Usuário:Arcstur/OBL/Yaminawa
Yaminawa Yaminahua, Yaminawá | ||
---|---|---|
Outros nomes: | yaminawá, yaminauá, yambinawa, yaminawa, yaminauá, pano-purus | |
Falado(a) em: | Acre, Brasil Cobija, Bolívia | |
Região: | Amazônia | |
Total de falantes: | 2.864 [1] | |
Família: | Pano | |
Escrita: | Alfabeto latino | |
Códigos de língua | ||
ISO 639-1: | --
| |
ISO 639-2: | --- | |
ISO 639-3: | vários: yaa — Yaminawa ywn — Yawanawa mcd — Sharanawa swo — Shaninawa mts — Yora |
A língua yaminawa, também conhecida como yaminawá, yaminauá, yaminahua, yambinawa, jaminawa, jaminauá ou pano-purus, é uma língua indígena da família Pano e conta com cerca de 2.864 falantes[2] da Amazônia ocidental, o que inclui o Brasil, a Bolívia e o Peru. Devido a isso, a UNESCO classifica essa língua como vulnerável no Brasil (com aproximadamente 1.454 falantes) e em severo risco de extinção nos países hispânicos (com apenas 1.230 falantes, em conjunto).[3]
Etimologia
[editar | editar código-fonte]Yaminawá é usualmente traduzido como “gente do machado”, o que se relaciona com a história da comunidade indígena com o ferro — na busca desses utensílios de metal pelas plantações seringueiras —, mas também com a ligação a instrumentos de pedra — forma pejorativa de os associar ao primitivismo. Atentando-se a isso, é válido destacar que o termo yaminawa é insólito aos grupos falantes, os quais se reconhecem como Xixiwaná (xixi = quati branco), Marinawá (mari = cutia), Bashonawá (basho = mucura), e demais termos com sufixo -nawa, comum aos povos Pano do Acre.[4]
A priori, os registros do vocábulo aparecem na literatura acadêmica ao longo do século XX, no artigo Entre os índios do Urubamba e do Envira (Reich, A. e Stegelmann, F., 1903), em que Stegelmann narra seu encontro com a comunidade Yaminawa durante sua viagem pelo rio Envira, no Acre.
As grafias variantes do termo podem ser resultado de trocadilhos por parte de povos vizinhos — prática costumeira nas relações intergrupais Pano —, além da diversidade ortográfica crônica e idiomática, influenciada pelo castelhano e pelo português.[4]
Distribuição
[editar | editar código-fonte]Yaminawá no Brasil
[editar | editar código-fonte]A maioria dos falantes da língua yaminawá estão concentrados no Acre, próximo aos rios Gregório e Purus[5], embora esses dados não sejam estáveis devido à constante realocação desses indivíduos, principalmente para regiões adjacentes ao rio Caeté.[4] É possível localizá-los nas terras indígenas brasileiras Alto Rio Purus, Cabeceira do Rio Acre, Jaminawa do Igarapé Preto, Jaminawa Arara do Rio Bagé e Mamoadate.[6]
Em suma, nos últimos anos, desde a década de 90, houve uma significativa migração desse grupo para Rio Branco, o que intensificou sua presença tanto na Casa dos Povos Indígenas quanto na periferia da cidade. Essa precária situação de vida na capital deve-se à busca frustrada dos líderes dessa comunidade por maior segurança política, o que culmina na ausência de uma instituição eficiente nas aldeias para a representação de seus interesses. Por conseguinte, a Funai, na tentativa de arrefecer esse conflito, designa esses indivíduos na cidade grande para áreas interioranas, o que apenas prorroga o imbróglio e prejudica o escopo da população originária.[4]
A forma Yaminawá é a de preferência desses falantes no Brasil.[4]
Yaminahua em países hispânicos
[editar | editar código-fonte]A língua yaminahua é falada pelos arredores de Cobija, capital do departamento boliviano de Pando, próximo à fronteira com o Peru, onde se localiza o rio Madre de Díos. Já próximo à fronteira peruana com o Brasil, em Ucayali, encontram-se falantes próximos ao rio Purus, nos distritos Yurua e Sepahua, nos quais há duas escolas promovidas pelo Ministério da Educação do Peru.[6]
A forma Yaminahua é a de preferência desses falantes nos países hispânicos.[4]
UF / País | População | Fonte/Ano |
---|---|---|
AC | 831 | Siasi/Sesai 2014 |
Peru | 324 | População local 1993 |
Bolívia | 132 | Censo Nacional de Poblacion y Viviendas 2012 |
Dialetos
[editar | editar código-fonte]Yaminawa é constituída por um extenso aglomerado de dialetos utilizados em Ucayali, no Peru, e no estado do Acre, e incluem-se os seguintes catalogados[7]:
• Yaminawa Brasileiro, que provavelmente representa mais de um dialeto;
• Yaminawa Peruano;
• Chaninawa;
• Chitonawa;
• Mastanawa;
• Parkenawa;
• Shanenawa (Xaninaua, = Katukina de Feijó);
• Sharanawa (= Marinawa);
• Shawannawa (= Arara);
• Yawanawa;
• Yaminawa-arara, obsolescente, muito parecido com Shawannawa / Arara;
• Nehanawa, extinta.
