Ronald Lopes
Psicanalista historiador. Doutorando em História pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Mestre e Licenciado em História pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Coordenador do Coletivo de Pesquisa Ativista Psicanálise, Educação e Cultura, Pós-graduado em Psicanálise e Saúde pelo Serviço de atendimento a Psicanálise em Atenção à Infância e a Família (SEPAI) do Hospital S. Zacharias da Santa Casa do Rio de Janeiro. Pós-graduado em Orientação, Supervisão e Gestão Escolar pelo Centro Universitário Internacional (UNINTER). Pós-graduado em Ciências da Religião pela Faculdade Integrada AVM, conveniada a Universidade Cândido Mendes (UCAM). Possui graduação em Teologia pela Faculdade de Ciências, Educação e Teologia do Norte do Brasil (FACETEN). Membro da Academia Friburguense de Letras (AFL). Pesquisador do Laboratório de Estudos de Gênero e Sexualidade da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (LEGESEX/UFRRJ), do Grupo ÁFRICAS: Sociedade, Política e Cultura do Grupo de Pe
Phone: 22981712227
Address: Rua Vicente Sobrinho
Phone: 22981712227
Address: Rua Vicente Sobrinho
less
InterestsView All (6)
Uploads
Papers by Ronald Lopes
(1824-1870) da freguesia de São João Batista de Nova Friburgo da Igreja Luterana. Em meio aos registros coletados, do livro da Igreja Matriz (católica) foram encontrados registros de óbitos que tem como perfil religioso os protestantes calvinistas que vieram na primeira leva de imigrantes de 1819. No segundo livro de óbitos da Igreja Luterana foram encontrados protestantes luteranos, calvinistas e outros que não puderam ser apuradas, mas que vieram da segunda leva de imigrantes para a mesma região em 1824.
Campo Lacaniano de Nova Iguaçu (FCLNI) em 10 de setembro de 2020.
Ele resume alguns aspectos da pesquisa realizada no cartel “Psicanálise
e Educação” inscrito na FCLNI-Brasil (2022). Ao longo do ano, o dispositivo lacaniano usado nos permitiu torções e realizar reflexões no campo da prática docente da sala de aula. As reflexões giraram em torno de um tema específico, no caso, os lamentos doas alunos após a saída do diretor de um certo colégio de Miguel Pereira. Aquilo que aparentemente seria tomado como corriqueiro, estranhou-se já que havia opressões e autoritarismos na gestão do referido colégio.
Com a morte de Deus, Nietsche anuncia o “Übermensch”; ou, como definiram os tradutores, o super-homem. O psicanalista, filósofo e educador Rubem Alves, em um artigo chamado “O homem transbordante” defende a tese de que os tradutores erraram ao traduzir “Super-homem”. De acordo com ele: “Nada mais distante do espírito de Nietzsche. Um homem ‘super’ é apenas um homem com suas qualidades hipertrofiadas, a mesma mediocridade tornada ‘super’. O über, em Nietzsche, corresponde ao nosso ‘trans’, como em transbordar. ‘As cisternas contêm; as fontes transbordam’, dizia William Blake, o Nietzsche inglês. A exuberância não pode ser contida. E assim traduzo eu o ‘Übermensch’ de Nietzsche como o ‘homem transbordante’”.
Para Lyotard, a pós-modernidade é o período em que todas as grandes cosmovisões (visões de mundo) entram em crise e os indivíduos estão livres para criar algo novo. É com essa metáfora do “homem transbordante” que o mestre Rubem Alves irá falar de um processo de metamorfose pelo qual o homem deve passar para atingir o máximo de sua maturidade, que é o transbordamento de vida. Assim podemos entender que o homem se constrói e se desconstrói diariamente, num processo sem fim.
Existem muitos assuntos a serem discutidos na construção social masculina, e é este o nosso objetivo, aprofundar este debate através da multipluralidade de abordagens e de olhares, passando pela filosofia, sociologia, psicologia, teoria literária, psicanálise, teologia, etc.. Com os mais diversos temas, que não propõem extinguir o assunto, mas instigá-lo, para que outros trabalhos sobre o homem possam surgir. Afinal, este é o nosso desejo, que as masculinidades possam ser pensadas ainda relevantes em tempos líquidos.
Jairo Carioca
Coordenador Editorial
(1824-1870) da freguesia de São João Batista de Nova Friburgo da Igreja Luterana. Em meio aos registros coletados, do livro da Igreja Matriz (católica) foram encontrados registros de óbitos que tem como perfil religioso os protestantes calvinistas que vieram na primeira leva de imigrantes de 1819. No segundo livro de óbitos da Igreja Luterana foram encontrados protestantes luteranos, calvinistas e outros que não puderam ser apuradas, mas que vieram da segunda leva de imigrantes para a mesma região em 1824.
