Livros by Francine Iegelski
Teoria da Historia Hoje, 2022
A proposta do livro é ensejar a reflexão sobre a concepção, o alcance e as especificidades da teo... more A proposta do livro é ensejar a reflexão sobre a concepção, o alcance e as especificidades da teoria da história hoje.
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ONDE COMPRAR:
Loja da Editora Humanitas: http://editorahumanitas.commercesuite.com.br/lancament... more ONDE COMPRAR:
Loja da Editora Humanitas: http://editorahumanitas.commercesuite.com.br/lancamentos/astronomia-das-constelacoes-humanas
Livraria UNESP:
http://www.livrariaunesp.com.br/produto/56156/astronomia+das+constelacoes+humanas
Livraria Cultura:
http://www.livrariacultura.com.br/p/astronomia-das-constelacoes-humanas-46354853?id_link=9573&adtype=dyn&id_link=9573&gclid=CNL9xY7hzNACFUSBkQodkqUBjQ
TEXTO DA ORELHA DO LIVRO: "O livro de Francine Iegelski analisa, pelo estimulante viés da história intelectual, aqueles aspectos da obra de Lévi-Strauss que põem em questão a história e suas relações com as ciências humanas e sociais.
Desde Fernand Braudel, Lévi-Strauss tem sido frequentemente criticado pelos historiadores porque associado a supostas posições anti-históricas, em geral recebidas e transmitidas de modo enviesado e fragmentário. Mas a história, na obra de Lévi-Strauss, é um contraponto, e não uma negação da antropologia estrutural. Afinal, como escreveu Francine Iegelski, sendo ele mesmo um moderno, 'a história não lhe poderia ser senão inescapável'.
Mas por que retornar a Lévi-Strauss agora?
Uma das principais teses desta engenhosa reconstrução do pensamento de Lévi-Strauss que o leitor tem em mãos é que, ao fazer a escolha pelo selvagem, o antropólogo também ofereceu uma interpretação original sobre os modernos. Isso só foi possível porque, por meio do famoso e controverso binômio sociedades quentes e frias, Lévi-Strauss colocou em perspectiva as relações dos homens com o tempo e as diferentes maneiras de reagir à história. A autora ainda mostra que os trabalhos de François Hartog e Eduardo Viveiros de Castro prolongaram criticamente, cada um à sua maneira, este problema na historiografia e na etnologia indígena.
Nos séculos XV e XVI, os grandes navegadores aprenderam a se orientar pela posição dos corpos celestes. A missão do etnólogo – esse astrônomo das constelações humanas, como dizia Lévi-Strauss – é colocar em perspectiva o firmamento da razão moderna, desenhando o mapa das categorias e costumes dos homens em todos os cantos do planeta. Francine Iegelski sugere que, ao cumprir sua missão, Lévi-Strauss traçou a rota que antropólogos e historiadores tomariam rumo à descolonização do tempo."
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Capítulos de livro by Francine Iegelski
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O texto a seguir é a apresentação do livro “Historicidade e Objetividade”, de Lorraine Daston, pu... more O texto a seguir é a apresentação do livro “Historicidade e Objetividade”, de Lorraine Daston, publicado pela editora LiberArs. O livro foi organizado por Tiago Santos Almeida (IEA/USP) e traduzido por Francine Iegelski (UFF) e Derley Menezes Alves (IFS). Kaori Kodama (Casa de Oswaldo Cruz – Fiocruz) escreveu o texto da orelha.
A pré-venda do livro já começou no site da editora: https://www.liberars.com.br/historicidade-e-objetividade
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Orelha e quarta capa de HARTOG, François. "Crer em História". Trad. Camila Dias. Belo Horizonte: ... more Orelha e quarta capa de HARTOG, François. "Crer em História". Trad. Camila Dias. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2017 - (Coleção História & Historiografia)
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Papers by Francine Iegelski
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ArtCultura
Neste artigo, trato do tema do anacronismo pelos diálogos entre a história e a literatura, especi... more Neste artigo, trato do tema do anacronismo pelos diálogos entre a história e a literatura, especialmente a partir das obras de ficção e de ensaios de escritores associados ao realismo mágico latino-americano, como Alejo Carpentier e Gabriel García Márquez. Exploro, assim, aspectos da tensa e criadora relação entre texto-contexto, debatida pela história intelectual, em dois movimentos fundamentais. No primeiro, abordo o significado da conexão entre a visão da realidade promovida por essa literatura de vanguarda e o realismo de Don Quijote de la Mancha, escrito por Miguel de Cervantes no século XVII. No segundo, proponho uma reflexão sobre a capacidade da ficção de modificar continuamente a nossa concepção sobre o passado, o presente e o futuro. Minha intenção é afirmar que a abordagem histórica ganha ao incorporar, como seu problema de investigação, o caráter desestabilizador da literatura sobre a realidade.
