Books by Fernando Firmino da Silva
o JORNALISMO é o objeto principal de reflexão presente nesse conjunto de entrevistas realizadas... more o JORNALISMO é o objeto principal de reflexão presente nesse conjunto de entrevistas realizadas com protagonistas que lidam diretamente com as complexidades, contradições, interesses, parcialidades, disputas e paradoxos que envolvem o jornalismo enquanto memória pública. A dimensão METAjornalística do livro também se manifesta ao adotarmos o procedimento da entrevista não exclusivamente com a finalidade de coletarmos informações interpretativas, mas, sim, de complexificarmos as várias questões transdisciplinares imanentes ao jornalismo, ou que o
atravessam.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
A pesquisa no campo do jornalismo tem se deparado com novas questões teóricas e novos fenômeno... more A pesquisa no campo do jornalismo tem se deparado com novas questões teóricas e novos fenômenos empíricos em decorrência do contexto sociotécnico contemporâneo com mudanças estruturais e, em alguns casos, paradigmáticos. A multiplicação das plataformas de produção, circulação e consumo de notícias - a exemplo de smartphones, tablets e smartwatch - é um dos aspectos a considerar na conjuntura tendo em vista a proliferação desses dispositivos móveis conectados e das redes digitais.
Para a análise das novas dinâmicas do jornalismo, mais especificamente no jornalismo digital e no ecossistema móvel, temos visto enquadramentos a partir de conceitos como mobilidade, redes sociais, bases de dados, Big Data, narrativas verticais, interações mediadas, mídias locativas, jornalismo móvel, entre outros temas e aspectos teórico-conceituais que exigem, cada vez mais, bases metodológicas e teóricas atualizadas para poder dar conta da complexidade dos fenômenos e objetos. Teoria Ator-Rede, Métodos Móveis, Netnografia, Teoria das Redes, Midiatização são alguns dos exemplos de enquadramentos teóricos e/ou metodológicos que são chamados para dar conta da dinâmica das pesquisas, seja de caráter empírico ou reflexivo, e da análise da inovação no jornalismo.
Visando à compreensão desses fenômenos de natureza trans- formadora, o e-book transmutações no jornalismo (primeiro da Coleção Jornalismo Digital e Mobilidades da EDUEPB) apresenta uma coletânea com capítulos focados na abordagem das mu- danças que estão ocorrendo a partir do lastro tecnológico e do reconhecimento de mudanças estruturais na base do campo do jornalismo, tanto na perspectiva teórica quanto das práticas, de modo a constatar que há novos actantes nos processos deixando rastros que precisam ser rastreados, mapeados e analisados. O termo “transmutação” está presente em várias áreas desde à física, biologia, linguística passando pela magia, pela alquimia. A noção aqui utilizada está vinculada a um espírito de interpretações rizomáticas que o livro traz como contribuição para pesquisadores tanto em nível de formação como os de iniciação científica quanto de pós-graduação lato e stricto sensu – especialização, mestrado e doutorado.
Este e-book foi gestado inicialmente a partir da disciplina de jornalismo digital, ministrada por mim no primeiro semestre de 2015 no Programa de Pós-Graduação em Jornalismo da Univer- sidade Federal da Paraíba - PPJ/UFPB e no interior do Grupo de Pesquisa em Jornalismo e Mobilidade - MOBJOR da Universidade Estadual da Paraíba - UEPB, além de aportes de projeto de pes- quisa do Laboratório de Jornalismo Convergente da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia, laborátório do qual faço parte como pesquisador. No decorrer, a proposta da publicação foi ampliada para além da disciplina com a incorporação de contribuições de outros pesquisadores do Brasil de modo a estabelecer, de algum modo, uma conversação madura e em rede que permita um zoom sobre assuntos como Big Data, jornalismo móvel, convergência, midiatização, redes sociais, narrativas. Ao final, temos um e-book composto por 19 capítulos que envolvem 22 pesquisadores em formação, professores e pesquisadores experientes que refletem sobre fenômenos contemporâneos direta- mente vinculados ao campo do jornalismo ou de áreas conexas.
