Das diversas experiências que compõem nossas narrativas ou as cartografias de nossos
trajetos e e... more Das diversas experiências que compõem nossas narrativas ou as cartografias de nossos trajetos e encontros com o mundo, ou seja, da subjetividade em seu caráter de produção, optamos por falar de grupos, através dos mais diversos trajetos que traçamos na Universidade. A escolha não é fortuita, nem desinteressada. Falar de grupos, para nós, é travar um embate com as práticas psi que nos constitui, dialogar com elas e convidá-las a desocupar o lugar de naturalização e neutralidade no qual se abrigam e que escamoteiam operações históricas, políticas, sociais e desejantes em sua constituição no campo social. É também uma tentativa, tão importante quanto a primeira, de resgatar em nós os afetos que se ligam ao “interesse por grupos”, ou seja, falar da singularidade que é pensar nosso trajeto pelos grupos, nestes cinco anos, felizes e tristes, na cidade de Assis, e nas vidas experimentais que nos propusemos a forjar.
A proposta deste artigo é apresentar a maneira como acontece a Recepção dentro da clínica balizad... more A proposta deste artigo é apresentar a maneira como acontece a Recepção dentro da clínica balizada na teoria esquizoanalítica de Gilles Deleuze e Félix Guattari, clínica que desenvolvemos no serviço-escola oferecido à comunidade de Assis e região dentro do campus universitário - UNESP, acontecendo na estrutura CPPA (Centro de Pesquisa e Psicologia Aplicada). Tal clínica tem como cerne o paradigma Ético-Estético-Político. A partir disto, apresenta-se aqui o modo como fazemos essa Recepção e o motivo pelo qual não denominamo-la triagem. Evidencia-se, assim, um deslocamento de um aparato diagnóstico para um trabalho em parceria. Para tanto abordamos o encontro clínico como processo que decorrerá, sobremaneira, do primeiro encontro, do encontro “porta de entrada”, que cria procedência para o trabalho a ser construído.
Das diversas experiências que compõem nossas narrativas ou as cartografias de nossos
trajetos e e... more Das diversas experiências que compõem nossas narrativas ou as cartografias de nossos trajetos e encontros com o mundo, ou seja, da subjetividade em seu caráter de produção, optamos por falar de grupos, através dos mais diversos trajetos que traçamos na Universidade. A escolha não é fortuita, nem desinteressada. Falar de grupos, para nós, é travar um embate com as práticas psi que nos constitui, dialogar com elas e convidá-las a desocupar o lugar de naturalização e neutralidade no qual se abrigam e que escamoteiam operações históricas, políticas, sociais e desejantes em sua constituição no campo social. É também uma tentativa, tão importante quanto a primeira, de resgatar em nós os afetos que se ligam ao “interesse por grupos”, ou seja, falar da singularidade que é pensar nosso trajeto pelos grupos, nestes cinco anos, felizes e tristes, na cidade de Assis, e nas vidas experimentais que nos propusemos a forjar.
A proposta deste artigo é apresentar a maneira como acontece a Recepção dentro da clínica balizad... more A proposta deste artigo é apresentar a maneira como acontece a Recepção dentro da clínica balizada na teoria esquizoanalítica de Gilles Deleuze e Félix Guattari, clínica que desenvolvemos no serviço-escola oferecido à comunidade de Assis e região dentro do campus universitário - UNESP, acontecendo na estrutura CPPA (Centro de Pesquisa e Psicologia Aplicada). Tal clínica tem como cerne o paradigma Ético-Estético-Político. A partir disto, apresenta-se aqui o modo como fazemos essa Recepção e o motivo pelo qual não denominamo-la triagem. Evidencia-se, assim, um deslocamento de um aparato diagnóstico para um trabalho em parceria. Para tanto abordamos o encontro clínico como processo que decorrerá, sobremaneira, do primeiro encontro, do encontro “porta de entrada”, que cria procedência para o trabalho a ser construído.
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trajetos e encontros com o mundo, ou seja, da subjetividade em seu caráter de produção, optamos
por falar de grupos, através dos mais diversos trajetos que traçamos na Universidade. A escolha não
é fortuita, nem desinteressada. Falar de grupos, para nós, é travar um embate com as práticas psi
que nos constitui, dialogar com elas e convidá-las a desocupar o lugar de naturalização e
neutralidade no qual se abrigam e que escamoteiam operações históricas, políticas, sociais e
desejantes em sua constituição no campo social. É também uma tentativa, tão importante quanto a
primeira, de resgatar em nós os afetos que se ligam ao “interesse por grupos”, ou seja, falar da
singularidade que é pensar nosso trajeto pelos grupos, nestes cinco anos, felizes e tristes, na cidade
de Assis, e nas vidas experimentais que nos propusemos a forjar.
trajetos e encontros com o mundo, ou seja, da subjetividade em seu caráter de produção, optamos
por falar de grupos, através dos mais diversos trajetos que traçamos na Universidade. A escolha não
é fortuita, nem desinteressada. Falar de grupos, para nós, é travar um embate com as práticas psi
que nos constitui, dialogar com elas e convidá-las a desocupar o lugar de naturalização e
neutralidade no qual se abrigam e que escamoteiam operações históricas, políticas, sociais e
desejantes em sua constituição no campo social. É também uma tentativa, tão importante quanto a
primeira, de resgatar em nós os afetos que se ligam ao “interesse por grupos”, ou seja, falar da
singularidade que é pensar nosso trajeto pelos grupos, nestes cinco anos, felizes e tristes, na cidade
de Assis, e nas vidas experimentais que nos propusemos a forjar.