambem autores como Renato da Silveira, Joao Reis, Josildeth Consorte e Te...
Este artigo objetiva ampliar a compreensao do tema masculinidades, feminilidades e geracao, no que toca as questoes relacionadas as religioes de matriz africana, focando sobremaneira as dimensoes performatica, secreta, e poder, com vistas... more
Este artigo objetiva ampliar a compreensao do tema masculinidades, feminilidades e geracao, no que toca as questoes relacionadas as religioes de matriz africana, focando sobremaneira as dimensoes performatica, secreta, e poder, com vistas no processo de producao de saberes envolvendo normatividades permeadas pelos criterios de sexo, classe e raca. Dois locus nos serviram como terreno para a discussao – a Irmandade da Boa Morte e o Culto de Baba Egun, ja que em principio sao espacos de interdicoes, respectivamente, masculina e feminina; sao grupos que celebram a ancestralidade, sob o paradigma africano.