Vale ressaltar que, por tratar-se do primeiro mestrado profissional em jornalismo criado no país (Programa de Pós-Graduação em Jornalismo da UFPB), as discussões na disciplina foram transpostas para o livro com o intuito de que possamos ter uma visão do jornalismo tanto na perspectiva teórica quanto empírica e ainda mais aplicada considerando a intenção de oxigenar o mercado de trabalho e de organizações jornalísticas com as redações (impressa, online, tv, rádio, mobile), assessorias de imprensa e outras ambiências com novos conhecimentos sobre convergência jornalística, mobilidade e conceitos de jornalismo digital e cibercultura visando o incentivo à inovação e à emergência de novos produtos e processos.
O e-book está dividido em três partes: parte 1 - Jornalismo para dispositivos móveis; parte 2 - Jornalismo em contexto sociotécnico; parte 3 - Narrativas, multimidialidade e personalização.
Na parte 1, as discussões perpassam os relógios inteligentes (smartwatches) e vestíveis e os novos formatos de distribuição de notícias. Na mesma perspectiva, analisa os aplicativos móveis para produção e distribuição de notícias e influência das tecnologias móveis como smartphones nas redações dentro do escopo do jornalismo móvel, além de abordar a relação entre tactilidade e mobilidade a partir do desafio da acessibilidade no jornalismo e dos novos atores humanos e não-humanos perpassando os pro- cessos.
A parte 2 do e-book, procura situar o jornalismo a partir do con- texto sociotécnico, das mudanças estruturais que emergiram baseadas na sociedade tecnológica e de redes híbridas. Para tal, os capítulos exploram a midiatização e os reflexos nas narrativas do jornalismo e também nos conteúdos produzidos pela audiência e as múltiplas telas que permitem uma ampliação das narrativas em contexto de multiplataforma e de convergência nas redações. Ainda nesta parte, são mostrados os tensionamentos na sociedade do controle e pulverização de dados monitorados pelo Big Data como no caso do Wikileaks no jornalismo baseado em gran- des volumes de bases de dados e nas formas de acesso à informa- ção governamental e, ainda, neste mesmo contexto, a emergência dos movimentos ativistas como o Mídia Ninja se apropriando das redes e das tecnologias móveis para a prática da “contra-informa- ção” e de formação de redes de indignação e reivindicação.
Por último, a parte 3 complexifica a noção de narrativas na rede com a retomada de velhos recursos da internet e do jornalismo di- gital como hipertexto, memória e multimidialidade e experimentação de novas linguagens e formatos como a narrativa vertical multimídia disseminada pelo The New York Times perpassando por mudanças estruturais no jornalismo local e global.
Como podemos perceber nesta síntese dos temas, o e-book apresenta várias camadas dos aspectos do jornalismo contempo- râneo centrado no contexto da mobilidade, da convergência, da tecnologia digital e da sociedade em rede permitindo aos leitores adentrarem pelas mudanças e transmutações no jornalismo. Nes- te sentido, agradecemos aos autores os contributos de capítulos pertinentes para a compreensão e aprofundamento de um recorte da realidade que vivemos em termos de transformações de potenciais, de tensionamentos e, essencialmente, de processos de reconfiguração da base do jornalismo.
Para a realização desse árduo trabalho de organização de uma publicação, agradeço em especial ao professor Arão de Azevêdo Souza pela concepção do primoroso projeto gráfico, além da diagramação de todo o material, que ora é disponibilizado gratuito e publicamente para os leitores através da editora da Universidade Estadual da Paraíba - EDUEPB. Agradeço, igualmente, ao professor Roberto Faustino, diretor-adjunto da EDUEPB pelo empenho em transformar a produção em e-book e coleção.
Esperamos que a leitura dessa obra possa trazer insights e su- portes de novos conhecimento para quem está na vida acadêmica e profissional convivendo com as transmutações no jornalismo.
Fernando Firmino da Silva
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Jornalismo móvel é o tema deste e-book da “Coleção Cibercultura /Lab404” da Editora da Universida... more Jornalismo móvel é o tema deste e-book da “Coleção Cibercultura /Lab404” da Editora da Universidade Federal da Bahia (Edufba). A edição explora o conceito, os casos ilustrativos, as controvérsias e outros aspectos relacionados ao termo no tratamento de sua origem, numa perspectiva histórica, e sua atualização para a cultura contemporânea por meio dos desdobramentos das tecnologias móveis digitais e das redes sociotécnicas vinculadas às mobilidades física e informacional. O jornalismo móvel é um assunto relevante para pensar questões metodológicas, conceituais e pragmáticas para o campo da comunicação e do jornalismo.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Pensar em jornalismo no cenário atual implica refletir sobre reconfigurações, seja por meio do su... more Pensar em jornalismo no cenário atual implica refletir sobre reconfigurações, seja por meio do surgimento de novos dispositivos ou da complexificação daqueles que desde há muito existem. Isto porque o ambiente de profunda imersão tecnológica em que o jornalismo se encontra, ao afetar a processualidade deste, também reconfigura suas formas.