Comunidades Yaminawa na cidade de Cobija, na Bolívia, possuem um dialeto desconhecido.
Fonologia
[editar | editar código-fonte]Vogais
[editar | editar código-fonte]A língua yaminahua é composta por doze vogais orais, sendo quatro anteriores, quatro centrais e quatro posteriores. Em palavras de duas sílabas ou mais, a penúltima (com exceção do ɜ) é usualmente alongada. Além disso, pode haver um alongamento de vogais da primeira sílaba de palavras que possuem mais de três, enquanto que, em palavras com duas sílabas, o costume é alongar a pré-tônica.[8]
Tabela de vogais:
Anterior | Central | Posterior | ||||
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Não Arredondado | Arredondado | |||||
Oral | Nasal | Oral | Nasal | Oral | Nasal | |
Aberta | i | ĩ | u | ũ | ||
Semiaberta | e | o | õ | |||
Média | ɐ̃ | |||||
Semifechada | ɛ | ɜ | ||||
Fechada | a | ã |
Consoantes
[editar | editar código-fonte]A língua jaminawa apresenta vinte fones consonantais (19 supra-glotais e apenas 1 glotal).[10]
Bilabial | Labiodental | Alveolar | Pós-Aoveolar | Palatal | Velar | Glotal | |
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Plosiva | p b | t d | k | ||||
Africada | t͡s | t͡ʃ d͡ʒ | |||||
Nasal | m | n | |||||
Vibrante | ɾ | ||||||
Fricativa | β | f v | s | ʃʒ | h | ||
Aproximante | w | j |
Esses dados são do yaminawá no Brasil e podem variar de acordo com cada dialeto da língua.
Ortografia
[editar | editar código-fonte]Yaminawa não apresenta um alfabeto próprio, mas herdou letras do alfabeto latino ensinadas pelos missionários à comunidade falante. Dessa forma, a língua é composta por dezoito letras: a, eh, e, f, i, j, k, m, n, o, p, r, s, sh, t, ts, x, y. Devido à influência colonizadora, essas letras são lidas com uma pronúncia próxima ao castelhano em conjunto com a original jaminauá. O til (~) que aparece sobre as vogais da escrita também consta no alfabeto yaminawá.[12]
Embora seja uma língua vulnerável, ela está em constante mudança. A título de exemplificação, devido ao costume de nomear descendentes com o nome de objetos/seres vivos, esse pode ser passível de renomeação pelos padres catequizadores ou pela própria população após a morte do indivíduo, para evitar a lembrança infeliz.[13]
Gramática
[editar | editar código-fonte]Pronomes
[editar | editar código-fonte]Pessoais
[editar | editar código-fonte]Diferentemente das línguas colonizadoras, o yaminawa não varia segundo o gênero do locutor nem apresenta diferença entre “tu” e “você”.
Sujeito de verbo transitivo | Sujeito de verbo intransitivo | Objeto | ||
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Primeira pessoa | singular | ẽ | ea | |
plural | nõ | noko | ||
Segunda pessoa | singular | mĩ | mia | |
plural | mã | mato | ||
Terceira pessoa | singular | aatõ | a | |
plural | ato |
Os pronomes de primeira e segunda pessoa diferenciam-se dos da terceira pessoa por utilizar o mesmo sujeito para verbos transitivos e intransitivos, enquanto que o o objeto é diferente. Já no segundo caso, o termo para verbos transitivos é diferente daquele para verbos intransitivos e objeto.
