Ronaldo André Rodrigues da Silva
Doutor em História e Património (Universidade do Minho, Portugal, 2017); Máster em "Conservación y Restauración del Patrimonio Arquitetónico y Urbano" (ETSAM/UPM/Espanha, 2008); Mestrado em Administração (UFMG, 1999); Especialização em Sociología (DEA/UCM/Espanha, 2003); Especialização em "Ética, Capital Social y Desarrollo en la Universidad" (Organização dos Estados Americanos, 2004); Bacharel em "Engenharia Elétrica Ênfase Sistemas Eletrônicos" (PUC Minas, 1989); Bacharel em Administração (UFMG, 1994), Bacharel em "Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis" (UFMG, 2016), Bacharel em Museologia (UFMG, 2021).
Supervisors: José Manuel Lopes Cordeiro, Prof. PhD.
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formação de um contexto cultural e identidade particulares. Os vínculos empresa-sociedade, quer pessoais ou coletivos, se constroem em uma estreita relação entre formação do capital social e econômico e a diversidade de ações estruturantes das comunidades em que a empresa atua, seja no âmbito organizacional, como social. Destacam-se, nesse contexto, os equipamentos sociais e programas sociais desenvolvidos junto às comunidades e relacionados às áreas de educação, lazer, saúde e formação cidadã. Os resultados alcançados ao longo do período analisado, entre os anos 1920-1960, revelam que o papel da Companhia se apresenta essencial para a constituição das comunidades e como fonte insubstituível de estruturação social e urbana, inclusive, pela complementaridade às atividades públicas.
Evidencia-se, pois, um importante laço entre empresa e sociedade que possui força de expressão no cotidiano e determinação junto às atividades de empregados, familiares e mesmo ao entorno social. Essa conjuntura determina a construção de referências ao indivíduo e comunidade que passam a fazer parte de uma memória pessoal e coletiva. Entretanto, o período analisado, por seu distanciamento
cronológico, traz contornos de nostalgia, pois a percepção de relação social apresenta um contexto de memórias passadas e muitas vezes, não vividas, apenas recordadas. Pode-se avaliar, então, que o patrimônio cultural e sua construção se apresentam, muitas vezes, em diferentes formas de manifestação, seja um passado determinado que se reconfigura com a atual gestão social da empresa, seja pela memória e história já construídas, mas que para além do passado, se refletem pela expressividade e representatividade no presente.
“morte da arquitetura industrial” de um recente passado empresarial, de suas origens e anos de desenvolvimento e afirmação mercadológica e econômica frente à memória social e urbana da cidade. A preocupação com uma linha histórica do desenvolvimento da capital mineira, com suas origens, desenvolvimento e evolução ao longo do tempo passa por uma preocupação com relação à documentação de sua memória industrial, de seus edifícios, sua importância na constituição da malha social-urbana e na sua história de vida e de seus cidadãos.
Uma paisagem esculpida pelo tempo onde o homem audaciosamente imprimiu seu saber, seu fazer, seus significados e memórias. Um lugar que conta parte importante da história de Santo André e da história de São Paulo, locomotiva do Brasil, da modernidade, da tecnologia, da industrialização, do capital, da miscigenação e da diversidade cultural dos povos.
Em razão da indiscutível relevância desse precioso patrimônio cultural, este livro foi idealizado em 2008, no momento em que a Prefeitura de Santo André e o IPHAN lançavam a candidatura da Vila Ferroviária de Paranapiacaba ao título de Patrimônio da Humanidade, retomada em 2014. Atualmente o Brasil conta com 18 bens reconhecidos pela UNESCO e, nesse contexto, Paranapiacaba, em breve, será o primeiro patrimônio industrial ferroviário brasileiro e também o primeiro patrimônio cultural paulista e integrar a lista do patrimônio mundial. [...]
Livro "Paranapiacaba: um patrimônio para a humanidade".
Reúne textos de 13 autores e depoimentos da comunidade.
Organizado e publicado em 2014 por Vanessa Figueiredo e Ronaldo Rodrigues.
Preencha e baixe aqui seu ebook gratuitamente.
https://forms.office.com/r/8h01urEfCL
Link: http://www.itaucultural.org.br/patrimonio-cultural-e-industrial-perspectivas-e-acoes-de-preservacao
They range from the valorization and conservation of sites, equipment and elements of the industrial memory to their separation from an industrial origin. Thereby, this work seeks to present the current situation of museums in Brazil and Portugal according to a quantitative and classificatory analysis of the different types of museums and the various possibilities of musealization of the industrial heritage, from an appropriation by public and private agencies to the possibility of participation and community use. There is also the possibility of the increase of the diversification of industrial museums and the valorization of the industrial past, either through collections and exhibitions, as well as in the realization of temporary activities. The multiplicity of actions allows a greater exposure of the relations between company and community, as well as guarantees an institutional and social recognition. In this way, it is intended a greater visibility to the initiatives of preservation of the industrial memory, as well as the presentation of the
different and possible looks to the industrial heritage. Their understanding and knowledge allows one to understand and perceive industrial museums not only a relation to the past, but also to understand their importance for the present and the future according to the memory and history of places, institutions and of their different components.