É o que se observa por meio do uso de wikipédia, blogs, microblogs, além das redes sociais para o exercício da prática; do alvorecer dos jornalismos móvel e militarizado, ou, ainda, das afetações que ocorrem no telejornalismo; nos jornais; nas revistas; no radiojornalismo; na fotografia; nos documentários e no tocante à questão dos gêneros. A comunicação como um todo, e, em particular o jornalismo, está diante de mudanças das formas do fazer e do acessar com a emergência de novas práticas ambientadas neste contexto.
O livro Metarfoses Jornalísticas 2: a reconfiguração da forma busca observar o que representam essas transformações à prática e à compreensão a partir do âmbito acadêmico, o que torna a leitura fundamental para professores, estudantes, pesquisadores e profissionais que trabalham no mercado jornalístico.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Thesis by Fernando Firmino da Silva
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Book chapters by Fernando Firmino da Silva
GJOL 20 ANOS Trajetória da pesquisa na pós-graduação, 2020
As cidades se transformaram no século XXI com a emergência dos novos objetos móveis e das redes s... more As cidades se transformaram no século XXI com a emergência dos novos objetos móveis e das redes sem fio, que hoje permeiam o espaço urbano. A mobilidade trouxe affordances com os dispositivos móveis conectados. Essas propriedades também estabeleceram um novo contexto para as organizações de notícias jornalísticas através
do conceito de jornalismo móvel. A tese defendida é de que vivenciamos atualmente uma “cultura do jornalismo móvel” em decorrência da proliferação desses actantes e da emergência de práticas e narrativas vinculadas ao fenômeno dentro do campo do Jornalismo e da Comunicação.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Coletânea de artigos sobre Blogs organizada por mim, Raquel Recuero e Sandra Montardo.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Using a qualitative methodological approach, this chapter brings to bear a theoretical and concep... more Using a qualitative methodological approach, this chapter brings to bear a theoretical and conceptual framework with particular consideration to the notions of innovation, journalistic convergence, design and the theory of affordances, as well as mobile communication and mobile journalism. This analysis covers the period 2010-2014 and seeks to examine the specific affordances, the structure, organization and types of narratives produced; the design and use of multimedia features as well as the level of integration with other products in the same news organization. The empirical corpus consists of products selected for their representativeness within a broader sample: O Globo a Mais, Estadão Noite, and Diário do Nordeste Plus (Brazil), La Repubblica Sera (Italy), La Presse+ (Canada) and El Mundo de la Tarde (Spain). The study concludes that - although timid - experimentation continues to prevail regarding formats, content, language and narratives based on the features of mobile devices, the continuous evolution of operating systems and changes in hardware platforms.
http://www.amazon.com/Emerging-Perspectives-Mobile-Content-Evolution/dp/1466688386
Bookmarks Related papers MentionsView impact
… , Eduardo Campos. Nomadismo em espaços sociais: …, Jan 1, 2009
O contexto ubíquo e pervasivo das tecnologias móveis digitais na cultura contemporânea tem des... more O contexto ubíquo e pervasivo das tecnologias móveis digitais na cultura contemporânea tem desencadeado uma série de fenômenos e práticas de sociabilidade e de comunicação. As cenas típicas do uso de dispositivos móveis com conexões sem fio nos espaços públicos de países como Japão, Coréia do Sul, Finlândia, Estados Unidos, Brasil e os da Europa já se incorporaram ao cotidiano desses lugares. São prá ticas que se inserem no âmbito da mobilidade a partir do uso do artifício da comunicação móvel através de mensagens MMS e SMS, gerando algumas práticas como smart mobs, flash mobs e mídias locativas.Dentro desse conjunto de novos fenômenos para a prática jornalística estão os moblogs e microblogs que usam dispositivos portáteis para potencializar a mobilidade e a instantaneidade
Bookmarks Related papers MentionsView impact
FELLIPI, A, Jan 1, 2008
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Tecnologia, pra quê?