Ademais, é raro o uso de terceira pessoas na oração, o que resulta em um constante uso de sujeito indeterminado.
Ex:
A noko oĩyoi. Ele vem nos ver.
Noko oĩyoi. (Ele) vem nos ver.
Substantivos
[editar | editar código-fonte]Plural
[editar | editar código-fonte]1. Para pluralizar um substantivo de determinada categoria, adiciona-se o sufixo -fo/fafē. O -fo é utilizado em sujeitos de verbos intransitivos e em objetos do verbo transitivo; já o -fafē é adicionado ao sujeito de verbos transitivos.[15]
Ex:
Fakefo afe kai. | Os meninos vão com ele. | |
Fakefafẽ takara pikani. | Os meninos estão comendo galinha. |
Quando o plural é subentendido ao longo da oração, não é necessário utilizar os sufixos.
Ex:
Mã paxta ichapa kal. | Muitos cachorros vão. (O adjetivo ichapa = muitos já indica o plural) |
2. O sufixo -nõ no substantivo indica a realização da ação por outros além do termo pluralizado.
Ex:
Epanõ foafo. | Meu pai e os outros se foram. | |
Mã mĩ efanõ, mĩ extonõ, mĩ chikonõ fekaxõ mia oĩpaikani. | Sua mãe, seus irmãos e suas irmãs vieram te ver. |
3. Para a pluralização de grupos homogêneos, adiciona-se a partícula tii/tiito.
Ex:
Mã paxta tii foafo. | Os cachorros não se foram mais. | |
Oa tiito takara fitana. | Aqueles lá conseguiram uma galinha. |
Gênero
[editar | editar código-fonte]Não há uma modificação do substantivo para a variação de gênero no yaminawá. Contudo, é possível direcionar o sexo de animais de forma bilateral (apenas feminino e masculino) ao empregar os substantivos fene para macho e afi ou kero (a depender do substantivo) para fêmea.[16]
Ex:
takara fene | galo (lit: galinha macho/esposo da galinha) | |
takara afi | galinha |
paxta fene | cachorro | |
paxta kero | cadela |
Relações de posse
[editar | editar código-fonte]Os nomes possessivos no yaminahua são substantivos que se referem ao possuidor, formados com a adição do sufixo -nã/-nãto. O -nã é utilizado quando o nome possessivo é sujeito do verbo intransitivo ou é objeto do verbo transitivo. O -nãto, porém, é adicionado apenas quando o nome possessivo é sujeito do verbo transitivo.[17]
Ex:
Nõkonãma. Não é nosso.
¿Mĩnãmē os piai? É tua a que está comendo?
Fosinãto ea kẽyoa. O de José me mordeu.
Nessas orações possessivas, o possuidor aparece imediatamente antes da posse e recebe os sufixos de sujeito de verbo transitivo normalmente.
Verbos
[editar | editar código-fonte]Diferentemente do português, os verbos no yaminahua não sofrem flexão de pessoa, porém há um constante uso de sufixos no termo para referenciar negação, modo, formação de adjetivos para verbos, entre outros.[14]
Modo
[editar | editar código-fonte]São três principais modos nessa língua indígena: indicativo, interrogativo, imperativo. Para indicar cada um, deve-se atentar ao sufixo.[18]
- Para orações indicativas, não se faz uso de sufixos de modo (porém há algumas exceções);
- Para orações interrogativas, faz-se uso do sufixo -mẽ;
- Para orações imperativas, faz-se uso do sufixo -fe
Tempo
[editar | editar código-fonte]Basicamente, o yaminauá apresenta quatro tempos passados, um tempo presente e dois tempos futuros, que podem ser indicados com sufixo.[19]
Passado
Tempo passado imediato (ações realizadas no mesmo dia que se fala)
Tempo passado recente (ações realizadas no dia anterior ou ha três dias)
Tempo passado distante (ações realizadas na semana anterior ou anos atrás)
Tempo passado remoto (inconstante)
Presente
Futuro
Tempo futuro indefinido
Tempo futuro progressivo
Aspecto
[editar | editar código-fonte]Os apectos no idioma jaminawa também são indicados por sufixo.[20]
Para aspecto completo (ação finalizada nos modos indicativo e interrogativo), utiliza-se o sufixo -a.