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ArtCultura, 2022
Nesse artigo, trato do tema do anacronismo pelos diálogos entre a história e a literatura, especi... more Nesse artigo, trato do tema do anacronismo pelos diálogos entre a história e a literatura, especialmente a partir das obras de ficção e de ensaios de escritores associados ao realismo mágico latino-americano, como Alejo Carpentier e Gabriel García Márquez. Exploro, assim, aspectos da tensa e criadora relação entre texto-contexto, debatida pela história intelectual, em dois movimentos fundamentais. No primeiro, abordo o significado da conexão entre a visão da realidade promovida por essa literatura de vanguarda e o realismo de Don Quijote de la Mancha, escrito por Miguel de Cervantes no século XVII. No segundo, proponho uma reflexão sobre a capacidade da ficção de modificar continuamente a nossa concepção sobre o passado, o presente e o futuro. Minha intenção é afirmar que abordagem histórica ganha ao incorporar, como seu problema de investigação, o caráter desestabilizador da literatura sobre a realidade.
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Esse artigo faz das interpretações de Claude Lévi-Strauss e François Hartog acerca da mudança da ... more Esse artigo faz das interpretações de Claude Lévi-Strauss e François Hartog acerca da mudança da sensibilidade europeia sobre o tempo e a história, quando da passagem do século XX para o XXI, um ponto de partida para tratar da crítica aos ideais da modernidade que marca as ciências sociais e humanas na atualidade. Em seguida, discutiremos as relações entre os pares modernidade/tempo histórico, de Reinhart Koselleck, e presentismo/regimes de historicidade, de François Hartog. Por fim, para demonstrar a fertilidade dessa maneira de curto-circuitar história e antropologia, apresentaremos uma proposta de abordagem do diverso espectro das experiências temporais vivenciadas no contexto político, histórico e literário do Brasil contemporâneo, tendo como referência o processo de redemocratização e suas promessas de futuro.This article takes Claude Lévi-Strauss's and François Hartog's interpretations about the change of sensibility towards time and history, at the twilight of the twe...
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História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography
Os cronistas e viajantes do século XVI deixaram interessantes registros de seu espanto diante do ... more Os cronistas e viajantes do século XVI deixaram interessantes registros de seu espanto diante do canibalismo praticado pelos povos indígenas que viviam na costa das terras brasileiras. Desde então, o motivo do canibalismo manteve uma existência vigorosa em nossa história intelectual. Ele integra uma história de longa duração: tem mais de cinco séculos e esteve presente em momentos decisivos e exemplares do pensamento brasileiro, tanto nas artes quanto nas humanidades. Ao desenharmos o movimento das figurações do canibalismo na história intelectual brasileira do século XX, estabelecemos uma possível conexão entre as discussões em curso na historiografia francesa e na etnologia indígena, via os trabalhos de François Hartog e de Eduardo Viveiros de Castro, sobre as múltiplas formas de temporalidades.
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Intelligere, 2016
Author guidelines: http://www.revistas.usp.br/revistaintelligere/about/submissions#authorGuidelines
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Almanack
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Tempo
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Tempo
Resumo: Trata-se de entrevista com o historiador francês Henry Rousso.
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Tempo
Resumo: Segunda e última parte da entrevista com o historiador espanhol Javier Fernández Sebastián.
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Intelligere
Apresentação escrita pelos coordenadores do dossiê.
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Intelligere
Apresentação da segunda parte do dossiê História e Literatura
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Livros by Francine Iegelski
Loja da Editora Humanitas: http://editorahumanitas.commercesuite.com.br/lancamentos/astronomia-das-constelacoes-humanas
Livraria UNESP:
http://www.livrariaunesp.com.br/produto/56156/astronomia+das+constelacoes+humanas
Livraria Cultura:
http://www.livrariacultura.com.br/p/astronomia-das-constelacoes-humanas-46354853?id_link=9573&adtype=dyn&id_link=9573&gclid=CNL9xY7hzNACFUSBkQodkqUBjQ
TEXTO DA ORELHA DO LIVRO: "O livro de Francine Iegelski analisa, pelo estimulante viés da história intelectual, aqueles aspectos da obra de Lévi-Strauss que põem em questão a história e suas relações com as ciências humanas e sociais.
Desde Fernand Braudel, Lévi-Strauss tem sido frequentemente criticado pelos historiadores porque associado a supostas posições anti-históricas, em geral recebidas e transmitidas de modo enviesado e fragmentário. Mas a história, na obra de Lévi-Strauss, é um contraponto, e não uma negação da antropologia estrutural. Afinal, como escreveu Francine Iegelski, sendo ele mesmo um moderno, 'a história não lhe poderia ser senão inescapável'.