O artigo sistematiza discussões sobre a exploração das tecnologias móveis digitais como plata... more O artigo sistematiza discussões sobre a exploração das tecnologias móveis digitais como plataformas de produção e de consumo de notícias no jornalismo contemporâneo. Com a natureza da expansão da mobilidade, observa-se uma realidade sociotécnica em desdobramento e em complexificação das práticas inerentes ao jornalismo materializando um novo espaço para as reportagens de campo em “redações móveis” com o envio da produção do local de apuração por redes sem fio. Ao mesmo tempo, novas estruturas de consumo de notícias em múltiplos formatos emergem por meio de dispositivos móveis como celulares, smartphones e tablets. O chamado jornalismo móvel está no centro das discussões como um conceito central para compreensão desse fenômeno comunicacional.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Este capítulo se propõe a discutir a produção dos repórteres em campo na perspectiva do jornalism... more Este capítulo se propõe a discutir a produção dos repórteres em campo na perspectiva do jornalismo móvel considerando o uso de tecnologias móveis digitais na rotina e no fluxo de construção das notícias para distribuição multiplataforma. Recorremos para a discussão, aos estudos sobre convergência jornalística e mobilidade enfocando a prática jornalística. Uma questão central norteará a discussão: quais as implicações das tecnologias móveis para as rotinas de produção dos repórteres em campo?
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Neste artigo discutimos o uso de tecnologias móveis digitais e conexões sem fio e as implicações ... more Neste artigo discutimos o uso de tecnologias móveis digitais e conexões sem fio e as implicações e potencializações desencadeadas na relação entre jornalismo e mobilidade no contexto da mídia brasileira. Mostraremos experiências de sites de notícias e redes de televisão do país com a apropriação destas tecnologias como plataformas de produção jornalística em combinação com a banda larga 3G e recursos da Web 2.0. Argumentaremos que as tecnologias móveis digitais em redes sem fio são fomentadoras de mudanças nas redações, na prática jornalística e na construção de novos formatos de notícias com o entrelaçamento de microblogs, live streaming e produção colaborativa.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
a inovação no jornalismo para dispositivos móveis1 suscita questões relacionadas às affordan... more a inovação no jornalismo para dispositivos móveis1 suscita questões relacionadas às affordances como indutoras de novos processos de interação e sensorialidades para os conteúdos jornalísticos. parte-se da premissa de que os produtos jornalísticos inovadores para tablets e smartphones revestem-se de novas propriedades na sua interface e em seu hardware que potencializam interações com especificidades que vão além das características da produção para a web ou para a mídia impressa estabelecendo, assim, novas semânticas.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
O texto contempla a interface jornalismo e mobilidade, observando a inserção das tecnologias di... more O texto contempla a interface jornalismo e mobilidade, observando a inserção das tecnologias digitais e redes sociais móveis na cobertura dos protestos, a exemplo das “jornadas de junho” (Brasil, 2013), greve dos garis (Carnaval do Rio, 2014) e manifestações #NaoVaiTerCopa. Observa a atuação da Globo News e Folha de São Paulo, e da independente Mídia NINJA, e examina as coberturas, considerando as mudanças no jornalismo, com o advento das tecnologias móveis, convergência e mobilidade. Parte da premissa que a NINJA promoveu mudanças nas estratégias da mídia corporativa, que adotou os seus métodos de transmissão.
Assim, o trabalho explora a tensão entre jornalismo tradicional e jornalismo alternativo, a forma e o sentido da cobertura dos protestos baseada em tecnologias 3G e 4G, smartphones, drones e tecnologias vestíveis como o Google Glass.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Papers by Fernando Firmino da Silva
Rizoma, 2013
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Estudos em Jornalismo e Mídia
O objetivo do artigo é contribuir com a agenda de pesquisa de práticas jornalísticas que usam câm... more O objetivo do artigo é contribuir com a agenda de pesquisa de práticas jornalísticas que usam câmeras 360 graus, realidade aumentada e virtual. Após o boom de estudos sobre jornalismo imersivo e expectativas relacionadas às inovações tecnológicas, identificamos uma lacuna. Não há um inventário que sistematize investigações brasileiras na área. Por isso propomos a indexação de informações sobre a produção de laboratórios, grupos de pesquisa e núcleos de estudo de universidades do Brasil. A metodologia usou pesquisa bibliográfica e exploratória, visando a localização dessas produções em repositórios, sites e redes oficiais dos agrupamentos de estudos. O levantamento reúne iniciativas de 16 instituições do Brasil, que somam 97 produções. Entre os resultados, a baixa ocorrência de iniciativas práticas; regiões Sul e Nordeste como as mais sistemáticas na produção teórica e a pausa em atividades durante a pandemia por Covid-19.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Revista Eco-Pós
A última década consolidou o conceito de jornalismo imersivo com as narrativas em Realidade Virtu... more A última década consolidou o conceito de jornalismo imersivo com as narrativas em Realidade Virtual, Aumentada, Estendida e em 360 Graus, que tiveram seu ápice com a popularização dos óculos de RV e as produções nas organizações jornalísticas como Globo, Folha de S. Paulo, Vice, The Guardian, The New York Times, El País. A análise dessas produções tem se concentrado no aspecto imagético e esférico das narrativas como característica proeminente. Entretanto, o áudio imersivo é um elemento central na percepção do storytelling do jornalismo imersivo e pretendemos explorar essa dimensão no artigo. A metodologia inclui discussão teórico-conceitual e pesquisa exploratória de narrativas em áudio imersivo em casos ilustrativos. Os resultados indicam a incipiência do uso do recurso nas produções e a escassez de abordagem na literatura nos 12 anos de pesquisa sobre jornalismo imersivo.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Uploads
Books by Fernando Firmino da Silva
atravessam.
