Tobramicina
Tobramicina Alerta sobre risco à saúde | |
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Nome IUPAC | 4S,5S,6R)-4-amino-2-{[(1S,2S,3R,4S,6R)-4,6-diamino-3-{[(2R,3R,5S,6R)-3-amino-6-(aminomethyl)-5-hydroxyoxan-2-yl]oxy}-2-hydroxycyclohexyl]oxy}-6-(hydroxymethyl)oxane-3,5-diol |
Identificadores | |
Número CAS | |
Propriedades | |
Fórmula química | C18H37N5O9 |
Massa molar | 467.47 g mol-1 |
Farmacologia | |
Via(s) de administração | IV, IM, inalação e via oftálmica |
Página de dados suplementares | |
Estrutura e propriedades | n, εr, etc. |
Dados termodinâmicos | Phase behaviour Solid, liquid, gas |
Dados espectrais | UV, IV, RMN, EM |
Exceto onde denotado, os dados referem-se a materiais sob condições normais de temperatura e pressão Referências e avisos gerais sobre esta caixa. Alerta sobre risco à saúde. |
Tobramicina é um fármaco antibiótico aminoglicosídeo, usado no tratamento de vários tipos de infecções bacterianas, sobretudo as causadas por agentes gram-negativos. É muito utilizado em conjuntivites bacterianas.
A ação da tobramicina realiza-se contra estes microorganismos: Staphylococcus, inclusive S. aureus e S. epidermidis (coagulase positivos e coagulase negativos), incluindo cepas resistentes à penicilina. Streptococci, inclusive algumas espécies do grupo A beta-hemolítico, algumas espécies não hemolíticas e algumas cepas de Streptococcus pneumoniae. Pseudomonas aeruginosa, Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Enterobacter aerogenes, Proteus mirabilis, Morganella morganii, maioria das cepas de Proteus vulgaris, Haemophilus influenzae e H. aegyptius, Moraxella lacunata, Acinetobacter calcoaceticus e algumas espécies de Neisseria.[1]
Formas farmacêuticas disponíveis
[editar | editar código-fonte]A tobramicina pode ser administrada por via intramuscular ou intravenosa, ou por inalação. A tobramicina também está disponível sob a forma de pomadas e soluções oftálmicas.
Efeitos adversos
[editar | editar código-fonte]Pode provocar nefrotoxicidade e ototoxicidade. Os estudos realizados em animais de laboratório sugerem que a tobramicina pode ser menos tóxica para as células ciliares dos órgãos cocleares e vestibulares e causar menos lesão tubular renal do que a gentamicina. [2]
- ↑ http://www4.anvisa.gov.br/base/visadoc/BM/BM[ligação inativa][25416-1-0].PDF
- ↑ Gilman, Goodman (2012). As Bases Farmacológicas da terapêutica. Porto Alegre: AMGH Editora ltda. p. 1516