Mas por que retornar a Lévi-Strauss agora?
Uma das principais teses desta engenhosa reconstrução do pensamento de Lévi-Strauss que o leitor tem em mãos é que, ao fazer a escolha pelo selvagem, o antropólogo também ofereceu uma interpretação original sobre os modernos. Isso só foi possível porque, por meio do famoso e controverso binômio sociedades quentes e frias, Lévi-Strauss colocou em perspectiva as relações dos homens com o tempo e as diferentes maneiras de reagir à história. A autora ainda mostra que os trabalhos de François Hartog e Eduardo Viveiros de Castro prolongaram criticamente, cada um à sua maneira, este problema na historiografia e na etnologia indígena.
Nos séculos XV e XVI, os grandes navegadores aprenderam a se orientar pela posição dos corpos celestes. A missão do etnólogo – esse astrônomo das constelações humanas, como dizia Lévi-Strauss – é colocar em perspectiva o firmamento da razão moderna, desenhando o mapa das categorias e costumes dos homens em todos os cantos do planeta. Francine Iegelski sugere que, ao cumprir sua missão, Lévi-Strauss traçou a rota que antropólogos e historiadores tomariam rumo à descolonização do tempo."
Capítulos de livro by Francine Iegelski
A pré-venda do livro já começou no site da editora: https://www.liberars.com.br/historicidade-e-objetividade
Papers by Francine Iegelski
Loja da Editora Humanitas: http://editorahumanitas.commercesuite.com.br/lancamentos/astronomia-das-constelacoes-humanas
Livraria UNESP:
http://www.livrariaunesp.com.br/produto/56156/astronomia+das+constelacoes+humanas
Livraria Cultura:
http://www.livrariacultura.com.br/p/astronomia-das-constelacoes-humanas-46354853?id_link=9573&adtype=dyn&id_link=9573&gclid=CNL9xY7hzNACFUSBkQodkqUBjQ
TEXTO DA ORELHA DO LIVRO: "O livro de Francine Iegelski analisa, pelo estimulante viés da história intelectual, aqueles aspectos da obra de Lévi-Strauss que põem em questão a história e suas relações com as ciências humanas e sociais.
Desde Fernand Braudel, Lévi-Strauss tem sido frequentemente criticado pelos historiadores porque associado a supostas posições anti-históricas, em geral recebidas e transmitidas de modo enviesado e fragmentário. Mas a história, na obra de Lévi-Strauss, é um contraponto, e não uma negação da antropologia estrutural. Afinal, como escreveu Francine Iegelski, sendo ele mesmo um moderno, 'a história não lhe poderia ser senão inescapável'.
Mas por que retornar a Lévi-Strauss agora?
Uma das principais teses desta engenhosa reconstrução do pensamento de Lévi-Strauss que o leitor tem em mãos é que, ao fazer a escolha pelo selvagem, o antropólogo também ofereceu uma interpretação original sobre os modernos. Isso só foi possível porque, por meio do famoso e controverso binômio sociedades quentes e frias, Lévi-Strauss colocou em perspectiva as relações dos homens com o tempo e as diferentes maneiras de reagir à história. A autora ainda mostra que os trabalhos de François Hartog e Eduardo Viveiros de Castro prolongaram criticamente, cada um à sua maneira, este problema na historiografia e na etnologia indígena.
Nos séculos XV e XVI, os grandes navegadores aprenderam a se orientar pela posição dos corpos celestes. A missão do etnólogo – esse astrônomo das constelações humanas, como dizia Lévi-Strauss – é colocar em perspectiva o firmamento da razão moderna, desenhando o mapa das categorias e costumes dos homens em todos os cantos do planeta. Francine Iegelski sugere que, ao cumprir sua missão, Lévi-Strauss traçou a rota que antropólogos e historiadores tomariam rumo à descolonização do tempo."
A pré-venda do livro já começou no site da editora: https://www.liberars.com.br/historicidade-e-objetividade
(Texto publicado nos anais do XXVIII Simpósio Nacional de História da ANPUH 2015)
Palestrantes:
Marlon Salomon (UFG),
Mauro Lúcio Leitão Condé (UFMG),
Francine Iegelski (UFF),
José Ternes (PUC-GO),
Tiago Santos Almeida (UFG),
Larissa Alves de Lira (USP),
Luiz Sérgio Duarte da Silva (UFG),
Tomás Sansón Corbo (UDELAR - Uruguai),
Marcela Renée Becerra Batán (UNSL - Argetina),
Thomas Hirsch (LabEx HASTEC – França),
Sérgio da Mata (UFOP).
Organização: ESCRITAS-UFF (Escritas da História - Historiografias do Sul / Departamento de História UFF)