Para a análise das novas dinâmicas do jornalismo, mais especificamente no jornalismo digital e no ecossistema móvel, temos visto enquadramentos a partir de conceitos como mobilidade, redes sociais, bases de dados, Big Data, narrativas verticais, interações mediadas, mídias locativas, jornalismo móvel, entre outros temas e aspectos teórico-conceituais que exigem, cada vez mais, bases metodológicas e teóricas atualizadas para poder dar conta da complexidade dos fenômenos e objetos. Teoria Ator-Rede, Métodos Móveis, Netnografia, Teoria das Redes, Midiatização são alguns dos exemplos de enquadramentos teóricos e/ou metodológicos que são chamados para dar conta da dinâmica das pesquisas, seja de caráter empírico ou reflexivo, e da análise da inovação no jornalismo.
Visando à compreensão desses fenômenos de natureza trans- formadora, o e-book transmutações no jornalismo (primeiro da Coleção Jornalismo Digital e Mobilidades da EDUEPB) apresenta uma coletânea com capítulos focados na abordagem das mu- danças que estão ocorrendo a partir do lastro tecnológico e do reconhecimento de mudanças estruturais na base do campo do jornalismo, tanto na perspectiva teórica quanto das práticas, de modo a constatar que há novos actantes nos processos deixando rastros que precisam ser rastreados, mapeados e analisados. O termo “transmutação” está presente em várias áreas desde à física, biologia, linguística passando pela magia, pela alquimia. A noção aqui utilizada está vinculada a um espírito de interpretações rizomáticas que o livro traz como contribuição para pesquisadores tanto em nível de formação como os de iniciação científica quanto de pós-graduação lato e stricto sensu – especialização, mestrado e doutorado.
Este e-book foi gestado inicialmente a partir da disciplina de jornalismo digital, ministrada por mim no primeiro semestre de 2015 no Programa de Pós-Graduação em Jornalismo da Univer- sidade Federal da Paraíba - PPJ/UFPB e no interior do Grupo de Pesquisa em Jornalismo e Mobilidade - MOBJOR da Universidade Estadual da Paraíba - UEPB, além de aportes de projeto de pes- quisa do Laboratório de Jornalismo Convergente da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia, laborátório do qual faço parte como pesquisador. No decorrer, a proposta da publicação foi ampliada para além da disciplina com a incorporação de contribuições de outros pesquisadores do Brasil de modo a estabelecer, de algum modo, uma conversação madura e em rede que permita um zoom sobre assuntos como Big Data, jornalismo móvel, convergência, midiatização, redes sociais, narrativas. Ao final, temos um e-book composto por 19 capítulos que envolvem 22 pesquisadores em formação, professores e pesquisadores experientes que refletem sobre fenômenos contemporâneos direta- mente vinculados ao campo do jornalismo ou de áreas conexas.
Vale ressaltar que, por tratar-se do primeiro mestrado profissional em jornalismo criado no país (Programa de Pós-Graduação em Jornalismo da UFPB), as discussões na disciplina foram transpostas para o livro com o intuito de que possamos ter uma visão do jornalismo tanto na perspectiva teórica quanto empírica e ainda mais aplicada considerando a intenção de oxigenar o mercado de trabalho e de organizações jornalísticas com as redações (impressa, online, tv, rádio, mobile), assessorias de imprensa e outras ambiências com novos conhecimentos sobre convergência jornalística, mobilidade e conceitos de jornalismo digital e cibercultura visando o incentivo à inovação e à emergência de novos produtos e processos.
