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Tobramicina

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Tobramicina
Alerta sobre risco à saúde
Nome IUPAC 4S,5S,6R)-4-amino-2-{[(1S,2S,3R,4S,6R)-4,6-diamino-3-{[(2R,3R,5S,6R)-3-amino-6-(aminomethyl)-5-hydroxyoxan-2-yl]oxy}-2-hydroxycyclohexyl]oxy}-6-(hydroxymethyl)oxane-3,5-diol
Identificadores
Número CAS 32986-56-4
Propriedades
Fórmula química C18H37N5O9
Massa molar 467.47 g mol-1
Farmacologia
Via(s) de administração IV, IM, inalação e via oftálmica
Página de dados suplementares
Estrutura e propriedades n, εr, etc.
Dados termodinâmicos Phase behaviour
Solid, liquid, gas
Dados espectrais UV, IV, RMN, EM
Exceto onde denotado, os dados referem-se a
materiais sob condições normais de temperatura e pressão

Referências e avisos gerais sobre esta caixa.
Alerta sobre risco à saúde.

Tobramicina é um fármaco antibiótico aminoglicosídeo, usado no tratamento de vários tipos de infecções bacterianas, sobretudo as causadas por agentes gram-negativos. É muito utilizado em conjuntivites bacterianas.

A ação da tobramicina realiza-se contra estes microorganismos: Staphylococcus, inclusive S. aureus e S. epidermidis (coagulase positivos e coagulase negativos), incluindo cepas resistentes à penicilina. Streptococci, inclusive algumas espécies do grupo A beta-hemolítico, algumas espécies não hemolíticas e algumas cepas de Streptococcus pneumoniae. Pseudomonas aeruginosa, Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Enterobacter aerogenes, Proteus mirabilis, Morganella morganii, maioria das cepas de Proteus vulgaris, Haemophilus influenzae e H. aegyptius, Moraxella lacunata, Acinetobacter calcoaceticus e algumas espécies de Neisseria.[1]

Formas farmacêuticas disponíveis

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A tobramicina pode ser administrada por via intramuscular ou intravenosa, ou por inalação. A tobramicina também está disponível sob a forma de pomadas e soluções oftálmicas.

Efeitos adversos

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Pode provocar nefrotoxicidade e ototoxicidade. Os estudos realizados em animais de laboratório sugerem que a tobramicina pode ser menos tóxica para as células ciliares dos órgãos cocleares e vestibulares e causar menos lesão tubular renal do que a gentamicina. [2]

Referências
  1. http://www4.anvisa.gov.br/base/visadoc/BM/BM[ligação inativa][25416-1-0].PDF
  2. Gilman, Goodman (2012). As Bases Farmacológicas da terapêutica. Porto Alegre: AMGH Editora ltda. p. 1516