Campo Lacaniano de Nova Iguaçu (FCLNI) em 10 de setembro de 2020.
Ele resume alguns aspectos da pesquisa realizada no cartel “Psicanálise
e Educação” inscrito na FCLNI-Brasil (2022). Ao longo do ano, o dispositivo lacaniano usado nos permitiu torções e realizar reflexões no campo da prática docente da sala de aula. As reflexões giraram em torno de um tema específico, no caso, os lamentos doas alunos após a saída do diretor de um certo colégio de Miguel Pereira. Aquilo que aparentemente seria tomado como corriqueiro, estranhou-se já que havia opressões e autoritarismos na gestão do referido colégio.
Com a morte de Deus, Nietsche anuncia o “Übermensch”; ou, como definiram os tradutores, o super-homem. O psicanalista, filósofo e educador Rubem Alves, em um artigo chamado “O homem transbordante” defende a tese de que os tradutores erraram ao traduzir “Super-homem”. De acordo com ele: “Nada mais distante do espírito de Nietzsche. Um homem ‘super’ é apenas um homem com suas qualidades hipertrofiadas, a mesma mediocridade tornada ‘super’. O über, em Nietzsche, corresponde ao nosso ‘trans’, como em transbordar. ‘As cisternas contêm; as fontes transbordam’, dizia William Blake, o Nietzsche inglês. A exuberância não pode ser contida. E assim traduzo eu o ‘Übermensch’ de Nietzsche como o ‘homem transbordante’”.
Para Lyotard, a pós-modernidade é o período em que todas as grandes cosmovisões (visões de mundo) entram em crise e os indivíduos estão livres para criar algo novo. É com essa metáfora do “homem transbordante” que o mestre Rubem Alves irá falar de um processo de metamorfose pelo qual o homem deve passar para atingir o máximo de sua maturidade, que é o transbordamento de vida. Assim podemos entender que o homem se constrói e se desconstrói diariamente, num processo sem fim.
Existem muitos assuntos a serem discutidos na construção social masculina, e é este o nosso objetivo, aprofundar este debate através da multipluralidade de abordagens e de olhares, passando pela filosofia, sociologia, psicologia, teoria literária, psicanálise, teologia, etc.. Com os mais diversos temas, que não propõem extinguir o assunto, mas instigá-lo, para que outros trabalhos sobre o homem possam surgir. Afinal, este é o nosso desejo, que as masculinidades possam ser pensadas ainda relevantes em tempos líquidos.
Jairo Carioca
Coordenador Editorial
sempre estiveram num contexto de polêmica dentro do espaço escolar. A
cultura de base mercadológica impõe padrões direcionados à busca de
afirmação de uma identidade específica que altera a experiência corporal dos
indivíduos, esse processo secciona e exclui grupos étnicos, de classe e de
gênero. Tais alterações servem de base para a definição do estranhamento
étnico-racial dos indivíduos e seu corpo negro na sociedade, inclusive no
espaço escolar.
As origens do funk remontam aos campos agrícolas estadunidenses
onde os negros libertos trabalhavam em condições sub-humanas. Ao migrarem
para os centros urbanos, os cantos agrícolas se misturaram aos cânticos
religiosos e se inspira no soul, no jazz e no rhythm and blues (R&B).
É ele uma das formas utilizadas pelos grupos culturais para expressar
ideias e sentimentos. Por meio da arte, o sujeito atribui significados à própria
experiência, algumas escolas, no entanto, apresentam restrições a inclusão
do funk no currículo escolar, pois não veem a música como representativa de
uma cultura popular, por causa das posturas corporais e gestualidades
características do estilo. Para compreendermos o eros e erotismo em sala de
aula, é necessário que ideais reducionistas atreladas a termos sexuais sejam
dissipadas, pois não se trata somente disto.
Violações e Aplicações na Amazônia e tem o objetivo de pensar através de
revisão bibliográfica uma saída da discriminação estrutural promovida
pelo discurso do “nós contra eles”. O conceito de dor amazônica enquanto
alicerce político democrático foi mobilizado para discutir essa saída e
apontou para a relevância da pesquisa. A discriminação estrutural conduz
a uma ideia de que todas as pessoas são merecedoras de lugares pré-determinados.
questão educacional para além dos espaços escolares, tendo como ponto
de partida a filosofia africana e suas manifestações na cultura alimentar.
Ao longo do processo histórico, a pluralização do Outro construiu e
disseminou saberes através de diferentes rotas e territórios, levando em
consideração suas próprias vivências.