O e-book está dividido em três partes: parte 1 - Jornalismo para dispositivos móveis; parte 2 - Jornalismo em contexto sociotécnico; parte 3 - Narrativas, multimidialidade e personalização.
Na parte 1, as discussões perpassam os relógios inteligentes (smartwatches) e vestíveis e os novos formatos de distribuição de notícias. Na mesma perspectiva, analisa os aplicativos móveis para produção e distribuição de notícias e influência das tecnologias móveis como smartphones nas redações dentro do escopo do jornalismo móvel, além de abordar a relação entre tactilidade e mobilidade a partir do desafio da acessibilidade no jornalismo e dos novos atores humanos e não-humanos perpassando os pro- cessos.
A parte 2 do e-book, procura situar o jornalismo a partir do con- texto sociotécnico, das mudanças estruturais que emergiram baseadas na sociedade tecnológica e de redes híbridas. Para tal, os capítulos exploram a midiatização e os reflexos nas narrativas do jornalismo e também nos conteúdos produzidos pela audiência e as múltiplas telas que permitem uma ampliação das narrativas em contexto de multiplataforma e de convergência nas redações. Ainda nesta parte, são mostrados os tensionamentos na sociedade do controle e pulverização de dados monitorados pelo Big Data como no caso do Wikileaks no jornalismo baseado em gran- des volumes de bases de dados e nas formas de acesso à informa- ção governamental e, ainda, neste mesmo contexto, a emergência dos movimentos ativistas como o Mídia Ninja se apropriando das redes e das tecnologias móveis para a prática da “contra-informa- ção” e de formação de redes de indignação e reivindicação.
Por último, a parte 3 complexifica a noção de narrativas na rede com a retomada de velhos recursos da internet e do jornalismo di- gital como hipertexto, memória e multimidialidade e experimentação de novas linguagens e formatos como a narrativa vertical multimídia disseminada pelo The New York Times perpassando por mudanças estruturais no jornalismo local e global.
Como podemos perceber nesta síntese dos temas, o e-book apresenta várias camadas dos aspectos do jornalismo contempo- râneo centrado no contexto da mobilidade, da convergência, da tecnologia digital e da sociedade em rede permitindo aos leitores adentrarem pelas mudanças e transmutações no jornalismo. Nes- te sentido, agradecemos aos autores os contributos de capítulos pertinentes para a compreensão e aprofundamento de um recorte da realidade que vivemos em termos de transformações de potenciais, de tensionamentos e, essencialmente, de processos de reconfiguração da base do jornalismo.
Para a realização desse árduo trabalho de organização de uma publicação, agradeço em especial ao professor Arão de Azevêdo Souza pela concepção do primoroso projeto gráfico, além da diagramação de todo o material, que ora é disponibilizado gratuito e publicamente para os leitores através da editora da Universidade Estadual da Paraíba - EDUEPB. Agradeço, igualmente, ao professor Roberto Faustino, diretor-adjunto da EDUEPB pelo empenho em transformar a produção em e-book e coleção.
Esperamos que a leitura dessa obra possa trazer insights e su- portes de novos conhecimento para quem está na vida acadêmica e profissional convivendo com as transmutações no jornalismo.
Fernando Firmino da Silva
É o que se observa por meio do uso de wikipédia, blogs, microblogs, além das redes sociais para o exercício da prática; do alvorecer dos jornalismos móvel e militarizado, ou, ainda, das afetações que ocorrem no telejornalismo; nos jornais; nas revistas; no radiojornalismo; na fotografia; nos documentários e no tocante à questão dos gêneros. A comunicação como um todo, e, em particular o jornalismo, está diante de mudanças das formas do fazer e do acessar com a emergência de novas práticas ambientadas neste contexto.
O livro Metarfoses Jornalísticas 2: a reconfiguração da forma busca observar o que representam essas transformações à prática e à compreensão a partir do âmbito acadêmico, o que torna a leitura fundamental para professores, estudantes, pesquisadores e profissionais que trabalham no mercado jornalístico.