Para aspecto incompleto (ação não finalizada nos modos indicativo e interrogativo), utiliza-se o sufixo -i.
Sentença
[editar | editar código-fonte]No yaminawá, a ordem da sentença padrão é sujeito-objeto-predicado-verbo, circunstância incomum nas línguas com influência latina e que facilita o constante uso de sufixos no idioma. É válido destacar que não há artigos nessa língua.[21]
Vocabulário
[editar | editar código-fonte]Declaração Universal dos Direitos Humanos em yaminawa[22]
[editar | editar código-fonte]Segue o primeiro artigo da DUDH em yaminahua e, logo abaixo, sua respectiva tradução para o português:
Yaminawa
Nantifin naanno rasisin cainnifoquin. Tsoan mato iscahuatiroma cuscan, -Manfin uhuunnacoinquin. Ahuua tsacatama rarama shara ninonfo ishon. Nantififain aton mapo shinantirofoquin. Ato nomuranrin chaca iyamarain sharamainqui icashon. Ascanrifiantan nantifin manifoti yorahuan tanannon icashu.
Português
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. Eles são dotados de razão e consciência e devem agir uns em relação aos outros em espírito de fraternidade.
Menções
[editar | editar código-fonte]- A língua yaminawa foi assunto de um problema da edição Ye'pâ-masa da Olimpíada Brasileira de Linguística, no ano de 2019.[23], abordando as relações de posse na língua.
- ↑ «Quadro geral dos Povos - Povos Indígenas no Brasil». pib.socioambiental.org. Consultado em 25 de abril de 2022
- ↑ a b «Quadro Geral dos Povos - Povos Indígenas no Brasil». pib.socioambiental.org. Consultado em 2 de maio de 2022
- ↑ «UNESCO Atlas of the World's Languages in Danger». unesco.org. Consultado em 25 de abril de 2022
- ↑ a b c d e f «Yaminawá - Povos Indígenas no Brasil». pib.socioambiental.org. Consultado em 2 de maio de 2022
- ↑ Neely 2019, pp. 41.
- ↑ a b «Promotora Española de Lingüística». www.proel.org. Consultado em 2 de maio de 2022
- ↑ Fleck 2013, pp. 12.
- ↑ Cruvinel 2013, pp. 24-25.
- ↑ Cruvinel 2013, pp. 24.
- ↑ Cruvinel 2013, pp. 18-19.
- ↑ Cruvinel 2013, pp. 18.
- ↑ Eaken 1991, pp. 15.
- ↑ Eaken 1991, pp. 11.
- ↑ a b Eaken 2005, pp. 18.
- ↑ Eaken 2005, pp. 94.
- ↑ Eaken 2005, pp. 95.
- ↑ Eaken 2005, pp. 96.
- ↑ Eaken 2005, pp. 17.
- ↑ Eaken 2005, pp. 74-77.
- ↑ Eaken 2005, pp. 28.
- ↑ Oliveira 2005, pp. 32.
- ↑ «Omniglot - the online encyclopedia of writing systems and languages». omniglot.com. Consultado em 2 de maio de 2022
- ↑ Olimpíada Brasileira de Linguística. «Prova da 1ª fase da edição Ye'pâ-masa» (PDF). obling.org. Consultado em 6 de abril de 2022
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Neely, Kelsey (2019). «The Linguistic Expression of Affective Stance in Yaminawa (Pano, Peru)» (PDF)
- Fleck, David (2013). «Panoan Languages and Linguistics - American Museum of Natural History Anthropological Papers, Number 99» (PDF)
- Eaken, Lucille (1991). «Lecciones para el aprendizaje del idioma yaminahua» (PDF)
- Cruvinel, Agmar (2013). «Fonética e fonologia do Jaminawa do Brasil (pano)»
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]Artigo original
[editar | editar código-fonte]Lembre-se de reutilizar os textos do artigo original. Não apague referências, nem bibliografia, nem trechos devidamente referenciados. Não apague conteúdo que você não irá reciclar ou reescrever.