Thesis by Fernando Firmino da Silva
Book chapters by Fernando Firmino da Silva
do conceito de jornalismo móvel. A tese defendida é de que vivenciamos atualmente uma “cultura do jornalismo móvel” em decorrência da proliferação desses actantes e da emergência de práticas e narrativas vinculadas ao fenômeno dentro do campo do Jornalismo e da Comunicação.
http://www.amazon.com/Emerging-Perspectives-Mobile-Content-Evolution/dp/1466688386
Assim, o trabalho explora a tensão entre jornalismo tradicional e jornalismo alternativo, a forma e o sentido da cobertura dos protestos baseada em tecnologias 3G e 4G, smartphones, drones e tecnologias vestíveis como o Google Glass.
Papers by Fernando Firmino da Silva
atravessam.
Para a análise das novas dinâmicas do jornalismo, mais especificamente no jornalismo digital e no ecossistema móvel, temos visto enquadramentos a partir de conceitos como mobilidade, redes sociais, bases de dados, Big Data, narrativas verticais, interações mediadas, mídias locativas, jornalismo móvel, entre outros temas e aspectos teórico-conceituais que exigem, cada vez mais, bases metodológicas e teóricas atualizadas para poder dar conta da complexidade dos fenômenos e objetos. Teoria Ator-Rede, Métodos Móveis, Netnografia, Teoria das Redes, Midiatização são alguns dos exemplos de enquadramentos teóricos e/ou metodológicos que são chamados para dar conta da dinâmica das pesquisas, seja de caráter empírico ou reflexivo, e da análise da inovação no jornalismo.
Visando à compreensão desses fenômenos de natureza trans- formadora, o e-book transmutações no jornalismo (primeiro da Coleção Jornalismo Digital e Mobilidades da EDUEPB) apresenta uma coletânea com capítulos focados na abordagem das mu- danças que estão ocorrendo a partir do lastro tecnológico e do reconhecimento de mudanças estruturais na base do campo do jornalismo, tanto na perspectiva teórica quanto das práticas, de modo a constatar que há novos actantes nos processos deixando rastros que precisam ser rastreados, mapeados e analisados. O termo “transmutação” está presente em várias áreas desde à física, biologia, linguística passando pela magia, pela alquimia. A noção aqui utilizada está vinculada a um espírito de interpretações rizomáticas que o livro traz como contribuição para pesquisadores tanto em nível de formação como os de iniciação científica quanto de pós-graduação lato e stricto sensu – especialização, mestrado e doutorado.
Este e-book foi gestado inicialmente a partir da disciplina de jornalismo digital, ministrada por mim no primeiro semestre de 2015 no Programa de Pós-Graduação em Jornalismo da Univer- sidade Federal da Paraíba - PPJ/UFPB e no interior do Grupo de Pesquisa em Jornalismo e Mobilidade - MOBJOR da Universidade Estadual da Paraíba - UEPB, além de aportes de projeto de pes- quisa do Laboratório de Jornalismo Convergente da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia, laborátório do qual faço parte como pesquisador. No decorrer, a proposta da publicação foi ampliada para além da disciplina com a incorporação de contribuições de outros pesquisadores do Brasil de modo a estabelecer, de algum modo, uma conversação madura e em rede que permita um zoom sobre assuntos como Big Data, jornalismo móvel, convergência, midiatização, redes sociais, narrativas. Ao final, temos um e-book composto por 19 capítulos que envolvem 22 pesquisadores em formação, professores e pesquisadores experientes que refletem sobre fenômenos contemporâneos direta- mente vinculados ao campo do jornalismo ou de áreas conexas.
Vale ressaltar que, por tratar-se do primeiro mestrado profissional em jornalismo criado no país (Programa de Pós-Graduação em Jornalismo da UFPB), as discussões na disciplina foram transpostas para o livro com o intuito de que possamos ter uma visão do jornalismo tanto na perspectiva teórica quanto empírica e ainda mais aplicada considerando a intenção de oxigenar o mercado de trabalho e de organizações jornalísticas com as redações (impressa, online, tv, rádio, mobile), assessorias de imprensa e outras ambiências com novos conhecimentos sobre convergência jornalística, mobilidade e conceitos de jornalismo digital e cibercultura visando o incentivo à inovação e à emergência de novos produtos e processos.
O e-book está dividido em três partes: parte 1 - Jornalismo para dispositivos móveis; parte 2 - Jornalismo em contexto sociotécnico; parte 3 - Narrativas, multimidialidade e personalização.
Na parte 1, as discussões perpassam os relógios inteligentes (smartwatches) e vestíveis e os novos formatos de distribuição de notícias. Na mesma perspectiva, analisa os aplicativos móveis para produção e distribuição de notícias e influência das tecnologias móveis como smartphones nas redações dentro do escopo do jornalismo móvel, além de abordar a relação entre tactilidade e mobilidade a partir do desafio da acessibilidade no jornalismo e dos novos atores humanos e não-humanos perpassando os pro- cessos.
A parte 2 do e-book, procura situar o jornalismo a partir do con- texto sociotécnico, das mudanças estruturais que emergiram baseadas na sociedade tecnológica e de redes híbridas. Para tal, os capítulos exploram a midiatização e os reflexos nas narrativas do jornalismo e também nos conteúdos produzidos pela audiência e as múltiplas telas que permitem uma ampliação das narrativas em contexto de multiplataforma e de convergência nas redações. Ainda nesta parte, são mostrados os tensionamentos na sociedade do controle e pulverização de dados monitorados pelo Big Data como no caso do Wikileaks no jornalismo baseado em gran- des volumes de bases de dados e nas formas de acesso à informa- ção governamental e, ainda, neste mesmo contexto, a emergência dos movimentos ativistas como o Mídia Ninja se apropriando das redes e das tecnologias móveis para a prática da “contra-informa- ção” e de formação de redes de indignação e reivindicação.
Por último, a parte 3 complexifica a noção de narrativas na rede com a retomada de velhos recursos da internet e do jornalismo di- gital como hipertexto, memória e multimidialidade e experimentação de novas linguagens e formatos como a narrativa vertical multimídia disseminada pelo The New York Times perpassando por mudanças estruturais no jornalismo local e global.
Como podemos perceber nesta síntese dos temas, o e-book apresenta várias camadas dos aspectos do jornalismo contempo- râneo centrado no contexto da mobilidade, da convergência, da tecnologia digital e da sociedade em rede permitindo aos leitores adentrarem pelas mudanças e transmutações no jornalismo. Nes- te sentido, agradecemos aos autores os contributos de capítulos pertinentes para a compreensão e aprofundamento de um recorte da realidade que vivemos em termos de transformações de potenciais, de tensionamentos e, essencialmente, de processos de reconfiguração da base do jornalismo.
Para a realização desse árduo trabalho de organização de uma publicação, agradeço em especial ao professor Arão de Azevêdo Souza pela concepção do primoroso projeto gráfico, além da diagramação de todo o material, que ora é disponibilizado gratuito e publicamente para os leitores através da editora da Universidade Estadual da Paraíba - EDUEPB. Agradeço, igualmente, ao professor Roberto Faustino, diretor-adjunto da EDUEPB pelo empenho em transformar a produção em e-book e coleção.
Esperamos que a leitura dessa obra possa trazer insights e su- portes de novos conhecimento para quem está na vida acadêmica e profissional convivendo com as transmutações no jornalismo.
Fernando Firmino da Silva
É o que se observa por meio do uso de wikipédia, blogs, microblogs, além das redes sociais para o exercício da prática; do alvorecer dos jornalismos móvel e militarizado, ou, ainda, das afetações que ocorrem no telejornalismo; nos jornais; nas revistas; no radiojornalismo; na fotografia; nos documentários e no tocante à questão dos gêneros. A comunicação como um todo, e, em particular o jornalismo, está diante de mudanças das formas do fazer e do acessar com a emergência de novas práticas ambientadas neste contexto.
O livro Metarfoses Jornalísticas 2: a reconfiguração da forma busca observar o que representam essas transformações à prática e à compreensão a partir do âmbito acadêmico, o que torna a leitura fundamental para professores, estudantes, pesquisadores e profissionais que trabalham no mercado jornalístico.
do conceito de jornalismo móvel. A tese defendida é de que vivenciamos atualmente uma “cultura do jornalismo móvel” em decorrência da proliferação desses actantes e da emergência de práticas e narrativas vinculadas ao fenômeno dentro do campo do Jornalismo e da Comunicação.
http://www.amazon.com/Emerging-Perspectives-Mobile-Content-Evolution/dp/1466688386
Assim, o trabalho explora a tensão entre jornalismo tradicional e jornalismo alternativo, a forma e o sentido da cobertura dos protestos baseada em tecnologias 3G e 4G, smartphones, drones e tecnologias vestíveis como o Google Glass.