Yaminauá | ||
---|---|---|
Falado(a) em: | Peru, Bolívia, Brasil | |
Total de falantes: | 3.120 (2000–2011) + 400 não contactados (2007) | |
Família: | Panos Panoana Nawa Águas Yaminauá | |
Códigos de língua | ||
ISO 639-1: | --
| |
ISO 639-2: | --- | |
ISO 639-3: | vários: yaa — Yaminawa ywn — Yawanawa mcd — Sharanawa swo — Shaninawa mts — Yora |
Yaminawa (Yaminauá) é uma língua Panos da Amazônia ocidental. É falada pelos Jaminauás e alguns povos relacionados.
Yaminauá constitui um extenso cluster de dialetos. Os dialetos atestados são [1] "dois ou mais dialetos brasileiros Yaminawa, Yaminawa peruano, Chaninawa, Chitonawa, Mastanawa, Parkenawa (= Yora ou" Nawa "), Shanenawa (Xaninaua, = Katukina de Feijó), Sharanawa ( = Marinawa), Shawannawa (= Arara), Yawanawa, Yaminawa-arara (obsolescente, muito parecido com Shawannawa / Arara), Nehanawa.
Muito poucos Yaminauás falam espanhol ou português, embora os falantes de Shanenawa tenham mudado principalmente para o português.[2]
Escrita
[editar | editar código-fonte]O Yaminauá usa um forma do alfabeto latino ensinada por missionários. Essa forma não usa as letras U, G, J, L, V, W, Z.
Usam-se as formas ɨ, ï, ã, ẽ, ĩ, õ, č, š, ch, mb, tz, ts, shr.
Amostra de texto
[editar | editar código-fonte]Nantifin naanno rasisin cainnifoquin. Tsoan mato iscahuatiroma cuscan, -Manfin uhuunnacoinquin. Ahuua tsacatama rarama shara ninonfo ishon. Nantififain aton mapo shinantirofoquin. Ato nomuranrin chaca iyamarain sharamainqui icashon. Ascanrifiantan nantifin manifoti yorahuan tanannon icashu.
Português
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. Eles são dotados de razão e consciência e devem agir uns em relação aos outros em espírito de fraternidade. (Artigo 1 da Declaração Universal dos Direitos Humanos)
Vocabulário
[editar | editar código-fonte]Vocabulário da língua Saynáwa (uma variedade linguítica do Yamináwa, falada pelos índios Saynáwa, que residem na T.I. Jamináwa do Igarapé Preto, no município de Rodrigues Alves-AC (Couto 2010):[3]
Vocabulário Saynáwa (Couto 2010)
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Notas
[editar | editar código-fonte]- ↑ David Fleck, 2013, Panoan Languages and Linguistics, Anthropological Papers of the American Museum of Natural History #99
- ↑ "Yaminahua." Ethnologue.)
- ↑ Couto, Cláudio André Cavalcanti (2010). Análise fonológica do Saynáwa (Pano): a língua dos índios da T. I. Jamináwa do Igarapé Preto. (Dissertação, Mestrado em Linguística). Recife: Universidade Federal de Pernambuco.
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- FAUST, N.; LOOS, E. Gramática del Idioma Yaminahua. Peru: Instituto Lingüístico de Verano, 2002.
- EAKEN, L. Lecciones para el aprendizaje del idioma yaminahua. Yarinacocha, Pucallpa: Instituto Lingüístico de Verano, 2008.
- CABRAL, A. S. A. C.; OLIVEIRA, S. C. S. Dados de pesquisa de campo. 2009. mimeo.
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Wayampi language dictionary online from IDS (select simple or advanced browsing)
- Sharanahua Language Collection of Pierre Déléage (includes myths, shamanistic songs, and ceremonial songs) at the Archive of the Indigenous Languages of Latin America (AILLA).
- Yaminawa em Ethnologue
- Yaminawa em Native-languages
- Yaminawa Language Documentation Project
- Yaminawa em Language-archives
- gua Yaminawa em Omniglot.com
[[Categoria:Línguas panos]]
[[Categoria:Línguas da Bolívia]]
[[Categoria:Línguas indígenas do Brasil|Yaminaua]]
[[Categoria:Línguas do Peru]]